Good boy 2

By _dragonkookie_

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Segunda temporada da fanfic Good boy. Noona e Jungkook estão de voltar com seus jogos de dominação e submissã... More

When bad does good
Can I be a pet?
Drunk on you
Make me wanna be bad (Taehyung)
Leave me breathless
I wanna be yours (Jungkook)

The bad guy

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By _dragonkookie_

Quem visse Jungkook daquele jeito – camisa preta fechada até o último botão, cabelo bem cortado e penteadinho para o lado, roupas recém-lavadas (por ele mesmo) com cheirinho de amaciante, mochila nas costas e sorriso de garoto exemplar –, sequer imaginaria o depravadinho que ele era debaixo de todas aquelas camadas. Pela tira de couro em volta de seu pescoço, que aparecia quase nada por ser da mesma cor da camisa estrategicamente escolhida, dava para ter uma ideia. Eu estava sentada ao balcão da cozinha, livro numa mão e caneca de café na outra, quando ele saiu do quarto me cumprimentando com seu costumeiro "bom dia" sorridente.

– Bom dia, Jungkook-ah – captei o detalhe quase imperceptível em seu pescoço. Meus olhos eram bem treinados para aquele tipo de coisa. – Espero que tenha se "vestido" do jeito que eu mandei.

Ele deu uma coçadinha na cabeça, visivelmente encabulado.

– Aish, noona... Se alguém perceber, vou morrer de vergonha.

Larguei o livro sobre o balcão e caminhei em sua direção. Ao me aproximar, ele prontamente envolveu minha cintura. Toquei a caneca de café ainda quente em seu rosto. Ele fechou os olhos e estremeceu, mas não se mexeu.

– Você quer me marcar também? Todo mundo já sabe que eu sou seu...

Afastei a caneca e beijei onde estava quente. Brinquei com a ponta do dedo na coleira de couro preto.

– Aquelas garotas e aquele garoto na porta da sua faculdade ontem... Eles não pareciam saber. Não se comportavam como se soubessem... – me referia aos três jovens que compunham com Jungkook seu quarteto de cordas. Duas garotas, Kim Yongsun e Moon Byulyi, que tocavam respectivamente o segundo violino e a viola, e um rapaz, Kim Taehyung, responsável pelo violoncelo. Jungkook havia me falado sobre eles, mas confesso que sequer tinha visto seus rostos com nitidez. Avistava-os sempre de longe, na porta do campus e, na ocasião em que assistira à apresentação do quarteto, meus olhos foram incapazes de abandonar Jungkook.

– Noona, você tá com ciúme?

– Não é bem ciúme, Kookie... Eu só quero que você se lembre de mim, que pense no que vamos fazer quando chegar em casa da aula.

– Sabe que eu já penso o tempo todo, né? Tive que aprender meditação pra quando tô em público e não posso ficar duro pensando em você...

Tive que rir. Ele me acompanhou.

– Meditação?

– Tô rindo mas é de nervoso. Meditação sim, noona. É a única coisa que dá jeito... – ele me deu um selinho tímido. – Você vai me levar hoje?

– Só se você quiser, bebê.

– Mas é claro que eu quero.

De fato, eu estava longe de ser ciumenta, mas sabia que aquele jogo o excitava. Jungkook adorava sair por aí exibindo sua "dona", por mais que se fizesse de rogado ao expor sua timidez, ele curtia mais que tudo se sentir inteiramente sob o meu poder. Antes que ele se vestisse, eu havia escrito em seu quadril, na pele lisinha logo acima da coxa: "noona's good boy". Além da frase e da coleira, seu visual se completava com um harness de coxa e, minha parte preferida, nosso costumeiro plug anal.

Deixei-o de carro na porta da faculdade e observei-o se afastar depois de um sorriso e um beijo casto. Senti uma vontade imensa de me masturbar ali mesmo, enquanto o via interagir com os colegas, lembrando da delícia que era seu corpo debaixo de toda aquela roupa, das coisas que ele me permitia fazer com ele... que implorava pra que eu fizesse. Mas também queria me preservar até sua volta. Me lembrei do que ele havia falado, sobre suas "técnicas" para evitar a excitação, e ri sozinha de sua inocência. Se Jungkook usava meditação, eu tinha o trabalho intelectual como refúgio. Há poucos dias, havia começado meu mestrado em literatura e andava louca entre a universidade e os eventos literários que minha editora insistia para que eu comparecesse a fim de divulgar meu livro recém-publicado. Mesmo assim, sempre arrumava um tempo para satisfazer meu menino precioso. Ou ele me fazia arrumar. Não era raro me acordar no meio de noite, se esfregando em mim, desesperado, sussurrando pra que eu o deixasse me comer ou que pelo menos o tocasse. Uma vez, chegou a me oferecer a cinta, pedindo que a vestisse pra que ele pudesse se aliviar. Jungkook queria foder o tempo inteiro e, quando eu não estava trabalhando, precisava dar conta daquele fogo todo. Não que meu caso fosse diferente. Ficava me perguntando se seria possível alguém desejar outra pessoa mais do que eu desejava Jungkook.

