𝗠𝗔𝗟𝗔 𝗦𝗔𝗡𝗧𝗔 ⎰⎰ 𝗼𝘀𝗰...

Por sweetedwin

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━━━━ ⋆ Rebecca sempre foi o alvo de Oscar. Desde o momento em que ela chegou em Freeridge até o dia em que el... Más

⎛ 𝙨𝙩𝙪𝙛𝙛
⎜ 𝙥𝙧𝙤𝙡𝙤𝙜𝙪𝙚
⎜ 𝙝𝙤𝙢𝙚
⎜ 𝙝𝙚𝙡𝙡𝙤 𝙛𝙧𝙞𝙚𝙣𝙙𝙨
⎜ 𝙨𝙖𝙣𝙩𝙤'𝙨 𝙥𝙖𝙧𝙩𝙮
━━ 04! changes
━━ 05! the past
━━ 06! tan sexy mamacita
━━ 07! mala santa
━━ 08! business
━━ 09! high school
━━ 10! family reunion
━━ 11! kiss in the beach
━━ 12! enemies to lovers
━━ 13! luna avellar
━━ 14! masturbation
━━ 15! truth or dare
━━ 16! show in miami
━━ 17! luna and the moon
━━ 18! date with oscar
━━ 19! a normal couple
━━ 21! bad guy
━━ 22! i want kill him
━━ 23! particular taste
⎜𝙪𝙣𝙛𝙤𝙧𝙜𝙚𝙩𝙩𝙖𝙗𝙡𝙚

━━ 20! i'm a good liar

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Por sweetedwin

chapter 20!
i'm a good liar

NÃO SABIA COMO começar a falar sobre o motivo que me levou a aceitar estar ali com ele. Vê-lo tão à vontade comigo era fofo e me trazia uma sensação de medo. Não gostaria de perder Oscar Diaz em hipótese alguma, e sabia que se eu dissesse a verdade nua e crua... Certamente ele não iria aceitar muito bem, visto que é cabeça quente.

─ Um beijo pelos seus pensamentos. ─ Murmura brincalhão nos levando até uma praça lotada de pessoas. Ele me abraçava de lado e andava relaxado.

─ Acho que é o momento de ter aquela conversa. ── Digo séria quando nos sentamos em um banco afastado dos demais. Ao nosso redor havia algumas árvores e ela bem calmo. Ótimo para minha mente que estava à mil por hora.

Oscar pegou minha mão e deu um aperto fraco, acho que sua intenção era me encorajar a falar o que deixava meu coração apertado e minha consciência pesada.

─ Não tenha pressa, estou aqui com você, cielo. ─ Respirei fundo e desviei meus olhos de seu rosto. Iria ser mil vezes pior se eu falasse olhando pra ele.

─ Acho que você se lembra do que falei pra você no seu carro, naquele dia o qual você me deixou na escola e que avisou que iria viajar. Eu também havia dito que estaria de viagem, iria resolver negócios do meu pai na Flórida. ─ Mordi o lábio nervosa. ─ Estou me sentindo horrível.

─ Então o seu pai... Ele trabalha para o dono da boate onde você dançou? ─ Sua pergunta soou estranha por causa do seu tom de voz. Ele parecia surpreso, bravo e várias outras coisas quando arrisquei ver sua feição.

─ Não. ─ Disse rapidamente por conta do seu raciocínio. Embora ele estivesse errado, seu pensamento foi rápido para chegar em tal ponto. ─ Meu pai perdeu dinheiro em um negócio do Vicenzo, e como uma condição de pagamento, cá estou eu.

Não era exatamente verdade, mas jamais irei contar o que minha família é de verdade para esse cara se mostrou alguém bem diferente do que imaginei.

─ Você também faz sexo, ou nem? ─ Ri com sua pergunta e tratei logo de negar. ─ Quer dizer que você só dança.

─ Basicamente. ─ Dei de ombros.

─ Entendi.

Fiquei esperando por uns minutos para ouvir o complemento de sua resposta, só que pela sua postura, estava na cara que ele não iria falar mais nada.

Minha explicação foi rasa, porém ele não fez mais nenhuma pergunta e pareceu aceitar bem tudo o que falei. Era estranho, muito estranho. Minha razão dizia para que eu tentasse cavar e fazer ele dizer algo, mas meu coração ronronava dizendo que ele gostava de mim e não iria me tratar mal por eu fazer o que fazia lá na boate, mesmo que em parte fosse uma mentira.

─ Acho que está na hora de levar a senhorita para seus afazeres noturnos.

Sou despertada dos meus pensamentos por uma mão estendida e Oscar com um sorriso ladino em seu rosto. Agarrei sua mão e fui puxada do banco do delicadeza, indo de encontro ao seu peito.

