capítulo 36

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Dayanne

A minha mãe me ajudou a tomar banho e depois a pentear meus cabelos, era estranho ter ela assim, mas era um estranho bom.

Eu não deveria perdoar ela mas ela é minha mãe, e pelo menos nunca me abandonou.

- Dayanne posso te pedir um favor? - Ela falou ficando de frente a mim.

- Pode mãe - responde e me ajeitando na cama e dando espaço para ela sentar.

- Eu gostaria de conhecer minha filha de verdade, mas claro só se você quiser eu vou entender se não me quiser na sua vida - ela falou e a abraçei.

- Claro mãe

- Então eu vou poder conhecer o meu netinho? - Ela falou com cautela

- Vai sim, eu já estou morrendo de saudades do meu menino, ele é a  luz dos meus dias - falei e ela sorriu

- É assim que eu me sinto quando você some sabia - ela fala me abraçando.

- Desculpa, por sempre sumir mas as  vezes é difícil ficar tão próxima...

- Tudo bem, eu já entendi e também faria o mesmo, mas me fala um pouquinho de você, o me genro fez questão de me falar que eu não sei nada da minha filha, e com certeza ele está certo.

- O que a senhora quer saber?

- Do começo como você herdou está fortuna?

- O senhor Mendes fez um testes com várias funcionárias não sei o que ele tinha na cabeça eu nem o conhecia mas logo depois conhece a sua fama de mulherengo eu fiquei minhas entravam e demoravam e saião  desarrumada até que chegou a minha vez nossa foi horrível de todas as maneiras possíveis, ele tentou me abusar, mas eu saí correndo e pedi demissão no dia seguinte, foi aí que eu fico mais trabalhando aqui na outra loja mas o que eu não  esperava que dois meses depois ele morreria e deixou uma carta, eu não estou entende nada na época e até hoje não o entendo ele que havia passado no teste por ter sido a única que fugiu, e tudo que ele tinha da noite para o dia era meu porque eu fui diferente das outras podia ter tudo ou nada se eu tivesse dormindo com ele, eu preferi o meu caráter do que fortuna e foi por isso que ele deixou uma herança para mim eu não queria não conheço mas ele deixou uma cláusula bem grande se eu não aceitar se ele teria que vender empresa se desfazer dela e todos os funcionários seriam mandados embora eu não queria fazer isso você sabe o como é que uma pessoa família sozinha e foi aí que virei a dona da Mendel e bilionário da noite pro dia -  ela me olhou com a boca aberta

- E bom você nunca sabe, transou com o senhor Mendel? - ela  perguntou meio sem jeito.

- Não mãe, chega até a ser nojento, eu só tive relações sexuais com o León, ele é muito especial para mim, eu sou muito apaixonada por ele desde o minuto que o vir, e ele não está atrás do meu dinheiro eu sei que ele não precisa...

- Eu notei que ele te ama muito, ele não abaixa a cabeça para nada, e sempre que ela fala de você tem um brilho mágico no olhar, você é feliz filha?

- Sou mãe, sou muito feliz com os meus garotos, e já estou louca para conhecer este bebê, que completa a nossa família a nossa felicidade - falei e minha mãe sorriu.

- Acho que todos nós estamos loucos para a chegada deste bebezinho, aquela sua irmãzinha, a menor não falava de outra coisa, só que vai ser a tia favorito do bebê - ela falou sorrindo, faz tanto que não vejo ela assim, estou muito desconfiada.

- Ouviu meu peixinho, todo mundo te ama muito, o papai, a mamãe, a vovó as titias...

- O vovô - ouvir a voz do meu pai e me virei para porta onde vi o meu pai encostado. - Posso entrar Dayanne?

- Vou deixar vocês um pouquinho minha bonequinha - Ela falou beijando a minha cabeça, e passou a mão na minha barriga, e passou pelo meu pai saindo do quarto.

