Uma segunda vez- Livro I- Sér...

By Arlequinaescritora

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Katherine e Joseph, pessoas antônimas, opostas, contrárias. Katherine livro aberto, Joseph exemplar selado. ... More

Sinopse
Aviso
Elenco
BOOK TRAILER
capítulo 1
capítulo 3
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
capítulo 7
capítulo 8
capítulo 9
capítulo 10
capítulo 11
capítulo 12
capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
capítulo 16
capítulo 17
capítulo 18
capítulo 19
capítulo 20
capítulo 21
capítulo 22
capítulo 23
capítulo 24
capítulo 25
capítulo 26
capítulo 27
capítulo 28
capítulo 29
capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
capítulo 33
Aviso
capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
AVISO
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49

capítulo 2

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By Arlequinaescritora


Katherine

Minha irmã arregala os olhos ao mesmo tempo que me olha em reprovação, mas não dou tanta importância para variar, tenho certeza do que vou fazer e estou completamente consciente disso.

-Nem adianta contradizer Ira , minha decisão está tomada_ a encaro convicta, mostrando a ela que nada me fará mudar de idéia, ela assente e suspira convencida, minha irmã mais do que ninguém sabe que quando eu decido algo ninguém é capaz de me fazer voltar atrás, ouço seu suspiro cansado e logo após a pergunta.

-Quando pensa em encontrá-lo ?

-Amanhã mesmo irei a casa dele, eu até poderia ir ao seu trabalho, mas não é boa idéia, a conversa pode terminar com ele caindo do décimo terceiro andar, não seria nada bonito._ falo pensando realmente na possibilidade, confesso ser uma idéia tentadora, mas empurrar ele seria uma tarefa muito difícil, pelo que vejo e me lembro ele é muito maior do que eu, sou praticamente o Olaf com os meus 1.66m de altura.

-Por deus, Katherine, é capaz de você sair de lá carregada pelos seguranças, sequer conseguiria chegar ao andar do seu escritório caso ele souber da sua visita, mas falando sério, eu irei com você.

Olho minha irmã, completamente descrente, não quero atrapalhar sua vida e muito menos fazer com que ela fique prejudicada por causa dos meus problemas.

- Mas é claro que não, você amanhã trabalha bem cedo, e Joseph é problema meu, só preciso passar por cima dele e teremos Siena_ falo já ficando emocionada e ao mesmo tempo preocupada porque eu sei que não será fácil derrubar aquela muralha que ele construiu ao redor da filha, minha pequena e doce menina.

Sinto a mão da minha irmã envolver a minha e seus olhos me confortando.

-Siena é nossa causa, estaremos juntas por ela, como sempre foi, tenho certeza que isso seria o desejo de Alice_ meus olhos marejam e a dor se faz presente, falar em Alice ainda dói, não ao ponto de me fazer ficar horas e horas chorando como antes, mas ainda dói, e estar em Nova York, faz com que tudo passe como um filme na minha cabeça_- Ei, nada de chorar, vamos descansar, amanhã será um dia cheio.

Concordo com Ira, limpo as lágrimas teimosas que desceram e abraço minha irmã_- Obrigada, por tudo, por estar comigo nessa e nunca me deixar.

- Eu estarei sempre, e por Siena ainda mais, mas me prometa Kathe, se algo correr não como o esperado, ou acontecer alguma coisa me chame, terei meu celular disponível, para tal.

- Tudo bem, eu tenho certeza que tudo dará certo_ digo tentando afastar a insegurança que eu mesma tenho sobre isso, algo me diz que nem tudo vai ser um mar de rosas amanhã_ - Agora vamos dormir, com certeza é capaz de eu entrar em coma com esse tanto de sono acumulado.

Minha irmã ri e nos despedimos com um beijo de boa noite, entro no quarto e confesso que no fundo, bem lá no fundo, eu tenho medo daquele homem, mas amanhã minha máscara de mulher petulante estará revigorada.

Respiro fundo e sinto o gosto amargo do rancor na minha boca tamanha é a repulsa que sinto em saber que dentro de horas estarei de caras com aquele monstro.

-Tudo por Siena, tudo por Siena_ Repito o mantra na minha cabeça, o mantra que a muito tempo faz-se presente em minha vida .
..................

Acordo um tanto agitada e desorientada com o som do despertador marcando nove da manhã, tento me situar no espaço quando abro os olhos e não vejo o meu quarto de costume, acabo me lembrando do dia passado, me situando no meu novo quarto, respiro fundo vendo como eu estava realmente cansada da viagem.

