Diário de Bordo - jjk & pjm

Bởi Nikkipeaches_

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[Livro físico em pré-venda na Editora Violeta!!!] A Primeira Guerra Mundial havia estourado na Alemanha, Jeon... Xem Thêm

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Aviso!
Livro físico e novo perfil!
Livro físico em pré-venda!

Capítulo 5

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Bởi Nikkipeaches_

_Diário de Bordo_
[Dia 13 de Maio de 1917]
[33 meses e 13 dias de guerra]

J U N G K O O K

E lá estávamos, eu e Jimin andando por aquele terreno deserto novamente.

Por onde passávamos víamos lugares e mais lugares destruídos pelas bombas, tendo como a única beleza daquele lugar as vegetações de primavera, e claro, o Jimin que andava na minha frente sempre parando quando via algo novo ou colorido.

Caminhamos tanto que o sol estava quase chegando ao seu ponto mais alto, mas não demorou muito para que eu avistasse, de longe, uma floresta temperada.

— Jimin! — o chamei, apontando para frente. — Uma floresta! Vamos para lá, estaremos seguros das bombas.

— Mas uma floresta não é muito perigosa?

Dei de ombros. — Eu prefiro bem mais correr o risco de ficar entre animais selvagens do que ficar entre os homens maus... você não?

Então, com uma breve reflexão e uma concessão sua, nós voltamos a andar. Estávamos cansados pelo calor, pela falta de sombra e da água fresca que deu falta em nossos cantis, até Jimin que estava tão admirado com as flores começou a andar mais devagar ao meu lado pela exaustão. Mas, quando já estávamos quase chegando, o loirinho parou ofegante atrás de mim, apoiando as mãos nos joelhos para tomar fôlego.

— O que houve? — perguntei correndo até ele, pensando que estava passando mal. — Você está bem?

— Minhas pernas não são tão longas como as suas, eu estou muito cansado.

— Estamos quase chegando, não desista. — estendi as minhas mãos para segurar as suas. — Eu até te carregaria se não estivesse quase desmaiando com o cansaço e o calor, mas você consegue! Falta pouco!

Mesmo com dificuldade, Jimin respirou fundo e continuamos a andar. Uma brisa fria vinda do norte nos refrescou e nos deu um empurrãozinho a mais para continuar, juntamente com uma nuvem bem grande que tapou o sol para que este não raiasse tão forte sobre as nossas cabeças.

Quando finalmente chegamos, suspiramos em alívio ao nos abrigar sob as sombras oferecidas pelas árvores altas e bem verdes, sentindo nossos corpos esfriarem aos poucos pela ventania que balançava as árvores e pela umidade presente.

A floresta era realmente muito bela, já em seu início eu conseguia ver a diversidade de pássaros que tinham nos galhos mais altos e nos pequenos animais que habitavam o solo, mamíferos maiores deviam estar mais adentro da mata.

— E... agora? — perguntou Jimin depois de se recuperar um pouco do calor. — O que faremos?

— Iremos andar pelas matas até acharmos algum rio ou lago para nos instalarmos perto, assim teremos uma boa fonte de água limpa.

— Certo, boa ideia.

Nossa caminhada demorou mais do que o esperado, andamos muito para o meio da floresta ao que temíamos a presença algum predador ali, sendo que nem tínhamos um graveto sequer para nos defendermos caso fossemos atacados.

A única coisa que não nos deixou entrar em desespero por estarmos perdidos foi o barulho de água vindo de longe, parecia ser um rio ou até mesmo uma cachoeira desabando num lago, mas uma troca de olhares esperançosa foi o suficiente para que iniciássemos uma corrida até o barulho d'água. Estávamos quase chegando quando Jimin parou de repente, consequentemente, me fazendo parar também para lhe olhar em confusão.

— Kkyu, espera! — exclamou Jimin. — Você está ouvindo isso?

— Isso o que?

— Parece um grito de algum animal, escuta.

Ficamos em silêncio por um tempo e eu logo consegui ouvir o som, parecia um animal sendo machucado.

