Olá, queridos leitores, aqui estamos em mais um capítulo. Que Deus restaure suas forças, suas esperanças, te dando paz, certeza da vitória e sua comunhão com Ele cada dia mais cresça! Jesus te ama e isso faz tudo valer a pena!
Musica do capítulo: Lindo És; Só quero ver Você; Santo e Para que entre o Rei de Renato Mimessi e Tiago Suguihara.
Foto do capítulo: A Alicia aprontando... Imaginem o que...
Muito obrigada a todos que curtem, comentam e estão comigo seguindo a jornada dessa brasileira nessa terra estranha e nova. Se gostarem do capítulo, cliquem na estrela e comentem o que acharam, ok? Até você leitor fantasma que dá sempre as caras por aqui e nunca diz nada! kkkkk
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Suas colaboradoras entraram e notaram que Sula estava um pouco triste, mas nada perguntaram.
— Senhorita, viemos prepará-la para o jantar e arrumar suas coisas para o encontro de amanhã que terá com o príncipe –disse Kate com um sorriso encantador.
— É mesmo?
— Sim, o príncipe mandou avisar que sairão logo umas quatro e trinta. Algo a ver com o nascer do sol.
Sula sorriu. Por um instante esqueceu do ciúme e de imaginar tantas coisas que as outras poderiam fazer para conquistá-lo. Decidiu que Deus cuidaria de tudo e confiava que Ele lhe daria sabedoria para permanecer no centro de Sua vontade.
— Acho que a senhorita terá um excelente encontro. Sabia que tudo será televisionado? –Indagou Lily, a loira que tinha um coque no alto da cabeça. Ela parecia doce e gentil.
— Ah. –Foi tudo que Sulamita pôde dizer. Estava com medo de cometer algum erro.
— Ah, e poderá ir no carro com o príncipe também. Acho que a senhorita fez a melhor das escolhas. Sabia que o príncipe retirou de última hora essa opção para as outras depois que a senhorita escolheu? –disse Grace gostando de ajudar com uma informação além de arrumar o cabelo da Selecionada quando viu que Sula se surpreendeu.
— Foi? E como sabem disso?
— Nós sabemos de muitas coisas, senhorita. –Respondeu Kate com um sorriso.
— Vamos combinar uma coisa? Eu não gosto tanto dessas formalidades. Então, eu chamo vocês pelos nomes e vocês me chamam de Sulamita ou Sula, como preferirem, ok?
— Mas, senhorita... –insistiu Grace.
— Por favor –pediu Sulamita com a carinha do gato do filme Shrek e todas caíram na gargalhada.
Sula percebeu que poderiam se tornar amigas no futuro. Mas, como ainda não poderia confiar em ninguém, faria testes com elas e esperaria para ver. Torcia muito para amizades verdadeiras surgirem dali.
Definidos como seria a roupa e o cabelo dela para o jantar e o dia seguinte, Sula cantou a música Lindo És, Só quero ver Você, Santo, Para que entre o Rei, de Renato Mimessi e Thiago Suguihara:
Lindo, lindo, lindo és, glória, glória eu te dou, Jesus, Jesus
Lindo, lindo, lindo és, glória, glória eu te dou, Jesus, Jesus
Desde o princípio era o verbo
Aquele que vemos e ouvimos
O filho unigênito do Pai
Tu és o meu amado filho
Não o meu querer mas sim o Teu
Maravilhados nos rendemos, cantando
Lindo, lindo, lindo és, glória, glória eu te dou, Jesus, Jesus
Lindo, lindo, lindo és, glória, glória eu te dou, Jesus, Jesus
Quem pode crer, quem pode ouvir
O servo de todos é o Rei
Mesmo desprezado nos amou
O ramo de vida revelou
Com suas feridas nos curou
Todo os povos se prostrarão, cantando
Lindo, lindo, lindo és, glória, glória eu te dou, Jesus, Jesus
Lindo, lindo, lindo és, glória, glória eu te dou, Jesus, Jesus
Então, me leva a sala do trono
Mostra Tua beleza
Eu quero ver Tua face (Deus)
Só quero, só quero ver Você
Só quero, só quero ver Você
Só quero, só quero ver Você
O que é que os anjos veem, que os fazem se prostrar
O que é que os anjos veem, que os fazem cantar Santo
O que é que os anjos veem, que os fazem se prostrar
O que é que os anjos veem, que os fazem cantar Santo
O que é que os anjos veem, que os fazem se prostrar
O que é que os anjos veem, que os fazem cantar Santo
Santo, Santo
Deus Poderoso
Para que entre o Rei, Jesus o Rei da Glória
Eu abro meu coração, eu abro meu coração
Sula adorou de todo coração. Sentiu seu quarto ser inundado pela Presença do Espírito Santo e ficou feliz por aquele lugar agora ser mais que especial, havia sido renovada e cheia de Deus ali.
