Sweet Home - Romanogers

By captashanrst

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No segundo em que Steve Rogers colocou os olhos em Natasha Romanoff sabia que estava perdido. Ela é mandona... More

Nunca fui tão enganado
Traidor sortudo
Bem feito pra mim
Garota esperta
Foi inevitável
Seria bem mais divertido do que eu imaginava
Eu precisava dele
Eu mal podia esperar
Até que enfim
Essa mulher é de enlouquecer
Foi muito divertido
Eu estava ferrada
Mas o quê faríamos sem elas?
Adorava seus sorrisos
Ainda bem

Eu estava agradecendo pelo que mesmo?

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By captashanrst

                            Natasha
"Quando chegarmos em Bomont, a primeira coisa que vou fazer é amordaçar minha irmã". Ela não parava de falar um segundo sobre essa viagem (que eu nem queria fazer) e como ela ficou feliz por eu tê-la convidado (coisa que eu não fiz), e agora eu teria mais 2 horas no carro com ela dizendo as mesmas coisas. Eu deveria ser condecorada só pelo esforço de não jogá-la na estrada.

- Eu ainda não acredito que você convenceu o papai a aceitar! - exclamou minha irmã pela milésima vez hoje.

- Eu já lhe disse, Wanda. Eu não o convenci a nada, fizemos um acordo. - disse, revirando os olhos.

- Ah, Natasha. Você sabe melhor do que eu que fazer um acordo com nosso pai é o mesmo que convencê-lo.

- Eu não sei como eu aceitei. Devia estar bêbada, só pode.

Wanda, simplesmente decidiu ignorar minha frase e me encarar abismada. Tá bom, eu tinha que admitir, eu também ficara muito surpresa quando meu pai concordou comigo. Ele queria que eu assumisse a empresa da família, e eu me recusei. Nem sobe pena de morte eu iria aceitar o cargo, não por falta de capacidade da minha parte, se devia ao fato de eu não querer assumir os negócios da família Romanoff, então meu querido pai (Nick Fury Romanoff) impôs uma condição, eu deveria me casar (sim, eu também me perguntei o porque que eu tinha que me casar só por não querer assumir a empresa) mas eu não tive que pensar muito nisso, bati o pé e disse com todas as letras que eu não me casaria e ponto final.

Acabamos voltando para questão inicial, assumir os negócios da família, ele usou todos os modos que conhecia para me convencer porém, ele se esqueceu que todos os métodos dele foram herdados por mim, e eu sabia bem como esquivar.

No fim da discussão, ele propôs um trato, eu teria que morar 2 meses na fazenda Romanoff, (o lugar onde eu nasci) convivendo com um bando de caipiras e se ao final desses 2 meses eu não mudasse de idéia, não haveria mais discussões e eu seria livre para fazer o que me desse na telha.
Quando informei a minha irmã, Wanda Romanoff sobre o acordo ela não demorou cinco minutos para enfiar todas suas roupas na mala e se mudar comigo.

E ao mesmo tempo que eu a amava ainda mais, tinha vontade de jogá-la para fora do carro.

- Ah, Nat. Eu acho que vai ser ótimo para nós duas vivermos aqui um pouco, sabe? - ia dizendo Wanda, com um ar sonhador - Dá um tempo da vida monótona e nos aventurarmos no campo.

- Grandes coisas. - murmurei. Passar 2 meses sendo picadas por insetos, não fazendo nada além de dormir, comer e voltar a dormir, nada de monótono.

- O que você disse?

- Nada não. - se tinha uma coisa que eu tinha aprendido ao longos dos anos era deixar Wanda falar tudo que tinha para falar de uma vez, evitaria problemas futuros.

- Ah sim, como eu ia dizendo...- ela continuou apontando o lado bom das coisas nas 2 horas que se seguiram até que, por milagre divino, tínhamos chegado. Dirigi pela pequena cidade, onde os olhares curiosos já nos seguindo. "Cidade pequena e seus encantos", pensei com amargura.

Peguei a estrada que me levaria para o casarão, agradecendo a Deus por faltar alguns minutos para eu cair na cama e só acordar no outro dia. Só tinha que virar bem aqui e...

- Natasha, cuidado. - Wanda gritou, mas eu já tinha freado, alguma coisa tinha entrado na frente do carro bem na hora que eu tentava fazer a curva.

- Merda, merda, merda. - tirei o cinto e desci do carro, seguida por Wanda. Quando me aproximei vi que era um homem, perto de um cachorro (um labrador amarelo pelo que pude ver) que estava caído no chão.

- O senhor está bem? - perguntei, preocupada.

O homem, que até então só tinha olhos para o cachorro caído, virou o rosto em minha direção e me encarou com aqueles olhos azuis, os olhos azuis mais incríveis que eu já tinha visto. Era uma pena que ele me encarava com raiva e irritação. Se eu viveria 2 meses naquele fim de mundo, que fosse com uma visão dessa.

Eu estava prestes a perguntar de novo se ele estava bem mas ele abriu a boca primeiro:

- Eu estou com cara de quem está bem?sua voz tinha toda raiva que seu olhar demonstrava.

Tá legal, eu podia ter quase atropelado ele e seu cachorro, podia tá um pouquinho distraída enquanto dirigia, mas de jeito nenhum esse caipira lindo e mal educado iria falar comigo daquele jeito.

Eu estava agradecendo pelo que mesmo?

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