Haunted |Z.M|

נכתב על ידי lifzistrange

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Vingança não estava nos planos de Zayn. Mesmo que ele tenha passado os últimos 6 anos sozinho, preso naquela... עוד

Seis Anos Antes
Capítulo 1 - A casa.
Capítulo 2 - Sonhos estranhos.
Capítulo 3 - Pesadelo.
Capítulo 4 - Zayn Malik.
Capítulo 5 - Onde está minha irmã?
Capítulo 6 - Promessa.
Capítulo 7 - Eu vou te ajudar.
Capítulo 8 - Fantasmas não devem chorar.
Capítulo 9 - Você não está sozinho.
Capítulo 11 - Nunca subestime uma alma.
Capítulo 12 - Jeito fofo?
Capítulo 13 - Por você, vale a pena.
Capítulo 14 - Cody Irwin?
Capítulo 15 - Não existe paz nesse mundo.
Capítulo 16 - Essa é a minha irmã.
Capítulo 17 - Reencontro.
Capítulo 18 - Solução.
Capítulo 19 - Quem disse que fantasmas não se apaixonam?
Capitulo 20 - Obrigado, Zayn.
Capítulo 21 - Uma... Família?
Capítulo 22 - Eu sou um Malik.
Capítulo 23 - A vingança de um fantasma.
Capítulo 24 - Você tem medo de humanos?
Capítulo 25 - A promessa de Blue.
Aviso :(
Capitulo 26 - Vingativo.
Capítulo 27 - Fantasmas que matam.
Capítulo 28 - O Primeiro da lista.
Capítulo 29 - Cicatrizes.
Capítulo 30 - Gentileza.
Capítulo 31 - Humano.
Capítulo 32 - Alma Ruim
Capítulo 33 - Acidente.
Capítulo 34 - Juramento.

Capítulo 10 - Atrás de Safaa.

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נכתב על ידי lifzistrange

Holly Walker On

- Er... Holly?

- ...

- Ei.

- ...

- Holly Walker, acorde.

Só uma pessoa me chama pelo nome completo. Abri os olhos lentamente e logo reconheci o sujeito na minha frente, balançando-me pelos ombros.

- Zayn?- pisquei os olhos.- Me acordando? O que houve?

Ele arqueou uma sobrancelha.

- Sabe que horas são?

- Cedo.- respondo. Eu ainda estava bêbada de sono.

- Que horas você tem que estar na Faculdade?

- Sete e meia, por que?

- São sete e vinte e dois.

Opa, agora eu acordei.

- O QUÊ?!- dou um pulo da cama, assustando Zayn.- Por que não me acordou antes?

- Achei que você sabia acordar sozinha.- franziu a testa.- Mas eu percebi que você continuou dormindo, e geralmente, você não está em casa a essa hora. Podia pelo menos agradecer por eu ter te acordado.

- Acho que o despertador tá com defeito.- abri o armário e peguei a primeira roupa que ví.- E obrigada, Zayn!- gritei antes de me arrumar no banheiro. Sai de lá poucos segundos depois. Encarei Zayn de cima a baixo.- Você só tem essa roupa?- pergunto.

Zayn olhou para si mesmo.

- Foi com essa roupa que eu morri.

- Eu sei, mas... Você não quer ter outras além dessa?

- Essa roupa não me incomoda.- sorriu.

- Nem fede?

- Fantasmas não fedem, Holly Walker.

- Tanto faz. Eu vou te comprar alguma coisa, Zayn Malik.

[...]

- Nossa, essa foi por pouco.- suspirei.

Cheguei em cima da hora, faltando poucos minutos para o sinal tocar. Skye também havia se atrasado e chegou um pouco depois de mim. A turma inteira estava em silêncio, esperando o professor, que não chegava de jeito nenhum. Um tempo depois, uma mulher loira e bem alta entra na sala, ajeitando os óculos em seu rosto.

- O professor Tyler vai se atrasar hoje, problemas com o carro. Logo ele chega. Enquanto isso...

A sala já reclamava em voz alta, todos revirando os olhos. A mulher riu.

- Não, eu não irei ensinar em seu lugar. Ele disse que, enquanto isso, vocês podem ficar de bobeira mesmo.- nos animamos e a conversa começou em segundos.- Falem mais baixo, por favor.- pediu e foi embora.