Depois do chá da tarde, as garotas foram para a Sala das Selecionadas. Lá tinham petiscos e sucos para comerem, sofás, alguns livros e revistas, travesseiros sobre um tapete enorme, tevê e outras coisas para elas se divertirem. As paredes eram brancas e com arabescos dourados no teto e cantos. Os espelhos davam àquele lugar um toque brilhante com o lindo lustre no meio da sala. Os móveis tinham tonalidade clara e flores em seus vasos davam mais vida. Sula percebeu que ali parecia um pouco com a sala de recreação onde havia lanchado com Richard, Anne e Moisés. Porém, era bem menor. Imaginou que aquela outra deveria ser usada pela família somente.
Sulamita se acomodou no sofá e Abeni sentou ao seu lado.
— Oi, Sulamita! E aí, onde escolheu encontrar o príncipe Richard?
— Oi, Abeni. Hum, acho que vamos para a praia.
— É? Mas não tinha essa opção lá. Ei, nas opções de encontro tinha praia? –Fez a pergunta a uma chinesa e outra natural de Acaia sentadas pertinho lendo revistas.
— Não, na minha não.
— Muito menos na minha.
— Sabe o que eu acho, que já tinha vários lugares repetidos e que o príncipe ou o pessoal que deve escolher essas coisas deve ter dado uma variada. –disse Sulamita para desviar o foco dela.
— Hum, será? –Inquiriu Abeni com o dedo no queixo mais para ela que para as outras.
— Acho que sim. –Respondeu Sula pegando uma revista e vendo uma foto de Alicia deslumbrante na capa com a legenda em uma língua que ela não conhecia. Imaginou ser a de Acaia.
— Acho que esse ângulo talvez não seja meu melhor –disse Alicia sentando ao lado de Sula e continuou:
— Sulamita, não é?
— Sim, prazer. –Estendeu a mão e Alicia segurou nas pontas dos dedos como se tivesse um pouquinho de nojo, fazendo careta.
— Afinal, você é asiática ou qual mesmo o nome do país? Brasil?
— Sou brasileira e meus pais são coreanos.
Ela teve medo de estar caindo em alguma armadilha. Alicia parecia ter a escolhido no meio das outras catorze garotas. Logo quando menos queria atenção sobre si. E do que deveria ter medo? Tinha que enfrentar seus inimigos e se quisesse viver naquele país tinha que saber como tratar os súditos da coroa. Então, decidiu que seria educada, pois assim, não desceria ao nível de nenhuma cobra ali.
— Hum, eu nasci aqui e amo tanto meu país. E como pode ver, o meu povo também me ama. –Apontou para a revista com um sorriso presunçoso.
— Parabéns. –Sula sorriu e quis perguntar se a principal pessoa que lhe colocaria uma coroa na cabeça e um anel no dedo também lhe amava, mas se conteve.
As outras moças fingiam estarem ocupadas, mas estavam atentas ao diálogo das duas.
— Quais livros publicou, Sulamita? Ouvi você dizendo que é escritora...
— Ainda nenhum, Alicia. Quem sabe no futuro...
Ela sorriu e disse:
— É muito bom sonhar. –Piscou e deu um tapinha no ombro de Sula que olhou para ela com cara de poucos amigos.
Deveria mesmo ser educada? Ou deveria responder umas verdades a ela? Respirou fundo e se calou. A modelo claramente estava zombando da falta de conquistas dela.
— Olha, ser escritora deve ser maravilhoso, Sulamita. Eu mesmo não sou boa com as palavras. Sou melhor cantando e tocando instrumentos –disse Abeni entrando na conversa.
Sula viu que Abeni queria acalmar o clima ali, mas tinha que falar algo. Por quanto tempo ainda deixaria que os outros pisassem nela?
— Alicia, muitas pessoas não nascem em berço de ouro, muitas pessoas lutam com unhas e dentes para ter um futuro, algo para colocar na mesa dia seguinte. Muitos passam necessidades e são pessoas com um caráter e força impressionantes! Eles são como o bambu, o vento vem e os força, os empurra, mas apesar de envergarem, eles não caem, não desistem. Eu admiro isso e prefiro mil vezes ter temor de Deus e valores do que dinheiro.
— Hum, temos aqui uma aspirante a Cinderela...
