meu livro de fetiches. 📚 - M...

By hancria

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Onde Lee Minho tinha um diário um tanto... peculiar. ou Onde Han Jisung descobre que seu colega de quarto da... More

Prólogo: meu colega de quarto, Han Jisung
Capítulo 1: como eu criei o livro de fetiches
capítulo 2: o incrível dia no shopping ou algo assim
capítulo 3: minha dignidade à prova e um fetiche estranho
Capítulo 4: meus amigos e os amigos dele
Capítulo 5: querido diário otário.
Capítulo 6: edição especial- ChangLix!
Capítulo 7: querido diário otário.
Capítulo 8: edição especial;; Felix!
Capítulo 9: eu sabia
Capítulo 11: querido diário otário.
Capítulo 12: edição especial- Han Jisung!
Capítulo 13: continuação da edição especial;; Han Jisung!
Capítulo 14: precisamos conversar
Capítulo 15: culpa, culpa e mais culpa
Han Jisung.
capítulo extra: sobre ChangLix
Epílogo.
extra: sobre seungchan
extra 2: o dia em que Jisung beijou o Jeongin
fim, definitivamente o fim (1 ano)

fim.

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By hancria


Jisung sempre foi um anjo.

Nos conhecemos desde que éramos apenas adolescentes idiotas prezando por valores idiotas; e eu, na minha vida inteira, nunca imaginei que, iria perder ele. Nunca.

Eu não conseguia imaginar a minha vida sem ele. Eu escolhi estudar em Seoul porque eu sabia que ele estava aqui.

Mas eu esqueci!

Talvez por eu ter tido que amadurecer muito rápido, me emancipar dos meus pais com 16 anos e vir 'pra outro estado. Talvez por eu não ter tido muito tempo 'pra pensar em amor?

E estávamos em um encontro. O nosso primeiro encontro. Em um restaurante de verdade!

Eu não sabia o que fazer e nem se conseguiria pagar pela comida daquele lugar, nem se Jisung conseguia.

— Minho? — Jisung me chamou, colocando a mão sobre a minha — Tá tudo bem?

Eu não queria dar uma de surtado e começar a gritar, tipo "PELO AMOR DE DEUS, ISSO TÁ ME MATANDO! ME DIZ LOGO SE VOCÊ SE LEMBRA DE MIM!" e depois dar um tapa no garçom e sair correndo.

Mas, juro pra você que estava préstes a fazer isso.

Enfim, quando eu tava puxando o fôlego pra gritar, o garçom chegou, então eu desisti. Tadinho, ele era bonito demais pra levar um tapa do nada.

A gente pediu e ele saiu.

— Jisung.

— Oi?

— Você... Como foi o seu primeiro... Primeiro beijo?

Ele pareceu congelar por um minuto e eu senti a mão dele — que ainda estava sobre a minha — ficar tensa.

– Tipo... A gente nunca falou sobre isso, eu só... Fiquei curioso? — tentei explicar o porquê da pergunta repentina.

— Ah... Minho... Você sabe, né? — sei, mas tô me fazendo.

— O quê?

— Você realmente não lembra..?

— Quê? — repetindo: eu merecia um oscar, fala sério.

Ele soltou a minha mão e pegou alguma coisa na sua mochila. Algo como um...

— Um diário?

— Do príncipe Lino.

Eu corei.

— Pelo amor de deus! Joga isso fora, por que você ainda tem isso?!

- Ah! Então o senhor lembra? — sorriu de lado, me provocando — É lógico que eu tenho! Era a única coisa que lembrava de você quando eu me mudei pra Seoul. Eu lia quando queria rir um pouquinho.

— Ah, querido, por favor! Eu não acredito que você guardou, que vergonha... — falei, tampando o rosto com as mãos — Você já sabia?

- Sim. Desde o momento em que eu te vi.

- Então por quê...?

- Eu só... Achei que você não quisesse conversar sobre o passado. Você nem lembrava o meu nome, hyung. — ele disse meio que rindo e tirando as minhas mãos do rosto — Então, me diz, quando você lembrou? — ainda estava sorrindo de lado.

Eu corei mais.

— Quando... Quando a gente se beijou.

— Oh, que fofura! — apertou minhas bochechas.

— Para! Isso é constrangedor — tirei as suas mãos do meu rosto —, para! E me devolve isso!

Eu tentei pegar o diário, mas o almofadinha não me deixou encostar no MEU próprio diário.

— Hyung, se você pegar o diário, como eu vou lembrar de você?

— Jisung, você não precisa do diário, você tem a mim.- pisquei um dos olhos.

Ele corou e ficou parado igual uma batata, me olhando. Então, é lógico, eu peguei o meu diário e comecei a folheá-lo.

— Hey! Isso não vale!

— O que "não vale"?

— Enganar os outros é contra a lei! Eu vou te processar! — ele disse com um sorriso bravo-meio-bobo.

O encaro por alguns segundos, antes de falar:

- Se você me processar por ter te enganado, eu te contraprocesso por roubar o meu coração. — pisco de novo, fazendo um coraçãozinho com a mão que não estava segurando o diário.

— Idiota.

— Por você.

Os dois começaram a rir.

— Hyung, já deu.

Conversamos mais um pouco sobre o passado, até nossos pedidos chegarem e nossa mesa ficar um silêncio completo, mas trocamos alguns sorrisinhos bobos durante o jantar.

Quando terminamos de jantar, Jisung me chamou:

— Lino, eu tenho um presente pra você.

Eu quase me engasguei com o bolo — que havia pedido de sobremesa.

— Como assim, garoto? Eu nem sei se vou ter dinheiro o suficiente pra pagar a comida que eu pedi e tu quer me dar um presente ainda?

