Olá, querido leitor! Jesus te ama! Que Deus te abençoe com paz, saúde, alegrias e muitas vitórias! Não desista de seus sonhos, mesmo que eles estejam parecendo bem inalcançáveis! Que Jesus realize os sonhos Dele em sua vida e você realmente será feliz de verdade!
Música do capítulo: Sou Casa de Eliseu Alves.
Giph: Sula chorando...
Muito obrigada a cada um que lê, comenta, compartilha, convida outros a ler! É pra vocês que essa história está aqui!
Se gostarem do capítulo, que pelo título já sabem, vai ser tenso... Cliquem na estrela e comentem o que acharam!
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Numa tarde, o príncipe quis ir jogar boliche e todo o restante foi. Ficava no shopping e era bem movimentado. No trajeto até lá, ouviram no carro a música Sou casa de Elizeu Alves:
Tens liberdade aqui
Espírito de Deus
Espírito de Deus (4x)
Eu sou Tua casa
Tua morada
Eu sou Teu lar
Mude as coisas de lugar (2x)
Tens liberdade aqui
Espírito de Deus
Espírito de Deus (3x)
Tens liberdade aqui
Espírito Santo
Eu sou Tua casa
Tua morada
Eu sou Teu lar
Mude as coisas de lugar (2x)
O Teu perdão é completo
O Teu perdão é completo
Ele sara a minh'alma
Ele sara a minh'alma (2x)
Eu sou Tua casa
Tua morada
Eu sou Teu lar
Mude as coisas de lugar
Eu sou Tua casa
Tua morada
Eu sou Teu lar
Mude as coisas
O Teu perdão é completo
O Teu perdão é completo
Ele sara a minh'alma
Ele sara a minh'alma (2x)
Eu sou Tua casa
Tua morada
Eu sou Teu lar
Mude as coisas de lugar.
Sulamita se emocionou com aquele louvor, queria que sempre O Espírito Santo fizesse morada dentro de seu coração. Que em sua vida, Ele sempre seja o primeiro. O que comanda. Entregou tudo nas mãos Dele, se rendendo à Sua vontade.
Sulamita não entendia nada de boliche exceto o que havia visto nos filmes.
O príncipe, é claro, sempre chamava a atenção por onde passava. Não estava dando muito certo o disfarce de vários homens fortes juntos andando por aí como se fosse uma coisa normal. Pareciam um time de futebol de homens bonitos.
Moisés e Richard competiam com Tony. Sulamita ficou meio de canto, sem saber o que fazer. Enquanto o amigo se aventurava a mais um strike, Richard se aproximou de Sulamita e indagou:
— Não está gostando?
— Sim, estou. Só não me sinto trabalhando. Esse emprego está sendo mais um descanso depois de muito trabalho que o contrário.
— Mas está. Está comigo, seu cliente, vendo uma atração turística oferecida por sua Cidade do sol. –Ele abriu um sorriso lindo, fazendo-a o admirar de novo, embevecida naquele lago azul que eram seus olhos.
Desviou os olhos dele e disse:
— Richard, por favor, não brinque comigo.
— Mas é exatamente o que quero fazer agora. Vamos jogar.
Ele pegou na mão dela e tentou ensinar em quais protuberâncias os dedos deveriam entrar e lançar a bola. Ela tentou e conseguiu derrubar duas na primeira vez.
— Eu sou horrível.
— Não, foi muito bom. Na minha primeira vez, eu consegui só uma.
— Não foi isso com seis anos, Vossa Alteza? –Indagou Tony lembrando de ele mesmo ter ensinado o que o príncipe sabia hoje sobre boliche.
— Sim, Tony. Mas a prática leva à perfeição, Sulamita. Não desista – disse Richard a encorajando.
Ela sorriu e tentou outra vez, derribando quatro. Ele então, tocou no braço dela, próximo ao pulso, que se assustou de imediato mas deixou que ele guiasse a forma de ela lançar a bola. O calor do corpo dele poderia ser sentido daquela distância. O peito dele tocava no ombro dela.
— Assim... –disse ele falando perto do ouvido dela, causando arrepios e fazendo borboletas voarem em seu estômago.
Juntos, os dois conseguiram que todos os pinos caíssem. Foi difícil. Ela quase não se concentrou. Foi mesmo pura sorte aquele strike.