Sula semicerrou os olhos soltando o ar dos pulmões e quando ia dar uma resposta, a porta se abriu e ela viu que Richard deixava Susan na porta e a olhou fixamente depois de dar um olá a todas. Sulamita não respondeu. A porta se fechou e o objeto do silencio de todas começou a falar:
— Ah, como o príncipe é doce e gentil. Assistimos a um filme tão romântico, ele que me deixou escolher. Ele faz jus ao título que possui mesmo. –E suspirou sorrindo olhando para as unhas pintadas de vermelho vivo.
— Que legal –disse uma moça olhando para a outra. Ela havia escolhido cinema também.
— E você, Alicia, onde será o encontro com o príncipe? –Indagou uma que estava folheando uma revista.
— Hum, será hoje num jantar. Vai ser bom relembrar os velhos tempos... –sorriu olhando para todas e parando em Sulamita.
— Sabia que eu e Richard temos uma história? Mas eu conto outro dia para vocês, tenho que ficar linda e impecável para meu Richard, quer dizer, vossa alteza real... –e soltou uma gargalhada saindo.
— Uau, que desagradável, ela quer esfregar na nossa cara que nenhuma tem chance alguma –disse Abeni.
Sula se sentiu enjoada e seu estômago se agitou. Ou aquela mulher queria plantar mais ciúmes nelas ou era verdade e ela estava se gabando. Em seu coração, no entanto, veio o pensamento de que Richard a havia trazido até ali, que ele lhe declarara seu amor e ela deveria dar a ele um voto de confiança. Respirou fundo e saiu da sala, percebendo ao chegar no jardim que Richard vinha em sua direção, ela procurou uma saída e vendo um corredor, resolveu fazer de conta que não tinha visto ele e escapar. Andou rapidamente e olhou para trás para ver se tinha sido seguida. Não foi.
Ao virar-se para frente se deparou com Richard de braços encruzados ainda de terno levemente amarrotado.
— Fugindo de mim, senhorita?
Ela se curvou e ele franziu o cenho.
— Boa noite, Alteza.
— Uau, quando me chama de alteza quando estamos sozinhos percebo que estou encrencado. Porém, me deixe falar, por favor. Me encontre na biblioteca daqui a cinco minutos, por favor.
Ela pensou um pouco e soltando o ar dos pulmões assentiu.
— E pode me dizer o porquê de parecer tão triste.
Ela saiu sem olhar para trás deixando Richard intrigado e imaginando ter sido o encontro com Susan que a deixou assim. Sula foi até um dos banheiros e olhou para seu rosto, parecia mesmo muito triste. O lavou e enxugando, respirou fundo, saindo para o encontro secreto com o príncipe.
Ao chegar na biblioteca, com a porta entreaberta observou que Alicia estava lá e sorria com aquele sorriso de conquistar. Sula deu o apelido de piriguete a ela no pensamento.
— Richard, que oportuno nos encontrarmos aqui.
Sula se perguntou por que ela não estava se arrumando como disse que iria.
— Não ligo muito para isso, mas me chame de alteza, por favor. Não me leve a mal, mas esse tipo de intimidade não quero que de desate entre nós.
— Ah, claro, alteza... –disse com a voz mais sensual e cara de pau que Sula podia entender.
Talvez fosse a raiva ativando essa parte do cérebro que tornasse a voz da criatura intragável. Sula queria sair dali, porém, ficou quando ouviu:
— Alteza, sabia que tenho todos os contatos e uma formação impecável para ser uma boa princesa e futura rainha?
— É mesmo, Alicia? Então, acha que eu a escolherei por ser mais adequada, ou achar ser?
— Sabe, alteza, eu estou naquele quarto e a qualquer hora, qualquer hora pode me chamar que eu vou até você e posso te mostrar o quão adequada posso ser. –se aproximou dele e olhou para os lábios com a barba recém-feita do rapaz denotando seu duplo sentido.
Sula prendeu a respiração. Se Richard beijasse aquela mulher-cobra-piriguete ali, sim, definiu, esse era seu limite.
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"Meu orgulho me tirou do jardim, tua humildade colocou jardim em mim, se eu vendesse tudo que tenho, em torca do amor, eu falharia..."
Ps. 1- Dedico esse capítulo a umas das leitoras mais especiais pois foi por insistência dela que hoje esse livro existe!@HelenaPureza4 Feliz aniversário, que Deus dê muita paz, saúde, prosperidade e proteja a você e sua família sempre! Que Ele te abençoe poderosamente e faça você ser cada vez mais essa princesa cheia do Espírito Santo que é! Amo você, minha amiga!
Ps. 2 Até o próximo, querido leitor e esperem que novas bombas estourarão por aqui...