Olá pessoas, como vão? Enfrentando a quarentena sem surtar? Eu já to surtadissima.
O bom é que escrever me alivia um pouco, espero poder trazer mais capitulos logo.
Beijos, e boa leitura.
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Quando estava no quinto ano, Yoongi ia toda semana na biblioteca, afim de se dedicar ao estudo de astronomia, pois tinha muita dificuldade nessa matéria, e nada no mundo fazia aquele monte de constelações entrar em sua cabeça.
E muitas dessas vezes, ele via um garoto da Lufa Lufa, do terceiro ano, passando por essa sessão, em busca de livros que o Min observava serem muito avançados para sua série.
Depois de alguns meses em que esse padrão se repetiu, ele decidiu puxar conversa com o menino, pois estava deveras curioso.
- Oi - o chamou, obtendo sua atenção. - Você por acaso entende sobre a influência da formação de supernovas nos poderes bruxos?
- Sim - Tae respondeu, com seu sorriso que encantou Yoongi logo de cara.
- É que eu tenho que fazer um trabalho sobre isso, só que eu não consigo entender nada de astronomia...
- Posso te ajudar, se quiser - o garoto ofereceu. Não seria nem um pouco incômodo para si. Poderia falar sobre o assunto por horas e horas sem cansar, porque realmente gostava muito disso.
- Eu ficaria muito grato. Qual seu nome mesmo?
- Kim Taehyung.
- Eu sou Min Yoongi - deram um aperto de mão, antes que Tae sentasse na cadeira ao seu lado, lhe explicando tudinho que precisava saber pra fazer seu trabalho.
Yoongi ficou impressionado com a inteligência do menino. Ainda mais por ser lufano. Sabia que estava fazendo um julgamento preconceituoso, mas todos da Sonserina pensavam que o pessoal da Lufa Lufa eram um bando de tontos.
- Muito obrigado por me ajudar Taehyung - ele agradeceu, depois de fechar o pergaminho com o trabalho pronto.
- Imagina, eu gosto de falar sobre isso.
- Eu sempre te vejo por aqui, pegando vários livros super avançados, sendo que você é do terceiro ano. Por quê?
- Eu sempre me identifiquei com astronomia, então, pego esses livros pra estudar quando tenho tempo livre. Mesmo eles sendo acima do meu nível na escola, eu consigo entender tudo.
- Uau! - Yoongi ficou boquiaberto, já que não conseguia entender nem o básico daquela matéria. - Sabe... eu tenho muita dificuldade nisso, desde sempre. Será que seria pedir demais, que você me ajudasse a estudar? Eu venho aqui toda quinta feira, porque não consigo me concentrar se ficar em outros lugares do castelo, pra me focar no estudo, mas não me entra na cabeça mesmo assim. Só que quando você me explicou, eu consegui entender melhor...
- É claro Yoongi, combinado - mais uma vez o sorriso fofo daquele garoto fez o coração de Yoongi vacilar.
- Muito obrigado, você nem imagina o quanto eu preciso disso.
- Eu já vou indo, você quer dar uma volta? - Tae o convidou, simpático como sempre era.
- Aahh... E-eu combinei de encontrar meus amigos antes do jantar... - inventou uma desculpa.
Apenas não queria ser visto andando no castelo com alguém da Lufa Lufa, principalmente por seus amigos Jimin e Hoseok, que com certeza iriam lhe encher a paciência até não poder mais.
- Tudo bem, até a próxima quinta então - Taehyung acenou um tchauzinho, ainda contente por ter se tornado o mais novo professor particular de astronomia de alguém.
Se Yoongi pudesse voltar ao passado e desfazer toda a sua burrada, não pensaria duas vezes. Se sentia extremamente burro por deixado as coisas chegarem a tal ponto. Apenas quando perdeu Taehyung, foi que percebeu o quanto gostava dele. Sabia que tinha uma quedinha pelo lufano desde que começaram a se falar na biblioteca, mas a intensidade de seus sentimentos era ofuscada por aquilo que ele acreditava sentir por Hoseok.
Todavia, agora, percebia que com o Jung, o que existia era uma amizade muito forte e duradoura, acompanhada da atração física que os fazia trocarem beijos e carícias pelos corredores e banheiros da escola. Já com Tae, era algo mais puro e genuíno. Só que ele mesmo havia estragado tudo.
