N/A: Hey everybody! Okay, chegámos ao fim. Este é o último capítulo, amanhã publicarei o epílogo. Apetece-me chorar, estou mesmo a deprimir com o final desta fic porque... Sei lá, eu apeguei-me imenso às personagens (apego sempre) e quando nós construimos uma história, nós vivemo-la como se fossemos as personagens e depois custa sempre despedirmo-nos delas. Mas pronto, as coisas acabam sempre por ter um fim, mais tarde ou mais cedo. Espero que tenham gostado tanto de ler esta fanfiction como eu gostei de a escrever e eu sei que ainda temos o epílogo, mas eu sinto necessidade de vos agradecer agora. Vocês foram sempre 5* comigo. Sempre me deram apoio através dos vossos comentários e sempre foram a minha motivação para não parar de escrever. Quando comecei a escrever/publicar esta fanfiction eu nunca pensei chegar às 17,283 leituras, aos 1,158 votos e aos 483 comentários que alcancei até hoje. Todos estes números são vossos, são graças a vocês e eu estar-vos-ei eternamente grata. Muito obrigada, por tudo, mais uma vez. Vocês são gigantes e sem vocês nada disto teria sido possivel. Amo-vos a todos, sinceramente. Enfim... Espero que gostem deste último capítulo. Votem e deixem os vossos comentários. Já sabem, amanhã estou cá de novo para publicar o epílogo e dar, oficialmente, por terminada esta história. Mais uma vez, obrigada e amo-vos <3 xx
Salto no tempo – 1 de julho de 2020
Após arrumar a minha secretária e pegar nas minhas coisas, encaminhei-me para o exterior do atelier de design onde trabalho à 1 ano, enquanto via as horas no telemóvel. Como ainda são apenas 16h, tenho tempo suficiente de ir a casa, tomar um duche e trocar de roupa para depois ir ter com o Niall.
A minha relação com ele evoluiu imenso, ambos crescemos como é óbvio e a nossa relação cresceu connosco. Estamos cada vez mais próximos, se é que isso é possível, e eu gosto realmente de poder partilhar a minha vida com ele. Fomos viver juntos à cerca de meio ano, para um apartamento que alugámos, uma vez que a banda resolveu fazer uma pausa, embora não tenham acabado definitivamente. Eles resolveram parar por uns tempos, abrandar a velocidade das vidas deles e dedicarem tempo às namoradas e às famílias. Hoje de manhã, antes de sair de casa, o Niall informou-me que teria uma surpresa para mim e que teria de ir ter com ele, às 18h, ao cais do Tamisa, onde às vezes costumamos ir passear ao domingo à tarde.
Ao chegar ao apartamento, que se encontra vazio, tal como eu previa, pouso as minhas coisas no escritório e dirijo-me até à casa de banho do quarto. Tomo um duche rápido e, ao voltar ao quarto, escolho alguma roupa simples mas bonita para levar (*link externo*). Quando estou pronta, coloco alguma maquilhagem simples, como um simples eyeliner preto, bem como rimel da mesma cor e um pouco de sombra em tons pastel. Termino a maquilhagem com batom vermelho e prendo algumas pontas do cabelo com ganchos. Depois de estar pronta, olho as horas e volto a sair de casa, desta vez em direção ao cais.
Ao entrar no carro, o meu telemóvel começa a tocar, pelo que antes de ligar o carro o atendo.
"Vais agora ter com o Niall? " - Zayn fala assim que atendo.
"Sim, mas como é que sabes?" - perguntei, de sobrolho franzido.
"Vá lá, o Niall é um dos meus melhores amigos." - Zayn responde.
"Mas passa-se alguma coisa?" - questionei.
"Não, só queria dizer-te que não tenhas medo de ser feliz. Tem uma magnifica noite, princesa. Adoro-te."