- Pode falar Diego - falei e ele entrou no quarto com passos curtos, e procurava as palavras.

- Eu queria saber como vocês estão? H Ele falou meio sem jeito

- Estamos bem, obrigada por perguntar, era só o isso?

- Bom não filha, eu queria pedir perdão por não ter te procurado antes, sei que foi um péssimo pai, mas não posso mudar o passado, eu só queria mudar o nosso futuro, quero fazer parte da sua vida -  ele falou se aproximando

- Diego e não sei, você me feriu muito e eu não quero mais me iludir, você está me dizendo isso hoje, mas como vai ser daqui a vinte dias, ou um ano? você ficou quinze anos sem falar com as suas filhas, você não se importou, não se importou se estávamos doentes, sem tínhamos o que comer, e se estávamos vivas, você simplesmente sumiu e arrumou outra família , você sabe quantas vezes eu senti fome, e não tive o que comer, ou quantas vezes a minha mãe não comeu para nós dá o pouco que tínhamos, não sabe né, não sabe, e sabe o porquê é simples você sumiu, e não olhou para trás, e eu não consigo te perdoar porque a feridas ainda estão abertas e elas me machucam - falei e pode ver lágrimas nos seus olhos.

- Por favor me escuta filha - ele pede chorando.

- Não Diego , eu preciso descansar, eu tenho que cuidar do meu bebê - falo e ele saiu com uma dor no olhar e me coloquei a chorar.

- Filha, está tudo bem? - a voz da minha mãe.

- Não mãe, mas vai ficar - falo limpando as lágrimas.

- Quer conversar? - Ela me perguntou sentado na cama e colocando minha cabeça no seu colo

- Não, mas fica comigo por favor  - ela beijou minha testa e ficou fazendo cafuné.

Foi bom ter a minha mãe comigo como erramos antes acabei adormecendo.

Dia seguinte

Já tinha sido liberada e fui com o Leon ver a clara e até ela já sabia da minha gravidez depois o médico chamou todos para sala de espera

- Estou com o resultado das últimas amostras para o transplante e temos dois possíveis doadores - todos se animaram e por um minuto vê um sorriso no rosto da mãe da Clarinha
- Diana você é 70% compatível , mas a Gabriela é 99% compatível só que bom a Gabriela ainda não atingiu a maior idade se os pais autorizarem podemos realizar pós é a melhor opção para a Maria Clara mas vou deixar vocês conversarem e depois me respondam que vai ser a doadora - o médico saiu e todos nós voltamos para as duas.

- Eu quero fazer isso, sou a melhor escolha - a Gabriela se pronunciou olhando para nossa mãe

- Tudo bem filha, Diego vamos assinar logo estes documentos - minha mãe falou e os dois foram falar com o doutor e neste momento demos um abraço coletivo na Gabriela.

- Obrigada - ouvimos uma voz distante e nos voltamos para a esposa do nosso pai ela não falou com nosco nenhuma vez. - Muito obrigada a você três, quando o seu pai disse que ia atrás de você eu falei que era perca de tempo e que vocês não iriam ajuda a Maria Clara por te sido o principal motivo da separação dos seus pais mas vocês, mas eu estava errada vocês são boas garotas e não guardam rancor das suas irmãs, pelo contrário você se uniram para ajudá-la e eu nem sei como agradecer principalmente porque eu machuquei muito vocês três e principalmente o Diego e ver ele assim porque as filhas o desprezam dói porque era eu que nunca deixei ele se aproximar de você eu não permitia que vocês chegassem perto das minhas filhas, toda vez que ele fala em vocês eu tinha medo dele nos abandona e volta para a mãe de vocês, fui muito mesquinha pensando só em mim, por favor dê uma chance a ele, ele não merece este desprezo todo porque ele nunca esqueceu de vocês - ela falou chorando e nos ficamos ali paradas sem dizer uma só palavra

Minha LuzOn viuen les histories. Descobreix ara