Uma Gota De Vinho

By CarolSTM

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Se você não se entregar e deixar seus medos de lado, como saberá o que pode acontecer? Quando Melissa Cavicc... More

Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Quatro - Parte Dois (Final)
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capa Nova!
Capitulo Doze - Parte Um
Capítulo Doze - Parte Dois (Final)
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Bônus (Maitê)
Capítulo Dezenove
Aviso!
Capítulo Vinte
Bônus (Tadeu)
Book Trailer
Capítulo Vinte Um
Capítulo Vinte Dois
Bonus (Maitê)
Capítulo Vinte Três
Capítulo Vinte Quatro
Bônus (Tadeu)
Comunicado
Capítulo Vinte Cinco
Último aviso!
Capítulo Vinte Seis
Capítulo Vinte Sete
Capítulo Vinte Oito
Explicação
Capítulo Vinte Nove

Capítulo Dezoito

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By CarolSTM

 Estava dentro de meu carro esperando Melissa e sua melhor amiga, Maitê, que vim a descobrir que era uma de minhas funcionárias também. Era uma mulher bem esperta pelo que pude perceber quando conversei com ela outro dia, na academia. Seria uma boa distração para o meu irmão, Tadeu. Não poderia deixá-lo sozinho em uma sexta feira à noite sem conhecer São Paulo e minha balada. Estaria ocupado demais com Melissa. Uma ideia surgiu em minha cabeça quando o gerente de minha balada me ligou... Na verdade, Melissa  me devia essa ideia que me surgiu.

 Mas não poderia ignorar o fato que esperá-la em frente ao prédio estava me deixando bem inquieto. Não tinha me ligado antes, na verdade nem dera tempo de avaliar e pensar em todos os detalhes. Aquele apartamento me trazia boas e más lembranças. Coisas boas sempre podem vir a acontecer com você, mas para todo bem tem que haver um mal ou vice e versa. E Melissa morava no mesmo prédio que Pamela. Droga. O que eu poderia fazer à respeito? Absolutamente nada! O que esperava no momento era que Melissa e sua amiga descessem logo e entrassem em meu carro sem esbarrar com nenhuma presença indesejada.

 E como se tivessem escutado pelo meu apelo, elas aparecem no saguão e logo caminham em direção ao carro. Saiu dele para poder abrir a porta para elas.

 – Guten Abend, Meine Damen. – Cumprimento-as em alemão, pegando a mão de ambas e levando de cada uma até meus lábios, dando um beijo suave.

 – Guti, Guti! – Maitê responde. – Cadê o outro alemão? – Assim que termina de falar, leva uma cotovelada de Melissa. – O que?! – Pergunta com cara de inocente à amiga. Não consigo controlar minha gargalhada.

 – Meu irmão irá nos encontrar lá. Ele prefere ir de moto.

 – Moto é? Hm... Eu queria que...

 – Então... Dirigindo hoje, é? – Melissa interrompe a amiga. – Vai nos falar para onde vamos?

– Ainda não, Srta. Cavicchioli. – Respondo, abrindo a porta do carro para que entrassem. – Vocês irão descobrir já já.

 Maitê entra no carro e fica no banco detrás. Antes que Melissa entre no carona da frente, seguro em seu braço e a puxo pra mim.

– Mas posso falar o quanto está linda e gostosa nesse vestido. Vai me dar trabalho essa noite! – Digo, passando a mão por suas costas que estavam nuas pelo modelo do vestido.

 Melissa suspira e cola mais ainda seu corpo no meu. Incrível como tive vontade de gemer só por senti-la colada a mim, mesmo não tendo aquele contato direto de pele com pele. Já estava sentindo saudade de todo aquele corpo quente.

– Acho que foi essa a minha intenção quando escolhi minha roupa e minha calçinha...

– Ah, Melissa... Quer me enlouquecer?                                

– Talvez... Mas fique sabendo que fiquei tão na dúvida em que calçinha usar... Acabei decidindo em não escolher nenhuma. – Puta que Pariu!

– Você está sem calçinha? – Pergunto, com a voz totalmente rouca e meu pau dando sinais de vida.

– Uhum... – Assenti, mordendo os labios.

– Se não estivéssemos aqui, iria conferir... Mas não irá demorar muito para isso acontecer!