Dito isto, desligou a chamada, deixando-me na incógnita do que o Niall terá preparado para mim. Tudo bem que o Zayn tem um lado muito filosófico, mas ele não me iria ligar a dizer isto sem razões. Vai acontecer algo esta noite e o Zayn sabe o que é e está a aconselhar-me desde já. Poderia eu pedir um irmão melhor? Claro que não.
Respirei fundo, agora muito mais nervosa com o que se iria passar, e liguei o carro. Conduzi durante cerca de 20 minutos até ao cais. Estacionei num dos vários lugares livres e sai. O por do sol aproximava-se, pelo que a tonalidade do céu se havia tornado numa mistura de rosas, roxos e azuis. A longa passadeira de tábuas de madeira, estava ladeada com tochas acesas e eu tinha quase a certeza que aquilo era obra do Niall. Caminhei pela passadeira até chegar a uma determinada parte em que a mesma abre em dois caminhos: um para a direita e outro para a esquerda. E agora, qual iria seguir? Junto à última tocha, estava um envelope em que peguei assim que o vi.
Chegaste à encruzilhada. Direita ou esquerda? Estarei num dos lados à tua espera. Segue o caminho da luz e irás encontrar-me no final dele, esperando por ti, como todo o meu amor. Nialler xx
Demorei algum tempo a interpretar as suas palavras, mas depois apercebi-me que o caminho da esquerda estava iluminado por pequenas velinhas. Guardei o envelope na minha mala e segui o caminho da esquerda. Depois de alguns minutos a caminhar, ao fundo do mesmo, vi Niall à minha espera, de sorriso no rosto. Ele sabia que eu iria encontrar, encontro sempre. Não importa como ou quando, os nossos caminhos acabam sempre por se encontrar. É essa a lei do nosso amor. Apressei o passo apenas para chegar mais rápido a ele. Ele encontrava-se bastante elegante: umas skinny jeans pretas e uma camisa de ganga, com as mangas dobradas até aos cotovelos. Nos seus pés, estavam as habituais Vans e o seu cabelo estava perfeitamente penteado.
Ao chegar junto a ele, praticamente saltei para os seus braços, fazendo os nossos lábios colidirem, como se já não nos víssemos à anos, embora nos tenhamos visto de manhã. O que fazia a nossa relação tão boa e especial era o facto de cada reencontro, de cada momento, ser vivido como se fosse o primeiro ou o último, ou o mais especial. Não havia momentos banais, apenas porque ele tornava todos únicos e especiais – tal como ele é. Eu juro, nunca pensei que amar fosse tão bom. Mas a questão é que eu acho que não é amar que é assim tão bom, verdadeiramente bom é amar o Niall. Porque ele é realmente incrível. Ele faz qualquer rapariga sentir-se uma princesa, mais, uma rainha. Mesmo que ele não seja perfeito – o que eu acho que é – ele faz-me sentir como se fosse perfeita. Ele é tudo o que eu mais amo, tudo o que eu preciso, tudo o que eu venero, ele é a minha vida inteira e eu desistiria de tudo, de todos os meus sonhos e até dos meus amigos e família por ele, porque eu sei que ele faria exatamente o mesmo comigo. Ele esteve lá no meu pior, quando eu lhe pedir para partir, então eu sei que ele há de estar lá sempre no meu melhor.
"Isso são tudo saudades?" - perguntou, após o beijo, nunca afastando os nossos corpos.
"Claro que sim." - sorri - "Estás tão giro, Niall!" - mandei-lhe um pequeno murro no peito, rindo.
"Eu sou giro de nascença, Maria!" - ele fez-se de convencido, fazendo-me gargalhar ainda mais - "Mas tu... Uau, miúda, o teu pai só pode ser terrorista porque fez uma verdadeira bomba!"
"Niall, isso é o piropo mais piroso que eu já ouvi, mas eu vou dar o desconto porque te amo, mas só porque te amo." - gargalhei alto e depois beijei os seus lábios de novo - "Mas afinal, porque é que me trouxeste aqui?"
"Estás a ver este barco aqui?" - Niall virou-me para o lado do rio e apontou para um enorme barco branco, um pouco afastado de nós, ao que eu assenti - "É o barco onde nós vamos jantar. Eu preparei algo para ti, espero que gostes."
