Srta. Carter

By KayCe_k

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Segredos e mentiras, alguns são para proteger a pessoa amada, outros sao para ocultar a maldade. Rafaella Car... More

epílogo
capitulo 1
capitulo 2
capitulo 3
capítulo 4
capitulo 5
capitulo 6
capitulo 7
capitulo 8
capitulo 9
capitulo 10
capitulo 11
capitulo 12
capitulo 13
capitulo 14
capitulo 17
capitulo 18
capitulo 19
capitulo 20
capitulo 21
capitulo 22
capitulo 23
capitulo 24
capitulo 25
capitulo 26
capitulo 27
ella
capitulo 28
capitulo 29
capitulo 30
capitulo 31
capitulo 32
capitulo 33
capítulo 34
capitulo 35
capitulo 36
capitulo 37
capitulo 38
capitulo 39
capitulo 40
capitulo 41
capitulo 42
capitulo 43
capítulo 44
capitulo 45
capítulo 46
capítulo 47
capitulo 48
capitulo 49
capitulo 50
capitulo 51
capítulo 52
capitulo 53
ja disponível
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aviso!

capitulo 16

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By KayCe_k

Corbin:

Passei a manha inteira pensando em Rafaella.

Poderia lhe fazer outra visita...

Não, ela já disse que é ocupada.

Decido mandar uma mensagem para ela.

Eu:
Almoça comigo?

Espero por sua resposta que chega segundos depois.

Ella:
Tinha planos, mas esta convidado a me acompanhar.

Eu:
Te pego em alguns minutos na empresa.

Assim que eu mando a mensagem vou para o quarto e me arrimo o maximo que eu posso e tento parecer casual.

Coloco uma bermuda e camiseta.
Ficará estranho enquanto ela esta com roupa social?

Vou pegar ela na empresa.

Nao, tenho que parecer que estou a vontade.

Ficarei assim mesmo.

Saio de casa e vou para a sua empresa.

Assim que chego mando uma mensagem para ela avisando.

5 minutos depois vejo ela saindo do grande prédio.

Linda pra cacete.

Parece uma deusa com esse vestido florido.

Assim que ela vê meu carro se aproxima e abre a port entrando.

- você veio mesmo.- ela diz.

- duvidou que eu viria?- pergunto me aproximando dela.

- não, só achei que você estaria ocupado.- ela fala me olhando.

Nossos rostos estão muito próximos.

Eu posso beija-la facilmente.
E eu vou.

- pode me chamar sempre que precisar de mim Rafaella.- eu digo.

Me aproximo ainda  mais de sua boca, eu a beijo delicadamente.

Ela dá espaço para a entrada da minha língua.

Esse beijo é diferente do primeiro, não tem fogo, apenas o desejo de sentir um ao outro.

Ficamos ali algum tempo nos beijando lentamente ate que nos separamos.

- Aonde quer ir.- pergunto a ela.

- vamos ao shopping, depois vamos nesse endereço.- ela me entrega um papel.

- voce quem manda.

Dirijo para o shopping mais próximo da empresa dela e acho um vaga no estacionamento.

Assim que entramos no shopping vejo os olhos delas passeando pelas lojas.

Ela me chamou para fazer compras?

Mulheres...

Ela caminha na frente, e eu olho para a sua mão.

Não penso no meu desejo de pegar na mão dela, apenas vou lá e faço.

Assim que pego sua mão ela me olha.

- Oque foi? Já saímos na revista, todo mundo acha que estamos juntos, nao vamos desapontar ninguém.- digo e contínuo caminhando segurando a mão dela.

Ela nos diz nada, apenas continha segurando minha mak enquanto andando.

Estamos os dois vestidos casualmente e posso dizer que realmente parecemos um casal.

Ela para em frente a uma grande loja para crianças e entra pegando um grande carrinho no interior da loja.