Tinha consciência de que tivera diversas oportunidades para acabar com aquilo, fosse contando para Tae, fosse impedindo a aposta desde o início, fosse contando para Hoseok que gostava do Kim, para que ele desistisse de tudo.
Acabara de voltar do grande salão para a sala comunal da Sonserina, onde encontrou Hoseok sentado no sofá, lendo um livro. Sua relação ainda estava abalada, mas decidiu ir falar com ele.
- Como foi em casa? - sabia da péssima relação do amigo com o pai.
- Achei que não tava falando comigo - ele respondeu, seco.
- Eu fiquei chateado com tudo, mas no fim, eu sei que a culpa foi minha mesmo. Eu devia ter te falado que gostava dele, sei que teria desistido da aposta...
- Que bom que você sabe. Posso ser um grande cuzão, mas você sabe que é importante pra mim e eu nunca faria nada pra te machucar.
- Eu sei... - Yoongi queria dizer que não falou nada por também não querer machucar o amigo, por estar em um conflito interno sobre gostar dele e de Tae ao mesmo tempo, mas não sabia como conversar, então, mais uma vez, guardou tudo dentro de si. - Mas ainda não me respondeu. Como foi em casa?
- Uma merda, como sempre.
- Seu pai não muda mesmo né... - Yoongi disse, entristecido, pois já tinha presenciado o modo como Hoseok era tratado.
- Ele me odeia e sempre vai odiar. Não tenho esperanças que isso mude, e já não me importo mais.
Nesse momento, Jimin também entrou na sala, olhando para os dois com um misto de raiva e tristeza.
- Ainda tá bravinho? - Hoseok o provocou.
- Vai se foder - ele passou reto, indo sentar em uma mesa no outro canto, sozinho.
- Acho que a gente devia falar com ele - o Min sugeriu.
- Ele que não quer falar com a gente. Assim como você admitiu que errou, ele precisa fazer isso, e não ficar jogando toda a culpa em nós, como se fosse um santo coitado nessa história.
- Talvez se a gente falasse pro Jungkook... Que ele estava mesmo apaixonado e nem quis ganhar a aposta... - Yoongi refletiu.
- Em primeiro lugar, ele não nos daria ouvidos, em segundo, o Taehyung iria bater na gente, igual ele fez com o Jimin. Em terceiro, se o Park fosse menos orgulhoso, nada disso teria acontecido, e pelo menos agora ele pararia com essa putice de não falar com a gente, como se apenas nós fossemos responsáveis por essa merda toda.
- Eu queria que tudo voltasse a ser como antes - o de cabelos verdes baixou a cabeça, muito triste.
- Infelizmente, isso não vai acontecer - Hoseok pensou sobre eles dois, e sobre como se sentia a respeito de Yoongi.
Ainda que não demonstrasse tanto, gostava mesmo dele e estava magoado por saber que ele gostava mais de Tae do que de si. Não deixaria que isso acabasse a amizade deles, mas seu coração estava dolorido. Nada seria como antes.
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O ritmo das aulas estava de volta, com muitas tarefas a serem feitas, mas os fins de semana, para muitos dos estudantes, eram reservados ao descanso e lazer.
Jungkook e Taehyung eram desses. Se organizavam bem para estudar durante a semana, no intuito de poder curtir um pouquinho o domingo preguiçosamente. Ambos acordavam tarde, e se encontravam no grande salão para tomar o café da manhã juntos, visto que tinha bastante espaço vago nas mesas nos dias em que não tinha aula.
Combinaram de jogar xadrez bruxo e depois ir dar uma caminhada no jardim, pois estava fazendo sol naquele dia.
Jungkook já nem ligava mais de perder pro amigo quando jogavam, porque ele era muito bom. Estavam jogando e conversando, rindo ao relembrar de quando estavam no primeiro ano, e gostavam de brincar de pique esconde pelo castelo. Bons tempos.
- Tae, você sabe que é meu melhor amigo no mundo inteirinho né...
- Sei sim.
- E sabe que eu confio em você de olhos fechados né.
- Por que você tá com essa boiolagem, o que você quer?
- Credo Tae, não posso nem dizer que meu amigo é importante pra mim?
- Eu te conheço não é de hoje, Jeon Jungkook. Desembucha logo.
- Eu tenho um encontro com o grupo do pergaminho hoje...
