SAVE YOU - Primeira Temporada...

By brulipesunshine

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"Save You" - Temporada Um Sacrifício, palavra forte e que causa temor, mas livramento a alguém. Todos nós já... More

Apresentação dos Personagens
Sinopse
Capítulo 1 (Prólogo)
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10 (Bônus)
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17 (Bônus)
Capítulo 18
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29 (Bônus)
Capítulo 30 (Bônus)
Capítulo 31
Capítulo 32 (Bônus)
Capítulo 33 (adicional)
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51
Capitulo 52 (Bônus)
Capítulo 53 (Bônus)
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59 (adicional)
Capítulo 60 (Epílogo)
Segunda Temporada - "Save Us"

Capítulo 19

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By brulipesunshine




Hoje foi incrível, eu não consegui segurar as lágrimas diante daquela cena, eu vi a minha Bru feliz ali, chorando de alegria... Isso só não foi melhor que ela dizendo que me ama, isso me despertou algo que estava trancado a sete chaves.

Agora estamos na sala, sozinhos... Bruna procura uma casa, e eu estou curtindo postagens de alguns fãs.
Quebro o silêncio confortável que se instalou...

- "Sabe que podem ficar aqui, não sabe?" - eu digo fazendo com que ela me olhe.

- "Sei, Lipe. Mas, se não se importar, eu prefiro morar em uma casa com a vovó, assim ela ficará mais a vontade... E sempre pode ir nos visitar, assim como eu virei também." - ela diz e eu acabei cedendo.

- "Se você prefere assim..." - eu dou de ombros - "Só quero te ver feliz!" - eu digo olhando nos seus olhos, e ela sorri

- "Lipe, acho que está na hora de tirar algumas dúvidas suas... Pelo menos o que eu me sinto a vontade para falar, sei que tem coisas sobre mim que você não compreendeu!" - ela diz e eu a olho surpreso.

- "Você lê mentes também?" - eu pergunto incrédulo e rindo.

- "Oh, é claro!" - ela diz rindo, continuando a brincadeira.

- "E no que estou pensando agora, Gomes?" - eu pergunto em um tom desafiador.

- "Você disse em pensamento: 'Caralho, ela sabe o que eu penso.' " - ela diz rindo e eu ri também.

- "Estou assustado!" - eu digo e rimos mais.

- "Agora, vou te contar..." - ela digo e eu a olho novamente.

Ela se aproxima, e eu pego suas mãos, depositando um beijo nelas em seguida, e percebo ela relaxar.

- "Sabe que não precisa fazer isso, não é? Eu posso esperar!" - eu digo preocupado e ela nega.

- "Não, eu quero te contar. Confio em você!" - eu sorrio para ela - "Apenas deixe-me terminar, depois você fala, ok?" - ela diz e eu concordo.

Vejo ela fechar os olhos por uns instantes, respirar fundo e começar a falar...

