Uma Gota De Vinho

By CarolSTM

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Se você não se entregar e deixar seus medos de lado, como saberá o que pode acontecer? Quando Melissa Cavicc... More

Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Quatro - Parte Dois (Final)
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capa Nova!
Capitulo Doze - Parte Um
Capítulo Doze - Parte Dois (Final)
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Aviso!
Capítulo Vinte
Bônus (Tadeu)
Book Trailer
Capítulo Vinte Um
Capítulo Vinte Dois
Bonus (Maitê)
Capítulo Vinte Três
Capítulo Vinte Quatro
Bônus (Tadeu)
Comunicado
Capítulo Vinte Cinco
Último aviso!
Capítulo Vinte Seis
Capítulo Vinte Sete
Capítulo Vinte Oito
Explicação
Capítulo Vinte Nove

Bônus (Maitê)

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By CarolSTM

 O que mais adorava nesse tempo atual de minha vida, era entrar nas loucuras de meus amigos! E Melissa estava me metendo em uma!

 Quando me disse que nosso chefinho, e quase namorado dela, me chamou para sair junto com eles, sabia que tinha algo por trás disso. Afinal, que cara chama a amiga da mulher que está pegando para sair junto em uma sexta feira à noite?

 Recebo a resposta de minha dúvida no mesmo dia da saída pela Melzinha! Um tal de Tadeu, que era irmão do Jonathan e tinha acabado de voltar da Alemanha, iria também.

 Bingo! Teria que ficar com ele para os danadinhos darem uma escapada! O chefinho era realmente esperto e minha amiga tinha muita sorte.

 Mas até que não seria tão ruim assim. Afinal, ia conhecer mais uma pessoa nova e me divertir na balada que me causou boas impressões. Quer dizer... Quase! Está certo que bebi demais da primeira vez e quando bebo, fico mais louca que o normal, mas detalhes a parte.

 – Então, cadê o gato? – Pergunto para a Mel, enquanto Jonathan nos guiava para dentro da boate que, por sinal, já estava fervendo.

– Deve estar nos esperando ou já está para chegar.

– Hm... – Minha tão amada amiga já me deu um aviso: "Beba menos, pense antes de falar e não transe com o irmão do Jonathan, pelo menos não essa noite". Quando ri da cara dela perguntando o porque, me disse que o cara era um gato e que nosso nível de loucura era parecida! – O que eu achava impossível, já que nunca apareceria em um escritório com um filhote de cachorro, eu acho. – Bom... Estava ansiosa para ver se ele era tudo aquilo mesmo.

 Quando chegamos no camarote, me distraio com a visão das pessoas dançando loucamente na pista. Eu queria mesmo é pegar uma bebida e descer. Uma coisa que aprendi quando vim para cá, pela primeira vez, era que não combinava em ficar em camarotes e lugares reservados. Eu era do povão, gostava de gente ao meu redor, principalmente pessoas desconhecidas. Me dava uma sensação gostosa de liberdade que sempre apreciei ter em minha vida.

– Esta daqui é Maitê, sua melhor amiga. – Meu nome na voz de Jonathan chama minha atenção e me viro. Me deparo com um homem que.. Uau! Gato era pouco! Ele beijava a mão da Mel, com um sorriso mais malicioso do mundo.

– Maitê... – Diz meu nome, se virando para mim e me encarando descaradamente. Okay, pela minha experiência com os homens e por tudo que já passei com eles, conseguia distinguir um cara que era honesto, santo, safado ou cafajeste. E, definitivamente, esse que agora está beijando minha mão é um safado e cafajeste.

– Tadeu, não é? Irmão do Jonathan? – Pergunto, levantando minha sobrancelha e retirando minha mão da sua. Droga, o cafajeste era lindo! Diria que ele era um atentado. O mesmo tinha cabelos curtos, bem cortados na cor marrom e estavam bagunçados. Tinha barba rala, nariz fino que combinava perfeitamente com seu rosto e com seu sorriso pervertido que me lançava. Seus olhos eram castanhos e seus lábios eram perfeitos e rosados. E o que falar do corpo desse homem? Estava vestido com uma calça jeans escura e bem justa, marcando suas coxas que eram bem musculosas. Estava usando uma regata branca bem aberta e exibia descaradamente os músculos de seus braços e um pouco do seu peitoral, não duvidava que ele se matava na academia para ficar desse jeito. Usava várias correntes e uma tira de couro no pulso. Se não tivesse detectado canalhice naquele homem, estaria flertando com ele agora. Sério, ele fazia meu tipo e só de olhá-lo tinha vontade de foder. Ele era um convite para o sexo com pernas e músculos bem distribuídos.