— Vamos até o som! O bichinho pode estar em perigo!

— Jimin, não! — segurei em seu braço antes que ele corresse para longe. — E se for um predador? Ou pior, e se for uma pessoa? Não esqueça que elas são terríveis e podem querer nos machucar!

— Nós veremos de longe! — ele se livrou do meu aperto para recuar. — Caso for um deles nós saímos de lá! O bichinho pode precisar de ajuda, vamos!

Ele correu em direção ao som não muito distante do animal que gritava em sofrimento sem nem esperar uma confirmação minha, só me restando segui-lo ao que tentava chamá-lo para perto, mas ele estava tão focado no que fazia que nem me deu atenção.

Assim que os berros de dor se tornaram ainda mais estridentes e próximos, nós paramos atrás de um dos arbustos ao redor para ver o motivo daquela gritaria toda. Era uma raposa bem gorda que estava sangrando no meio da grama com um corte profundo na coxa, ao seu redor não havia algum animal ou alguma movimentação estranha de um homem, devia ter se machucado em algum galho pontudo ou algo do tipo.

— Meu deus, ela está ferida! — Jimin exclamou, saindo detrás dos arbustos e para ir com cautela até o predador alaranjado.

— Jimin! — gritei num sussurro enquanto o seguia, desesperado com suas atitudes autônomas. — Pelo menos me escuta antes de fazer qualquer coisa assim! Você está se arriscando demais!

— Desculpa... é que ela está sangrando muito. — ele me fitou com uma preocupação mesclada com arrependimento no olhar. — Fiquei preocupado...

Suspirei ao deixar meus ombros caírem, impossibilitado e molenga demais para lhe repreender — Enfim... você chamou a raposa se "ela"? Como sabe que é fêmea?

Jimin me encarou com tédio, eu estranhei pela sua expressão ter mudado da água para o vinho do nada, ele parecia meio incrédulo quando eu continuei a demonstrar confusão, então ele apontou para a barriga gorda da raposa, talvez me chamando de "tonto" na sua mente.

— Oh céus, ela está grávida, não está vendo sua barriga? A placenta dela deve ter estourado com a força que está fazendo, olha o pé da barriga dela abrindo.

Lhe encarei ainda mais confuso, ok que a raposa realmente parecia estar grávida, mas quantas palavras difíceis foram aquelas que ele usou?

— Jimin?? Como você sabe tudo isso? Eu nem sei o que é placenta!

— Eu aprendi num dos livros do vô, tinham várias anotações e imagens de vários animais, eu só aprendi sobre alguns, mas voltando aqui, o que iremos fazer com ela?

Mesmo estando ferida, a raposa tentava se defender atacando Jimin ao que eu lhe afastava para que não se machucasse, mas ela ficou mais fraca aos poucos com a perda de sangue e parou de fazer tanta força, o que possibilitou uma nova tentativa de aproximação vinda de Jimin.

Fiquei surpreso com seu controle mental e foco mesmo tendo um animal sangrando horrores bem na sua frente, eu estava quase colapsando e chorando com tanto sangue jorrado no chão, certamente, Jimin seria um ótimo médico de animais caso fosse mais velho.

Não demorou nem meio minuto para que a pobre raposa parasse de se mexer no chão, infelizmente, havia falecido com a perda de sangue, mas o seu filhote ainda estava vivo e abria bem lentamente a sua barriga, tentando sair de lá, porém, impossibilitado de fazê-lo sozinho sem um empurrão da sua mãe.

— Jungkook! — Jimin me chamou, eu pulei no lugar pelo susto. — Pega a minha faca que está no bolso da mochila, rápido!

— O-Oque??!

— Anda logo!

Obedeci e fui até a sua bolsa, peguei o objeto afiado no bolso do lado e lhe entreguei. Após um breve suspiro fundo de coragem, com as mãos trêmulas, Jimin começou a abrir a barriga do animal com a pontinha da lâmina até conseguir ver o pequeno filhote com o pelo avermelhado pelo sangue. Como a mãe já estava morta, não foi preciso um extremo cuidado com a sua cesariana, então Jimin aproveitou para cortar o necessário até que o filhote saísse, felizmente, não deixando que as tripas da mãe pulassem para fora.

