Good boy 2

By _dragonkookie_

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Segunda temporada da fanfic Good boy. Noona e Jungkook estão de voltar com seus jogos de dominação e submissã... More

The bad guy
Can I be a pet?
Drunk on you
Make me wanna be bad (Taehyung)
Leave me breathless
I wanna be yours (Jungkook)

When bad does good

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By _dragonkookie_



O som dos cubinhos de gelo batendo no meu copo de uísque enquanto eu o sacudia me relaxava. Me mantinha fria – como precisava ser, havia decidido não tomar nenhuma atitude de cabeça quente – enquanto eu reunia toda a informação de que precisava sobre aquele desconhecido. As meninas, Byulyi e Yongsun, estavam sentadas ao meu lado no balcão do bar, os braços da primeira sobre os ombros de sua unnie, respondendo ao meu interrogatório sem o estranhamento provável caso estivessem sóbrias.

Kim Taehyung tinha 23 anos, era um aluno brilhante apesar de pouco disciplinado. Tinha aquele charme inexplicável, meio fofo meio cafajeste, se vestia com essas roupas de elegância desleixada comuns aos estudantes de artes, os cabelos pretos um pouco longos e levemente ondulados. Com aquela aparência inacreditável de jovem deus e o sorriso quadrado que o aproximava dos pobres mortais, contava com a simpatia da maioria dos professores e alunos. Não só a simpatia.

– O Tae passa o rodo no campus – comentou Yongsun, a jovem de cabelos tingidos de loiro na altura dos ombros, entre risadinhas. - Colegas, professores, ninguém tá livre... Não é, Byulie?

A outra sorriu e piscou para a namorada. Se eu tinha entendido certo, já havia rolado algo entre aquelas duas e Taehyung.

– Mas foi só uma noite porque a gente queria experimentar... Agora estamos num momento monogâmico.

– É mesmo? – joguei o cabelo pro lado e sorri. Espiei a pista de dança da boate em Hongdae na qual tínhamos ido parar depois que fui buscar Jungkook na faculdade. Meu garoto e seu hyung irritante dançavam juntos e sorriam um pro outro. Para minha desgraça, Kim Taehyung era fodido de lindo. Tão lindo que chegava a ser criminoso. Tinha um rostinho perfeito, esculpido, quase angelical. Os traços tão harmoniosos que causava uma espécie de vertigem, uma inquietação quase física. Não parava de me direcionar olhares demoníacos enquanto dançava, por vezes chegava a tocar de leve o braço ou o ombro de Jungkook, tudo isso sem cortar contato visual comigo, como se analisasse minhas reações. Voltei a encarar as meninas ao meu lado, deixei minha blusa de decote largo deslizar um pouquinho e expor meu ombro. – Que pena.

Não sei como, mas instantes depois as duas me puxavam para a pista de dança. Eu também estava um tanto alta, mais do que gostaria de admitir, então me deixei guiar pelas mãos delicadas. Elas sabiam que eu era a namorada de Jungkook, provavelmente desconfiavam da tensão entre nós dois e Taehyung desde o momento em que fomos oficialmente apresentados. Quando nos aproximamos dos garotos, Kookie sorriu e tentou vir até mim, mas puxei Byulyi mais para perto enquanto ela envolvia minha cintura. Joguei a cabeça para trás, tocando de leve o ombro de Yongsun, fechei os olhos como se sentisse a música. Estava ganhando tempo, testando meu campo de ação. No meio desse gesto, meu olhar cruzou com o de Taehyung, e era como se ele dissesse: "Conheço esse seu jogo". Filho da puta. Jungkook parecia um pouco perdido, mas se deixou levar pelos movimentos do hyung que o segurava pela mão, os dedos entrelaçados, e logo encostava a testa na sua. Eles ficaram assim por um tempo e eu ainda no meio das duas, tocando os cabelos longos de Byulyi, sentindo as pernas de Yongsun entre as minhas. Mesmo assim, meus olhos não desgrudavam dos dois garotos. Dei um jeito de me afastar delas da forma mais natural possível e as meninas não pareceram se importar, continuaram a dançar e a se beijar como se eu nunca tivesse estado ali. Colei meu corpo às costas de Jungkook, que estremeceu ao sentir minha presença. Meus lábios se aproximaram do seu ouvido:

– Beija ele, Kookie – sussurrei e mordi de levinho o lóbulo, só pra atiçá-lo mais. Ele estava nervoso, dava pra sentir, mas também cheio de vontade. – Puxa ele pelo pescoço, devagar, e beija seu hyung como você tanto quer.