- Achei que você já tinha se livrado desses malucos - Taehyung o encarou, preocupado.
- Eu quero falar com você, justamente porque confiaria até minha vida em suas mãos. Eles me queriam lá, pra fazer esse tal ritual com a entidade, que desejava alguém puro e inocente... Eu andei pensando durante as férias, e decidi aceitar fazer esse ritual.
- VOCÊ TÁ MALUCO?
- Tae! Fala baixo!
- Você não pode fazer isso, você viu o que aconteceu com a Heather, e depois com você mesmo lá na floresta. Tá comendo titica pra ter uma ideia idiota dessas?
- Eles me garantiram que aquilo aconteceu com a Heather porque ela não tinha a pureza e inocência que ele busca. Ele quer liberar o poder do pergaminho, colocando-o em uma pessoa, mas essa pessoa não pode ter interesse em usar esses poderes para seu próprio benefício, ou para fazer o mal.
- E por que você quer essa merda então? - Taehyung queria dar um tapa na cara de seu amigo, por ser tão burro.
- Pensei que não tenho nada a perder. Tô cansado de ser um bobo, motivo de piada e de aposta para as pessoas.
- Ah não - o Kim levou as mãos a cabeça, exasperado. - Você só quer fazer isso porque tá magoado com o que aconteceu com o Jimin? Toma vergonha nessa cara, garoto.
- Não é só por isso. Eu acho que vai ser legal. Me tornar um bruxo poderoso. Eu fui escolhido, o pergaminho deu meu nome pra eles, por isso eles me quiseram lá.
- Uh escolhidão, tá se achando o novo Harry Potter.
- Tae! - Jungkook o repreendeu pela ironia.
- Isso é perigoso!
- Eu sei, e é por isso que eu tô te contando. Pra que, se caso algo acontecer comigo, você denuncie. Mas eu vou te dizer quem é o líder deles... Me promete não fazer nada, só se acontecer algo ruim comigo?
- Jungkook, não, você não vai fazer isso.
- Eu vou fazer, esteja você do meu lado ou não... Só quero que me prometa não contar nada até segunda ordem.
- Tudo bem - Taehyung decidiu aceitar, já que o cabeça dura não ia mudar de ideia mesmo.
- É o Yoongi.
Taehyung arregalou os olhos, chocado e ao mesmo tempo triste. Ainda estava bastante chateado com o sonserino, mas não esperava algo assim vindo dele. Foi mais uma decepção... Como poderia ter se enganado tanto quanto ao caráter dele?
- Hoje a noite é o encontro. Por favor, não conta nada a ninguém. Assim que acabar eu vou atrás de você, pra dizer se tá tudo bem.
Pelo resto do dia, eles continuaram fazendo o que tinham combinado, e nenhum dos dois tocou mais nesse assunto. Todavia, Tae não tirou isso da cabeça. Seu amigo estava fora do juízo, só podia ser, e não deixaria que algo ruim lhe acontecesse sem fazer nada.
Assim que se separou do Jeon, no final da tarde, foi andar pela escola, à caça de Min Yoongi. O encontrou no corujal, onde estava mandando uma carta para sua família.
- Tae... - o sonserino ficou surpreso ao ver o garoto ali, mas toda vez que olhava para Taehyung, seu coração parecia que ia explodir. Estava mesmo fodido de tão apaixonado.
- Até que enfim te encontrei.
- Você tava me procurando? - por um momento, ficou feliz, achando que finalmente teria uma chance para conversar e pedir perdão.
- O Jungkook me falou sobre essa patifaria sua com o tal pergaminho. Eu vim dizer que não vou deixar isso acontecer.
- O que? - Yoongi o encarava, desconcertado.
- Se você continuar com essa ideia maluca de fazer ritual, eu vou te entregar pra diretora, e você vai ser expulso da escola.
- Taehyung, eu nem sei do que você tá falando.
- Não adianta querer me enganar, eu já sei de tudo! Só estou te avisando, desista disso, ou eu vou contar que o responsável pelo que aconteceu com a Heather foi você, e que está tentando machucar o Jungkook também.
- Garoto, quando aquela coisa aconteceu eu tava monitorando os corredores da escola. Não faço ideia do que você tá falando! - Yoongi insistiu.
- Já está avisado. Eu não quero que você seja expulso, meu ranço de você é grande, mas não desejo seu mal. Apenas pense melhor nos seus atos, e desista de liberar o poder do pergaminho.
