De repente, não sei como
Me atirei no contracéu.
A tona d'água ficou
Ficou dançando o chapéu.E entre cascos afundados,
Entre anêmonas azuis,
Minha boca foi beber
Na taça do Rei de Tule.Só minh'alma aqui ficou
Debruçada na amurada,
Olhando os barcos... os barcos!...
Que vão fugindo do cais.*
In: Canções (1946)
STAI LEGGENDO
Belos Poemas. Coletânea
PoesiaAqui encontra-se alguns poemas lido e escolhidos por mim. * Poemas essenciais: brasileiros e estrangeiros.