Virei-me para Skye após ouvir seu logo suspiro. Niall, que senta atrás dela, inclinou o corpo na mesa, tentando olhar para o rosto da loira.

- Que cara é essa?

- Nada não, irlandês.

- Não minta para nós.- sorri.- Aconteceu alguma coisa?

- Bem, mais ou menos.- ela se ajeitou na cadeira.- A minha vizinha está me deixando louca.- Skye franziu a testa.

- Por quê?- Levantei uma sobrancelha.

- Eu acho...- Skye começou a falar mais baixo.- Eu acho que ela maltrata o próprio filho.

- O quê?- Niall a olhou incrédulo.- Por que acha isso?

- Toda noite, eu escuto ela gritando. Ela está sempre xingando alguém de imprestável, idiota e outros nomes horríveis. O pior é que ela tem um filho, o garoto mais gentil que eu já conheci.- ela abriu um sorriso.- Cody. Ele tem apenas 8 anos e é melhor que muito homem por aí, vejo ele quase todos os dias deitado no gramado de sua casa, quando volto da faculdade, geralmente, ele está lá. Ontem, quando estava chegando em casa, eu ví que seu rosto estava vermelho, mas ele inventou uma desculpa de que acertou o rosto em algum lugar e voltou pra casa, correndo. Mas eu não acreditei nele. Aposto que é a vadia da mãe.- cruzou os braços.

- Nossa...- fiquei me perguntando, como alguém pode machucar o próprio filho? Isso é absurdo.

- Nem parece que Cody é daquela família.- Skye balançou a cabeça.

- E quanto ao pai?- Niall pergunta.

- É um bêbado imbecil, todas as vezes que o vejo, está com uma garrafa de cerveja nas mãos. Raramente fica em casa. Sempre escuto ele e a mulher discutindo e então, ele sai com o carro e só volta no dia seguinte. Esqueci de mencionar que a mãe é uma drogada, está sempre fumando na calçada. Aquela mulher me dá nojo. Cody deve sofrer muito naquela casa.- a loira balança a cabeça.

- Que horror! Por que não denuncia ela?

- Holly, eu não tenho provas de que Cody é maltratado por ela. Ou até mesmo pelos dois.- franzi a testa só de pensar.- Não posso simplesmente denunciá-la.

- Fique observando aqueles dois.- diz Niall, sério.- Não gostei deles.

Dito isso, o professor entra ofegante e pedindo mil desculpas.

[...]

Eu fui de carro para a Faculdade hoje. Quando a aula acabou, me despedi dos dois loiros que chamo de amigos e me pus a caminho do Orfanato. Não me lembro do nome, mas lembro que ele fica perto da casa dos meus pais. Talvez a irmã de Zayn esteja lá. Alguns minutos dirigindo e avistei um edifício branco bem grande, em volta dele um muro da mesma cor, apenas um pouco mais sujo. Logo avisto a entrada e tive certeza do lugar ao ler a palavra "Orfanato" escrita na mesma. Estaciono o carro ao lado de alguns outros no local e avisto uma garota um pouco mais alta que eu, encostada no portão principal. A luz do sol caía bem em cima dela, fazendo seus olhos azuis brilharem. Mas o que mais me chamou atenção foi o seu cabelo castanho, cujo as pontas estavam pintadas de um roxo bem chamativo. Ela sorriu ao me ver.

- Boa tarde.- cumprimentou e eu fiz o mesmo.- Chamo-me Alice.

- Prazer, Holly.- digo.- Trabalha aqui, certo?- aponto para a sua blusa onde se lia o nome do Orfanato e ela concorda com a cabeça.

- No momento, apenas vigiando a entrada. As crianças estão brincando do lado de fora agora, alguém tem que ficar de olho. São uns pestinhas.- ela brinca fazendo-me rir.

- Alice, sabe me dizer se tem uma garota aí, chamada Safaa Malik?- pergunto.

- Bem, tem bastante criança aqui, comecei o trabalho agora a pouco e eu não gravei o nome de muitas ainda.- ela desencosta do portão, balançando o cabelo roxo.- Tenho que perguntar para a dona. Ela tem o nome de todo mundo no computador dela. Venha.- ela faz sinal para segui-la e abre o portão.