O lufano não disse mais nada, indo embora e deixando para trás um Yoongi totalmente perplexo.
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Sem saber o que fazer para ajudar o amigo, Taehyung ficou escondido perto da saída da sala comunal da Grifinória. Esperaria Jungkook sair, para ir atrás dele, e ver se Yoongi continuaria com aquela loucura.
Não demorou muito para que ele aparecesse. Tae continuou se esgueirando pelos corredores, se escondendo atrás das estátuas, perseguindo o Jeon até que chegasse à sala precisa. Viu a porta surgir a frente do garoto e sumir logo em seguida, boquiaberto por ver que a tal sala realmente existia.
Logo depois, viu Yoongi chegando, acompanhado de Harry Styles, o que achou deveras estranho, já que nunca viu os dois sequer conversando. Contudo, foi o bastante para que soubesse que o Min não o escutara, e iria prosseguir com aquela loucura.
Sem saber direito o que fazer, ele correu até a sala da diretora McGonagall. Só que falar com ela não era assim tão simples, a sala era fechada, e só quem tinha a senha poderia entrar. Deste modo, ele foi atrás de algum professor, para que o ajudasse.
- Calma, senhor Kim - o professor de poções o atendeu, ouvindo seu relato ofegante e desesperado.
- Eu tô dizendo, foi o Min Yoongi que fez aquilo com a Heather, e agora vai fazer de novo! Eles estão naquela sala que aparece e some, no sétimo andar.
- Essa acusação é muito grave, senhor Kim, você tem alguma prova?
- Eu vi eles entrando na sala, e eu sei o que eles querem fazer!
Taehyung já havia contado toda a história que sabia sobre o pergaminho, mas o professor ainda parecia descrente.
- Senhor Ollerton - o professor chamou o zelador da escola. - Procure o aluno Min Yoongi, da Sonserina, e o traga aqui.
- Sim senhor - o homem saiu rapidamente.
Após uns dez minutos, ele retornou, trazendo consigo um Yoongi mal humorado e confuso.
- Ah não - sua confusão se esclareceu assim que viu Tae ali. - Eu já te disse que não sei de nada, o que tá acontecendo?
- Eu vi você entrando na sala que some. Com o Styles - Tae também parecia confuso, pois achava que não era possível que já tivessem feito o tal ritual tão rápido.
- Com quem?
- O Harry Styles, da corvinal.
- Vê lá se eu ando com essa gente. Você tá doido?
- Professor, eu não sei o que ele fez, mas eu juro que disse a verdade.
- Taehyung, é melhor vocês voltarem pras suas salas comunais, e você deixar isso pra lá. Seu amigo deve ter te contado uma história só pra impressionar... O Yoongi está aqui, e nada aconteceu.
- Não, tem alguma coisa errada - Tae saiu da sala, decidido a fazer plantão na frente da parede onde a sala tinha se revelado. Mal sabia ele que, caso alguém indesejado a vigiasse, ela trocava a porta de lugar.
Yoongi continuava perplexo com as atitudes do garoto, mas pediu licença para o professor, e tratou de ir atrás dele.
-Taehyung, o que está fazendo?
- Eu vou vigiar, esperar eles saírem da sala. O que você fez, deu as instruções e saiu fora, pra não correr perigo?
- Pela milésima vez, eu não sei do que você tá falando! Vou ficar esperando aqui contigo então, já que está me envolvendo em algo que eu desconheço.
- Não, você quer é me distrair que eu sei.
- Você não pode me obrigar, vou ficar aqui até entender que história é essa.
Tae revirou os olhos, mas estava preocupado demais com Jungkook para brigar agora. Iria fazer plantão até ter notícias dele.
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Dentro da sala precisa, Yoongi havia feito os símbolos necessários no chão, com sua varinha. Eles apareciam como labaredas de fogo, iguais as que Jungkook já havia visto antes, na floresta, quando foi atrás de Heather. No centro, um círculo cortado, acima e à direita a letra grega alfa, abaixo e à esquerda a letra ômega, abaixo e à direita e acima à esquerda, algo parecido com flechas apontando para determinadas direções.