Não me lembro o porquê de acordar cedo, provavelmente eu tenho tendência de amnésia só pode, mas acabo por fazer uma careta quando recobro minha memória, sinceramente minha vontade é de me deitar outra vez e me esconder embaixo do cobertor como fazia em criança.

Me levanto da cama com um suspiro, não passa das nove e meia quando eu já estou a porta de casa a espera de um táxi que chamei, Ira tinha saído mais cedo alegando que teria que passar primeiro na farmácia, fiz tudo o mais rápido possível, sem muita causa de demora e acabei por vestir um simples vestido branco de mangas até os cotovelos, justo ao corpo um pouco abaixo do joelho com um decote discreto, afinal eu não iria a um encontro causal e sim para uma batalha, onde eu teria como inimigo Joseph Miller, para finalizar um salto alto agulha preto, para ganhar mais um pouco de altura e para o caso de acontecer o inesperado ter uma arma para me defender.

Acabo rindo da minha divagação e saio dos meus pensamentos quando vejo o carro parar bem afrente do apartamento, entro no mesmo dando bom dia ao condutor.

Minhas mãos tremem em ansiedade durante o percurso todo, e vou pensando em como abordarei aquele monte de seguranças que rodeiam aquela mansão, que mais para mim é um exagero de luxo.
Antes de regressar a Nova York, eu já acompanhava aquele brutamontes pela mídia, mesmo sendo muito discreto com a vida particular, sempre acabava por escapar alguma coisa nas revistas e sites de fofoca, e eu sempre rezava para que não fosse algo sobre Siena, mas em relação a isso devo confessar que ele ao que parece não deixa que esse mundo dos famosos interfira na vida da minha sobrinha já que ela é apenas uma criança, e isso me deixa um tanto aliviada, na verdade tudo o que sei de Siena é através de Ira, pois ela tenta acompanhar ao máximo o crescimento da nossa pequena, mesmo de longe, sem que Joseph saiba, pois eu temeria por minha irmã, eu espero tudo daquele homem.

Desço do carro após informar a hora para que o mesmo venha me buscar, não pretendo prolongar muito essa conversa.
Arrega-lo os olhos, quando me dou de caras com a enorme casa, sinceramente não me lembrava de tudo isso ser tão grande assim, só tinha ideia de que tudo era muito luxuoso.
No momento estou suando frio, fecho os olhos e respiro fundo apanhando coragem não sei de onde, me dirijo a um segurança que está em frente ao portão de ferro, pode-se dizer que trata-se de um armário de tão grande e forte, não muito diferente dos outros espalhados ao redor da mansão, chego mais perto e me sinto minúscula perto dele, mas minha face demonstra algo totalmente diferente.

- Bom dia, eu desejo falar com Joseph Miller por favor._ ele me olha e sei que estou sendo analisada, sinto uma pitada de arrogância em sua breve inspeção e ele nada me responde, ok...ignorada com sucesso, então empino meu nariz e começo o teatro muito cedo para o meu gosto.

- Está surdo, ou será que ficou mudo, sinceramente Joseph deveria escolher melhor quem trabalha para ele, com certeza eu direi isso a ele_ ele arregala os olhos, mas ainda sim vejo uma certa desconfiança em sua face quando ele arqueia uma de suas sombrancelhas grossas.

-O chefe não avisou para permitir a entrada de ninguém_Curto e grosso, minha testa, vinca tamanha insegurança e ao mesmo tempo nervosismo.

- O chefe não tem de avisar nada a um simples empregado, mas não se incomode, amanhã mesmo pode procurar um novo emprego, eu mesma tratarei de providenciar sua carta de demissão._ ele fica pálido, e vejo a máscara de machão fodão cair por terra, não me sinto melhor por tê-lo tratado dessa forma, afinal está fazendo o seu trabalho.

Oh porra! Como estou me sentindo uma merda!

Não consigo evitar sorrir por dentro vendo que minha encenação surtiu efeito, quando contrariado e um pouco assustado, ele fala em tipo de rádio bem pequenino algumas palavras que não entendo, o grande e exagerado portão de ferro se abre e eu entro parecendo uma dondoca, dando ao segurança um olhar de desprezo.

