35ºCapítulo

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N/A: Watty people, helloooooooo! Chego aqui com mais um capítulo lindo para vocês! Como está a ser a vossa semana de aulas? A minha está a correr bem, dentro dos possiveis, porque são aulas e pronto. Okay, já viram a nova capa? Gostam ou...? Quero dedicar este capítulo à minha "fã" brasileira, a @dudahoran69, que tem sido super querida comigo e tem deixado imensos comentários super queridos. Obrigada, minha linda s2 Vocês são todas as melhores leitoras do mundo! Amo-vos imenso, obrigada por tudo!!! Love ya xx

Niall acabou por passar o dia todo comigo. Concordei em não o afastar e ele concordou em dizer-me sempre que não estivesse bem.

"Obrigada." - murmurei, quando estávamos ambos deitados na minha cama, à espera que nos chamassem para jantar.

"Porquê?"

"Por seres o melhor e mais perfeito namorado do mundo e me estares a apoiar."

"Eu não sou o melhor namorado do mundo, Maria. Tal como não sou perfeito. Estou longe de ambas as coisas. Mas eu amo-te e acho que isso é mais importante que tudo o resto. Eu hei de cuidar de ti até não ter mais forças, porque tu és tudo o que eu sempre quis, tu és tudo aquilo com que eu sempre sonhei." - fez uma pausa e pegou-me na mão - "Maria, quando tu me contaste o que se estava a passar contigo... Eu senti o meu mundo desabar. Imaginar-me sem ti, tornou-se doloroso. Tu tornaste-me em alguém melhor, tu fizeste de mim um Homem a sério. Eu sou tão feliz contigo... Se algum dia eu te perder, eu não sei o que me vai acontecer. Tu és tudo para mim. Viver sem ti é um pesadelo, só de imaginar..."

Tinha os olhos marejados de lágrimas pelas suas palavras. Mesmo que ele o negasse, ele era o melhor namorado do mundo; mais que isso, ele era a melhor pessoa do mundo. Abraçou-me mais contra o seu peito e começou a cantar a "You & I" ao meu ouvido. Aquela tinha-se tornado na nossa música, porque era como se aquela música fosse sobre nós, sobre aquilo que sentimos, e tornava-se mesmo especial por isso.

Fomos chamados para jantar pouco depois. Todos me tentavam animar, mas era como se houvesse algo dentro de mim em modo replay sempre a dizer que estou doente e que vou ter de me submeter a um longo tratamento.

"Amor, eu vou indo para casa. Amanhã, eu e os rapazes vamos ter um dia mesmo ocupado e eu preciso de dormir." - assenti e beijei-o - "Ficas bem?"

"Sim, vai lá." - deu-me um beijo na testa e encaminhou-se para o exterior - "Amo-te."

"Também te amo."

Sorrimos e depois eu fechei a porta. Subi até ao meu quarto e deitei-me na cama. Estava exausta: física e psicologicamente. Troquei-me para o meu pijama e deitei-me.

***

Sermos amados é a melhor sensação do mundo. Amar é fantástico, mas sentirmos que existem pessoas que se preocupam connosco e que querem o nosso bem, é uma sensação mesmo reconfortante. É quase como se isso fosse uma explicação para termos vindo ao mundo. E acreditem que ultimamente, sentir-me amada foi um dos meus suportes básicos de vida.

As últimas duas semanas foram, no mínimo, deprimentes. Passei quase todos os dias fechada em casa, deitada na cama a ver filmes ou no computador. Não tinha vontade de sair de casa e sentia-me doente. Os dias em que tinha hemorragias ainda me deixavam pior. Trancava-me no quarto e não deixava ninguém entrar... A não ser o Niall. Ele sim, esteve do meu lado todos os dias, sempre que podia. Mas ontem foi para a Irlanda, passar uns dias com a família. E hoje, logo agora que ele não está cá, chamaram-me para ser operada, para retirar o útero. Sinto-me frustrada, assustada e... sozinha. Eu tenho todos os outros à minha volta, mas não ele. Contudo, também não sou suficientemente egoísta para lhe ligar a implorar que venha para aqui. Não o irei fazer, ele precisa do tempo dele longe dos meus problemas, problemas esses que ultimamente ele tem tomado como se fossem os problemas dele.

You & I | n.h. ☑Where stories live. Discover now