Às vezes, eu tinha medo do nosso desejo sem limites e de onde ele poderia nos levar.

Evitava abrir as mensagens de Jungkook em público, especialmente aquelas acompanhadas de um arquivo de mídia, e não foi diferente naquela tarde. Me tranquei no banheiro da universidade para falar com ele, não sem antes carregar comigo os fones que eram sempre necessários nos vídeos que ele me enviava. Provavelmente ele queria me mostrar como ficava linda sua bundinha emoldurada pelo harness, as coxas definidas marcadas pelas tiras de couro.

Seu rostinho surgiu na tela primeiro, assim que dei play no vídeo, os dois primeiros botões abertos para mostrar a coleira. O fundo já era meu conhecido: um dos banheiros individuais do prédio de sua faculdade. De cara sua expressão me causou estranhamento. O rosto vermelhinho de vergonha denotava que havia algo incomum naquela gravação.

"Oi, noona", ele esboçou um sorriso, soltando mais um botão da camisa. Foi então que eu reparei: suas duas mãos abriam a roupa e, pelo ângulo do enquadramento, muito dificilmente o celular estaria apoiado em algum lugar. Ou Jungkook havia comprado um tripé... Ou alguém segurava o aparelho pra ele.

"Noona? É assim que você chama ela?", uma voz grave invadiu a gravação com a força de um trovão, seguida por uma gargalhada. "Pensei que fosse 'mestra' ou 'senhora'", o tom de deboche era nítido.

"Não enche, hyung."

A câmera deu um zoom no rosto de Jungkook, tremendo um pouco pelas risadas graves.

"Noonaaa", o cinegrafista imitou a voz manhosa e aguda do meu menino, depois logo voltou ao tom profundo característico: "Você não devia ter mandado ele assim pra faculdade", uma mão de pele dourada e dedos longos cobertos de anéis surgiu na tela, fez que ia tocar o rosto de Jungkook, porém se interrompeu. "Não vê que ele tá delicioso demais?". A pontinha do indicador correu brevemente pela coleira, depois se afastou. "Jungkook-ssi, não queria minha ajuda pra filmar seu showzinho pra noona? Vai fazer alguma coisa ou só ficar aí me olhando com essa cara de bobo?"

Kookie começou a desabotoar a calça, sempre acompanhado pelo olhar do "hyung" através da câmera.

"Ela te deu alguma instrução ou...?"

Jungkook não respondeu. Desceu o zíper devagar. Eu sabia que ele estava sem cueca, por causa do harness, por isso provavelmente tentava ganhar tempo. Quando finalmente fez o gesto de puxar a calça para baixo, a câmera subiu de volta até seu rosto.

"Quer dizer que ela deixa você fazer o que quer? Essa noona parece fraca..."

"Hyung, o que você tá fazendo? Por que tá filmando aí?"

"Ah não, eu não quero que ela veja o que eu tô vendo agora. É uma compensação por não me deixar te tocar... E por deixar você sem instruções."

"O q-que...", a voz dele saiu fraquinha primeiro, como que tomando coragem.

"O que eu devo fazer?"

"Hm... Fica de costas pra mim e apoia na parede. Quero ver bem essa bundinha."

Jungkook hesitou por um momento, talvez se sentindo culpado por cumprir ordens que não as minhas, mas acabou obedecendo. Percebi que ele se empinou bastante, mesmo que apenas seu rostinho de perfil – a bochecha colada à parede – estivesse em meu campo de visão.

"Se abre pra eu ver. Isso, muito bem." Soltou uma risadinha cafajeste. "Que bonitinho, você tá pulsando. Isso deve estar te apertando bastante, não? Por que não tira um pouquinho? Beeem devagarzinho, pra não te machucar." O jeito que o garoto falava contradizia a gentileza de suas palavras. Não havia nada em seu tom seco que indicasse qualquer preocupação.

Pude notar a movimentação das mãos de Jungkook, mas o cinegrafista desconhecido não baixou a câmera em nenhum momento. Apenas os gemidinhos sôfregos do meu baby me eram permitidos enquanto ele se livrava do brinquedo, do jeito lento que o tal hyung havia sugerido. Nessa hora eu xinguei o maldito com todos os palavrões que conhecia. Sua resposta indireta foi mais uma risadinha sacana.

"Ah, noona... Você devia ver o que eu tô vendo! Ele parece tão apertadinho... Como isso tudo coube aí dentro?"

"H-hyung, o que eu faço agora?", as bochechas de Jungkook estavam cada vez mais vermelhas. Gotinhas de suor começavam a surgir em suas têmporas. Aquele voz manhosa pedindo pra ser guiado me deu vontade de estapear aquela cara.