Ele começou a rir exageradamente. Aquela risada contagiante do Jisung que faz todo mundo em raio de 400 metros querer cair na gargalhada.

Eu soltei um "pff" nervoso, e ele parou de rir, me encarando e segurando as minhas mãos.

Então ele levantou e veio em minha direção, se ajoelhando, ainda sem soltar minhas mãos.

— Jisung?

— Minho, você... Você quer morar comigo?

(N/a: gente, era "namorar", mas o corretor corrigiu prara "morar", então eu deixei assim mesmo)

O QUÊ?!

— O quê?!

— Hyung... Eu te amo. Acho que eu já te falei isso, mas eu te amo muito. Eu penso em você em cada instante do meu dia. Eu quero amar você de todas as formas possíveis; eu quero ser seu melhor amigo, seu hyung, seu dongsaeng, seu namorado. Eu quero ir pra faculdade com você e poder deixar todos verem o quanto somos felizes. Eu quero brigar com você; como namorados fazem. Eu quero me reconciliar com você; como namorados fazem. — ele parou por alguns segundos, me olhando e soltando uma risadinha baixa, com algumas lágrimas se formando — Eu quero poder te tocar. Quero escrever músicas pra você. Quero que você ensaie os seus roteiros comigo. Eu quero fazer compras com você. Eu quero... Eu quero você, hyung! Eu quero muito. E eu esperei muitos anos pra te falar isso! Que eu te amo! — ele soltou uma das minhas mãos para limpar uma lágrima em seu rosto e começou a gritar. — HYUNG, EU TE AMO MUITO! EU AMO O MEU LEE KNOW, EU AMO O MEU LEE MINHO! — Começamos a rir em unissono, soltando suspiros e sorrisos apaixonados no final. — E espero que ele me ame também...

Não sabia o que dizer, estava completamente bobo. Eu estava chorando? Deus, eu estava chorando.

— Eu te amo... — sussurei para que só ele ouvisse — Eu te amo muito, Jisung, eu te amo.

Ele levantou e abraçou meu pescoço, sussurrando: "promete que nunca mais vai sumir da minha vida?"; eu apenas assenti com a cabeça, abraçando sua cintura.

Quando nos afastamos, vimos todo o restaurante olhando para nós. Então o garçom bonitinho que eu quase dei um soco, se aproximou (ele estava chorando?) e disse:

— Isso foi lindo! — sorriu para nós dois — Mas vocês estão fazendo muito barulho, Jisung, meu chefe vai me matar. Dá pra vocês se comerem em outro lugar?

— Pera... Como você sabe o nome do meu namorado?

— Ah! Eu estudo e toco em uma banda com ele. Meu nome é Hongjoong, prazer! — falou, estendendo a mão com um sorriso.

— Hongjoong..? Ah, meu deus, eu te conheço! — falei, me afastando de Jisung e indo apertar a mão dele — Cara, a sua voz é perfeita, de verdade. Vocês deveriam ter mais...

Fui interrompido por um Jisung me puxando para fora do restaurante e cortando totalmente a minha conversa. Nem tive a chance de me despedir.

Rude.

— A gente nem pagou! Seu grosso!

— Eu sou mesmo, quer ver? — sorriu, soando sugestivo, me fazendo corar.

— Cala a boca! Quem vai pagar por toda aquela comida e o meu bolo? Poxa, o meu bolo... Eu nem terminei de comer...

— Lino Hyung pode comer outra coisa agora, você sabe... — falou sorrindo pra mim e entrelaçando nossos dedos.

— Você pare. Apenas responda: quem vai pagar?

— Joong faz essa gentileza.

— Tadinho do seu amigo. Quem precisa de inimigos quando se tem você?

— Lino hyung... — ele falou, ignorando o meu sarcasmo — Você quer morar comigo?

— Quero... — sorri.

Ele sorriu. Eu juro que vi seu rosto se iluminar.

— Hyung, quer ir pra o nosso apartamento agora?

— Você já tem um apartamento? A gente não deveria discutir sobre isso, ou sei lá?

— Hongjoong e eu morávamos lá quando eu cheguei em Seoul, ele é o meu irmão mais velho. — ele disse — E eu acho que é mais fácil usar algo que a gente já tem, né? Quando nos formarmos, nós vamos ter o noaso apartamento e vamos comprar ele. Juntos.

Beijou a minha mão que estava entrelaçada a sua. Eu apenas revirei os olhos, sorrindo bobo; resolvi ignorar a última parte — se eu falasse sobre isso, era bem capaz que eu começasse a chorar.

Uau. Por essa eu não esperava.

— Que plot-twist! Hongjoong é seu irmão?

— Eu sei — risos — Nem parece, né? Eu sou mais bonito.

— Vai sonhando! O seu irmão é um gato. Pode me passar o número dele?

— Hyung!

— É brincadeira, meu amor. — falei, beijando suas bochechas.

— Hyung! Estamos no meio da rua!

— Nem parece que é o mesmo cara que pediu pra morar comigo há alguns minutos, na frente de um restaurante todo.

— Minho, por favor, apenas responda.

— Quero. Já disse.

— Quer estreiar nosso quarto hoje? — Disse, dando outro beijinho na minha mão.

— "Hyung! Estamos no meio da rua!" — tentei imitar sua voz.

Os dois riram.

E fomos em direção à nossa futura casa.

Ao nosso destino.

Ao lugar que seria nosso.

Agora o "nós" existia. E ele estava apenas começando.

___________________________

N/a: (atualizada) Eu tirei o... Argh... Woojin de todas as minhas fics, ok? Não vou voltar a mencioná-lo. Se ainda tiver alguma menção, ou alusão que seja, do Woojin em qualquer fic minha, vocês podem me ajudar? Eu agradeceria muito.

Obrigado por ler até aqui! Até a próxima!

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