Você e Eu (Concluído).

By gabipizzol

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Ian e Olive se conheceram na pré-escola, passaram pelo ensino fundamental e pela puberdade juntos, quando fin... More

Você e Eu 2.0
Você e Eu: Encarando o passado.
Personagens.
Capítulo Um - Lar, doce lar.
Capítulo Dois - Que vença o melhor!
Capítulo Três - Johnson Enterprises.
Capítulo Quatro - Proibido verbena neste capítulo.
Capítulo Cinco - Uma história de amor melhor que Crepúsculo.
Capítulo Seis - Hospital.
Capítulo Sete - Regras.
Capítulo Oito - Extremos.
PRÉ-VENDA DE NANO CONTRATUAL ♥
Capítulo Nove - Quase um príncipe.
Capítulo Dez - Momentos antes da desgraça acontecer.
Capítulo Onze - Ordem no tribunal!
Capítulo Doze - Sentença.
Capítulo Treze - Arrepios.
Capítulo Quatorze - Constelações.
Capítulo Quinze - Depois.
Capítulo Dezesseis - Eletricidade.
Capítulo Dezessete - Você não pode esconder nada de Franklin Johnson.
Capítulo Dezoito - Um passo para trás.
Capítulo Dezenove - Solução.
Capítulo Vinte - Eu não tenho outro amigo com a pele tão linda.
Capítulo Vinte e Um - Você gosta de Ian Simmons.
Capítulo Vinte e Dois - Idiota, só que dói.
Capítulo Vinte e Três - Empurrãozinho.
Capítulo Vinte e Quatro - Ele.
Capítulo Vinte e Cinco - Improbabilidade.
Capítulo Vinte e Seis - Contrato.
Capítulo Vinte e Sete - Perfeitamente imperfeitos.
Capítulo Vinte e Oito - O que você quer.
Epílogo.
[extra] Ressaca (parte 01)
[extra] Ressaca (parte 02)
[extra] Ressaca (parte 04)
[extra] Ressaca (parte 05/final)
Você quer comédiazinha romântica, @?
Cuidado, é mentira!
Você disse livros sobre rockeiros?

[extra] Ressaca (parte 03)

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By gabipizzol

5h antes.

Uma vez, num filme, vi uma frase muito interessante: Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades.

Quero saber quando é que eu começo a voar, soltar laser pelos olhos, ser super rico (o superpoder do Batman – claramente o melhor de todos), porque responsabilidades eu tô tendo aos montes, poder que é bom, nada.

Então, não acreditem nisso aí. Grandes responsabilidades não necessariamente trazem um super poder, o que é uma droga, eu sei.

Agora, a pessoa que disse que a vida não é justa, essa sim estava coberta de razão.

Estávamos todos sentados na recepção do National Hospital, o pronto socorro que ficava mais perto da boate. Ninguém fazia ideia do que tinha acontecido com o pé de Jessie, incluindo ela mesma, então esperávamos além de encontrar Ian chorando agarrado com a perna do médico, implorando para ir embora (o que era a cara dele, vamos combinar), que ele nos desse algumas respostas.

— Eu deveria tanto ter ficado na festa da Olive. — Hillary murmurou, emburrada, sentada na cadeira do hospital onde aguardávamos o atendimento do Dr. Stan Harris, o médico que tinha atendido o pé contundido de Jessie na noite anterior. Infelizmente, Ian não estava no hospital em coma, então ainda não sabíamos onde ele estava. — Embora eu fosse provavelmente tentar me matar de tédio com o garfo de plástico do bolo, às 22h eu estaria deitava na minha cama e sequer sonharia em ser drogada e perder um dos meus sutiãs preferidos. Mas Ian não podia ter um número decente de amigos que me permitisse isso. Não. Ele tinha que ser o Simmons que deu errado.

— Não fale assim do seu irmão. — Jessie disse, dando um empurrão no ombro direito de Hillary, o que fez com que ela esbarasse no meu ombro. — Ele é peculiar, mas é o meu melhor amigo.

— O meu melhor amigo. — Murmurei.

— Você não se enxerga mesmo, não é, Franklin? — Jessie disse, se colocando de pé na minha frente. Ela não era muito imponente no alto de seu 1,60m e mancando como um pato. — Vamos deixar as coisas bem claras aqui: Se Ian fosse Ted Mosby, eu seria Marshall Eriksen e você Barney Stinson, aquele que acha que é o melhor amigo.

— Eu acho que vocês dois são os melhores amigos de Ian e pronto. — Jimmy disse.

— Você está errado. — Jessica disse.

Jimmy deu de ombros, voltando a ler uma revista velha que ficava na recepção. Tinha uma criança chorando, que parecia ter decidido que aquele era o momento para testar o quão alto podia berrar.