Eu não sabia se ria, se chorava, se continuava a olhar ou se não olhava, era muita coisa para processar, o Jimin tinha feito um parto de um animal morto!

O Jimin fez o parto de um animal morto! Meu deus!

Ele tirou o filhote de dentro da barriga da mãe, cortou o cordão umbilical e o segurou com cuidado em seu colo ensanguentado, acomodando o pequeno recém-nascido encolhido em suas mãos. 

— Kkyu, olha como ele é fofo! — disse com uma voz chorosa, enxugando os olhos com suas mangas nos ombros ao que mostrava a pequena bolinha de pelos de olhos fechados. — Mas... a mãe dele morreu... e agora?

— E agora? Jimin, eu estou tão surpreso com o que acabou de fazer que eu nem sei o que pensar, tipo wow, você foi incrível! Você salvou a vida do filhote!

Ele riu fraquinho, acariciando levemente o bichinho em suas mãos, tomando cuidado para não manchar sua blusa com sangue.

— Podemos ficar com ele? — perguntou.

— O que? Jimin, ele é um predador!

— Mas é só um filhote! — insistiu. — Ele nos verá como seus pais e não vai tentar nos matar, predadores matam para sobreviver e não por diversão, ainda mais quando se trata de sua família, seremos sua família agora.

Mesmo ainda incerto sobre aquela ideia, por uma certa parte, ele acabou me convencendo, então permiti que ele levasse o "raposinho" junto a nós. Por sorte, ainda conseguíamos ouvir o barulho da água mesmo tendo corrido para longe. Então seguimos novamente em sua direção, logo nos deparando com uma cachoeira enorme e bem grande ao chegarmos lá.

— Wow, que lugar lindo! — Jimin exclamou com um sorriso no rosto. — Vamos ficar por aqui?

— Vamos sim! — falei já deixando a minha mochila encostada no tronco se uma árvore. — Eu vou ver se nas pedras tem alguma caverna que possamos viver e nos proteger do frio. Se quiser, pode ficar aqui e cuidar do filhote. E lave as mãos e as pernas, você está cheio de sangue!

— Certo certo. — riu, colocando sua mochila deitada ao lado da minha e deixando o filhotinho em cima de um jeito bem confortável. — Eu já volto, tá bom? Só vou lavar as mãos. — disse ao animalzinho.

Ele foi em direção da água não tão movimentada das bordas do lago que a cachoeira desaguava e afundou suas mãos ali. Já eu, andei ao redor das pedras que haviam por ali, procurando por alguma caverna ou um abrigo já pronto para que não precisássemos fazer um.

Bem pertinho da cachoeira, havia um pequeno buraco escuro que mal dava para ser visto, então fui até lá e coloquei minha cabeça para dentro. O espaço era gigante e estava sendo iluminado pelas frestas existentes entre as rochas que separavam a parte interna da caverna da parte externa. O chão era uma camada de rocha lisa, também haviam alguns insetos ali, mas nada que fosse difícil de resolver.

O lugar era ótimo para ficarmos! Bom até demais.

Corri até o local onde deixamos as mochilas e procurei por Jimin, mas, quando cheguei lá, ele não estava nos arredores, apenas as nossas bolsas e a sua raposa bebê que estavam.

— Jimin? — o chamei, girando no local para tentar lhe achar, mas fiquei preocupado por não ouvir nenhum retorno seu. — Jimin!

Comecei a procurar ao redor, me desesperando mais a cada segundo que passava sem ter alguma resposta sua. Foi questão de mais meio minuto para que eu o avistasse de longe, estava ajeitando suas calças e andando calmamente até o nosso ponto de encontro.

— Jimin! — chamei, assustando-o sem querer. — O que estava fazendo? Te chamei e nada de você aparecer! Por que não respondeu?! Eu fiquei preocupado!

