Belos Poemas. Coletânea

By lucindavk

1.8K 87 11

Aqui encontra-se alguns poemas lido e escolhidos por mim. * Poemas essenciais: brasileiros e estrangeiros. More

Notas
O Corvo - Edgar Allan Poe
Ainda uma vez - Adeus - Gonçalves Dias
Joaquim Cardoso- Signo Estrelado
Brasílio da Gama - Inda conserva o pálido...
Poesia - Carlos Drumond de Andrade
Cecília Meireles - O meu amor não tem ..
Soneto II- Vicente de Carvalho
Solidão- Ribeiro Couto
Os três amores - Castro Alves
O coração - Castro Alves
Cenário - Castro Alves
Uma taça feita de um crânio humano - Byron
Trevas - Lord Byron
O oceano - Lord Byron
História antiga - Raul de Leoni
Vísio - Machado de Assis
Pérfida - Francisca Julia
O leito - Teófilo Dias
Os seios - Teófilo Dias
Saudade - Teófilo Dias
Meu sonoro passarinho - Tomás Antonio Gonzaga
Nesta triste masmorra- Tomás Antonio Gonzaga
Gregório de Matos - Soneto
Gregório de Matos- Sonetos
In her book - Luiz Delfino
Os seios - Luís Delfino
Depois do Eden - Luís Delfino
Sós - Luís Delfino
Olavo Bilac - soneto
Olavo Bilac - soneto
Olavo Bilac - Soneto
Olavo Bilac - soneto
Olavo Bilac - soneto
Olavo Bilac - soneto
Recordações - Francisco Otaviano
José Albano- soneto
José Albano - Soneto
José Albano - Soneto
José Albano - Soneto
José Albano - Soneto
José Albano - Soneto
Envelhecer- Cruz e Souza
Canção do Suicida - Mario Quintana
Envelhecer - Mario Quintana
Soneto XVII - Mario Quintana
Soneto XI - Mario Quintana
Enlêvo - Cruz e Souza
Ausencia Mysteriosa - Cruz e Souza
Humberto de Campos - Soneto
Meu pai - Luís Guimarães Jr
Lenda Antiga -Luís Guimarães Jr.
Canção- Christina Rossetti
Emily Dickinson - Há um certo mês de junho...
Emily Dickinson - Creio que é de água a raiz do vento

Página íntima - Luís Guimarães Júnior

8 0 0
By lucindavk

A minha Mulher 
Ils trébuchent, encore ivres du paradis. (Tropeçam, ainda ébrios do paraíso.)
–V. HUGO, L’ART D’ÊTRE GRAND-PÈRE.

Quando eles vêm saltitantes
Como – entre os floridos ramos –
Os colibris doudejantes
E os travessos gaturamos,

Dizer-me as cousas mimosas
Que Deus ensina às crianças,
Cousas tecidas de rosas
E bordadas de esperanças,

Frases, pipilos, blandícias,
Intraduzíveis harpejos,
Que tentam como carícias
E seduzem como beijos:

Sinto-me bom, compassivo,
Grande, forte, entusiasta;
Sinto que existo, que vivo:
Sinto-me alegre e me basta.

Pois esses brancos Amores
Alívio dos meus martírios,
Que afogam as nossas dores
Numa cascata de lírios,

Essas aves saltitantes,
Esses mimos, esses brilhos,
São nossos beijos errantes,
Cecilia! – são nossos filhos.

Luís Guimarães Júnior (1847-1898)
Sonetos e Rimas

**
Imagem: Peder Mork Monsted, 1894

Continue Reading

You'll Also Like

1.3K 366 54
O que você procura quando abre seus olhos? Eu, ainda não sei. Mas sei que não encontrei. Aqui você encontrará minhas experiências durante os meus 18...
17.7K 1.7K 106
Poemas salvam vidas Poemas arruínam vidas Poemas são partículas da sobrevivência (Rayssa)
453 50 17
Cartas aos Pulsos traz alguns escritos antigos e atuais que refletem o que eu vi e vivi em diferentes ambientes de convívio e diferentes situações. É...
2.3M 194K 200
Olhar e transformar em conto poético, esse é um projeto do Júnior Ferreira. Contato: jun_pdv@yahoo.com.br