Provavelmente ele pensa que talvez eu seja mais uma ricaça que tem certa intimidade com o patrão. Quando o portão se fecha, meu coração aperta devido ao meu comportamento, detesto pessoas que acham superiores as outras, e não me comportei muito diferente, mas no caso foi preciso, me vejo agoniada e apresso minhas passadas até um lindo jardim enorme dividido apenas por uma via que indica a entrada da grande mansão, a cada passada sinto que minhas pernas vão falhar e é quando estou frente a frente com a grande porta de madeira, faço uma careta, concluindo que tudo nesse lugar é exageradamente grande.

Toco no interfone, e ninguém me responde, tento manter a calma e quando a porta é aberta dou de caras com um rapaz, provavelmente o jardinheiro desse paraíso de rosas aqui fora, sei disso devido suas roupas e a tesoura de jardinagem que ele carrega nas mãos, ao lado dele uma elegante senhora vestida um terninho bem arrumado, com certeza a governanta da casa e pela sua cara sei que terei problemas com ela, pelo menos por agora.

- Bom dia_ o moço me acena simpático, sorrio em resposta,ele provavelmente tem mais ou menos a minha idade, talvez 27 anos no máximo, ele sai me deixando sozinha com a senhora de aparentemente 50 anos, ela não disfarça seu olhar questionador e se posiciona bem no centro da porta.

- Em que posso ajudar?_ pergunta ela sendo direta.

- Eu necessito falar com Joseph... por favor._ falo de forma a demonstrar certa intimidade, assim como fiz com o segurança em forma de armário.

- Ele pediu para não ser incomodado_ tento esconder minha insegurança.

- Foi o próprio quem me pediu para vir aqui, a senhora poderia chamá-lo, é muito importante._ Minto na cara dura, haa.. se ele soubesse que estou aqui...

- No caso pode deixar recado_ Ela diz enfática com o nariz empinado.

- Não minha senhora, é algo muito pessoal...por favor_digo e ela arqueia a sombrancelha me analisando da cabeça aos pés, minha vontade de bufar está a mil, começo a ficar sem desculpas para essa senhora, então penso rápido e vejo quando ela dá uma pequena abertura na porta e sem pensar me jogo dentro da casa apanhando a senhora completamente desprevinida, adentro e dou de caras com o que deve ser a sala de estar, e nem tenho tempo de analisar nada pois sinto a mão da governanta em meu braço e me esquivo delicadamente do seu toque.

- Sua desgovernada, não foi autorizada a entrar!_ ela fala já ficando vermelha, me pegando de surpresa devido ao seu tom, eu sabia que seria difícil falar com esse homem, mas não sabia que seria tão difícil assim, por isso evitei que esse encontro fosse em seu local de trabalho, só espero que ele me atenda.

- Me desculpe, mas quero e preciso falar com o seu patrão, é muito importante._ Falo tentando manter minha educação, nunca fui de engolir desaforo de ninguém, mas nessa situação devo relevar já que também não estou agindo bem de certa forma, se eu tivesse ligado provavelmente não estaria aqui, agora com esses problemas. Mas também duvido que ele falaria comigo.

- Eu irei chamar os seguranças caso não queria sair a bem._ Meu sangue ferve e retruco com certa petulância.

- Pois então chame, chame até a polícia, porque ninguém me tira daqui sem antes eu falar com aquele bosta do seu chefe._ Quando vejo minha voz está alterada, minha classe e educação indo para o escambau, deixando uma má impressão sobre minha pessoa, só que eu nunca liguei para isso então que se lasque, a mulher me olha quase espumando pela boca, e quando vejo estamos fazendo uma baita baixaria na casa do ricaço, no momento não penso nas consequências, na verdade eu nunca penso.

- Muito bem será escurraçada daqui, como merece sua megera._ Ela fala me encarando e me desafiando com os olhos. Pera aí ela me chamou de megera ? Qual a necessidade disso meu povo?

- FODA-SE, quero ver quem vai ser o resto de aborto que vai me tirar daqui, velha petulante._ quase vejo a mulher soltar fumaça pelo nariz aumentado minha raiva, e é quando tudo parece parar, sinto meu sangue gelar em minhas veias e quase paro de respirar, não movo um único músculo ficando de costas na direção que ouço a voz rouca e grossa questionando severamente.

- Que merda é essa na minha casa Sónia?!

Oii pessoas
A ansiedade me pegou de jeito e olha eu aqui com mais um capítulo!
Conheçam um pouco da nossa Kathe.

Votem, mas acima de tudo comentem, quero saber o que estão achando do livro.

Sem revisão

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