– Jonathan... – Geme meu nome. Sedutora! Fez de propósito.

– Da pra gente ir logo? Olha... Eu não quero ficar de vela... Quero conhecer o gatão! Depois vocês vão para a cama, chão, parede, qualquer lugar! – Maitê nos interrompe.

 Melissa se afasta, lançando um olhar sugestivo para mim e entra no carro. Ah... mas essa noite será muito prazerosa...

***

 – Jonathan... Eu... Nem sei o que dizer! – Melissa sussurrava em meu ouvido enquanto guiava ela e sua amiga para dentro de minha balada, do lugar onde nós quase transamos, e que se tornou um de meus lugares favoritos.

 Com certeza Melissa estava achando que a trouxe para cá para impressioná-la e dançar com ela a noite inteira. Era exatamente isso que pretendia fazer... Mas claro que não acabava por ai! Ela não sabia ainda que a Boate era minha, o que me deixava impressionado. Pretendia contar para ela... Mas claro, enquanto estivesse enterrado naquele corpo macio e quente que só ela tinha e que fazia um Jonathan descontrolado aparecer.

 – Hey irmão! – Ouço uma voz familiar gritar quando chego no camarote e já sei exatamente quem é. – Nossa, está bem acompanhado, hein? Será que é tão guloso assim? Vai dividir, né?

 – Cala a boca, Tadeu! – Riu da cara de pau dele. – Bom, Melissa você já conhece certo? Esta daqui é Maitê, sua melhor amiga.

 – Oh se conheço, irmão! – Pega a mão de Melissa e beija. Na hora me incomodo com a cena e antes de impedir meus movimentos, agarro a cintura dela com as duas mãos e a trago pra mim, colando suas costas em meu peito.

 – Maitê... – Meu irmão cumprimenta a amiga de Melissa e pelo olhar dele vejo que se interessou por ela. Não consigo decifrar as expressões da Maitê, diria que estava indiferente quanto ao charme que meu irmão jogava.

 – Então, vamos beber algo? – Sugiro.

 – Claro, estou precisando! – Melissa diz.

 – Vai com calma, minha garota. – Sussurro em seu ouvido, enquanto aperto meus dedos em sua cintura. – Eu quero você bem sóbria para lembrar de tudo que acontecerá essa noite.

Sinto-a tremer contra meu corpo e isso me faz sorrir. Beijo sua nuca e a guio até o bar. Sem soltá-la, peço ao barman dois Uísques com limão e gelo.

 – Afinal... Qual foi sua intenção em trazer a mim e minha amiga para cá? – Melissa se vira, olhando para mim.

 – Meu gerente me ligou, precisava vir aqui hoje. Claro que não deixaria meu irmão sozinho, por isso sua amiga veio, para fazer companhia à ele.

Ela solta uma gargalhada que ecoa dentro de mim até chegar ao meu coração, fazendo com que ele bata forte. Que porra era aquela?

 – Maitê não é fácil... Na verdade, ela e seu irmão tem o mesmo nível de loucura.

 – Como eu e você... – Digo, antes de frear minhas palavras.

Ela me olha nos olhos antes de dizer.

– Sim, como eu e você...

 E a única coisa que tive vontade foi de beijar aquela boca perfeita. E foi o que fiz. Simplesmente ataquei-a.

 Não conseguia controlar o que estava sentindo enquanto a beijava e invadia-a com minha língua. Algo dentro de mim, uma coisa diferente, se acendeu e estava como um furacão, devastando tudo, principalmente meu peito. Acho que tudo isso era sintomas do quanto eu já poderia estar ferrado! Não... Não estava! Era tudo puro tesão que sentia por aquela mulher, só isso! Merda... Tinha que ser... Era impossível ser outra coisa!  

______________________________________________________________________________________

Ainda não acreditava que Jonathan me trouxe para a boate Glow Night. Se me impressionar era seu objetivo, estava alcançado.

Depois de ver esse homem sair do carro usando apenas uma camisa preta, bem justa de botões, com calça jeans escura, justa também, definindo os músculos daquela coxa, cheguei a conclusão que realmente estava bem envolvida com ele. Tudo o que senti quando o olhei pela primeira vez era paixão à primeira vista. Se não for, o que seria? É impossível sentir tanto tesão por uma pessoa assim e simplesmente não sentir nada por ela. Que merda! Eu estava apaixonada!