Entro e a primeira coisa que vejo são crianças correndo de um lado para o outro, brincando e gritando. Acabo rindo delas.

- Deve ser um loucura trabalhar aqui, né?

- Você nem imagina, Holly. Ei!- ela acena para um rapaz de cabelos cacheados. Ele conversava com um garotinho mas parou ao ouvir o chamado.- Harry, cuide das crianças, eu já volto!

- Claro!- sorriu, mostrando suas covinhas.

Alice entrou no edifício e eu fui logo atrás. Mais crianças corriam de um lado para o outro.

- Eu acabei de me mudar para essa cidade, e você?- ela puxa assunto.

- Eu também sou nova por aqui, mas eu morava do outro lado da cidade.

- Alice!- uma menina de longos cabelos encaracolados surgiu correndo na nossa direção, interrompendo a conversa.

- Oi, Luna.- Alice a pegou no colo. A tal Luna passou a mão pelo cabelo colorido dela.

- Você pintou de roxo dessa vez.- Luna sorriu.- Está linda!

- Obrigada, querida.- sorriu.- Mas não tão linda quanto você. Eu já disse que tenho inveja desses seus caracóis?- a garotinha riu.- É sério!

- Eu gosto deles.- Luna passou a mão em seu próprio cabelo. Sorri com a cena.- Um dia, vou pintá-los de roxo também.- Alice a colocou no chão.

- Quando você crescer, talvez.- deu de ombros.

- Isso!- Luna riu e correu para longe. Olhei para Alice com um sorriso bobo no rosto.

- Cabelo colorido. As crianças adoram.- rimos.

[...]

Após subirmos uma escada, Alice bateu duas vezes em uma porta vermelha e a abriu. Uma mulher que aparentava ter uns 40 anos sorriu ao nos ver. Levantou-se de sua mesa e se aproximou.

- Olá, Alice.- ela diz.

- Como vai, Mary? Essa aqui é a Holly.- ela apontou para mim e eu acenei.- Ela está atrás de uma garota.

- Como assim?- Mary arqueou uma sobrancelha.

- A senhora sabe me dizer se tem uma garota chamada Safaa Malik por aqui?- faço a mesma pergunta.

- Safaa... A única da família Malik que ficou viva após o assassinato?

- Ela mesma.

- Oh, ela nunca esteve aqui, querida. Pelo o que eu soube, ficou aos cuidados dos tios.

Dos tios? Espero que Zayn lembre-se deles.

- Peraí, família assassinada? Como assim?- Alice arqueou as sobrancelhas.

- Aconteceu um assassinato há 6 anos. A cidade inteira ficou sabendo, mas a notícia não passou daqui. Uma família inteira, dois adultos e seus 3 filhos foram mortos, exceto a filha mais nova, Safaa. Parece que ela foi poupada a pedido do irmão, mas este, acabou morto.- explicou Mary, expressão triste no rosto. Alice parecia chocada.

Acabei por pensar em Zayn. Eu não aguentaria ver Sam morrer na minha frente e Zayn viu a família toda. Eu não quero sentir pena do Zayn, ele não precisa da minha pena. Mas é impossível não sentir, nem que seja só um pouco.

- Holly, por que está atrás da Safaa?- a pergunta de Alice tira-me de meus pensamentos.

- Eu... Eu só gostaria de conversar com ela.- dei de ombros.- Bem, eu tenho que ir, obrigada pela ajuda, Alice e Mary.- sorri para elas, que retribuíram.

- Vou te acompanhar até a saída.- anuncia Alice, caminhando atrás de mim.

[...]

- Meus tios?- Zayn para pra pensar.

- Você precisa lembrar aonde eles moram. Por favor.- junto as mãos.

- Eu não lembro de muita coisa. Efeito colateral da morte.- cruzou os braços.

- Se esforça! Pensa!

- Calma, eu vou lembrar! Ficar me pressionando não ajuda.

- Desculpa.

- Certo, eu preciso de tempo.- ele olhou pra mim e abriu um sorriso.- Já é um começo. Obrigado.

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