Only The Brave | Larry Stylin...

De biggerthanfuture

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O mistério que sonda o primeiro dia de aula da universidade assombra grande parte dos jovens desde o dia que... Mais

📚 avisos 📚
1. The Beginning
2. Sunset Book Store
4. Good Boy
5. The Hunt and The Hunter
6. DLIBYH
7. Perfection
8. I Want You
9. Ethan
10. Hide In The Shadows
11. Sandwiches
12. Bubble
13. Spitz
14. Under the Colourful Sky
15. I Wanna Be Yours
16. Defenceless
17. You Drive Me Crazy
18. Lily Flower
19. You're My First
20. The Dinner
21. Always By Your Side
22. You're My Everything
23. Starry Sky
24. Piscine
25. Sun and Moon
Epílogo

3. Kiss In The Hallway

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De biggerthanfuture

Oii!

Não esqueçam de votar e comentar para eu saber o que estão achando da fic, por favorzinho🥺💛

Boa leitura❤️

📚

Na segunda semana de aulas, Harry decidiu se arrumar melhor porque estava de olho em um certo alguém. Sabia que era errado e completamente imprudente tentar seduzir o Sr. Tomlinson porque, primeiro, ele nem daria bola e, segundo, qualquer coisa entre os dois era inapropriado. Apesar de estar ciente daquilo, o jovem Styles estava apenas de toalha na frente de seu guarda-roupa para escolher algo interessante para aquele dia de aula.

Ele era um rapaz bem desapegado, estava 100% desinteressado em namoro ou qualquer coisa que envolvesse sentimentos e atrasasse sua vida, tinha em mente só se dar ao luxo de ter um namorado quando tivesse concluído a faculdade e uma carreira estabilizada. Qualquer coisa que acontecesse antes disso sairia totalmente de seus planos e o deixaria desnorteado.

Seu sonho de homem era um que fosse bom, gentil e tivesse objetivos de vida bem claros e que batessem com os seus, caso contrário, adeus. Claro que ele não levava aquilo em consideração quando só queria dar uns beijos ou ter uma noite de sexo quente e era naquilo que estava interessado, nada que envolvesse qualquer sentimento além de prazer. Ponto.

Ele sorriu ao se lembrar de seu intercâmbio em Paris e de um francês que conheceu. Na época, tinham combinado de serem ficantes fixos um do outro, beijos e sexo eram garantidos, mas sem amor envolvido. Saíam juntos, o outro o apresentou Paris e as cidades ao redor, foram a Versalhes e tiveram noites memoráveis regadas a vinho, mas Harry foi obrigado a acabar com tudo quando seu ficante disse que tinha se apaixonado por ele.

Era um bom moço, mas não estava nos planos de Styles ter um namorado e acabou partindo seu coração, mesmo que tivesse deixado explícito desde o começo que as coisas entre eles eram apenas sexo sem compromisso.

Respirou fundo ao olhar para as suas roupas, franzindo o cenho ao ver uma camisa preta levemente transparente. Apanhou a peça e a vestiu, logo colocando uma skinny preta de cintura alta e fechando os botões. Olhou seu corpo no espelho e mordeu o lábio ao analisar sua bunda grande e redonda marcada no tecido. Calçou botas pretas de salto e por último colocou um sobretudo da mesma cor, optando por um visual completamente preto.

Deixou seus cabelos em um coque frouxo e passou um hidratante labial, depois borrifando seu perfume caro no pescoço e atrás das orelhas. Apanhou a bolsa preta e olhou o resultado final no espelho, aproveitando para tirar uma foto e postar em seu story do Instagram.

Harry não diria que era influencer e nem pretendia ser, mas tinha muitos seguidores devido às suas belas fotos do feed, a maioria delas fora tirada em Paris ou outros lugares que visitou, mas ele mantinha uma frequência de postagens de fotos interessantes do que achava bonito ou dele mesmo, com uso de presets que gostava. Ele apreciava se fotografar, então por que não expôr para o mundo sua beleza? Claro que algumas fotos ele não postava, como as que ele tirava sem camisa ou quando fotografava sua bunda redonda e bonita coberta apenas por uma calcinha de renda na frente do espelho. Fotografia era um de seus hobbies preferidos.