Eu não podia fazer nada, porque quando eu ofereci um pirulito para que ela parasse de gritar, a mãe me bateu com um jornal enrolado, me chamou de tarado e ameaçou chamar a polícia. Acho que ela não entendeu de que pirulito eu estava falando. E tudo ficou ainda pior quando a criança continuou chorando, mas dessa vez apontando para mim e gritando "tio, me dá o pirulito". Nada legal.

Felizmente, não demorou muito para que o médico chamasse Jessica. Todo mundo olhou estranho para nós quando os quatro levantaram para ir à sala. Eu estava sujo de chão de boate, então, se tem algo que eu não sou nesse momento, é obrigado.

Entramos na sala do Dr. Stan e eu notei claramente quando um olhar de reconhecimento se fez visível em seu rosto.

— Vocês voltaram! — O médico disse, indicando as cadeiras para Hillary, Jimmy e eu enquanto guiava Jessie para uma maca, no canto.

— Você se lembra de nós? — Jimmy perguntou, ficando de pé num ímpeto.

O médico parecia tão complacente que eu quase consegui visualizá-lo com uma auréola.

— Sim, eu me lembro de vocês. Mas eram cinco, não quatro.— Ele disse, ao mesmo tempo em que puxava o pé de Jessie para cima de algum tipo de mesinha.

Hillary deu um tapa tão forte no meu ombro que achei bem propício que nós estivéssemos no hospital para o caso de ele ter sido deslocado.

— Ian esteve aqui? — Perguntou ela.

— Isso, Ian! — O médico disse, em tom de surpresa. — Ele está bem?

— Por que você está perguntando isso? — Hillary questionou, erguendo as sobrancelhas de modo desconfiado. Como se o médico fosse ter sequestrado Ian. Pelo amor de Zeus, alguém além da Olive quer o Ian em casa?

Eu meio que quero, mas, shiu.

— Ele estava muito bêbado, fora isso, tudo estava em ordem. — O médico contou. — Aconteceu alguma coisa com ele?

— Fora ele ter sumido e nós não termos ideia de onde ele está, não. — Eu disse, tomando uma cotovelada de Hillary. A gente tinha que ter combinado antes se era segredo, oras. Que atrevimento. — Ele saiu daqui com a gente? Que horas?

— Sim, ele saiu. — Dr. Stan respondeu, antes de passar as mãos nos cabelos levemente grisalhos. Se levantou e foi até o computador para verificar a ficha de atendimento de Jessie. — Vocês deram entrada às 3:32h da manhã.

— Como você tem certeza que Ian foi embora com a gente? — Jimmy perguntou.

— Na hora que eu disse que queria que a senhorita Mellark ficasse aqui, em observação, você me empurrou, colocou a minha lixeira na minha cabeça, colocou Jessica nas costas e todos saíram correndo e uivando pelo corredor. — Explicou. — Uma senhora até aplaudiu.

— Desculpa! — Jimmy pediu.

Dr. Stan assentiu, abrindo um sorrisinho. Zeus, ele era tão bonzinho! Quero levar ele para casa!

— O que aconteceu com o pé dela? — Perguntei.

— O tornozelo sofreu uma luxação e tem um corte na parte debaixo do pé. — Narrou. — Agora, se você quer saber como isso aconteceu, vocês me disseram que ela pisou na presa do Basilisco e que vocês tinham que procurar a espada de Grifinória para salvá-la, o que nem mesmo condiz com o enredo de Harry Potter.

O médico voltou a se sentar perto de Jessie, fazendo uma careta para o estado em que se encontravam as faixas que havia posto em seu pé na noite anterior – havia bebida derramada, poeira e várias outras coisas que fariam qualquer um duvidar que aquilo já tinha sido branco algum dia.

— Você precisa disso? — O médico perguntou, começando a arrancar os esparadrapos que mantinham a faixa presa.

— DO MEU PÉ? — Jessie gritou, exasperada, fazendo com que James desse um pulo. — É CLARO QUE EU PRECISO! VOCÊ QUER AMPUTAR O MEU PÉ POR CAUSA DE UM CORTE? EU PISEI NO BASILISCO DE VERDADE?

— Eu estou falando do número de telefone escrito aqui. — Ele apontou para a parte debaixo do pé de Jessie, onde tinha um número escrito em caneta azul, junto com a mensagem: Não ligue para esse número antes do casamento.

Jessie, Jimmy, Hillary e eu nos entreolhamos. A menção ao casamento só fez uma coisa ficar muito clara: aquilo era sobre Ian Simmons. Alguém tinha deixado uma mensagem sobre o desaparecimento dele.