- "Eu era a menininha mais feliz que pudesse existir, eu sempre me sentia assim, a sensação de alegria rasgar o peito, a infância foi minha melhor época, eu não tinha medo da perda, das pessoas, do mundo... Era como flutuar em uma nuvem fofinha! Eu cresci em um lugar repleto de amor, união, e apesar de ser uma criancinha, deseja todas as noites, que todos conseguissem ter isso. Eu sempre tinha companhia, eu e Anthony sempre estávamos juntos... Ele amava ver a neve que caía na janela, sempre que viajamos para o Canadá, França, Itália, enfim... Ele observava cada floco de neve que caía, amava apreciar as coisas, por isso eu o apelidei de Floquinho, o meu Floquinho. Até que crescemos, ele tinha sonhos, eu queria estar com meus pais, ele queria rodar o mundo, queria ficar com Allana, queria ter uma família com ela... Ele sumiu três anos antes dos meus pais morrerem, e eu sofri, mas tinha meus pais para me dar o total apoio que eu precisava, tinha meus avós, tinha meus primos, minhas tias... Até que a perda foi se fazendo um sentimento constante, perdi meu avô, e isso foi um total choque, algo que modificou tudo! Passei a ir para consultas psicológicas, e ali eu me apaixonei pela psicologia, o poder de tirar pessoas dos seus conflitos internos, de ajudá-los a vencer quando o mundo quer te ver perdedor, o poder de ouvir alguém quando ninguém faz isso. Estava decidida no que queria me formar e tive o total apoio dos meus pais. Comecei com uma grade curricular intensa para terminar a faculdade logo, em menos de três anos estava formada, estava encaminhada para o mercado de trabalho, e trabalhei no âmbito hospitalar por sete meses, no hospital dos meus pais! Eles sempre me apoiaram, mas deixavam claro que independente da fortuna que possuíam, eu faria por merecer. Trabalhei durante toda a faculdade, eu a paguei, e não os culpo ou falo que eles eram errados, eu precisava disso para aprender a ser forte e a correr atrás do que eu queria. Ao abrir minha clínica, papai e mamãe me ajudaram, como mérito por estudar de segunda a domingo, com uma grade curricular longa, e ainda assim trabalhar e chegar em casa com o maior sorriso do mundo. Estava estável física e psicologicamente, estava bem financeiramente, não com uma fortuna, mas o básico para viver e me dar alguns pequenos luxos. Estava feliz com que havia conquistado, as pessoas insistem em dizer que isso traz a felicidade, elas acham que a porra do dinheiro é o suficiente, eu também achava, achava que nada me abalaria... Mas estava enganada, um dia após minha formatura a maior bomba foi explodida, não afetou prédios, nem todas as pessoas, mas abalou minha estrutura, minha vida, eu os perdi... Meu papai, e minha m-mamãe..." - ela chorava muito, e eu estava com os olhos marejados, ela estava tremendo. Apenas a abracei, movimentando minhas mãos em suas costas, para cima e para baixo, até que ela se acalmasse, e quando aconteceu, ela voltou a contar.

- "Eu os perdi, perdi tudo... E sabe quem não estava lá comigo? Anthony não estava, continuava com sua vida perfeita, morando em Los Angeles e com sua família perfeita e viva. Ele devia isso a mim, devia isso a meus pais, era o mínimo que ele poderia fazer por eles. Eu sofri sozinha, tinha apenas minha avó, talvez seja a única que eu deixei se aproximar além de Bruno. Todos queriam saber apenas do testamento, do maldito testamento, não choravam pelos corpos dentro dos caixões, quando me fitaram disseram: 'Nossos pêsames, Bru. Mas quando será a leitura do testamento?' eles queriam apenas isso, apenas a ambição, apenas o dinheiro, as casas, eles não ligavam para os corpos gélidos e sem vida a sua frente. Precisei contratar seguranças, e dois até hoje andam comigo, os de mais confiança... Luke e Richard.
Contratei seguranças por medo, quando viram que no testamento não existia nada para eles, eu iria abdicar, doar para a caridade, mas o advogado da família disse que meu pai deixou claro que não poderia doar todo o dinheiro, ou vender todas as casas... Como o outro que tinha metade de tudo abdicou, eu não poderia fazer isso, era o trato, era a lei diante aquele papel. Se eu mexi nesse dinheiro? Não, doei, doei noventa e oito por cento, o máximo que me foi liberado, depois que entrei com uma petição para doar essa porcentagem. Era muito dinheiro, e esse dois porcento ainda é uma enorme quantia, vou usar para criar alguma Instituição quando tiver algo em mente." - ela diz com uma voz nervosa, e eu a admiro... Mas quem raios é Anthony e como uma família pode ser assim?

Vejo ela respirar fundo, enxugar algumas lágrimas e continuar...

- "A ambição é a pior coisa que pode existir, as únicas pessoas que eu confiava eram em: Bruno, Jéssica, minha avó, Richard, Luke e Bárbara, a governanta da casa. E a depressão foi chegando, junto com o sucesso profissional 'A Grandiosa Psicóloga Bruna Gomes Abbot', uau, tão grandiosa que tentou contra sua própria vida, tão grandiosa que para dormir tomava três pílulas, tão grandiosa que não sorria, não tinha felicidade, tão grandiosa que cortava os pulsos, e tão grandiosa que era uma hipócrita, corria atrás da cura dos pacientes como se eu não precisasse de cura. Uma hipócrita, uma idiota, isso que eu sou... Uma insignificant... - eu a interrompi.

