De Repente Amor

By anathays00

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E se você fosse "obrigada" a amar alguém? Se aquele garoto da festa não era só mais um garoto? Todos nós sabe... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Epílogo
Curiosidades

Capítulo 8

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By anathays00

Lorena narrando:

Naquela bela manhã ensolarada, ao finalmente decidir abrir os olhos, avistei através do grande espero que ficava entre o guarda roupa e a porta do banheiro, um vestido preto bem trabalhado e fiquei tensa ao lembrar que a cada segundo que se passava, o tal jantar se aproximava. Por mim, eu não aparecia por lá, mas parece ser algo de extrema importância para minha mãe, portanto, se ela estiver feliz com minha presença eu ficarei feliz em não desapontá-la.

Eu precisava, de alguma maneira, parar de pensar um pouco naquilo, era provável que eu enlouquecesse se pensasse demais. Peguei o celular do lado da cama e rolei a tela do Whatsapp, uma lâmpada se acendeu sobre minha cabeça e eu tive a brilhante ideia de chamar minhas amigas para um rolê. Carla, Laura e Carol concordaram em vir até minha casa, aqui a gente decide para onde ir.

A casa de ambas era distante da minha, por isso elas demoraram um pouco para chegar, nesse meio tempo eu pude escolher uma roupa com calma, sou o tipo de pessoa indecisa que leva horas para escolher algo que gosto e combine com a ocasião. Escolhi algo simples e confortável, coloquei um tênis para combinar com o que vestia e ouvi a campainha tocar.

"Deve ser elas" pensei, fechei o guarda-roupa às pressas e desci para a sala, minha mãe já tinha atendido a porta e minhas amigas estavam acomodadas no sofá surrado da sala à minha espera.

— Bom dia meninas, hoje o dia está lindo e ensolarado…

— Perfeito para um sorvete — completou Carol após interromper minha fala.

— Isso mesmo amiga, como sempre, você adivinhou meus pensamentos.

Rimos em unisom.

— Então meninas vocês vão ou não para a sorveteria? —  perguntou Carla empolgada, ela é a gulosa do grupo.

— Vamos logo! Os sorvetes nos esperam — completou Laura.

Falei com minha mãe antes de ir e disse que passaria a 
tarde inteira fora, mas que chegaria a tempo de me 
arrumar para o tal jantar.

Caminhamos uns minutos, a sorveteria não era tão longe dali, afinal eu morava no centro da cidade, mas também não era tão perto, tivemos que andar por umas cinco quadras.

Finalmente chegamos onde queríamos, o sol estava escaldante e um milkshake cairia muito bem naquele momento. Pegamos uma mesa e começamos a olhar o menu de sabores, a garçonete veio até a gente com um belo sorriso esboçado em seu rosto, preparada para nos atender, a mesma passava a impressão de que podia ficar horas nos esperando ali parada e ainda assim continuaria com sua postura e simpatia.

— E ai meninas, já sabem o que vão pedir? — perguntou a garçonete.

Nos entreolhamos e começamos a falar de uma por uma o sabor escolhido. A garçonete  anotou os pedidos de forma ágil e saiu sorrateiramente, sem que notassem sua ausência. Ficamos mexendo no celular enquanto esperávamos os milkshakes. Alguns minutos depois ela os trouxe, guardamos o celular e começamos a conversar enquanto degustamos nossos sabores preferidos.

Depois da sorveteria fomos dar uma volta no shopping, andamos em umas lojas, fizemos umas comprinhas e rimos bastante. Passava do meio dia e a fome começou a incomodar, comemos uns fast foods como almoço, quando acabamos, subimos para o cinema e estava passando um filme super legal, o que levou nossa tarde quase toda. Após o filme olhei o relógio e fiquei abismada ao encarar as horas, passava das quatro e eu já tinha que estar em casa.

— Oh céus! Meninas eu preciso ir.

— Assim tão rápido? — perguntou Carol.

— Sim, sim, preciso correr! Daqui a pouco chega a hora do jantar e eu ainda tenho que me arrumar.

— Então tá amiga, a gente se fala mais tarde — disse Laura me envolvendo em um abraço.

Me despedi das meninas e corri pra casa. Chegando lá cumprimentei minha família e subi para me arrumar, coloquei o vestidinho preto e os acessórios sobre a cama, peguei meu celular, procurei uma música, depois fui pro banho e demorei muito a sair pois estava lavando o cabelo e outras coisinhas mais.