- O homem vê o summum bonuum, o bem supremo do sol, e também o infinum malum, mal sem fim, do diabo, mas Abraxas ele não vê, pois é a própria vida indefinível, que é a mãe do bem e do mal. - Yoongi disse em voz alta, tendo todos prestando atenção em si. - Entre em Pleroma e veja que nada é tudo... Você precisa destruir um mundo para nascer. Alfa e Omega são o começo e o fim, unidos na forma de Abraxas. Escuridão e a luz. Você carrega a marca de Caim, e você está lutando como um pássaro para se libertar do ovo, o ovo é o mundo inteiro. E você está morrendo para nascer, batizado pelo fogo. Você irá rasgar sua pele, o símbolo de Abraxas, o círculo do ano solar. No inverno profundo você verá o sol nascer
Depois de falar sobre a entidade do pergaminho, ele chamou Jungkook, para que se posicionasse, a fim de iniciar o ritual. Ele deveria se ficar no meio dos símbolos, de braços abertos, segurando a varinha com a mão direita, e foi o que ele fez.
- Agora, toque sua testa e diga Atho - Yoongi continuou instruindo o garoto, que fazia os gestos conforme ele ditava. - Toque o centro do peito e diga Malkuth. Toque o ombro direito e diga ve-Geburah. Toque o ombro esquerdo e diga ve-Gedulah. Junte as mãos em forma de palma, como em oração, no centro do peito e diga le Olahm. Aponte sua varinha para cima, segure com as duas mãos e diga Amen.
Depois de ter seguido minuciosamente esses passos, o Min ordenou que ele pronunciasse as palavras que ele havia lhe ensinado. Jungkook respirou fundo, um pouco amedrontado com todo aquele fogo em volta dele, e começou a dizer:
- Magna Spiritus, Abraxan, non est obscurum et niveum, Primordial Gloria! Existentia ac porta! Secretum secretorum! Ex antiqua veterum! In prima Point! Et Altissimo! Sed ad Opus magna! Magna Spiritus, Suum principium, est unus, una est eorum individuum, est alternando ipsorum.
(Grande Espírito, Abraxas, tu és Trevas e Luz, Inteligência admirável e oculta! Glória Primordial! Existência das Existências! Segredo dos Segredos! Antigo dos Antigos! O Ponto Primordial! O Altíssimo! A Realização da Grande Obra! Grande espírito, Um é o seu começo, uma é sua individualidade, sua permutação é uma.)
Depois de dizer isso, ele deveria traçar um hexagrama invocatório do fogo no leste, com sua varinha, e assim o fez. Depois traçou o hexagrama invocatório do ar no oeste, da terra no sul e da água no norte.
- Abraxan, spiritus magni! - o Jeon continuou dizendo o que precisava. - Quod continet in se omnem planetarum! Abraxan, ex pentagram quintus elementum! Inundare me in tua potestate! Mihi ad somnum loqui! Abraxas dicam in circulo! Abraxan repeto te et in pentacle!
(Abraxas, grande espírito! Que contém em si todos os planetas! Abraxas, o quinto elemento do pentagrama! Inunde-me em seu poder! Fale comigo ao dormir! Abraxas eu te invoco nesse círculo! Abraxas eu te evoco nesse pantáculo!)
Yoongi se aproximou dele com uma adaga, furando seu dedo, ao que Jungkook deveria colocar seu sangue no centro do símbolo do círculo riscado.
Assim que seu sangue entrou em contato com a chama, uma forte labareda se ergueu no centro da sala, com o formato do demônio que haviam invocado, e todos na sala gritaram assustados. Jungkook tentou não fugir, pois não deveria de forma alguma sair daquele círculo.
A forma do monstro se desfez, e as chamas começaram a circular a sala pelo ar, fazendo os membros do clube correrem assustados para se proteger do fogo. Era tudo muito caótico e barulhento, e todos estavam com muito medo.
Com um estrondo, a grande labareda se dividiu em duas, uma vermelha escura como sangue e outra amarela brilhante como o sol. Simultaneamente, a amarela foi na direção de Yoongi, e a escura na de Jungkook, entrando no peito deles e se extinguido. Seus corpos foram lançados ao longe pelo efeito da magia poderosíssima, os fazendo cair desacordados. Quando aquele caos parou, os demais correram para ajudar os dois, porém, algo surpreendeu a todos.
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IIIhhhhhh, o que será que aconteceu hein?
Teorias sobre Yoongi?
E sobre o resultado do ritual?
Espero que tenham gostado do capítulo. Até mais ;)