Ao final, quando Richard retirou sua mão de sobre a dela, havia eletricidade entre eles. Sulamita fingiu que não sentiu nada e fitou os pinos caídos com um sorriso e quando encontrou o olhar dele, o rapaz tinha um algo mais nos olhos, talvez surpresa com a intensidade do que estava dentro de si e em saber que ela sentira algo sim. Presenciou ela estremecer e ainda respirar erroneamente. Estava ficando um pouco mais difícil esse negócio de fingir que nada estava acontecendo entre os dois.
O coração de Richard ainda batia forte e acelerado. Ter ela tão pertinho de novo era muito tentador, era sofrido não poder ser uma pessoa normal e poderem namorar como duas pessoas apaixonadas que ele sabia que eram. Sim, agora sabia que estava ficando mais intenso que no começo. O que fazia tudo ficar mais complicado.
Ele sorriu e os outros envolvidos em suas jogadas, embora atentos a ele, se perguntavam até onde iria a aventura do príncipe. A boca sorridente dela parecia o convidar para um beijo. Ele nem sabia mais o que fazer. Sulamita estava lhe tirando o raciocínio lógico, às vezes.
Sulamita foi ao banheiro e Moisés sentou-se ao lado de Richard.
— E então, Richard. O prazo está se acabando. Já sabe o que Sulamita significa para você? Pelo que conheci sobre ela, é uma moça sensível, doce, mas que já se machucou muito. Então, não brinque com ela, irmão.
— Ela não me sai da cabeça. Estou sem saber o que fazer quanto ao meu futuro. Mas quero ela fazendo parte dele. Me pergunto agora se foi uma boa ideia vir ao Brasil e ser tão balançado, chacoalhado por ela. Agora, estou pensando em várias horas por dia como acabar meu compromisso em Acaia.
— Como estão as coisas por lá, por Acaia?
— Não estão nada boas. Me diga, amigo: O que eu posso fazer para parar essa crise sem que eu precise me casar com uma desconhecida? Escolher entre centenas de mulheres talvez uma errada, que não seja de fato uma que ame o povo, e que não faça a diferença como princesa e rainha!?
— Tenha calma, talvez Deus tenha outros planos. E se for esse mesmo, ore para que você escolha a noiva certa.
— Isso só me angustia mais. Não posso desapontar meu pai e o povo.
Sulamita teve de voltar sem ir ao banheiro, pois queria pegar na bolsa dinheiro para comprar um refrigerante. Porém, desistiu no meio do trajeto. No começo, ouviu a conversa com expectativa e alegria, era dela que ele falava e se sentiu lisonjeada. No entanto, as palavras seguintes do diálogo a machucaram, a deixaram confusa. Foi ao banheiro, parte desolada, parte ouvindo a vozinha da consciência de que ela deveria saber que aquele homem era mesmo muito para seu caminhãozinho.
Chorou um pouco, lembrando das palavras dele. Então, ele se casaria com uma estranha. E o que significava centenas de mulheres? Agora, sabendo seu lugar, veria como tentar ficar o mais longe possível dele. Não tinham compromisso nenhum, ele não tinha satisfações a lhe dar mesmo. Pegou o celular e buscou no Google: Richard Salomon. Por que demorara tanto a fazer isso? Se sentia uma idiota.
Apareceram diversas páginas sobre ele. Principalmente sobre A Seleção Quem Quer Ser Uma Princesa. Aquela estava no topo das pesquisas. De fato, centenas de mulheres haviam se candidatado. Porém, sua noiva deveria ser daquele país, não uma estrangeira. Ela leu entre lágrimas.
Agora a conclusão que tirava era: Então, Richard só brincara com ela. Com seus sentimentos?! Sentiu vontade de vomitar de tanto chorar. Parou, respirou fundo e viu que não poderia trabalhar daquela maneira. Agora mais uma decepção para somar às demais. Seu conto de fadas estava desmoronando.
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''Tudo que eu vejo me faz lembrar Você, do menor ao maior, me faz lembrar Você"
Ps. 1- Dedico esse capítulo à Mayfloral que tem me acompanhado já há muito tempo. Jesus te ama, e tem um grande plano maravilhoso para você! Que Ele faça Sua vontade perfeita em sua vida, te dando muita paz, saúde e muitas bençãos! Muito obrigada por todo o apoio de sempre e ser aquela leitora que todo escritor quer: A que comenta sempre! kkkkk
(Leu isso, leitor fantasma! Diz aí o que está achando da história! kkkkkk)
Ps. 2- Até o próximo, querido leitor! Estão curiosos?