A última frase eu disse encarando Kim Taehyung. Certamente ele não conseguiu me ouvir por causa da música alta, por mais que estivéssemos muito perto, porém deve ter lido meus lábios. De qualquer maneira, era fácil captar minha expressão. Enquanto Kookie seguia minha instrução, Kim passou os braços pela cintura dele, não sem antes roçar a ponta dos dedos na minha barriga, de propósito. Dei um passo para o lado, em diagonal, de forma a conseguir ter uma melhor visão daquele beijo.

Jungkookie foi todo tímido, roçando os lábios num selinho reticente. Dava pra perceber que sua respiração estava alterada e provavelmente seu coração batia acelerado. Era a primeira vez que ele beijava um garoto e eu achava lindo seu lábio inferior trêmulo sendo controlado pelo polegar do hyung que o acariciava enquanto sorria, só para depois voltar a beijá-lo, dessa vez com mais ímpeto. Taehyung apertou com força a cintura de Jungkookie, que suspirou contra a boca dele e ousou colocar a língua, sempre atrevido o meu menino, apesar da timidez e do nervosismo. De vez em quando, Kookie me espiava de rabo de olho, buscando aprovação. Acariciei sua nuca com a ponta dos dedos, incentivando-o, dizendo em silêncio para ele aproveitar o momento. Ele foi se empolgando enquanto se deixava conduzir, entregue como só ele sabia ser, nitidamente queimando de desejo por aquele hyung tão bonito que nem parecia real. Foi naquele momento que eu entendi: ver Jungkook tendo prazer me satisfazia quase a ponto de romper o coração, era tão intenso que se assemelhava a uma experiência sobrenatural. Dentro de mim, eu só desejava que Taehyung o tocasse do jeito certo, da maneira que o faria arrepiar e vibrar. Quando Kim escapou de seus lábios para beijar seu pescoço, dirigiu-se a mim entre um selinho e outro:

– Tá gostando do show, noona?

De onde ele tinha tirado que podia me chamar daquela forma?

– É – dei de ombros, dissimulando indiferença. – Podia ser melhor.

Sabia que Jungkook se mantinha alheio à nossa troca de farpas pois tinha o rosto virado para o lado oposto, fora o êxtase pelos beijos e a música alta.

– Como? – agarrou o quadril de seu dongsaeng e girou-o no próprio eixo com uma brutalidade inesperada, de forma a deixar a bunda dele grudada a seu quadril. – Assim?

Podia ver um volume bem delineado na calça de Kookie. Fiquei me perguntando se ele ainda usava o plug e o harness. Era possível entrever a coleira de couro pela gola da camisa.

– H-hyungie – se não fossem as luzes da boate, certamente seu rosto exibiria um vermelho reluzente.

Taehyung o pressionava cada vez mais, beijando sua nuca e correndo as mãos pelas laterais do seu corpo, numa lentidão torturante, deixando-se guiar pelo ritmo sexy da música. Tinha um sorrisinho safado no rosto e de vez em quando colocava a pontinha da língua pra fora, ou mordia o lábio inferior de um jeito obsceno. Meu corpo parecia prestes a entrar em combustão. O de Jungkook só faltava derreter nas mãos do colega de faculdade.

E, no momento em que estávamos prestes a explodir de desejo, Kim se afastou do corpo do meu garoto. Deu um passo curto na minha direção e despejou essas palavras no meu ouvido:

– Sei que você tá doida pra me ver comendo seu namoradinho. Vou pensar no seu caso, linda.