— Ei, calma! Desculpa, eu sou fui fazer xixi, estava muito apertado e quis fazer num lugar longe da água, não te ouvi porque a cachoeira faz um barulho muito alto.

Oh céus, como alguém tão novo como eu quase conseguiu ter um ataque cardíaco só porque um garoto foi fazer xixi?

— Ah, Jimin! — coloquei a mão no peito para sentir o meu coração acelerado. — Por favor, não me assusta assim de novo. Estamos a poucas horas nessa floresta e você já me fez surtar umas três vezes!

— Acho que é o seu instinto "Jeon coruja" que acabou ligando. — riu, apertando minha barriga numa cosquinha. — Não se preocupa tanto assim, eu sou grandinho e não sou descuidado como pensa, confia um pouquinho mais em mim, certo?

Suspirei ao lhe encarar em súplica, sendo novamente manipulado pelos seus olhos castanhos e brilhantes.

— Tá certo... só toma cuidado, não quero que nada de ruim aconteça com você.

— Não deixarei que isso aconteça! — levou a mão no peito para honrar a sua promessa, arrancando um riso fraco de nós dois. — Então, você achou a caverna?

— Ah, sim, achei! Ela é incrível! Pega a raposa e vem ver.

Fomos empolgados até as nossas mochilas, Jimin pegou o filhote de pelos curtos em seu colo e fomos novamente até a caverna.

Entramos lá e, por sorte, insetos que haviam no chão não aparentavam ser perigosos, apenas formigas e alguns pequenos besouros.

— Woah, esse lugar é ótimo! — Jimin girou no lugar, sorrindo quando sua voz vez eco. — Vamos ficar aqui?

— Sim! Mas antes de colocar as coisas no chão, verifique se tem algum inseto.

— Certo!

Passamos mais ou menos uma hora limpando o excesso de insetos que haviam na caverna e as poucas folhas que foram trazidas pelo vento também. Logo pudemos começar a esvaziar as nossas mochilas, pegando o essencial para nos instalarmos ali na primeira noite, coisas como nossos cobertores para dormir e alguns alimentos, já que não tínhamos nenhuma caça ainda.

— Kkyu! — chamou Jimin. — Olha isso!

Olhei em sua direção e notei que ele estava agachado no chão, a raposinha bebê estava andando toda destrambelhada na sua frente por serem seus primeiros passos. Eu sorri genuíno com aquilo, foi uma das cenas mais fofas que tinha visto em toda a minha vida, principalmente por saber todo o seu contexto, onde, graças ao Jimin, o filhote pôde dar os seus primeiros passos, graças a sua força de vontade para manter a calma na hora do parto ele deu a oportunidade do pequenino viver.

— Ele está andando! — exclamei ao me aproximar.

— É uma fêmea. — riu. — Jungkook, você nunca vai achar uma namorada se confunde todas as fêmeas com machos.

— Ei! — ri me agachando ao seu lado e passando meu braço pelo seu pescoço. — A culpa não é minha se eu não notei se a raposa tinha bolas ou não.

— Meu deus, que indelicado! — gargalhou. — Mas e aí, como você quer chamá-la? Ela precisa de um nome.

— Hmm, tem alguma ideia em mente?

— Bem... estava pensando em lhe chamar de Trix, mas Trix é um nome bom?

— Trix! Sim, é maravilhoso!

Suas bochechas cresceram num sorrisinho lindo, nem percebeu quando a raposinha voltou para si e se esfregou na sua mão que estava apoiada em sua perna, fazendo chiados fofinhos ao lamber a sua pele limpa.

— Ele já te conhece como papai. — falei.

Jimin sorriu abertamente, logo pegando o bichinho no colo para virá-lo em minha direção.

— Trix, esse é o seu outro papai, dê muito amor para ele, tá bom? — ele pôs a raposa em meu colo e eu fiz carinho em suas orelhas macias enquanto ela sentia meu cheiro. — Agora ela te conhece como pai também.