"Eu não sei o que é, mas tenho a certeza que vou amar porque foste tu que planeaste tudo isto e bem... Eu amo-te." - afirmei, sorrindo.
"E eu amo-te a ti. Imenso."
Beijou-me, fazendo-me sorrir por entre o beijo, e, depois de nos separarmos, entrelaçou as nossas mãos, encaminhando-nos para a entrada do grande barco. O luxo era evidente logo na receção. Tudo era bastante requintado, ainda que com um toque meio vintage. Niall encaminhou-nos até ao restaurante do barco. Disse o seu nome e logo o empregado nos encaminhou para uma mesa para dois mais recatada, num canto escondido da sala.
"Eu volto já com o menu." - ambos assentimos e ele afastou-se, regressando alguns segundos depois - "O que vão desejar para beber?"
"Champanhe." - ele disse e o empregando assentiu, apontando no seu bloco de notas - "E para comer, pode ser..." - voltou a encarar o menu - "Welligton Beef, parece-te bem?" - perguntou-me, ao que eu assenti - "Então, fica Welligton Beef para os dois."
O empregado voltou a assentir, escrevendo no seu bloco e depois abandonou a mesa, em direção à cozinha. Eu e Niall começámos a conversar casualmente sobre o nosso dia, como fazemos sempre, até sermos servidos. Comemos o prato principal e depois o Niall afastou-se da mesa até à cozinha, com o empregado, pedindo-me que esperasse ali por ele. Que estranho, pensei. Pouco depois regressou, bem como o empregado que trazia duas taças com uma sobremesa qualquer dentro.
"Passou-se alguma coisa?" - perguntei, curiosa e preocupada.
"Não, amor, está tudo bem." - sorriu, mas eu senti-o meio nervoso.
Tentei não ligar para mensagem que o meu cérebro me estava a mandar – onde insistia que algo de errado se estava a passar – e comecei a comer a sobremesa. A meio, senti algo demasiado duro para poder trincar e por isso tirei-o da boca com os dedos. Os meus olhos e a minha boca abriram-se de espanto ao deparar-me com um anel de prata lindíssimo, com um pequeno diamante. Encarei Niall, que me olhava expectante. Ainda a limpar o anel, olhei Niall.
"Niall, o que é isto?" - perguntei, referindo-me ao anel.
Ele respirou fundo, pegou no anel e levantou-se, caminhando até mim. Pegou-me na mão, pedindo-me que me levantasse também e, quando o fiz, ajoelhou-se perante mim. Os meus olhos ficaram completamente marejados de lágrimas, tamanha era a emoção.
"Hum... Maria Inês, queres casar comigo e fazer de mim o marido mais feliz de todo o mundo?" - Niall pediu, após tossir para aclarar a voz.
Eu não era capaz de falar, de tão ensufocada que estava do choro. Eu estava tão feliz, mas a emoção estava a tomar conta de mim com imensa força e eu não sabia o que dizer ou fazer.
"Oh Niall... Sim! Claro que sim!" - respondo, após respirar fundo.
Ele colocou o anel no meu dedo e depois levantou-se e abraçou-me. Entrelacei as pernas no seu tronco, enquanto tentava controlar as lágrimas de emoção e felicidade. Só quando o Niall me pousou e eu me acalmei é que percebi que tínhamos uma audiência a bater-nos palmas.
"Eu amo-te, Maria, e eu sei que talvez sejamos demasiado novos, mas eu não posso esperar mais para dizer ao mundo que te amo e que és a minha mulher. Tu és tudo para mim, todos os nossos abraços, as nossas discussões... Tudo! Tu fazes de mim o homem mais feliz e realizado do mundo e eu queria um bocadinho mais. Eu quero que tu sejas oficialmente minha. Nós podemos fazer isto até ao fim, nada se vai meter entre nós, ninguém nos vai poder separar. Só tu e eu, sempre assim. E não imaginas o quão feliz me fazes só por teres pronunciado esse sim, Maria. Eu amo-te tanto." - Niall declarou-se.