Enquanto o médico cuidava do pé machucado de Jessie, sob o olhar atento de um Jimmy que se recusava a deixa-la sozinha, Hillary e eu saímos da sala e fomos até o meio do corredor, com o meu celular e o número anotado em um pedaço de papel.

Disquei e coloquei no viva-voz. Dois toques depois, alguém atendeu.

Hot Hot Hot, Meredith. — A voz do outro lado disse. Hillary começou a bater em mim porque "Hot Hot Hot" era o nome da empresa que eu tinha contratado para organizar a festa de Ian, ou seja, a mesma de Meredith e Jacob-Mangueirão e também a mesma que tinha nos drogado e roubado.

— Meredith? É o Franklin! — Eu disse, levantando as mãos para me defender de Hillary enquanto andava feito um caranguejo.

Não acredito! Você já achou o telefone? — Meredith riu do outro lado da linha, fazendo Hillary ficar ainda mais furiosa e aumentar a velocidade dos tapas. Claramente ciúmes. — Achei que eu tinha deixado melhor escondido, hihi.

Simmons me olhava com tanto ódio que eu agradeci mentalmente por ela não ser o Superman, pois, caso contrário, eu certamente já estaria torrado por sua visão de laser.

— Você deixou o telefone escondido para eu achar? — Perguntei, coçando a nuca, levemente confuso.

Sim. Como você pediu. — Meredith soltou uma risada levemente nasal do outro lado da linha. — Você pediu para que eu deixasse um contato em um lugar que você não conseguiria achar antes do casamento, para que seu amigo não se casasse.

Obrigada, Zeus, por Hillary não ser o Superman, ou a Supergirl, ou o Ciclope.

— Meredith, você está com o Ian? — Perguntei, só para ter certeza que eu estava escutando certo. Eu estava tendo certa dificuldade de acreditar que eu tinha deliberadamente entregado Ian para a doida que nos serviu a bebida louca que nos fez apagar.

Sim. E com sua carteira de motorista. Você é tão lindinho! — Hillary parecia tão disposta a me matar que eu cogitei a possibilidade de atirar o telefone nela e sair correndo pela minha vida.

— Meredith, por que o Ian está com você? — Questionei, querendo acreditar que ela me faria pagar uma grana preta pelo resgate.

Porque você pediu, bobinho. Você não se lembra? Acho que eu te dei bebida especial demais. — Meredith riu novamente e, por Zeus, eu também acharia graça se não tivesse suor escorrendo pelas minhas costas e indo diretamente para a minha bunda de tanta tensão. Situação nada confortável. — Ian começou a chorar ontem, dizendo que não sabia se estava pronto para casar. Depois, ele abraçou uma lata de lixo e dormiu. Você me pediu para tirá-lo de circulação até as 19h, duas horas depois da hora marcada para o casamento, para que ele não se unisse a Olive, porque tinha certeza que ele estava casando com ela, mas era apaixonado por você. Eu argumentei que não, mas você parecia irredutível. Depois, pediu para eu deixar uma pista de que Ian estava bem e te mandar uma mensagem, pontualmente às 18:00h, para que você fosse busca-lo. Mas, aparentemente, você encontrou a pista antes da hora.

— Mer, olhe só... — O suor frio que saía de meus poros foi um sinal de que a merda toda estava apenas começando — Eu preciso que você me devolva Ian, agora. Ele não está apaixonado por mim e eu preciso que ele esteja pronto para se casar em... Sei lá, quatro horas.

Meredith riu. Hillary rolou os olhos tanto que eu pensei que eles dariam a volta no seu cérebro antes de voltar para a órbita.

Você me disse que falaria isso. — Foi a resposta que obtive. — E disse que, se isso acontecesse, era para eu desligar na sua cara.

Mal tive tempo de terminar de ouvir o que Meredith estava falando quando Hillary arrancou o telefone da minha mão. Estava no viva-voz, era só ela ter falado, pelo amor de Zeus! Certeza que ela tinha feito isso só para ter o prazer de encostar em mim (e também porque não seria tão dramático se ela não fizesse isso).

— Meredith? É a Hillary. — Simmons disse, andando de um lado para o outro enquanto eu tentava recuperar o aparelho. — Eu quero o Ian. Agora.

Eu odeio ter que admitir, mas ri por dentro ao ouvir a risada de Meredith. Hillary precisava abaixar a bolinha um pouco. Está se achando a última bolacha do pacote. Quero dizer para ela que a última bolacha é a quebrada, não a especial, mas tenho medo dela.

E também a amo.

Eu odeio sentimentos.