Observei-o se afastar, abrindo caminho entre as pessoas da pista de dança lotada numa sexta-feira, e meu primeiro impulso foi ir atrás. Segui-o com o sangue borbulhando, pensando num plano, num jeito de colocar aquele maldito no lugar dele. O destino sorriu pra mim quando, em vez de caminhar em direção à saída, Kim Taehyung entrou no banheiro masculino. Não pensei duas vezes. Entrei junto. Por sorte não havia mais ninguém além dele lá dentro, mesmo assim o garoto levou um susto ao me ver parada à porta, as mãos na cintura, por mais que tenha tentado disfarçar.

– Aqui é o banheiro masculino – fingiu que arrumava o cabelo em frente ao espelho.

– E daí?

– Se entrar algum cara e implicar com a sua presença? Ele pode chamar o segurança e te expulsar daqui – havia um sutil tom de ameaça em sua voz.

Sem pensar, arrastei com o pé uma lata de lixo grande e pesada, bloqueando a porta.

– Ninguém vai entrar.

Ele ficou me encarando como que surpreso pela minha força repentina. Um brilho percorreu seu olhar. Podia ser excitação. Podia ser medo.

Andei em sua direção e ele não se mexeu, seu rosto de divindade clássica não moveu um músculo. A harmonia daqueles traços era perturbadora. Sugeria perigo iminente. Atraente pra caralho. Toquei seu lábio inferior com o polegar, como ele tinha feito com Kookie, satisfeita em captar a aceleração em sua respiração.

– Você aproveitou o gosto dele, hm? Meu garoto é uma delícia, não é?

Taehyung estremeceu de leve, talvez pela lembrança do beijo de minutos antes.

– Ué, ficou mudo de repente? – provoquei.

– Só tava aqui pensando...

– Pensando no quê, lindinho?

– Como deve ser a sua boca, noona – ergueu uma sobrancelha, em desafio.

Tive que rir do atrevimento. Minhas mãos foram direto à fivela do seu cinto – ele certamente não esperava por aquilo, pois quase deu um pulo para trás – e a soltaram com naturalidade.

– Quer experimentar? – embrenhei minha coxa entre suas pernas enquanto puxava o cinto dos passadores e o removia de uma vez. – Quer provar como eu uso minha boca? Responde, Kim.

– É claro, noona – ele rapidamente se recompôs.

Envolvi cada extremidade da tira de couro em uma mão e pressionei o meio estendido contra aquele pescocinho lindo. Ao mesmo tempo, ergui a perna dobrada e toquei sua virilha com o joelho.

– Ficou maluca? O que você tá fazendo?! – sua voz teria saído mais alta se não fosse a retenção na garganta.

Apertei mais, tanto em cima quanto embaixo, observando a beleza daquele pomo-de-adão comprimido e imaginando as marcas primorosas que deixaria naquela pele dourada. Friccionava com força meu joelho entre suas pernas, acelerando os movimentos quando sua respiração ficava mais funda, logo voltando a diminuir o ritmo, brincando com suas reações e com as respostas de seu corpo.

– Banca o dominador mas tá duro enquanto eu te enforco com seu próprio cinto – sorri, apreciando o desespero dele. – Quer ser meu bichinho, Kim Taehyung? Se você pedir com jeitinho, eu deixo.

Ele riu soprado. Desgraçado.

– Vai sonhando... Acha que eu vou ficar de joelhos e abanar o rabinho pra você como o Jungkookie?

– Olha só você... Fantasiando e nem tem vergonha. Eu acho que é justamente isso que você quer, moleque.

– Ah, noona... Eu entendo porque o JK é apaixonado por você, tão linda e gostosa... Seus gemidos enquanto ele mete fundo devem soar como uma sinfonia celestial.

Descolei o cinto de seu pescoço, o que certamente o fez pensar que eu havia me intimidado. Aproveitando a guarda baixa, puxei seu cabelo com brutalidade e acertei uma chibatada no volume bastante visível entre suas pernas. Ele soltou um gemido extasiado.

– Puta que pariu! Você é doida mesmo!

– E você gosta – arrastei-o pelos cabelos até que apoiasse o quadril na pia, de cara para o espelho, a bunda colada à minha pélvis. – Que bundinha gostosa, deve ficar linda toda vermelhinha. Mas eu não vou te dar o que você quer, Kim Taehyung, não vou te foder até chorar do jeito que você tanto quer... A menos que você mereça.

