Dayanne
O Leon teve que ir para o hospital tinha uma cirurgia de emergência, eu acordei muito enjoada, sérios estes enjoos só piora nunca vi, mas não podia parar a minha vida tinha que pensar no meu filho, que vai chegar hoje e não tínhamos nem terminado de arrumar o quarto de hóspedes onde seria o quartinho do Matheus, estava arrumando a noite o Leon me ajudou a colocar o papel de parede, agora estava terminando de arrumar.
Quando a campainha tocou, e achei estranho, o porteiro sempre avisa.
A Siena simplesmente chega invadindo, ela tem a chave e nunca toca a campainha, será que o Leon esqueceu as chaves.
Assim que abrir, levei um susto com o homem que estava na minha, porta que não consegui fala nada.
- Posso falar com o meu filho? - O senhor Queen
- Ele não estar, teve uma emergência no hospital, se quiser esperar se sinta a-vontade - falei dando espaço, e ele entrou se sentando no sofá. - O senhor gostaria de uma água, um suco? - Perguntei sendo educada.
– Não, só vou esperar o meu filho mesmo - Ele falou e do lado dele tinha uma caixa com brinquedos, que compramos para decorar o quarto, ele pegou um carrinho, e estava com medo de como ele ia reagir se soubesse do Matheus, e o clima parecia cada vez mais pessado.
- Licença - falei pegando ele na mesa da sala e olhando não conhecia o número, mas para não ter que falar com o meu amado sogro descido atender.
Ligação on
– Alô. - falei, assim que atende.
- Dayanne, por favor me escuta, sei que errei muito com você, minha filha sei que errei com a suas irmãs, sei que sumir da sua vida, e que estou sendo egoísta tentando volta agora, mas eu preciso de você filha - eu estava gelada, não conseguia mexer as minha minhas pernas. Ele não podia entrar assim na minha vida, não podia, juntei as minhas forças para falar.
- Não me chama de filha, você perdeu este direito, quando me abandonou agora surge do nada, para que me diga, para pedir dinheiro, ao para ganhar o troféu de pior pai do ano, eu não quero te ver, eu não quero falar com você, você fez a sua escolha a mais de quinze anos, agora aprenda a conviver.
- Dayanne estou te ligando pela sua irmã, me escuta por favor, quando você se tornou está menina mimada - ele falou e estava tão nervosa, não queria falar com ele, comecei a sentir um pontada no pé da barriga. - Eu só estou te ligando porque vocês são a nossa última esperança, mas sua mãe alimento este ódio contra mim, que nenhuma de vocês aceita me ouvir,
Eu sei que errei, mas custa, se você parar uns minutinhos, da sua vida...
A dor está ficando cada vez mais intensa, não queria mais ouvi-lo e sinto uma pontada maior, e a única coisa que faço e grita, esqueça até que meu celular está ligado, o senhor Queen vem até a onde estava, e me ver abaixada com a mão no pé da barriga.
- Por favor senhor Queen, me leva para o hospital está doendo muito – falei com os olhos, cheios de lágrimas ele olhou para mim, e me pegou no colo, e foi até o seu carro estava chorando ele não falou nada, só me levou para o hospital assim que cheguei na porta do hospital desmaiei.
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León
A cirurgia foi um sucesso, fiquei de ajuda a Anne a terminar de arrumar o quarto do nosso campeão, então assim que acabou me arrumei para ir embora, mas quando estava saindo do hospital vejo o meu pai entrando com a Anne no colo desacordada, meu coração bate mais acelerado, só de pensar o que ele pode ter feito com ela.
- León me ajuda - meu pai me pede com desespero na voz.
- O que aconteceu?
As enfermeiras logo chegaram e colocaram ela em uma maca, quando vi o seu short te tecido estava mancharam com sangue, e eles levaram ela com urgência.
- Eu não sei, o que aconteceu, fui falar com você, ela me atendeu depois foi para a cozinha, estava atendendo uma ligação, eu só ouvir ela dá um grito, e fui ver o que era, ela disse que estava com muita dor, e pediu para vim para o hospital chegando aqui ela desmaio, só vi adora que ela estava sagrando - ele falou com um ar de preocupação nítida.
Eu fui para sala de espera, aguarda alguma notícia, meu pai ficou comigo, não podia entrar atrás dela e já estou nervoso, só imaginava todas as possibilidades, pensando em todas as causas que podiam ter levado a isso, me sentei e comecei a chorar de lembrar de seu rostinho pálido, no sangue, sentir um abraço e fiquei surpreso ao ver que era o meu pai.
- Vai ficar tudo bem meu filho, você vai ver que não era nada demais - meu pai falou enquanto, me abraçava.
- Eu não posso perde-la pai, eu a amo. - eu falei chorando estava tão nervoso.
