Antes de iniciar a história toda sobre "O grandioso início da minha tristeza", você deve estar perguntando: "Como uma pessoa que é psicóloga e dona de uma empresa de psicologia, pode não saber como controlar sua depressão, sua tristeza e seus sentimentos?". Para te falar a verdade, eu me sinto insignificante para a minha profissão, mas as pessoas dizem que eu sou "a salvação dos sentimentos", ajudei milhares de pessoas, mas não sei como me ajudar!
Nas entrevistas, nas palestras, em todo lugar, esboço sorrisos falsos e, deve ser por isso, que todos acham que minha vida é perfeita. As pessoas ainda não sabem - ou não querem - detectar felicidade falsa. Melhor assim, não quero ter que explicar isso a ninguém.
Ainda dói falar disso, já se fazem dois anos, mas dói. Meus pais eram minha pilastra, não é à toa que não vejo motivos para viver e "ando desgovernada" por esse mundo!
A única "família" que eu tenho é minha avó, mas eu não sei quanto tempo ela viverá, não acredito mais na frase "muitos e muitos anos de vida". É claro que eu tenho tios, tias, primos, primas... mas nada é capaz de preencher esse vazio.
Nesse capítulo podemos ver como os sentimentos da Bruna estão bagunçados, perdidos, desgovernados...
Os primeiros capítulos trazem mais tristeza, e geralmente eles são mais curtos.
Eu denominei esses capítulos como "Capítulos Introdução", onde eu trago um pouco do tema a ser discutido, e os "Capítulos Clímax" onde eles são longos e mais intensos.