Saí do banho e pus o vestido, arrumei o cabelo, coloquei os acessórios, por fim fiz uma maquiagem leve. Quando acabei desci e vi meus pais na correria terminando de se arrumarem, ao me ver, ambos pararam para apreciar minha aparência, senti minhas bochechas corarem cada vez mais a cada passo que dava.

— Nossa garotinha cresceu, querida! — disse meu pai ao me ver.

Sorri timidamente enquanto observava minha mãe sussurrar algo tão próximo, ao homem que chamo de pai, a ponto de eu ser incapaz de decifrar o que lhe havia dito. Não fiquei curiosa para saber o que lhe tinha dito então fingi nem ter percebido.

Saímos às 18:00 rumo a casa dos meus avós(onde meu irmão iria ficar) logo depois trocamos a rota pro local do jantar, que iria começar às 18:30, ambos os locais eram opostos, o que nos custou uns longos minutos de estrada.

Ao chegarmos naquele bairro fiquei admirando as belas casas enormes e modernas por ali, já tinha visto antes, mas eu não cansava de imaginar como seria morar em um lugar assim. Tocamos a campainha e logo fomos atendidos pela amiga da minha mãe, imaginei que ela mandaria um mordomo ou coisa assim para atender a porta, mas a senhora fez questão de nos receber.

— Obrigada por terem aceitado o convite, é uma honra recebê-los essa noite. Vamos à sala conversar um pouco enquanto o jantar fica pronto.
— Sim, claro! — disse minha mãe.

— Essa é sua filha? Que menina adorável! ela tem seus olhos, Lidia e os belos cabelos negros como os seus, Joseph.

Sorri de forma educada e todos entramos, até que...

Chegando na sala fui surpreendido, o sorriso que eu trouxe acaba saindo do meu rosto e uma expressão surpresa tomou conta de minha face quando vi Eduardo na sala, eu não fazia ideia de como reagir aquilo,  minha mãe disse pra ir cumprimenta-lo e eu logo fui.

Inúmeras eram as formas que eu tinha para cumprimenta-lo e incontáveis eram a palavras que eu poderia te dito, mas naquele momento o que saiu foi:

— Oi garoto da festa — acenei timidamente enquanto me aproximava.

— Oi garota que dançou comigo — falou tomando minha mão e levando-a ao encontro de seus lábios macios.

No momento em que ele beijou minha mão senti como um choque percorrendo por todo meu corpo, que sensação estranha, nunca havia sentido algo assim na vida.

Eduardo narrando:

Eu estava na sala quando a campainha tocou, endireitei-me no sofá enquanto minha mãe foi atender a porta, eram nossos convidados que tinham acabado de chegar, decidi ficar na sala e esperar para recebê-los com um sorriso, de repente ouvi uma voz que não me parecia estranha, mas também não era tão conhecida assim. 

Esperei os convidados entrarem até que... Reconheci a voz e a dona dela, era Lorena a garota que conheci na festa. Ela veio até mim e naquele momento lembrei que nossos convidados eram importantes, então dei uma de cavalheiro com aquela garota. Minha mãe chegou do nada e interrompeu meus cumprimentos:

— Me parece que vocês já se conhecem — interveio minha mãe.

— Sim, nos conhecemos na festa da minha prima — Lorena respondeu.

— Que bom, assim me poupa o trabalho de apresentá-los. Vou deixar vocês conversarem mais.

Ela disse isso e saiu mostrando a casa para os outros adultos presentes, sentei no sofá e fiz um gesto para que Lorena se pusesse ao meu lado.

— Então... Eu nunca imaginei te encontrar aqui, de tantos lugares na cidade, vejo você pela segunda vez logo em minha casa, chega a ser irônico.

— Eu também não, confesso que fiquei tão surpresa quanto você, nossas mães se conhecem há décadas e nunca tinha te visto. 

Olhei para meus pais que estavam chegando do outro lado da sala junto com os pais de Lorena cochichando e olhando para nós.

— O que você acha que eles estão falando? — perguntou Lorena.

— Não sei, mas parece ser algo sobre a gente.

— Concordo, minha mãe comentou que eu iria ter uma surpresa nesse jantar, acho que ela não sabia que já nos conhecíamos e se a surpresa foi te encontrar aqui, ela conseguiu.

— Também gostei de te ver.

Olhamos um pro outro e sorrimos discretamente.

— O jantar está servido!!! — disse minha mãe. 

Nos dirigimos até a mesa de jantar e eu puxei uma cadeira ao meu lado pra Lorena sentar.

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