Your Love Saved Me • Beauany

By abeaushine_

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Dominando as paradas de sucesso, Any Gabrielly tem o mundo aos seus pés. Com fãs super dedicados, vários cont... More

Elenco
Um fã?
É o que os amigos fazem
Um guarda costas
Terrível
Josh
Inconsequente
Beauchamp
Nosso segredinho
Suffocation
Um pouco de calmaria
Entediada
Não vai acontecer de novo
Insegurança
Tão chato!
Não te devo satisfações, meu bem!
Prepare o passaporte
Minha queda
Acordo
I'm sorry, ok?
Coração quentinho
Quatro meses
Colo
Agradecer
Seguir em frente
Novo artista
Existe um cara
Que ironia
É sério?
O namorado dela
Não preciso pensar
É a minha vida
Uma foto do casal
Canadá
Feijoada
Vídeos caseiros
Nossa casa
Um canguru
Rápido demais
Velha amiga
Você pisou na bola
Coisas do passado
Daqui pra frente
Praticamente um casamento
Nem pensar
Tomar providencias
Ela está bem
Ficar alerta
VSF
Tequila, sal e limão
Nova York
Pânico
Passeio
Culpa
O plano
Quase suicida
Entre lágrimas
Surto
Agradecimentos
SURPRESA
Bônus: Pra sempre e depois

De mais ninguém

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By abeaushine_

Josh

Pago a corrida assim que o motorista do Uber me deixa em frente ao prédio da Sabina. Toco o interfone e aguardo alguns segundos. Ela logo libera minha subida. Entro no elevador, apreensivo por não saber o que esperar da Any. Sei que ela está chateada pelo que fiz hoje. Juro que não quero brigar, só quero que tudo fique bem outra vez, mas será que ela quer a mesma coisa?

Caminho pelo corredor quando o elevador se abre, revelando o sétimo andar. Respiro fundo antes de tocar a campainha.

- Oi, Sabina. - digo assim que a morena abre a porta. - Vim buscar a Any.

- Oi, Josh. Entra! - ela sorri e me dá espaço. - Ela está bem ali. - diz, apontando o sofá. Vejo uma Any serena, dormindo, encolhida.

- Quanto vocês beberam? - ergo uma sobrancelha.

- Quase uma garrafa. - admite, com uma expressão culpada, mas divertida. - Não me olhe assim, ela estava chateada demais para ficar sóbria. Eu só fiz companhia.

- Certo. - sorrio um pouco da forma como ela fala. Parece uma adolescente, sendo repreendida pelos pais. - Está tudo bem. Sei que tenho minha parcela de culpa.

- Ainda bem que você sabe. - Sabina dá de ombros e passa por mim. Ela segura a bolsa da Any. - Vamos, vou te ajudar a chegar até o carro.

- Não precisa me ajudar. Só preciso acordar ela...

- Se ela acordar, vocês vão começar a brigar. Acho que não queremos isso, certo? - ela pergunta. Balanço a cabeça, concordando. - Ótimo. Então você só precisa pegar a Any no colo. Eu abro o carro.

- Tudo bem. - suspiro.

Ergo minha namorada do sofá com cuidado para que ela não acorde. Com a bolsa em mãos, Sabina vai na frente. Ela abre o elevador e, quando chegamos a garagem, me ajuda a colocar Any no banco de trás do carro, a ajeitando da forma menos desconfortável possível.

- Obrigado por tudo, Saby. E me desculpe por incomodar você a essa hora.

- Ah, não foi nada, - ela sorri. - mas me agradeça não sendo um idiota com a minha amiga. Ela te ama muito.

- Eu também a amo. Pode deixar, não vou ser um idiota. - me despeço dela com um abraço.

O caminho pra casa é rápido devido ao pouco tráfego nas ruas. Já passa das onze. A essa hora, boa parte da cidade está na cama, lugar esse onde eu gostaria de estar nesse momento.

Finalmente estaciono na garagem do prédio. Me livro do cinto de segurança e me viro para o banco de trás, onde Any ainda dorme feito um anjo. Não quero acordá-la agora, mas dessa vez, não tenho alternativa. Seria muito difícil levá-la até o apartamento sem movimentos bruscos que, certamente, farão com que ela desperte.

- Any! - chamo com a voz suave. - Ei, amor, vamos lá. Você precisa ir pra cama. - acaricio seu rosto com delicadeza. Ela se mexe um pouco. Usando outra estratégia, cutuco a ponta do nariz dela. Assim, Any desperta, com uma expressão tão fofa que me faz sorrir.

- Josh? - ela me olha com uma careta, aparentemente confusa. Sua voz está bem arrastada, sinal de que não está menos bêbada do que quando nos falamos por telefone. - Eu tô sonhando?

- Não, não está. - lhe dou um meio sorriso. Saio do carro para abrir a porta traseira e ajudar Any a sair. - Venha, vamos subir. Você precisa de um banho e cama.

Após ativar o alarme, jogo a bolsa dela em um dos meus braços e com o outro, envolvo sua cintura. Ela me olha torto quando entramos no elevador.

- Por que está agindo como se nada tivesse acontecido?

- Não estou fazendo isso. - me defendo. - Só não quero brigar com você.

- Eu quero brigar com você. Não pense que vou desistir só porque está sendo gentil.

- Você não quer. Só está brava por eu não ter feito o que esperava que eu fizesse.

- Idiota! - ela bufa.

Chegamos ao apartamento sem grandes dificuldades. Após deixar a bolsa no sofá da sala, sigo com Any até o quarto. Ela se senta na cama.