"Nunca se é demasiado novo para se amar e para se lutar pelo que queremos, Niall. E tu és tudo o que eu quero. Ontem, hoje, amanhã, depois... Sempre. Nunca nada nem ninguém nos vai impedir de ser felizes. You & I, we can make it 'till the end, okay?" - respondi, de coração cheio.
Ele assentiu e beijou a minha testa. Depois de terminarmos e de o Niall insistir em pagar a conta sozinho, saímos do barco, caminhando durante um pouco à beira rio. Somos abordados algumas vezes, mas não tantas como seriamos há algum tempo atrás. Não que os rapazes tenham sido esquecidos – nem por sombras – mas as coisas acalmaram e as fãs perceberam que eles precisavam de tempo e de respeito.
***
Eram cerca de 3h da manhã e só agora entrávamos em casa. Tínhamos andado a passear, a namoriscar e ainda tínhamos ido ao cinema. Eu tinha um sorriso estúpido estampado no rosto que não saia nem por nada, mas... Honestamente? Esse sorriso pode ficar para sempre, porque eu estou realmente feliz, como nunca antes.
Depois de pousarmos as nossas coisas, a boca de Niall é colada à minha, enquanto a sua língua pede permissão para explorar a minha boca. Permissão concedida, as nossas línguas começam a brincar, bem como as suas mãos são colocadas um pouco abaixo das minhas nádegas, fazendo-me saltar para o seu colo, enquanto me descalço. Sem nunca descolarmos os nossos lábios, o Niall encaminha-nos até ao quarto. Deita-me suavemente na cama, parando de me beijar durante alguns segundos para tirar a camisa, com a minha ajuda. Logo de seguida, as suas mãos vão até ao fecho do meu top, abrindo-o e atirando o top para junto da sua camisa, no chão. Volto a puxar a boca do Niall até à minha, brincando com o seu cabelo. Pouco depois, as minhas mãos viajam até ao botão das suas calças, desapertando-o e despindo-lhe as calças com a sua ajuda. Entrelaço depois as minhas pernas no seu corpo apenas coberto com uns boxers, mas logo ele as desentrelaça, para tirar a minha saia do meu corpo. Agora só a nossa roupa interior nos separava.
As mãos de Niall viajavam pelo meu corpo, lentamente, fazendo-me libertar pequenos gemidos, e as minhas mãos brincavam com os seus cabelos louros, enquanto lhe ia fazendo pequenos chupões no pescoço e nos ombros. Depois de invertermos as posições, eu ficando desta vez por cima do corpo de Niall, ele levou as suas mãos às minhas costas, desapertando o soutien cai-cai que eu vestia. As suas mãos viajaram até aos meus seios, massajando-os lentamente, fazendo com que os gemidos que eu soltava anteriormente se intensificassem. Os nossos corpos moviam-se em sintonia e as nossas respirações já estavam aceleradas. Estávamos meios desesperados, mas aqueles pequenos momentos, a forma como gostávamos de levar as coisas com calma, faziam tudo ser ainda melhor.
As minhas mãos viajaram até à linha dos seus boxers, torturando-o um pouco. Em paga, Niall começou a delinear a linha das minhas cuecas e a pressionar o meu rabo com as suas mãos. Rapidamente, estávamos ambos nus. O desejo era demasiado forte e a onda de prazer que senti quando o senti dentro de mim foi incrível. Todo o meu corpo se libertava e nós éramos um só. Era um momento tão nosso, tão intimo, tão bom. As suas investidas, faziam-me arquear o tronco e gemer o seu nome ao seu ouvido.
"Amo-te." - sussurrei, quando ambos atingimos o nosso ponto mais alto.
"Amo-te, Maria." - Niall sussurrou de volta, puxando-me mais para si.
"You & I?"
"You & I."
Choremos todos infinitamente, Amén.