Acho estranho mas a acompanho.
Pego o carrinho dela e começo a empurrar pelos corredores enquanto ela enche o carrinho de brinquedos.

- para que tudo isso?- pergunto.

Sera que ela tem filhos?
Não, duvido muito.

- são presentes.- ela diz e continua com suas compras.

Sorte que meu porta malas é grande.

Assim que ela termina de fazer as compras e paga, vejo meus braços pesados de tanta sacola que eu carrego.

Enquanto eu carrego muitas sacolas, ela leva apenas uma, que contem algumas bonecas da Barbie.

Ela me olha e sorri.

- Sabia que voce esta lindo assim carregando sacolas?- ela pergunto me elogiando.

- eu sou sempre lindo, ate agora que voce esta abusando da mina forca.- digo para ela que rí.

- ta bom garanhão, podemos almoçar e depois ir para o endereço que eu te dei. Oque acha?

- uma ótima ideia, já que ontem voce quis ir embora antes da comida ser servida.- digo me lembrando que nem mesmo jantei ontem e ainda estou sem comer.

- voce não comeu nada ainda?- ela pergunta preocupada.

- Não, mas eu estou bem.- digo.

- não mesmo.- ela fala pegando algumas sacola de mim e dividindo o peso.

Ela engancha seu braço no meu e  me leva para um restaurante.

Nos temos um almoço leve com muitas risadas.

Cada vez que ela sorri, fica ainda mais perfeita.

Assim que terminamos o almoço, colocamos todas as compras no quarto e vamos para o endereço.

Saímos de um bairro nobre e entramos em um com vários prédios onde familias de baixa classe vive.

Paro em frente a um sobrado de 4 andar.

Ella o observa antes de sair do carro e me pedir para ajuda-la a levar tudo para dentro.

A porta da frente esta aberta e quando entramos encontramos uma mulher.

- a senhorita por aqui?- ela pergunta surpresa.

- vim fazer uma visita e trouxe presentes para as crianças.- ela diz para a senhora.

A senhora ainda continua surpresa mas nos convida a entrar.

Quando antramos em uma sala e vejo varias crianças entendo onde estamos.

É um orfanato, decadente, sem condição para criar essas crianças, mais ainda sim o lar delas.

Olho para Rafaella que admira todas aquelas crianças brincando naquele pequeno espaço.

Seus olhos se enchem com as lagrimas que insistem em sair.

Chego perto dela e seguro em sua cintura, ela me olha com um sorriso meigo e se vira novamente para as crianças.

- oi.- ela diz para um grupo de crianças de uns 4 a 8 anos que estavam próximos a nós.

- oi- respondem todos em uníssono.

- Do que estão brincando?- Rafaela pergunta.

- jogo da velha, Pietro fez as peças para a gente brincar.- diz uma das meninas ali que parece ser a mais velha do grupo.

- Esse Pietro deve ser um menino muito talentoso.- ella diz.

- ele não gosta que chama ele de menino, diz que já é um homem.- a menina diz e Ella sorri para ela.

- então se ele diz é verdade, gostam de bonecas meninas?- ela pergunta e as crianças ficam tristes.

- gostamos, mas não podemos ter uma.

Rafaela me olha por um momento e vejo que seu coração aperta.

- Mas oque eu faço com as bonecas que eu trouxe?- ao dizer isso, não só as crianças que Rafaela estavam conversando, mas todas as crianças que estava na sala ficam quietas e vem para perto ouvir Rafaela.

Ela sorri e entrega as bonecas para as meninas, enquanto os garotos olham com tristeza por não terem ganhado nada.

- Oque estão fazendo ai? Não vão vir pegar o de vocês?- digo para eles que logo se animam.

A sala fica uma bagunça que só com as risadas das crianças e a alegria ao abrir as caixas de brinquedos.

Ainda sobraram um pouco de brinquedos e Rafaela entrega para a senhora que cuida do orfanato.