Por agora não iria pensar nisso. Iria curtir o momento com meu moreno dos olhos mais intensos que já vi.

 – Quero te mostrar uma coisa, vem comigo? – Levanta da cadeira, interrompendo nossa conversa, que na verdade, não estava dando a mínima. Ele era a maior distração!

 – Claro! – Levanto em um pulo, segurando sua mão que estava estendida para mim.

 – Para onde vocês vão? – Ouço Maitê e Tadeu perguntarem ao mesmo tempo. Podia jurar que quando Maitê viu Tadeu ela usou a expressão que sempre usava para os caras com quem saia: “Me fode agora, senão eu que vou foder você!” Mas me impressionou o fato de que depois de se cumprimentarem e eu sentir uma atração no ar, eles ficaram estranhos um com o outro e discutirem e descordarem de tudo.

 – Já voltamos, tentem não se matar! – Jonathan respondi por nós dois e me puxa.

 – Falei que eles não seriam uma companhia agradável um para o outro. – Digo, rindo e me deixando levar pelo Jonathan.

 – Deixe que eles vão acabar se dando bem. Agora eu quero me dar bem! – Responde, me levando para umas escadas já conhecidas. Ai meu Deus... Ele estava me levando para o... OMG!

Subimos em silêncio e chegamos ao corredor já conhecido por mim, com as paredes estofadas que me impressionou.

 – Como você conhece esse lugar? – Pergunto, minha curiosidade ganhando forças e meu nervosismo se instalando pelo meu estômago, enquanto seguíamos a famosa porta no final do corredor.

 – Sempre fazendo as perguntas certas, Srta. Cavicchioli! – Diz, não respondendo á minha pergunta. Pega aquela mesma chave do bolso de sua calça e destranca a porta, abrindo-a. – Entre. – Ordena, me olhando e automaticamente lembro da nossa primeira noite, me causando um Déjà vu.

Entro, tentando me equilibrar em meus saltos e paro no meio do suposto escritório. Fico de frente para ele e cruzo meus braços, tentando acalmar o tremor que tomou conta de meu corpo.

 – Então? – Questiono-o, levantando uma sobrancelha e desafiando-o com o olhar.

 – Sou o dono desta boate, Melissa. – Diz e fico boquiaberta. Como é? Sério que... – O destino trabalhou muito bem para nos juntar! Quando você saiu daquele prédio eu te segui até aqui. – Ai meu Deus! Ele realmente disse que me seguiu? Acho que preciso de um beliscão, uma mordida ou do pau dele em mim pra saber se estou sonhando ou não. – Parece loucura eu ter te seguido, mas precisava saber quem era você, saber para onde iria, fiquei obcecado assim que pus os olhos em você! E veja só... Agora você é minha! E mesmo se eu não tivesse te seguido, você acabaria sendo minha. Afinal, trabalharia para mim. – Começa a se aproximar e só consigo ficar parada, olhando para aquele homem, igual uma idiota. Sim, eu realmente estava bem envolvida por ele. A cada palavra que me dizia era um golpe em meu estômago e uma bomba para o meu coração.

 – Eu...

 – Não diga nada! – Me interrompe, segurando meu maxilar e levantando um pouco meu rosto, fazendo com que o encarasse. – Te trouxe aqui porque você me deve uma coisa , Melissa.

 – E o que te devo? – Minha voz sai vacilante.

 – Você foi muito má comigo quando saiu às pressas, me deixando de pau duro! Você sabe o quanto sofri para me aliviar durante todos os dias até em que te tive de novo? – Pergunta, com um sorriso de malícia brincando em seus lábios. Engulo em seco.

 – Não... Eu precisava...

 – Shhh... Não fale mais nada! – Me interrompe novamente, colando seu corpo no meu e já posso sentir sua ereção contra meu ventre. Solto um suspiro. Adorava senti-lo duro contra mim. – Você me deve uma trepada aqui e vai pagar sua divida agora! – Assim que termina de falar, pressiona seu polegar em meus lábios, forçando a abertura e enfia-o.

Estava vidrada em Jonathan. Ele estava diferente, doce e ao mesmo tempo arrogante, uma combinação perfeita, como um chocolate meio amargo.