Soltei seus cabelos de um jeito rude, sem me preocupar se ele bateria a testa no espelho. Um homem daquele tamanho teria total condição de impedir qualquer ação por parte de uma mulher do meu porte físico. Se não havia feito nada é porque tinha apreciado meus avanços. Kim Taehyung, seu brat fodido.

– Vou te deixar sozinho pra que dê um jeito nisso aí – apontei a ereção que marcava a calça de tecido leve e arrastei a lata de lixo de volta a seu lugar. – Ah, e "frouxa" é como vão ficar suas pregas quando eu acabar com você.

Então, erguendo seu cinto em minha mão num claro sinal de "se quiser de volta, vai ter que vir buscar", dei as costas e saí do banheiro.

***

– O que eu deveria fazer com você? – Jungoo acabara de sair do banho, vestindo apenas cueca boxer branca e um moletom oversized cinza-claro. Secava os cabelos com a toalha de coelhinhos que eu havia comprado pra ele (e que ele adorava), os olhões arregalados em expectativa.

Na noite anterior, tínhamos chegado tão exaustos em casa que resolvi adiar sua punição para o dia seguinte. Deixei-o apenas adormecer junto a meus seios, não sem antes me dizer como fora para ele beijar aquele hyung, empolgado em me contar cada detalhe da experiência (por mais que eu estivesse lá olhando tudo), especialmente o que sentira durante aqueles breves momentos.

– Arrepiei inteiro quando ele me puxou pra perto, noona. Tava tão nervoso que parecia que meu coração ia pular do peito...

– Mas você gostou, bebê? O hyung te fez sentir bem? – fazia um cafuné enquanto falava baixinho em seu ouvido, suas mãozinhas brincando com a barra da minha camiseta, de vez em quando erguia o rosto pra me olhar nos olhos.

– E-eu... eu gostei demais. Começo a sentir uma pontada lá embaixo só de lembrar – dei uma risadinha. A voz de Kookie ganhou um tom de malícia. – Pena que foi tão rápido e ele sumiu do nada... Mas, noona, pode tratar de me contar o que você fez com ele. Eu vi como você o seguiu até o banheiro e a cara de assustado dele quando saiu de lá...

Então eu contei. Ao fim do relato, Jungkook não se aguentou e caiu na gargalhada.

– Bem-feito!

Me surpreendi com a satisfação que ele sentiu ao ouvir a narrativa do meu embate e tentativa de dominação com Taehyung. Aquela reação me despertou algumas ideias que pretendia colocar em prática em breve.

Mal despertamos no dia seguinte e ele já se mostrava empolgado com a possibilidade de ser punido.

– Você foi um garoto muuuito malcriado ontem, Jungkookie. Deixando aquele hyung te dar ordens enquanto te gravava fazendo safadeza no banheiro da faculdade... Sabe o que você merece?

Ele largou a toalha sobre uma cadeira e se jogou a meus pés, na cama. Enfiou o rosto no colchão, numa tentativa de penitência, ao que pousei de leve a sola do pé sobre seus cabelos molhados e comecei a acariciá-los com os dedos.

– O que eu mereço, noona? – sua voz aguda saiu abafada.

Pressionei de leve sua cabeça contra o lençol, privando-o de respirar por uns instantes. Assim que o liberei, Jungkookie puxou o ar profundamente e, quando soltou, um gemidinho sôfrego escapou junto. Bati em uma de suas faces com o peito do pé.

– Pega sua gaiolinha, bebê.

Jungkook foi até a cômoda e tirou de nossa gaveta de brinquedinhos o cinto de castidade de aço que eu usava para trancar seu pênis. Mandei que despisse a cueca e prendi seu membro com cuidado para não machucá-lo, fechando o cadeado em seguida. A chave ficava em um cordão que estava sempre em meu pescoço.

– Agora me dá seu celular que nós vamos gravar um videozinho e mandar pra aquele seu hyung filho da puta. Quero ver quanto tempo ele leva pra parar de cu doce e aparecer aqui na nossa porta implorando por uma foda.

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