Nesse momento um adolescente entra na sala e seu olho esta roxo, ao ver a bagunça que esta na sala com todas as crianças brincando e caixas vazias espalhadas, sua cara se fecha e ele sai em direção as escadas.

-me desculpe por Pietro,  já tentamos de tudo, mas com o passar do tempo  tem ficado mais rebelde.- diz a senhora.

- ele é o Pietro que as crianças falaram?-  Rafaela pergunta.

- sim, ele é o mais velho e esta aqui a mais tempo que as outras crianças.

Rafaela me olha antes de se virar novamente para a senhora.

- Podemos falar com ele?- Rafaela pergunta

- se deseja.- ela diz- é só subir um lance de escadas, é no último quarto do corredor.

Eu e Rafaela concordamos com a cabeça e vamos em direção as escadas.

- voce ajuda esse orfanato?- pergunto.

- é a minha intenção, fiquei sabendo sobre ele a pouco tempo.- ela diz mas encerramos a conversa ao batermos na porta do quarto e entrarmos.

O quarto tem um tamanho consideravam, mas as beliches que estão ali e alguns colchões espalhados no chão, faz parecer que o quarto é pequeno e apertado.

- oi.- Rafaela fala chamando a atenção do menino que estava deitado em dos colchões que estava no chão.

Ele se senta e nos observa.

- se querem saber sobre as crianças, Priscila é a mais nova, gosta de desenhar, Pablo tem sete anos e diz que quer ser médico, Fabiana canta e marcela quer aprender a tocar piano.- ele começa a falar sobre todas as crianças que tem naquele orfanato, Rafaela apenas se senta no colchão ao seu lado e ouve tudo oque ele diz com atenção.

Eu faço o mesmo e o observo ate que ele termina de falar de todas as crianças.

- Felipe tem treze anos, pode ser uma criança grande mas é muito educado e inteligente, se adotassem ele, tenho certeza de que nao daria trabalho para vocês.- ele termina de falar.

- E você?- Ella pergunta e ele a olha surpreso - me fala um pouco de você.

- Quer saber de mim?- ele pergunta sem entender oque ela quer dizer.

Ela me olha e eu me aproximo dos dois.

- Ouvimos você falar de todos os outros, mas e você lutador?- digo apontando para seu olho roxo.- oque você gosta de fazer?

Ele nos olha confuso não esta acostumado a falar de si mesmo e nem ter alguem perguntando isso a ele.

- eu não sou violento.- ele diz baixinho e de cabeca baixa.

- Nao dissemos isso querido.- Ella diz acariciando seus cabelos.- Quer nos contar oque houve?- sia voz é delicada ao falar.

- Não é nada demais, só uns meninos velhos da minha escola.- ele diz.

- E por que eles te bateram?- pergunto preocupado.

Ele não responde de imediato, nos olha por um momento e pensa antes de responder.

- Eles só queriam meu dinheiro do almoço da semana.- ele diz.

Almoço da semana?

- não estuda em uma escola publica? Por que tem que pagar pelo almoço?- Questiono.

- as outras crianças sim, mas eu fiz uma prova e consegui uma bolsa em uma escola particular, mas por causa disso nao posso mais pedir dinheiro para dona estela outra vez.

- e como vai almoçar?- ella pergunta a ele que da de ombros.- de jeito nenhum vai ficar sem comer mocinho, te dou o dinheiro do almoço da semana.

Ela pega a carteira e entrega uma nota de 100 reais para ele.

- isso é muito, paga quase o almoço do mês todo, a senhora não precisa fazer isso.- ele diz abaixando a cabeca.

Ella ainda continua com a nota estendida.

- mas eu quero, por favor aceite.- ele a olha e com um pouco de relutância pega a nota.- precisamos ir, vai ficar bem?

- sim, senhora.- ele diz.

Eu e Rafaela deixamos o quarto e eu vejo o jeito que ela olha para ele.

Não vai ser a ultima visita que ela fará e isso dá para ver.

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