Cada minuto sem notícias estava me deixando mais aflito, minha mãe e a Catarina chegaram alguns minutos depois, meu pai tinha avisado a elas, e falando nele ele está sentado do meu lado me dando a mão, ele realmente estava preocupado com a minha namorada.
Depois de meia hora a Siena e o Gabriel chegam, também preocupados.
- Como ela está? - minha irmã perguntou assim que me viu.
- Ainda não tivemos notícias - falei tentando segurar as lágrimas
Depois de dois minutos o doutor Marcelo chegou.
- Familiares da senhora D'Ávila? - ele pergunta e todos ficam em pé.
- Sim Marcelo, com a minha mulher está? - perguntei me aproximando.
- Ela está relativamente bem, podemos dizer que, só foi um sustos, ela já estável, mas me pediu para não conta o motivo, ela quer falar pessoalmente...
- Posso entrar para vê-la?
- Então León, ela pediu para ver o Matheus primeiro – ele falou e sorrir, de alívio – Mas Leon ela não pode passar por nenhum tipo de emoção muito forte, discussões, vou deixar você ir vê-la, mas como já disse tenha cuidado.
Assim que entrei no quarto do hospital, vim uma cena linda o Matheus, deitado ao lado da Anne, dormindo a abraçando.
- Oi - falei entrando. - Como você está, amor? - perguntei me aproximando dela.
- Não sei dizer amor, está tudo muito misturado, e eu estou me sentindo tão culpada, pelo que aconteceu, e se não fosse o seu pai - ela falou com lágrimas nos olhos voltando a chorar.
- Se acalma e me conta o que acontece? - perdi pegando na mão dela, que olhava nos meus olhos, peguei a sua ficha médica e vi o começo e já entendi o porquê ela está assim. – Foi teve um aborto espontânea, não é culpa sua – falei abraçando ela. – Eu estou do seu lado você não está sozinha...
- Amor eu tive um aborto espontâneo e sim, sim perdi um feto , e se não fosse o seu pai com certeza teria perdido o nosso outro bebezinho... - eu levei um susto com o que ela falou e olhei bem nos olhos dela – Amor me perdoa, eu não sabia, eu deveria saber - ela falou chorando ainda mais e olhei e realmente ela ainda está grávida eu não sabia como, mas mesmo com tudo eu estava muito feliz eu vou ser papai nem estava acreditando.
- Amor se acalma, pensa no nosso bebezinho, você não pode ficar nervosa, e você não tem culpa de nada - falei beijando sua testa e depois olhei para sua barriga, estava tão feliz eu vou ser pai, passei a mão com cuidado no seu ventre, e ela sorriu o Miguel dormia abraçando e Anne.
- Oi campeão, e o papai, eu já te amo tanto mesmo você sendo só uma sementinha – vejo o sorriso se brotar nos lábios do meu amor.
Fique ali alisando o seu ventre e vendo o nosso menino, só podia ser mentira não podia ser real aquilo tudo.
- Nossos filhos não são peixinhos, amor- ela falou se ajeitando, e eu lembrei do sonho, e olhei para o Matheus tão pequeno, e tão forte. - Eles são guerreiros - ela falou e sorrir e a beijei eu estou tão feliz sempre quis ter a minha família.
- Muito obrigada meu amor, por me fazer o homem mas feliz do mundo - falei a beijando novamente e ela sorriu.
- Tem criança aqui - o Matheus falou se acordando e nos rimos, mesmo deixando claro que nós estávamos chorando
- Então meu herói, já esta pronto para ir para casa? - ela perguntou ajeitando ele.
- Sim, mas meus papais não vieram eu queria que...
- Desculpa meu amorzinho - ela falou fazendo carinho no rosto dele.
- Pelo que?
- Por seus pais não terem chegado, é que o seu irmãzinha não está muito bem, aí a sua mãe teve que vim para o hospital, e como eles são novos nesta coisa de pais eles não foram lá avisar...
- Meus novos pais tem um filho?- Ele perguntou feliz
– E ele está a caminho - falei e ele sorriu.
– E aonde eles estão eu quero conhecê-los.
- Então eles já estão aqui - falei e ele olhou para os lados.
– A onde?
– Aqui, León e eu te amamos, muito meu amorzinho, e se você nos quiser, nós queremos muito ser seus novos pais - a minha namorada falou sorrindo e o Mateus ficou em pé na maca e pulou para o meu colo muito animado.
- Sim eu quero muito, é o que eu mais queria neste mundo - ele falou sorrindo e me beijou. - E meu irmão, cadê papai - ele falou e meu coração parece que não vai caber de tanta felicidade, ele falou com tanta naturalidade o papai, eu acho que vou surta de tanta alegria.
– Meu amorzinho seu irmãozinho, ou irmãzinha, está aqui na barriga na minha barriga - a Anne falou colocando a mão na barriga.
– Na sua barriga mamãe, como o irmão da Mel?
– Sim na na minha barriga filho, meu filho lindo - a Anne falou já chorando.