─ Cavalheiro, uh? ─ Brinquei e revirei os olhos quando ele desceu a mão para minha cintura. ─ Estava bom demais pra ser verdade. ─ Minha voz soou irônica e me afastei do seu corpo.

─ Não se fazem mais donzelas como antigamente. ─ Resmungou entrelaçando sua mão na minha e nos levando para longe da praça. Apertei sua mão como advertência e ele apenas sorriu, me fazendo sorrir junto.

Tem caroço nesse angu. ─ Gargalho diante da fala de Maxine, a nativa havaiana a qual conheci no primeiro dia de trabalho na boate do Vicenzo. ─ Ele não questionou mesmo a o porquê de você estar trabalhando aqui? ─ Ela arruma os cabelos lisos ondulados diante do espelho.

─ Sim, mas, como eu te falei, ele não questionou e aceitou numa boa. ─ Retoquei meu batom vermelho e apertei o laço do roupão branco.

─ Só acho que ele vai aprontar. ─ Dei de ombros e tentei não pensar muito naquilo.

Assim que saímos do parque, Oscar se despediu falando que tinha negócios para tratar, e também beijou-me prometendo que iria me ver dançar hoje a noite.

Quando cheguei na boate, Maxine questionou o motivo de eu estar sorrindo com o vento e resolvi contar algumas coisas. Disse sobre o passeio que tive com ele no parque de diversões, dos beijos, do momento que falei pra ele que eu era pansexual e que ele pediu para ensiná-lo a não ser um babaca... Havia motivos de sobra para sorrir, ela reparou.

Oscar parecia ser um bom homem, e aparentemente ele me fazia feliz.

─ Você sentaria no chefe? ─ Sou tirada dos meus devaneios pela voz da garota. Ela havia parado de arrumar os cabelos e me encarava pelo espelho. Sorrio dando de ombros. ─ Ele é muito gato, eu acho que sentaria com muito gosto.

─ É, será se ele é bom de cama? ─ Pergunto decidindo jogar com a garota. Parecia que ela estava se apaixonando pelo mafioso. ─ Os dedos dele são compridos, e ele tem uma postura de que fode bem.

─ Por que não testa por si mesma, senhorita?

Pulo no lugar assim que ouço a voz rouca de Vicenzo vindo da porta. Me viro devagar com o rosto pegando fogo. Ele estava parado no meio da porta com os braços cruzados, uma postura séria, os olhos em chamas. A camisa social branca que ele usava, mostrava muito bem os músculos por debaixo do tecido.

─ Quê isso, senhor? ─ Olho de soslaio para Maxine, ela estava paralisada, o rosto vermelho de vergonha. ─ Não sabia que era tão sorrateiro.

─ Não sabia que falavam de mim. ─ O observo dando os primeiros passos para dentro da sala que servia de camarim. As lâmpadas que devoravam os espelhos iluminavam sua silhueta. Ricco Vicenzo parecia uma pantera; analisando suas presas, louco para dar o bote.

─ Apenas coisas boas, senhor. ─ A voz fraca da nativa havaiana faz com sua atenção seja direcionada para ela, e em um simples movimento de cabeça, a pequena garota se vai. Era apenas eu e o mafioso naquele lugar. 

Não ouso sair do lugar, não ouso nem mesmo desviar meus olhos dos deles.

Vicenzo se aproxima de mim e cola nossos corpos em um rápido movimento. Sua mão apertava minha cintura por cima do tecido do roupão de seda que cobria minha pele. Seus olhos passam pelo meu rosto, observadores.

Così bella. ─ Murmura rouco. Sinto sua mão deixando minha cintura, mas, logo em seguida, ela acaricia minha bochecha. Vicenzo encosta nossas testas e eu fecho os olhos. ─ Não sabe o que está fazendo comigo. Estou enlouquecendo cada vez que durmo.

Que merda?

─ Não compreendo, senhor.

─ Você, con la tua danza, teus olhares... Quero que faça uma apresentação pra mim. ─ Arfo baixinho e me afasto de seu corpo. Ele abre os olhos e continua a me encarar. ─ Não hoje, solo quando sei pronto. Posso te provar que sou bom de cama, se quiser.

Diante de tudo isso, consigo sorrir e balançar a cabeça em concordância.

─ Mal posso esperar por isso. ─ Sou uma boa mentirosa ao conseguir pronunciar todas essas palavras, mas não sinto nenhuma excitação de imaginar esse homem tendo sonhos comigo.

Quero saber de Oscar. Eu falei que nunca dormi com ninguém. Isso está prestes a mudar.

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