SAVE YOU - Primeira Temporada...

By brulipesunshine

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"Save You" - Temporada Um Sacrifício, palavra forte e que causa temor, mas livramento a alguém. Todos nós já... More

Apresentação dos Personagens
Sinopse
Capítulo 1 (Prólogo)
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10 (Bônus)
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17 (Bônus)
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29 (Bônus)
Capítulo 30 (Bônus)
Capítulo 31
Capítulo 32 (Bônus)
Capítulo 33 (adicional)
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capitulo 52 (Bônus)
Capítulo 53 (Bônus)
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59 (adicional)
Capítulo 60 (Epílogo)
Segunda Temporada - "Save Us"

Capítulo 47

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By brulipesunshine


Meu pequeno Lili, meu pequeno Lili, meu pequeno Lili... Meu cérebro trabalha apenas nisso, apenas em Liam, em apenas uma dúvida... Quem pegou Liam?

Por um segundo esqueci a situação toda sobre a pequena discussão entre Felipe e eu, estou agarrada ao meu porto seguro.
Sinto a mão forte de Felipe massagear de uma forma relaxante meu cabelo, e aos poucos vou cedendo ao sono, pelo menos aqui não há dor, e se houver será apenas fruto da imaginação, um sonho.

Abro meus olhos. Eu não estava no meu quarto?
Levanto com cuidado, minha cabeça e meu corpo estão pesando, como se tivesse ingerido dois comprimidos de um relaxante muscular qualquer.
Saio do quarto, andando calmamente, e percebo ser a minha casa, mas como nunca percebi esse quarto?

Quando desço o segundo degrau da escada, sinto um pequeno menininho correr até meus braços... Liam!

— "Titi, e-eles me pegaram. Titi me ajude!" - ele grita, mas sua voz está mais madura, sinto ele em meus braços, e eu choro.

— "E-está tudo bem agora, tudo bem." - eu digo acariciando seus cabelos.

Liam saí correndo, para a cozinha. Esse menino sempre foi elétrico!

Solto uma risada e ando até a cozinha, ao chegar lá meu sorriso morre, me deparo com quatro pessoas, em preto, com um aspecto frio. Eles agarram Liam, e por instinto, ando na direção das quatro enormes pessoas, não consigo identificar.

— "Sugiro que não se aproxime, docinho... Temos o sobrinho e o namorado em nossas mãos!" - um deles diz, e quando olho para o lado, vejo Felipe com muitos machucados no rosto.

Anthony adentra pela porta dos fundos, e logo ouço três tiros, todos em sua direção...

— "TONY, NÃO!" - corro até ele, choro, até que sinto o gatilho da arma em minha cabeça.

— "Ah, docinho... Por que você precisa ser assim? Poderíamos estar namorando agora, uma pena que querem você morta." - ele diz e eu apenas olho para o lado.

Liam está com os olhos fechados, tentando não ver a cena, Anthony está gelado, com o corpo coberto de sangue, já não respira, seu coração já não bate.

Felipe está fazendo esforços para levantar, entendo o que ele diz apenas pelo movimento de seus lábios: "Vai ficar tudo bem. Eu te amo!".

Não vai ficar tudo bem.

Três deles percebem o movimento de Felipe, e antes que eu o possa ver cair no chão, sem vida... Eu acordo do pesadelo que tive.

Felipe está com a mão em meus ombros, com uma expressão preocupada, e percebo ter lágrimas na bochecha.

— "Pimentinha, eu estou aqui. Peguei você, Pimentinha!" - ele diz com uma voz carinhosa, e eu me aconchego em seu colo.

As lágrimas continuam presentes, um choro que traz toda a dor que sinto.

— "Foi apenas um pesadelo, está tudo bem, Pimentinha..." - ele diz e eu nego chorando.

— "N-não, não está tudo bem, Leãozinho..." - digo me soltando dele, andando de um lado pro outro — "Não posso deixar isso acontecer, n-não."

Eu estou cedendo à ansiedade, cedendo à depressão... Pela segunda vez hoje. Não posso permitir que Felipe se envolva nisso, não posso.

— "O que aconteceu, Pimentinha?" - ele diz se aproximando, eu dou dois passos para trás.
Felipe me olha confuso e preocupado, e eu apenas sinto dor.

— "Não posso permitir que algo aconteça a você também. Não posso deixar esse amor que sentimos custar sua vida, não posso." - digo e ele me olha incrédulo.

— "Pimentinha, foi apenas um pesadelo. Nada disso vai acontecer!" - ele diz e eu nego.

— "Como tem tanta certeza? Ninguém pensava que isso pudesse acontecer com Liam, e olha onde estamos... Eu não vou pagar para ver, não mesmo." - digo e ele me olha com um olhar, nunca vi ser dirigido a mim por meio dele... O olhar da decepção!

— "Você vai mesmo acabar com o que temos por medo? O que você fez com minha Pimentinha?" - ele diz sério, e eu me pergunto a mesma coisa... Onde está a mulher corajosa? Cedeu ao amor e a dor? Talvez.