- "Ei, calma. Eu não vou deixar você ser tão dura consigo mesma, você não é hipócrita, não e idiota, muito menos insignificante... Você é muito importante para mim, Bru. E eu nunca, nunca, me ouviu? Vou deixar você sozinha, desamparada e magoada. Eu te prometo, pelo ar que eu respiro e pelo amor que eu sinto por você. Não seja assim consigo, meu anjo! Eu estou aqui agora, e eu vou fazer de tudo para te ver bem, estável e feliz. Eu tenho muitos defeitos, mas falhar nas promessas não é um deles." - eu digo e a puxo para mais perto, deixando que ela encoste sua cabeça no meu peito. Sinto lágrimas molharem minha camisa do pijama, e assim fico acariciando seus cabelos, até que o choro seja apenas lágrimas, e os soluços deixem de existir. Beijo o topo de sua cabeça, e ela levanta seu olhar para mim...

- "O que foi, minha princesa?" - eu digo e ela não tira seus olhos do meu dando um sorriso fraco.

- "Por que você precisa ser assim?" - ela diz e eu não entendo.

- "Assim como, pequena?" - eu pergunto, confusão passa em meu rosto.

- "Perfeito!" - ela responde sem pensar duas vezes, parecendo ter certeza do que diz. Eu sorrio!

- "Eu não sou, mas quando se trata de você meu coração toma o controle de tudo. Talvez seja cedo, mas eu preciso fazer isso..." - agora ela me olha confusa, e eu me aproximo para beijar seus lábios... Quando sinto sua respiração sincronizada e próxima a minha, Bruno e Mirela adentram a sala com lanches das mãos, eu e Bruna nos afastamos rápido. Porra... Bem agora? Vocês me pagam!

- "Opa, desculpa..." - ele diz sem graça, e Bruna fica vermelha, ela fica tão linda.

- "Vamos voltar pra cozin..." - ela diz e eu corto sua fala. Estou com uma mania de interromper os outros.

- "Não precisa, já que estão aqui mesmo..." - digo e eles gargalham, sabendo que estou puto da cara.

- "Vocês são muito doidos... Se vocês acordarem a senhora Adélia agora, se preparam para ela acordar às cinco da manhã e chamar vocês. E eu não estou brincando!" - ela diz e rimos.

- "Nunca vou esquecer daquele dia..." - ele diz e começa a contar sua recordação.


Estávamos fazendo a festa do pijama, Bruna, eu e Anthony... Eu tinha doze anos de idade, Bruna e Anthony tinham onze anos. Estávamos cantando Bruno Mars as duas da manhã, tia Mah e tio Will tinham acabado de sair da nossa 'Super Cabana BruNyBru' (a junção de Bruno, Bruna e Anthony). Vovó Adélia cedeu ao sonho, até que ela acordou com nossas vozes cantando 'Marry You'...

- "Quer dizer que os meus três netinhos preferidos não foram dormir ainda?" - ela diz, sempre tinha o dom de 'adotar' os amigos da Bruna, eu me sentia muito amado naquela casa.

- "Vovó, nossa 'Super Cabana BruNyBru' é até o dia amanhecer, yeeey!" - ela diz e concordamos.

- "Certo, meu amor. Vou voltar a dormir!" - ela deu um sorrisinho de quem iria aprontar, mas continuamos nossa festa, até às quatro da manhã, assistindo filmes, comendo e brincando. Estávamos de férias em Londres.

No dia seguinte acordamos com uma música alta, animada que podia ser escutada em alto volume no amplo quarto.

Abrimos os olhos e logo fitamos Vovó Adélia dançando.

- "Vocês não falaram que era até o dia amanhecer? O que estão fazendo dormindo aí? Pensei que teríamos uma festa de abalar geral!" - ela diz e rimos, mesmo com o sono pesando os olhos.

- "Vovó, a senhora é uma gênia, mas nos deixe dormir!"

- "Por favor, Vovó!" - falamos em uníssono."

- "Claro que não... Hoje não teve o evento com minhas amigas, e ontem, eu lembro muito bem de dormir ouvindo um show. Vocês vão amar a experiência!" - Vovó diz rindo, puxando espuma, confete, buzinas,... Ok, foi uma boa vingança!

Estávamos morrendo de rir da história, até que escutamos Adélia gritar do quarto...

- "A história é muito boa e pode se repetir, amores da minha vida!" - ela diz brincando e todos rimos.

Logo após isso todos foram dormir, eu ainda tinha dúvidas sobre a Bruna e ainda estava puto por interromperem o nosso beijo. Mas ver ela rindo me deixou mais tranquilo.





• Poxa, Bruno e Mirela!
Mas eu amo a Adélia, ai ai! 🤣

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