E recebia muitos elogios por seus looks e pelas fotos comportadas que postava. Às vezes expunha um pouco de sua vida, como seus resumos bem caprichados das matérias da faculdade ou algo legal que fazia, mas nada muito aberto porque ficava incomodado em se mostrar demais e revelar mais de sua privacidade, que era algo tão íntimo.

Desceu as escadas para a sala grande de sua casa e sorriu para Desmond que bebericava um chá ao assistir um programa qualquer sobre carpintaria e coisas como "faça você mesmo". Ele olhou para o filho e abriu um sorriso.

— Que gatinho. — riu. — Está lindo, filhote.

— Obrigado. — mordeu o lábio e corou, coçando a nuca. — Vamos?

Seu pai assentiu e deixou a xícara na cozinha, logo apanhando as chaves do carro e caminhando para a garagem. Os dois entraram no carro e Harry olhou para o seu pai ao saírem de casa.

— Não acha que a mamãe está trabalhando demais? — perguntou. Por estudar à noite e seus pais trabalharem o dia todo, ele se sentia um pouco sozinho ao ficar em casa, já que não ia para a livraria ou para a loja de Anne todos os dias, apenas quando tinha uma folga em suas tarefas.

— Não. — Desmond balançou a cabeça. — Ela está trabalhando até as sete, mas está abrindo a loja às dez. Você que está dormindo quando ela sai, mocinho. — sorriu. — Aliás, por que escolheu a faculdade à noite? Sentimos falta de jantar com você, filho.

— Porque prefiro assim, papai. — murmurou. — Quero arranjar um emprego quando for possível e a maioria é em horário comercial, então a faculdade atrapalharia, entende? Acredito que no segundo ano já vou mandar currículo, vou deixar esse ano letivo para a adaptação.

— Entendo, mas você sabe que não precisa arranjar um emprego enquanto estiver na faculdade. — ele parou em um semáforo. — Sei que você é muito focado e dedicado, tenho muito orgulho de você, bebê, mas acho que você deve apenas focar na faculdade. Você tem sua mesada e ainda ganha por ajudar na livraria ou na loja da sua mãe, dinheiro não nos falta. Não somos milionários ou podres de rico, mas vivemos bem.

— Eu sei, pai, mas se eu arranjar um emprego vou ter mais responsabilidade.

— Harry, você é muito responsável para a sua idade e às vezes parece já ter trinta anos ao invés de vinte. — suspirou e pisou no acelerador. — Não precisa de um emprego, filho, não agora. Deixe o papai te sustentar até terminar a faculdade, sim? Quando tiver que fazer um estágio, aí sim. Não trabalhe agora ou pode não dar conta, vai ficar sobrecarregado e acabar relaxando no curso.

— Tudo bem.

— Aproveite sua juventude, amor. — sorriu. — Quando for sexta, saia com seus colegas depois da faculdade, vai beber, dar uns beijos. Sei que é muito dedicado e focado, mas não se esqueça que você ainda é um menino e não um velho. Sim, tenha foco e siga atrás do que quer, mas se divirta também.

— Vou fazer isso, papai. — Harry sorriu.

— Não se cobre tanto, huh? Ou vai acabar paranóico. — parou diante da faculdade minutos depois e se inclinou para dar um beijo na bochecha do filho. — Boa aula, amor.

Harry sorriu e saiu do carro, caminhou para dentro do campus e se sentou no banco que já era seu, aproveitando que o sol do fim de tarde batia em seu rosto e sorrindo pequeno para aquilo. Tirou uma foto do pôr-do-sol, sentindo-se privilegiado por ver algo tão bonito.

Estava compenetrado em seu celular e não notou a aproximação de um rapaz. Assustou-se com o pigarro que ouviu e arregalou os olhos ao fitá-lo. O desconhecido tinha cabelos ruivos e curtos alinhados em um topete, seus olhos eram castanho-escuros e ele tinha sardas espalhadas pelas bochechas. Usava uma calça jeans de lavagem clara e uma camiseta preta com o logo de uma marca. Era bonito e tinha um sorriso encantador.