 Que genética, família Altherr.

– Acertou em cheio, ruiva! – Era abusado também! Quanta diferença de um irmão para outro.

– Costuma chamar as pessoas pelo tom do cabelo delas? – Pergunto, levantando a sobrancelha.

– Na verdade, costumo chamá-las pelo que mais me encantam nelas e seu cabelo, ruivinha, me impressionou.

 Solto uma gargalhada. O cara sabia como flertar e dar uma boa cantada.

– Sabe, te vendo assim, percebi o quanto você é um galinha! E agora... Com essa cantada, confirmou tudo.

Tadeu me olha surpreso mas logo da um de seus sorrisos pervertidos.

– Xeque-Mate! Sou muito sincero também! Não gosto de enganar e pode apostar que vontade de te comer, não falta.

 Olho-o boquiaberta. Mas como ele era descarado! Sério... Nunca pensei que o irmão de Jonathan Altherr fosse assim. Na verdade, como não pensar? Nosso chefinho não perdeu tempo com a minha Melzita.

– Então, vamos beber algo? – Ouço Jonathan sugerir, antes que eu possa responder o safado que está me encarando com um brilho de divertimento nos olhos. Droga, chefe!

 Todos fomos para o bar e peço para um dos barman's uma cerveja.

– Cerveja? – Sinto uma respiração na minha nuca e a voz de Tadeu no meu ouvido. Um arrepio percorre minha espinha. Fiquem sabendo que foi pelo ventinho que passou em minha nuca quando ele falou, okay? Claro que não seria pela voz profunda e com o forte sotaque alemão.

 Pego minha cerveja, que o barman traz e me viro, encarando-o.

– Surpreso? – Riu debochada. – Fique sabendo que não estou da mesma forma, afinal, não é o primeiro que fala isso para mim e não será o último.

 É a vez de Tadeu rir debochado, enquanto pedi uma cerveja também.

– Estou vendo que a ruivinha é brava e difícil. Mas saiba, Maitê, que adoro mulheres assim.

– Todos os homens gostam de mulheres assim. Quer dizer... Gostam de um desafio.

– O cara deve ter te magoado bastante, não? Ele te traiu?

 Olho para ele espantada. Sério que ele está pensando que estou falando tudo isso por ter sido magoada ou traída?

– Você... - Começo a rir. – Meu Deus, nada disso. Eu apenas sou assim! Não fui muito com a sua cara e com seu charme barato.

 Ele se olha. – Barato? Fique sabendo que nada disso é barato.

 Levo a garrafa de cerveja até minha boca e jogo minha cabeça para trás, tomando um gole generoso. Quando volto a olha-lo, o seu está queimando, me avaliando por inteira. Não posso negar que seu olhar me esquenta. O cara era lindo e eu estava começando a beber.

– Já que tudo isso dai não é barato, você paga tudo que eu consumir essa noite. – Digo, indo até uma das mesas do camarote e sentando junto com o meu casal – que não é um casal, como diz Melissa – preferido.

 Depois da nossa primeira conversa não muito amigável, ficamos sentados, em silêncio, bebendo. Quando percebemos que Jonathan e Melissa estavam levantando, perguntamos ao mesmo tempo para onde eles iriam. Claro que não responderam e tiraram uma onda com a nossa cara, falando para não nos matarmos.

– Não respondo por mim. – Sussurro, dando mais um gole da minha quarta cerveja. Ou seria a quinta?

– Como, Srta. Antunes? – Droga, porque a Melissa tinha que ter falado meu sobrenome?

– Nada não, com licença. – Digo, levantando.

– Para onde vai? – Pergunta, levantando também.

– Dançar! Não sou mulher de ficar sentada a noite toda, ficar bebendo e olhando para a cara de um cafajeste. – Uau! A cerveja estava fazendo efeito.

 Não dou tempo de deixá-lo responder. Vou até as escadas e desço, indo com passos largos e não tão firmes para a pista. Já começo a dançar e me deixar levar pela música. Olho para cima e vejo-o apoiado na barra, olhando para baixo e diretamente para mim. Seus olhos pegavam fogo.

 Fecho os meus, não me importando com aquele cafajeste e danço, rebolando meu quadril e passando minhas mãos desde o meu pescoço até as laterais do meu corpo.

 Passo um bom tempo dançando e me divertindo sozinha. Quando vou olhar ao redor, procurando algum cara que me interessasse, porque cansei de ficar sozinha, vejo o mesmo cafajeste que disse que queria me comer, falando no ouvido de uma mulher, enquanto dançava com a mesma. Viram? Eu nunca me engano! Era um safado!