- Consegue ir pro banho sozinha? - me ajoelho a frente dela, com as mãos apoiadas em seus ombros.

- Eu estou bêbada, Joshua, não burra. - ela murmura, emburrada.

- Uau! Você está mesmo brava. - constato, mas acabo rindo. Talvez pela forma como as palavras são pronunciadas e o bico que ela faz. Fico de pé. - Pode ir então. Vou separar um pijama pra você e preparar um café. Podemos conversar depois disso? - ela assente. - Ótimo. Eu já volto.

Deixo Any sozinha, indo para a cozinha. Abro o armário, pegando o pó de café. Coloco água na cafeteira e em seguida, ligo a mesma. Volto ao quarto quando a morena já está no banho. Caminho até o armário que ela usa exclusivamente para lingeries e roupas de dormir. Separo um baby doll preto e roupas íntimas, que deixo sobre a cama, antes de ir até o banheiro pra saber como Any está se saindo.

- Nem se aproxime. Hoje você vai dormir no sofá. - ela diz ao me ver e cobre o corpo, usando as mãos, atrás do box de vidro.

- Sabe que não estou te vendo direito, certo? - cruzo os braços, me encostando na pia. - O vidro está embaçado. E mesmo que não estivesse, caso queira ficar sozinha, é só dizer que eu saio. - ela não diz nada. - Deixei sua roupa em cima da cama. Estarei te esperando na cozinha.

Devidamente vestida, Any adentra a cozinha minutos depois. Com os cabelos úmidos, caindo sobre os ombros, e seu perfume delicioso, ela se senta a mesa. Seus olhos se fixam num lugar indefinido até o momento em que coloco uma caneca de café em sua frente, fazendo com que ela olhe pra mim.

- Obrigada. - murmura, envolvendo a caneca.

- Não foi nada. - puxo a cadeira ao seu lado e me sento. Seguem-se alguns segundos de puro silêncio. Noto que ela parece inquieta e imagino o motivo. Decido iniciar nossa conversa. - Sei que ficou chateada. Na verdade, sei que ainda está. Não vou pedir desculpa, porque não acho que eu tenha agido de maneira errada. Só quero que entenda o meu lado. Eu realmente precisava continuar aquela conversa com o Daniel e o Simon. Precisava saber todas as opções antes de decidir que atitude tomar.

- Se afastar de mim não devia ser uma opção. - diz, encarando o líquido a sua frente.

- E não é. - seguro a mão dela sobre a mesa. Seus olhos encontram os meus. - Definitivamente, não é uma opção. Você está certa.

- Estou? - balanço a cabeça, concordando.- Então quer dizer que...

- Que não aceitei o remanejamento. Me conheço o suficiente pra saber que não consigo ficar longe de você. Processar aquele site é o mais sensato a se fazer.

- Que bom que entendeu. - ela esboça um meio sorriso.

- Vem cá. - puxo levemente o seu braço. Vejo seu sorriso aumentar.

Any deixa sua cadeira e se senta no meu colo. Ela passa os braços em volta do meu pescoço. Envolvo sua cintura em resposta.

- Eu nem sei o que faria se você topasse aquela ideia idiota.

- Eu jamais faria isso. - deslizo minha mão preguiçosamente por suas costas, por baixo da blusa. Ela se arrepia. - Se você precisa de um guarda-costas, esse lugar é meu, não importa o que digam. É meu e de mais ninguém. - encaro os lábios da morena. - Vou continuar andando atrás de você pra cima e pra baixo, Any, como sempre fiz.

- O que Simon e Daniel disseram sobre isso? - sua voz está mais suave agora.

- Que estou sendo imprudente em colocar minha carreira em risco por sua causa e que eu aceitaria a proposta se fosse inteligente... - brinco com um dos cachos caídos sobre os ombros dela. - Mas parei pra pensar e cheguei a conclusão de que enquanto estivermos juntos, meu emprego está garantido, então não preciso me preocupar... - brinco.

- Vantagens de namorar a sua chefinha. - ela ri um pouco. - Mas falando sério, Josh, acha que eles vão aceitar numa boa?

- Claro, o que mais poderiam fazer? - dou de ombros. - Simon teria que me pagar uma fortuna se rompesse nosso contrato sem um bom motivo.

- Sim, mas e quanto ao Daniel? Ele não me parece flor que se cheire. Parece desonesto, disposto a qualquer coisa pra conseguir o que quer. - ela diz, pensativa. - Tenho quase certeza de que toda essa história tem a ver com o Antony. Estou sentindo algo estranho, como um mal pressentimento.

- Deve ser coisa da sua cabeça, amor. - acaricio seu rosto.

- Espero que seja. Eu não quero perder você. - ela me olha nos olhos.

- Você não vai. Eu prometo. - sorrio pra ela. - Agora vamos esquecer isso, tudo bem?

- Tudo bem. - ela também sorri.

- Então, chefinha... - afasto os cachos caídos em seu ombro para o lado, ganhando espaço para explorar seu pescoço. Deposito um beijo suave no mesmo. Minhas mãos segurando firmemente a cintura estreita. Any se mexe um pouco em meu colo. Hmm... - Agora que estamos entendidos, será que você pode me deixar dormir na cama? - pergunto com a voz baixa, bem próximo a sua orelha. Ela se arrepia mais uma vez.

- Já que pediu com jeitinho... - responde toda manhosa, com um sorrisinho de lado. Ela direciona toda a sua atenção aos meus lábios. As mãos pequenas e delicadas seguram meu rosto. - eu deixo. - ela diminui a distância entre nós e me beija.

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