Hillary, hm? — Meredith disse, simplesmente. Seu tom de voz mudou, pude notar. Claramente ela tinha passado de maluca-psicopata-que-gosta-de-mim para maluca-psicopata-com-ciúme. — Quantas doses você precisou tomar para parar de ver que minha saliva está na boca do Frank? Isso machuca seu coraçãozinho? Espero que sim. Você não merece que ele te ame. E eu não vou devolver seu irmão. Estamos aqui, juntos, torcendo para que você não caia e morra. Não é, Ian? — Ela perguntou e uma espécie de gemido se fez audível. — Ele disse alguma coisa, mas não consegui entender. A silver tape que estou usando como mordaça está atrapalhando. Hihi.

— Não machuque o meu irmão! — Hillary gritou, o que fez um dos seguranças do hospital chamar sua atenção.

Te vejo mais tarde, Franklin. — Meredith disse antes de fazer alguns sons de beijos estalados e a linha ficar muda.

— Eu não acredito que você entregou meu irmão para essa maluca! — Hillary disse antes de voltar a me bater.

— O que Franklin fez? — Jimmy perguntou, enquanto ajudava Jessie a andar sem pisar no chão com suas novas faixas e curativos.

— Ligamos para o telefone escrito no pé de Jessie. Ian não foi raptado. — Hillary disse e, depois, cruzou os braços e bufou. — Franklin o entregou para Meredith para acabar com o casamento.

— Por que você faria isso? — Jessie perguntou, erguendo levemente as sobrancelhas.

— Porque, segundo Franklin, Ian está apaixonado por ele! — Hillary disse e bateu no meu ombro. Novamente, só para ter uma desculpa para encostar em mim, claramente.

— Eu acho que eu sei porque isso aconteceu. — Jimmy disse, fazendo com que nós três olhássemos para ele. — Eu achei que fosse uma alucinação do álcool ou qualquer coisa assim, mas eu me lembro de um beijo.

— Um beijo? — Jessie perguntou.

— Sim. — Ele respondeu, fazendo uma careta estranha. — Ian e Franklin.

— O que acontece comigo quando eu estou bêbado? — Perguntei. No fundo, eu gostaria de me lembrar de ter beijado Ian. Ele era, tipo, gato.

Hillary começou a me bater novamente.

— Meredith não era o suficiente? — Esbravejou.

Segurei suas mãos para que ela parasse. Seus olhos azuis encontraram os meus e, por Zeus, senti que ela hesitou por um momento.

Amor, é assim que se chama.

— Você sabe quem eu queria ter beijado ontem à noite. — Eu disse. Vi as bochechas tomarem uma tonalidade levemente avermelhada.

— Por que ele está se explicando? — James perguntou para Jessie. — Ela estava com Jacob. Não é como se estivesse em posição de julgar.

Shiu! — Jessie disse. — Não atrapalhe o momento!

Mantive meu olhar firme no de Hillary. Ela, como era de costume, também não desviou o dela, fazendo com que nossas íris se conectassem por um segundo. Afrouxei levemente minhas mãos de seus pulsos, sabendo que ela não voltaria a me agredir.

— Para com isso, Franklin. — Hillary disse, abaixando os braços de forma quase mecânica e desviando os olhos por um breve segundo. Fraqueza. — Acabou.

Abri um leve sorriso. Eu ouvi o que ela disse, mas o que ela demonstrou foi exatamente o oposto. Podem shippar Frillary. Tá liberado. Vocês não serão feitos de trouxa.

— Você sabe que isso é mentira. — Eu disse, simplesmente.

— Se beijem logo ou tragam um balde para eu vomitar. Açúcar demais nesse ambiente.— Jimmy pediu.

Hillary se virou para ele, desfazendo o momento.

— Temos que achar o Ian. — Jessica disse, para que o silêncio que tinha tomado conta não ficasse ainda mais constrangedor.

— Como faremos isso? — Perguntei, erguendo o pedaço de papel onde Dr. Stan tinha anotado o número do telefone de Meredith. — Isso é tudo que sabemos sobre Meredith.

— Espera. — Hillary disse, de repente. — Dá para rastrear o celular! Os delegados vivem incluindo isso nos inquéritos policiais!

— A gente só precisa de um hacker. — Jimmy disse. — Acho que eu tenho uma ideia. — Disse.

Aguente firme, Ian. Estamos chegando.

⬧ ⬧ 

Hello, chuchus!

Primeiramente, acho que vocês já viram que esse extra tem mais de 03 partes, como eu tinha pensado inicialmente, né? Teremos 05 partes.

Depois, acho que nunca é tarde para desejar uma Feliz Páscoa e que as coisas fiquem melhores! <3

Com amor,

Gabs <3

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