— Oi. — Harry sorriu. — Em que posso ajudá-lo?

— Você é de Relações Internacionais? — perguntou timidamente e se sentou na frente de Harry, que assentiu. — É... Eu reparei em você e te achei muito bonito. — ele corou e Styles achou fofo. — Queria saber se... se você gostaria de ficar comigo.

— Eu topo. — ele disse, mordendo o lábio. — Quando? Agora?

— Hm, sim. — ele se ergueu e estendeu a mão para Harry. — Tem um corredor escurinho lá dentro.

Styles assentiu e guardou o celular. Colocou a bolsa no ombro e caminhou ao lado dele sem segurar sua mão, não queria que ele pensasse outra coisa, era apenas um beijo e nada mais. Harry estava realmente interessado em Louis, mas obviamente não se privaria de beijar outras bocas, afinal sua atração pelo professor não significava nada, Tomlinson sequer havia o olhado de outra maneira.

Chegaram em um corredor escuro, próximo das salas dos professores, mas com sombras para escondê-los. Harry deixou sua bolsa no chão e sorriu ao ficar com as costas na parede. O outro rapaz sorriu e segurou suas bochechas, unindo suas bocas sem demora. Styles apertou seus ombros e aprofundou o beijo, entrelaçando suas línguas e sendo prensado ainda mais contra a parede.

Franziu o cenho ao perceber que o outro estava excitado com tão pouco e chupou o lábio inferior do rapaz ao ter suas mãos em sua cintura, acariciando suavemente. Distribuiu selinhos demorados e o ruivo tomou sua boca com desejo outra vez, sendo retribuído por Harry, que enrolou os dedos nos cabelos de sua nuca e quase engasgou quando o cara se esfregou nele.

Credo, ele já está excitado e a gente mal se beijou, pensou. E cadê a pegada?

Até o momento o outro só acariciava sua cintura e não o apertava. Harry esperava uma mãozinha boba, um aperto em sua bunda, mas não teve. Ele gostava de um beijo mais bruto, de uma pegada forte, porém o outro não atendeu ao seu desejo.

— Aqui não é puteiro! — ouviram um grito e o rapaz ruivo se afastou rapidamente. A luz do corredor se acendeu e Harry se apressou para pegar sua bolsa, olhando para quem estava mais adiante os repreendendo. Oh, meu Deus, pensou ao ver Louis ali. — Styles!

Harry quase morreu de vergonha por ter sido pêgo no flagra e ainda por cima pelo homem em que estava de olho. Engoliu em seco e passou os dedos pelos lábios inchados, rapidamente pensando em como seria o beijo de Louis, se ele tinha pegada ou se seria um fiasco como o beijo do rapaz. Não tirava todos os créditos, o ruivinho beijava bem, mas faltava algo. Faltavam mãos, puxões de cabelo e apertos.

— Saiam! Aqui não é lugar de beijar! — Louis repreendeu, apertando sua pasta na mão, estava ainda mais carrancudo que nos outros dias. — Aqui é uma faculdade, não a casa de vocês!

O rapaz que beijou Harry correu para longe e Styles balançou a cabeça, indignado por ter que aguentar a bronca sozinho. Olhou para Louis e lambeu os lábios ao reparar em suas vestimentas, ele estava delicioso com uma calça jeans de lavagem clara apertadinha que abraçava suas coxas torneadas e fazia a imaginação de Harry trabalhar ao reparar no volume entre suas pernas. Louis vestia uma camiseta preta lisa e sua jaqueta de couro, com a bolsa pendurada no braço e as pastas em outro. Os cabelos no topete e a barba aparada o deixava ainda mais sexy.

— Não quero ver mais isso aqui. — ralhou, ficando ainda mais aborrecido por ver os mamilos rijos de Harry na camisa preta ligeiramente transparente. Esse moleque vai me enlouquecer, pensou. — Lembre-se que estamos em uma faculdade.

— Não tenho como esquecer, professor Tomlinson. — disse envergonhado.

— Não estamos no Ensino Médio, então espero que eu não precise te repreender mais vezes, já tem idade suficiente para aceitar ordens. — resmungou.