 Minha atenção é desviada dos dois por uma mão em minha cintura.

­– Iai, gata, fazendo o que sozinha? – Espere, eu conheço essa voz!

 Viro e me deparo com o Rafael, meu... Ér... Ficante! Não ficamos já faz meses. Ele era educado e sempre me respeitava, mesmo nós não tendo um relacionamento firme.

– Rafa! – Abraço ele pelo pescoço, quase derrubando o coitado. As cinco cervejas realmente começavam a fazer efeito.

– Isso tudo é saudade? – Pergunta, rindo, enquanto me envolve pela cintura.

– Um pouco! Estava começando a ficar incomodada por estar sozinha.

– Sozinha? Os caras estão te comendo com os olhos.

 Reviro os olhos. Às vezes o Rafa exagerava.

– Que bom que você veio ao meu socorro. Está sozinho? – Pergunto, mordendo os labios e já pensando que poderia sair ganhando esta noite e relembrar os velhos tempos.

– Não mais. – Me lança um sorriso, com seus dentes brancos bem alinhados. Ele era lindo! Loiro, com os olhos azuis iguais aos meus e sarado. Sabia como me dar bons orgasmos, uma coisa rara de se encontrar nos homens de hoje, já que a maioria pensa só em seu próprio prazer.

– Ótimo! Antes preciso ir ao banheiro, já volto. Nos encontramos no bar. – E vou em direção ao banheiro feminino. Uma coisa que odiava fazer era beijar com bafo de cerveja ou de outras bebidas. Sério, eu teria que me recompor, o Rafa merecia o melhor da Maitê essa noite. Mas o que não esperava era querer, bem lá no fundo, que o Rafa se transformasse naquele cafajeste, na qual deveria estar fazendo companhia. Ah! O que o chefinho pensava? Ele era adulto e não precisava da babá Maitê.

 Entro no banheiro e não me importando com as varias bêbadas que entravam e saiam de lá, abro minha bolsa de mão e tiro minha escova e pasta de dentes de emergência. Faço minha higiene bocal e quando me dou por satisfeita, sentindo o gosto de menta na boca, retoco meu batom e guardo tudo. Pronto, preparada para beijar e ganhar uns bons orgasmos.

 Saiu do banheiro, mas antes que eu possa ir de encontro ao meu gato da noite, sinto alguém me agarrar e colocar a mão em minha boca e me arrastar para longe.

 Meu coração está batendo a mil por hora e estou começando a suar frio. Tento gritar, me debato, mas de nada adianta. Quem quer que tenha me pegado era bem mais alto e forte que eu. Fecho meus olhos esperando pelo pior. Que droga! Porque os seguranças não me salvam? Ai! Não quero morrer, Deuzinho!

– Calma, ruivinha. Apenas relaxe! – Como é? Tadeu?

 Arregalo os olhos na hora e quando me dou conta, estamos atrás da boate, em frente à saída de emergência. Finalmente o cafajeste me solta.

– Você está louco ou o quê? Eu poderia morrer de ataque cardíaco, babaca! Quem você pensa que é para fazer isso comigo? Te dei confiança? – Bufava e esperneava. Sério, ele estava me deixando com os nervos a flor da pele.

– Eu já disse para ter calma. Apenas te peguei para cumprir sua missão, que é ficar comigo. – Vai até uma moto que estava estacionada no meio fio. E que moto... Acho que era uma MV Agusta F4, na cor preta – Sim, eu entendo de motos, é uma de minhas paixões. Pega um dos capacetes que estavam posicionados em cima da mesma e me oferece.

– Então, ruivinha, vai escapar ou cumprir sua missão? – Me pergunta, desafiadoramente.

 Definitivamente, um cafajeste louco de pedra! Nasceu alguém pior que Maitê Antunes. Alguém tem dúvidas de que isso não irá prestar? Eu não tenho.

__________________________

Olá, melhores leitores do mundo! Tudo beeem?? Então... resolvi escrever um breve bonus da Maitê e espero que tenham gostado! Quero agradecer por todos que votam e comentam nos capítulos! Sei que já falei, mas vou falar de novo: Fico muito feliiiiiiiizzz com isso, de verdade, sabe... É como se tudo que escrevo não está sendo em vão! E claro que escrevo para vocês! Muito obrigada mesmo! Tá aí, mais um novo casal! Quero desejar à todos vocês um bom Domingo! Um grande beijo e até a proxima com Melissa e Jonathan!

Carol! <3

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