"Porra, como eu queria agarrar esse harness lindo e enfiar minha língua aí no meio! Essa noona é frouxa mas tem bom gosto", soltou um rosnadinho que me arrepiou inteira, fato que eu julguei muito estranho naquela hora, devido à raiva que sentia daquele moleque. Aliás, dos dois. "Jungkook-ssi, que tal você se divertir um pouco com esse brinquedo? Se abre bastante pro hyung e se fode com ele". Eu já estava muito molhada só de ouvir aquela voz, que a contragosto eu precisava admitir que era instigante, cheia de autoridade pra cima do meu garoto. Imaginem como fiquei quando ruidinhos molhados se fizeram ouvir. Jungkook, sempre que usava o plug, carregava consigo uns sachês de lubrificante. Provavelmente o tal hyung deve tê-lo ajudado a lubrificar o objeto de metal antes que começasse a se penetrar com ele.

Os gemidos eram contidos e se confundiam com os ruídos caóticos do ambiente, um oásis de privacidade em meio ao campus universitário, mas não deixavam de provocar em mim o arrepio inconfundível que só os gemidinhos de Kookie me causavam. A respiração do "hyung" fez-se ouvir na gravação, pesada, densa, inferindo um auto-controle impressionante. Por mais raiva que sentisse dele naquele momento, precisava admitir minha admiração pelo domínio impressionante que ele tinha da situação.

"Quer tocar seu pau, Jungkookie?" Odiei ouvi-lo chamando-o pelo apelido, mas achei sexy pra caralho. A voz muito grave conseguia ser manhosa também caso desejasse, quase tanto quanto a do dongsaeng submisso, e isso despertou em mim o instinto de querer domá-lo. Sequer havia visto o rosto do rapaz, contudo só aqueles breves minutos de sua interação sem face sugeria tanta coisa sobre ele, sobre sua personalidade, que me instigava a saber mais. A ouvir mais de sua voz. A ver seu rosto, seu corpo. A descobrir do que ele era capaz.

"Só não para de meter atrás. Quero te deixar bem larguinho, mostrar pra essa noona frouxa o jeito certo de treinar você... Se fode e se toca ao mesmo tempo. Mas não goza. Tá proibido de gozar, ouviu?"

"Hyung, v-você...", a voz dele mal saía enquanto se concentrava em trabalhar nos dois estímulos. "Você não manda em mim."

A gargalhada foi sonora.

"É mesmo, lindinho? Vai dizer que você não queria que fosse meu pau aí dentro, no lugar desse brinquedinho mixuruca? Eu ia te alargar tão gostoso, meter tão forte em você, te fazer chorar de tesão. O que acha, hm? Convence sua noona a te emprestar pra mim que eu faço o estrago que você quer, que você merece."

"Ahh hyungie... Me deixa gozar logo, a gente vai se atrasar pro ensaio...", Jungkook mordia o lábio inferior, certamente acelerando os movimentos, os gemidos cada vez mais agudos e descompensados. Talvez por notar que ele estava perto do ápice, o tal hyung interrompeu a gravação sem mais nem menos, dispensando até palavras de provocação. Meus olhos permaneceram alguns segundos sobre a tela preta, incrédulos. Eu não sabia o que fazer com aquilo, com o tesão fodido que estava sentindo, com a curiosidade de saber como Kookie havia gozado sob as ordens de outra pessoa, de um cara. Estava tão molhada que escorria pelas pernas, mas sabia que me masturbar seria insuficiente. Qualquer coisa seria insuficiente. A vontade era sair correndo dali e caçar os dois atrevidos até estarem ambos sob o meu domínio, dispostos a fazer tudo que eu demandasse. Fantasiei com Jungkook indo fundo em mim, enquanto o hyung sem rosto o pegava por trás a castigava sua próstata até ele urrar. Que merda. Que merda. Um moleque abusado já me dava trabalho suficiente, imagina dois. Principalmente se um deles fosse metido a dominador e dado a duvidar da minha capacidade. Sem dúvida, discipliná-lo era um trabalho que estava louca pra ter.

Saí correndo do banheiro, depois de tentar em vão me recompor, direto para o estacionamento. Olhei o relógio do celular. Àquela hora o ensaio do quarteto de cordas devia estar pra acabar. De repente, uma ideiazinha iluminou minha cabeça. No vídeo, Jungkook havia dito que precisava gozar logo ou eles se atrasariam para o ensaio. De repente, o nome do hyung misterioso não era mais mistério algum pra mim.

Entrei no carro com sangue nos olhos.

Foi quando chegou mais uma mensagem do celular de Jungkook. Uma imagem. A foto da lateral de seu quadril, a pele nua rabiscada com os dizeres que eu havia estampado nele mais cedo. "Noona's good boy". Porém, sobre a palavra "noona" havia um "X" feito com caneta marcadora vermelha e, logo acima, com a mesma tinta alguém tinha escrito a palavra "hyung".

KIM TAEHYUNG, EU VOU ACABAR COM A SUA RAÇA.

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