Chupo seu polegar, como se eu estivesse chupando o seu pau, me lembrando da nossa primeira noite neste escritório, que agora sabia que pertencia à ele. Geme e tira seu dedo.

 – Estou louco para saber se está sem calçinha! – E assim, me vira, me empurrando contra a mesa que estava atrás de mim, fazendo com que meu tronco fique totalmente deitado sobre ela. Uau! É isso mesmo, Jonathan, continue assim, vai...

 – Abra essas pernas e empine esse traseiro lindo pra mim! – Ordena e obedeço na hora, já sentindo ficar molhada. – Muito bem... Essa é minha garota! – Diz, começando a levantar meu vestido, deixando-o enrolando em minha cintura. Logo escuto sua respiração ficar forte e carregada. – Acho que já estou louco... Insano... – Já posso sentir suas duas mãos passando pelas minhas nádegas e apertando as duas ao mesmo tempo. Me contorço inteira e gemo.

 – John...

 – Fique quieta! – Levo um tapa em minha nádega direita e dou um pulo, soltando um gemido surpreso. O tapa ardeu um pouco mas não tanto. Realmente estava impressionada e excitada com esse Jonathan pervertido.       

 – Isso mesmo... Você só pode gemer ou... – Sinto um beijo suave no mesmo lugar em que levei o tapa. – Gozar, quando eu mandar. Entendeu?

 – Jonathan... – Gemo, segurando forte na mesa, tentando não cair, já que minhas pernas estavam tremendo. – Porque tudo isso? – Consigo perguntar. – Acaba com isso logo, me fode!

 – Que impaciente, Srta. Cavicchioli! – Escuto sua risada e reviro meus olhos. – Esse é seu castigo, já lhe avisei! Agora fique quieta e faça o que eu mandar!

 – Aqui você não é o meu chefe! – Retruco, querendo que ele parasse com aquela palhaçada e me fodesse logo.

 – Aí que você se engana, Srta. Cavicchioli!

 – Você que se engana, Sr. Altherr!

 – Você fala demais! Terei que lhe amordaçar?

 – Você não seria capaz de... Aaahh! – Me interrompo, soltando um gemido e batendo minha testa na mesa quando sinto dois dedos me invadindo e sua língua lambendo meu clitóris.

 – Já sei como te fazer ficar quietinha na hora que eu quiser, sem ter que usar minhas roupas nessa sua boca deliciosa! – E assim, volta a atacar impiedosamente meu clitóris com sua língua. Alternando entre chupadas, lambidas e mordidas leves. Seus dedos também não estavam tendo piedade. Enfiava bem rápido e fundo seus dois dedos, circulando meu interior, me alargando e fazendo com que me desfizesse em gemidos.

 – Jonathan... Eu... – Queria gozar, meu corpo tremia, meu ventre queimava e sentia que estava prestes a explodir.

 – Ainda não! Você agüenta!

 – Não! – Choramingo, tentando me controlar, respirando fundo. Seus dedos iam e vinham cada vez mais rápido. De repente ele para e solto um gemido de protesto.

 – Quero que goze no meu pau! – Ouço seu zíper sendo aberto e logo um barulho de pacote laminado sendo rasgado.

 – Você sempre está pronto? – Pergunto, ofegante.

 – Com você, sempre tenho que estar! – E assim, enfia seu pau ao modo Jonathan Altherr: De uma vez só, bem fundo, me fazendo soltar um grito.

Envolve um de seus braços em minha cintura e com a outra mão livre, segura firme meu pescoço, trazendo meu corpo para colar junto ao seu. Não sabia que seria tão prazeroso transar em pé, mas era. Podia senti-lo bem, entrando e saindo de mim, rápido e firme, como só ele podia fazer.

 – Melissa... Meu Deus! – Desliza sua mão até meu maxilar e aperta, virando meu rosto de lado e me beija, abafando meus gemidos. Leva sua mão que estava em minha cintura até meu clitóris e começa a massageá-lo, fazendo movimentos circulares. Suas estocadas eram firmes e podia sentir os músculos da minha vagina começar a apertá-lo.

 – Jonathan... Por Favor...