Não posso nem beijar em paz, Harry reclamou internamente. Esse mau-humor do Tomlinson deve ser falta de sexo.

— Eu entendi, Sr. Tomlinson. — abaixou a cabeça e segurou sua bolsa com força. — Isso não vai mais se repetir.

— Espero que não mesmo. — deu um sorrisinho falso e passou por Harry antes de entrar em uma sala do corredor.

Styles suspirou e saiu dali, vermelho de vergonha por Louis tê-lo visto aos beijos com outro cara. Vendo que faltava poucos minutos para o início das aulas, aproveitou para ir para a sala, gemendo baixinho ao se sentar na cadeira e se lembrar que a primeira aula era de História, justamente com Tomlinson. Mas que merda, balançou a cabeça ao pegar seus materiais.

Enquanto a aula não começava, ele aproveitou para mexer em seu celular e fuçou as redes sociais. Abriu o Instagram e digitou "Louis Tomlinson" na barra de pesquisa, arregalando os olhos ao encontrar o perfil de seu professor. Clicou e analisou suas fotos, a maioria era dele com amigos e a última postagem havia sido há cinco meses, com suas habituais roupas pretas e de couro e tocando uma guitarra vermelha. Ele tinha um cigarro atrás da orelha e seu topete tinha uma mecha solta. Que delícia de homem, pensou.

Não demorou muito para que a porta se fechasse com um barulho mais alto que nos outros dias e ele ergueu o olhar ao ver Louis caminhar para a mesa. Rapidamente fechou o aplicativo e deixou o celular no bolso, não querendo ser repreendido outra vez.

Tomlinson se sentou em sua cadeira e a sala mergulhou em um silêncio sepulcral, como se nem respirar fosse permitido. O professor abriu o notebook e olhou para os alunos que o fitavam com um misto de apreensão e desespero.

— Podem conversar. — murmurou. — Eu não vou brigar.

E então grande parte da turma voltou aos seus assuntos, mas Harry permaneceu em silêncio porque ainda não tinha colega algum. Rabiscou alguns desenhos sem sentido na folha de seu caderno e Louis iniciou a chamada, logo se erguendo e escrevendo seis temas na lousa: Revolução Francesa; Revolução Russa; Revolução Cubana; Regimes Totalitários e Fascismo; Nazismo; Guerra Fria.

— Esses são os temas da apresentação de vocês, nesta ordem. — falou e olhou para todos. — Quatro grupos de sete pessoas e dois de seis. Vou dar dez minutos para escolherem os grupos e um representante vai vir aqui sortear o tema.

Assim que terminou de dizer, apanhou sua garrafa d'água vazia e saiu da sala. Um rapaz de cabelos castanhos e olhos escuros que sentava ao lado de Harry o chamou para fazer uma dupla, estava tão deslocado quanto ele e não tardou a aceitar, mas ainda faltavam quatro membros. Seu grupo ficou completo com os alunos que sobraram e totalizaram um total de seis pessoas.

Pouco tempo depois Louis retornou e deixou a garrafa na mesa, olhando para a classe.

— Decidiram? — indagou e todos disseram que sim. — Ótimo. A apresentação será daqui um mês e quero todos com roupa formal ou esporte chique. Se aparecerem aqui de moletom, de chinelo ou qualquer coisa que saia disso no dia, vou descontar nota. Agora quero um representante de cada grupo aqui na frente para sortear o tema.

Harry se ergueu e pegou um papelzinho na mesa de Louis, logo o abrindo. Olhou para o seu grupo e sorriu pequeno.

— Ficamos com a Guerra Fria. — falou. Seriam o último grupo, coisa que era péssima na visão de Harry pois teriam que ficar na ansiedade por mais tempo. Não conhecia as pessoas ali, nem mesmo o seu grupo, mas sabia que se um grupo antes do dele tivesse uma apresentação perfeita, teriam que se esforçar muito para chegar ao mesmo nível e Styles não daria o braço a torcer. — Ótimo, eu vou procurar os temas e a gente divide. Eu faço os slides. — definiu.