Sorri mais ainda com o animalzinho que me dava pequenas lambidinhas na mão, com um sentimento inexplicável no peito de felicidade ao intercalar meu olhar entre os dois.

— Será que ela está com fome? O que irá comer? — perguntei.

— O certo é que ela primeiro passasse pela fase de amamentação, mas, como a sua mãe faleceu, eu não sei o que dar para um filhote.

— E agora?

— Como raposas são onívoros, ela pode comer algo mais leve como frutinhas doces, depois poderemos dar carne até ela aprender a caçar sozinha.

— E onde iremos achar frutinhas?

— Eu vi algumas no caminho em alguns arbustos, muitas não eram venenosas.

— Woah, que ótimo! — apertei uma das suas bochechas, ele riu. — Eu tenho uma sorte imensa de ter um Jimin inteligente para me guiar nesse caminho complicado da sobrevivência!

Ele sorriu todo bobo, se aproximando um pouco mais de mim para acariciar a pequena em meu colo. Nós passamos o resto do dia brincando um pouco mais com a Trix até que ela começasse a caminhar direitinho, acabamos nos perdendo no tempo e já era tarde demais quando pensei em propor um banho na cachoeira, o sol já estava se pondo e precisávamos de um calor forte para nos secarmos, senão iríamos morrer de frio com o corpo molhado e pela água gelada.

Já pensando em nos ajeitarmos para dormir, nós pegamos dois cobertores grandes que trouxemos, estendemos um no chão para nos deitarmos em cima e outro para nos cobrimos, fazendo as mochilas de travesseiros. E, por fim, colocamos a Trix numa pontinha fofa da coberta para mantê-la quentinha durante a noite ao dormir conosco.

— Quer me abraçar hoje para dormir? — perguntou Jimin. — Quase nunca fazemos assim, quero te dar carinho.

Sorri já me acomodando em seu corpo pequeno, deitando minha cabeça em seu peito para ouvir as batidas fortes de seu coração.

— Eu consigo ouvir o seu coração — ri —, ele está acelerado.

— Ele tá batendo bem forte né? — ele acariciou os meus cabelos.

— Aham, bem forte.

— É porque eu estou feliz, mesmo estando aqui no meio da mata, eu ainda estou com você, te abraçando para dormir e ainda temos a Trix para nos animar.

— Não sente saudade do vô?

— É claro que eu sinto, mas não quero guardar a memória triste da partida, e sim de todos os dias bons que tivemos, como ele foi o nosso herói do início ao fim, é isso que eu quero guardar no meu coração, entende?

Levantei o meu olhar para encontrar com o seu, ele estava certo sobre o que disse e fiquei feliz por vê-lo pensar assim.

— Você cresceu tanto, sabia? — comentei, acariciando o seu peito. — Acho que meu garotinho não é tão garotinho como eu pensei.

— Nós dois crescemos. — ele me apertou no abraço e beijou o topo da minha cabeça. — E agora temos que crescer ainda mais já que estamos sozinhos, e também rezar para que nós consigamos sobreviver, sim?

— Claro...

Nos aconchegamos para dormir e eu senti os músculos de Jimin relaxando debaixo de meu rosto. Enquanto ele estava quase dormindo, minha mente estava a mil, pensando e repensando sobre seu ato carinhoso de beijar minha cabeça.

Meu corpo estava tendo umas reações estranhas quando Jimin fazia algo daquele jeito, esse ato de afeto parecia ser algo maior, que nem quando ele disse que me amava.

Meu coração passou a bater mais forte e aquele sentimento era novo, sentia mais desejo de estar próximo a Jimin, mas não só com abraços.

Aquilo era uma novidade, senti que eu tinha que descobrir o que era aquilo que fazia meu estômago embrulhar, meu rosto queimar e meu coração disparar. Então pensei em seguir meus instintos e descobrir sozinho, tentaria entender aquele sentimento maluco.

Será que Jimin também sentia aquela mudança no corpo quando estava perto de mim?

.

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