 – Pode gozar! Goza pra mim, minha gostosa! Goza no meu pau! – Murmura em meu ouvido, soltando gemidos roucos e isso me leva ao delírio. Explodo em mil pedaçinhos, sentindo meu corpo convulsionar.

Mesmo assim Jonathan não para, ainda enfia impiedosamente seu pau. Tira-o de mim e em um piscar de olhos me vejo deitada no sofá, o mesmo em que fui chupada por ele pela primeira vez, só que agora sendo fodida, até vê-lo cair em cima de mim, depois de gozar e chamar por meu nome.

 – Quero ser castigada mais vezes! – Sussurro, ainda de olhos fechados, tentando normalizar minha respiração.

Ouço a risada gostosa de Jonathan. Ele ainda estava dentro de mim e sentir seu peso em meu corpo era perfeito.

 – E ainda quero muito castigá-la, Melissa!

Meu coração está à mil por hora. Nós não tínhamos um relacionamento fixo, nós só transávamos e não queria estragar isso. Se ele disse que ainda quer me castigar, isso já bastava. Por enquanto estava satisfeita com isso. Às vezes poderia estar apenas misturando as coisas. Será mesmo? Merda!

***

 Depois da noite fantástica na balada, o final de semana passou rápido, fui para casa do Jonathan no sábado e no domingo. Claro que não dormi lá, afinal o irmão dele estava lá e seria estranho, pelo menos não me sentiria bem.

 Tentava não pensar no futuro daquilo tudo que estava acontecendo entre eu e Jonathan. Esse era o meu problema, pensar demais no futuro e não no presente. Isso que sempre estragava grande parte de meus planos. Como diz a Maitê: Tem que deixar fluir!

 Por falar em Maitê... Não sei dizer ainda o que houve entre ela e o Tadeu, sério, eles parecem se odiar e se gostar ao mesmo tempo. Sempre estão discutindo ou rindo juntos. Acho que isso é um bom sinal! Ela se recusa falar sobre o Tadeu para mim e como que passaram a noite na balada, enquanto eu e Jonathan... Bem... Estávamos ocupados.

 Quando chego ao escritório na segunda de manhã, encontro Tadeu.

 – Bom dia, Tadeu! – Cumprimento-o.

 – Bom dia, minha linda! Soube da nova?

 – Não... Conte-me qual é a nova! – Já estava morrendo de curiosidade.

 – Maitê será minha secretária!

 – Como? – Arregalo tanto meus olhos que sinto a impressão que irão cair e rolar pelo chão do escritório.

 – Não é nada confirmado... Eu meio que estou obrigando-a. – Diz, rindo.

 – Vocês se adoraram, né? – Pergunto, sorrindo igual uma boba. Até que seria legal ter minha melhor amiga trabalhando aqui, no mesmo andar que eu.

 – Não sei dizer... Só sei que adoro irritá-la. – Responde, sério.

 – Entendi... – Viu? Não dá para entender...

 – Vou arrumar minhas coisas na minha sala, Mel. Até mais! – Diz, indo para o seu escritório que ficava do outro lado.

 – Até!

 Vou até minha mesa e sento, já ligando meu computador e encarando a porta do escritório do Jonathan, que estava fechada. É... Ele ainda não chegou...

 Ouço o elevador e me levanto rapidamente, na esperança de ser ele. Até que para minha decepção sai um casal. Eles deveriam ter uns quarenta quase cinqüenta anos. Os dois eram bonitos. A mulher era magra e alta, estava vestida impecavelmente com um vestido verde, enquanto seus cabelos negros estavam presos em coque. Já o homem era alto, magro também, tinha cabelos grisalhos e olhos castanhos. De repente, ver aquele homem me causou uma certa sensação de que já o conheço ou o vi em algum lugar.

 – Bom dia, querida! - A mulher me cumprimenta. O homem só me olha de cima a baixo, parecendo ter a mesma sensação que eu.

 – Bom dia, senhores.

 – Vim falar com o Jonathan, ele está aí?

 – No momento ele não está... Mas aposto que já já ele está aqui! Poderia me falar o nome de vocês?

 Mas antes que a mulher me responda, o elevador chega ao andar e de lá sai meu Jonathan que rapidamente muda a expressão quando olha para o homem.

 – O que ele está fazendo aqui? – Rosna ameaçadoramente.               

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