Rapidamente o rapaz que antes tinha o chamado para fazer dupla criou um grupo  online com todos os integrantes e eles se apresentaram. O desconhecido se chamava Liam Payne e estava tão perdido e deslocado quanto Harry, já que os outros já tinham certa amizade.

— Ei. — ouviram e se viraram para Louis, que estava no centro da sala após anotar os grupos na ordem de apresentação. — Quero que me enviem os slides uma semana antes para eu saber que ninguém fez na madrugada anterior. Vou dar nota no slide, um pontinho de bandeja para vocês, então façam o favor de fazer algo bonito, com informações necessárias.

— Meu Deus, que homem exigente. — Liam reclamou.

— O que disse, Payne? — Louis cruzou os braços.

— Que você é exigente, Sr. Tomlinson. — duas bochechas coraram e Louis deu um sorriso desdenhoso.

— Antes ser exigente que ser relaxado, não é mesmo? Vocês vão se lembrar de mim no futuro e vão saber que toda a minha exigência valeu a pena. — suspirou. — Acreditem, vão encontrar pessoas piores e não vão poder se livrar delas porque talvez sejam seus chefes. — deu de ombros. — Eu não ensino apenas História, Geografia e afins, não, rapaz. Ensino a como se portar em uma apresentação, caso alguns não tenham aprendido no Ensino Médio. Meu objetivo aqui é formar profissionais qualificados e ai de vocês se não saírem daqui brilhantes.

Liam assentiu e se calou, envergonhado por Louis ter ouvido sua reclamação. Harry sorriu compadecido e se inclinou para Payne.

— Relaxa, ele acabou de me pegar aos beijos com um cara. — riu. — Não precisa ficar assim.

Liam sorriu pequeno e corou, dando uma risadinha adorável.

~•~

No intervalo, Harry comprava um lanche natural na cantina da faculdade. Olhou para as mesas ao redor e viu que todas estavam ocupadas, reparando que o cara ruivo que beijou o observava e fazia comentários com os seus amigos. Styles, inabalável, desfilou perto deles, com o nariz para cima e bunda empinada. Caminhou para fora do refeitório atraindo o olhar de muitos, mas não se preocupou com aquilo.

No pátio, foi para a sua mesa habitual, sentando-se ali sozinho. Viu que alguns estudantes andavam por ali, alguns já de mãos dadas e ele se questionou se eram do primeiro ano e iniciaram um namoro em tão pouco tempo ou veteranos para terem um relacionamento mais longo.

— Oi. Harry, não é? — ouviu e virou a cabeça, abrindo um grande sorriso ao ver Liam ali. — Posso me sentar com você?

— Claro! — permitiu e ele se acomodou em sua frente, trazia um pacotinho de cookies nas mãos e sorriu tímido para Styles.

— Ainda não... Ainda não fiz amigos aqui, sabe?

— Eu também não. — suspirou.

— De onde você é?

— Daqui mesmo, de Londres. E você?

— Wolverhampton. — sorriu. — Vim de lá quando eu tinha quinze anos, meus pais moram aqui. Tenho vinte agora, e você?

— Vinte. — deu uma mordida no lanche natural. — Está gostando do curso?

— Sim, bastante. Gosto mais ainda das aulas do Sr. Malik. — suas bochechas coraram e Harry riu baixinho. — Ele é tão bonito!

— É mesmo. — concordou. — Um homão, huh? Mas ainda voto no Tomlinson.

— Outro lindo. — mordeu o lábio. — Mas já viu como eles são? Parecem ser boys lixo. — suspirou. — Aqueles que quebram o coração e pisam em cima. E ainda riem com os amigos depois.

— Aqueles caras bem babacas. — Harry suspirou. — O mundo está cheio deles. — balançou a cabeça. — Mas não custa sonhar, né? A gente pode alimentar nossa imaginação, pensar em como seria beijá-los. Ou outras coisinhas mais. — corou. — Enquanto sonhar for de graça, que mal tem?

Liam riu, concordando ao comer um cookie. Ficaram o intervalo todo conversando e logo voltaram para a sala de aula, ambos felizes por terem feito a primeira amizade ali.

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