— "Não posso arriscar você, Felipe. Você é importante pra mim, a minha alma gêmea, mas eu não posso te colocar nessa vida de merda, não me peça isso. Eu já fui estúpida demais quando pensei na possibilidade de amar você, de ser feliz com você... Felipe, você é incrível, merece alguém melhor que eu, que não te coloque em situações de risco, que não te faça chorar de preocupação, que não te faça entrar em situações que não vão te fazer bem." - eu digo e ele começa a andar de um lado pro outro.

— "Você acha que eu sou fraco? É isso mesmo?" - ele diz e eu nego, olhando para meus pés — "Sério? Pois é isso que parece, mas você não me conhece... Aliás, eu errei em não ter lhe contado tudo sobre mim antes de entrarmos nesse relacionamento. Você foi a minha maior alegria, eu sonhava em ter filhos com você, em casar com você, em estar ao seu lado em todo momento." - ele diz e eu fecho meus olhos tentando conter as lágrimas. Não funcionou, elas vieram com tudo.

— "Está vendo? Não posso te dar nem filhos se não fizer um tratamento de anos, você não terá futuro comigo, Felipe. Seria egoísmo demais te prender a mim, e fazer com que você perca seus sonhos. Como posso casar com você se nunca poderei nos tirar desse inferno? Se essas pessoas não me deixam em paz? Se essa é a minha vida? Se eles tiram todas as pessoas que eu amo de mim? Não vou esperar você ser o próximo." - digo e ele bufa, segurando alguns fios de seu cabelo. Ele está com raiva!

— "Você percebe o quanto está errada quando seus argumentos se baseiam em 'Se...', você não possui nenhuma certeza, você apenas está azafamando o pior." - ele diz, logo após me olha nos olhos, e vejo Leãozinho, em passos largos, ir embora.

Corro até a porta, passo a chave, e como minha escuridão exige, pego o primeiro objeto que vejo e jogo contra a parede, gritando em seguida. Deslizo ao lado dos cacos da porcelana decorativa, chorando em seguida.

Sinto a nevasca escura se aproximar mais uma vez da minha mente, há meses não sentia, mas a razão para meu bem-estar emocional se foi, se foi porque eu sou complicada, se foi porque eu não quis escutar, se foi porque eu tive medo.

Quando dou por mim, vejo meu braço todo ensanguentado.

Eu não quis, não, não posso fazer isso. Eu juro, eu não quis me machucar.

Sinto uma mão em meu ombro, e quando olho para cima vejo Jéssica.

— "Ei, Pequena. Já não tínhamos conversado sobre isso?" - ela diz com sua voz doce, ela tem tanta paciência comigo.

— "D-desculpa, eu não quis, eu juro. Eu me perdi nos pensamentos, e quando saí deles estava assim, d-desculpa!" - eu digo sentindo toda a dor, enquanto ela limpa meu braço com cuidado.

— "Eu sei que você não quis, ok? Se você quisesse fazer isso teria me mostrado quando te encontrei." - ela diz e eu fico mais tranquila. Eu não quis fazer isso, não dessa vez.

— "E-eu deixei ele ir." - digo e ela assente.

— "Eu sei, Pequena. Encontrei com ele quando estava chegando. Ele pediu para que eu cuidasse de você, e me contou brevemente." - ela diz e eu sinto as lágrimas voltarem.

Ele ainda se preocupa comigo.

Ela termina a limpeza do meu braço, e me leva para um banho morno.

Depois que termino, vejo que os cacos já não estão no chão, e agora tem uma nova decoração onde estava a peça de porcelana.

Minha amiga aparece com uma caixa de curativos para finalizar os cuidados com meu braço, não foi nada fundo, e isso é bom, porque eu não quero mais fazer isso, e eu não queria fazer isso hoje, nunca mais.

— "Não jogue o Sr. Uni na parece, ok?" - ela diz brincalhona, e eu sorrio fraco vendo a decoração nova, um unicórnio, também de porcelana todo colorido.

— "Isso ficou ridículo ali..." - resmungo e ela me dá um tapa leve no ombro.

— "Respeite o Sr. Uni, ele é o mais novo aqui..." - ela diz e rimos. Sua leveza logo me atinge, e me sinto melhor, porém vazia.

Jessi termina os curativos no meu braço, me traz uma blusa quentinha minha, e logo após isso me leva até a cama.
Ela certifica-se que estou confortável, e logo me entrega uma xícara de chocolate quente. Quando estou devidamente aquecida e tranquila, ela deita ao meu lado, puxa as cobertas, e faz carinho em meus cabelos.

— "Fique tranquila, almas gêmeas não ficam separadas para sempre. Não sofra tanto por isso, você fez o que achou ser certo, e apenas saberá se era correto ou não, quando esse pequeno tempo passar. Errar não é a melhor coisa do mundo, mas tentar é..." - ela sussura no meu ouvido, e eu a abraço forte — "Não pense muito nisso agora, amanhã vamos conversar sobre isso, eu prometo!" - eu concordo com a cabeça levemente, e me rendo ao sono mais uma vez.


• Ai, meu Deus! Essa foi a melhor solução?
Que reviravolta, não esperava por essa! 🤣

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