Um Segundo Para Se Apaixonar...

By VRomancePlus

633K 64.4K 6.4K

CONTEÚDO ADULTO! Um casamento forçado levou a fuga de Eve Castellanos para um país totalmente desconhecido po... More

UM SEGUNDO PARA SE APAIXONAR
TODOS OS PERSONAGENS
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 [NOVO]
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capitulo 30
Capítulo 32
BÔNUS
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Gente!!!!
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38 (Último)
EPÍLOGO

Capítulo 31

12.5K 1.3K 163
By VRomancePlus

Eve Zabat Castellanos Constantini.

Esse passou a ser o meu nome há duas semanas. Eu não consigo compreender como Frank, meu marido, conseguiu tudo rapidamente, acho que por ser policial e bastante conhecido facilitou os trâmites.

As vezes me pego pensando e me questiono se não apressamos as coisas, se o que sentimos um pelo outro é realmente real a ponto sermos cônjuges. Me pergunto se é possível você se apaixonar tão rapidamente a ponto de dormir, acordar e a pessoa ser e continuar sendo o único motivo do seu pensamento.

Eu estou com medo, não nego, medo de que Frank se dê conta de que não gosta de mim. Casamento é algo sagrado para mim, é onde duas pessoas que se amam e tem certeza de que querem passar o resto de seus dias juntos em todos os momentos, bom ou ruim, decidem se unirem em um uma união e quer que seja eterno.

Suspiro.

Ainda estão frescas as imagens do meu vestido rodado e lindo, os cabelos soltos e o sorriso genuíno e verdadeiro que portava em meus lábios. Quando avistei Frank de terno assim que desci a escada, meu rosto esquenta ao me recordar, arrepios tomaram todo o meu corpo, uma quentura que eu já conhecia se alojou ali, na parte inferior do meu corpo, e, quando me dei conta de que em poucos minutos seria sua mulher a situação só fez piorar.

Me assusto quando o seu braço  aperta minha cintura me colando mais a ele involuntariamente. É madrugada e eu não consigo dormir, me encontro agoniada e com uma sensação horrível... Penso em Ludmila e o coração se comprime, as lágrimas saem sem que eu tenha controle, eu tenho medo, muito medo do que meu pai é capaz.

Penso em me entregar e acabar de vez com isso, mas por outro lado está em jogo a minha liberdade, a minha vida.

Já cansada de estar deitada, levanto devagarinho e com cuidado para não acordar Frank, que está bastante cansado devido a uma operação que durou cinco dias. Cinco dias esses que me envelheceram dez anos, nunca fiquei tão preocupada e temerosa em toda a minha vida, quando ele rompeu a porta eu não me contive, me joguei em seus braços, circulei a cintura com as minhas pernas e fiquei grudada a ele por longos minutos.

Lembro bem das suas palavras:

"Estou de volta pequena. Apenas não chore porque isso me dilacera. Vamos para a banheira..."

Naquele dia a carência me dominou e eu dormi grudada a ele dentro da água.

Desço as escadas vagarosamente, acendo a luz e vou em direção a cozinha. Dou a volta na ilha. Na geladeira, pego a caixa de leite, abro o armário pescando de dentro uma caneca. Talvez leite quente me ajude a dormir.

Após preparar sento em uma das banquetas, com a caneca em mãos, e olho nada sentindo a quentura em minhas mãos.

É complicado. Eu desejo que ninguém passe por isso sinceramente. Já faz pouco mais de um mês que estou aqui e só pude sentir o vento quando fui para a casa de dona Florence. Eu não sei o que é ver o nascer do sol, as pessoas passeando com seus animais, eu vivo trancada dia e noite para não ser vista, isso dói muito, é como se eu tivesse saído de uma prisão para outra.

A única coisa boa foram as pessoas que conheci, Frank que no incio era um ogro, continua sendo mas sua maneira de se dirigir a mim mudou, seu modo de me tratar, percebo que às vezes se controla quando faço algo errado como, por açúcar no seu café. Eu juro que não é de propósito, sempre esqueço e até acho graça da sua careta, me diz quem no mundo toma café sem açúcar? Isso mesmo, Frank, o ogro.

Enfim, essa pequena jornada me rendeu coisas boas entende? Mas e a minha vida? Eu quero estudar, conseguir um trabalho e ser independente. As poucas economias  que tinha já acabaram e agora Frank me dá tudo, eu me sinto mal por isso, eu quero ter o meu dinheiro e está difícil com o meu pai querendo destruir a minha vida me levando de volta.

"Hey, o que aconteceu?" Frank entra em meu campo de visão, vestido apenas com uma calça moletom, levando a mãos a cabelo bagunçado "Você não estava na cama pequena, o que está havendo?"

Questiona preocupado.

"Eu só não consegui dormir." Levanto a caneca " Então preparei um leite quente, você quer?"

Ele balança a cabeça negando

"Não, apenas volte para a cama." Pede "Tudo vai se resolver." Se aproxima dando a volta e parando ao meu lado, termino de tomar o leite e subimos juntos.

Dessa vez eu não demorei a pegar no sono. Os dedos de Frank em meu couro cabelo também contribuiu, só fui despertar no outro dia duas horas da tarde sentindo uma vertigem assim que me pus de pé me obrigando a apoiar na parede. Presumi que foi devido a fome já que estou a doze horas sem comer. Me sentindo um pouco melhor entrei no banheiro para tomar um banho.

Minutos mais tarde já estava na cozinha comendo um sanduíche que acabara de fazer.

***

A semana seguiu-se normalmente. Era domingo, estávamos na academia. Na verdade eu estava observando ele enquanto o mesmo malhava e na janela vendo também as carros passando lá em baixo. Subitamente os barulhos dos socos pararam e instantes depois tinha um homem alto e forte apertando minha cintura, me "colando" em direção ao seu quadril...

A cada dia tenho aprendido mais sobre minha sexualidade, confesso que a vergonha impera sempre mas ele me mostra como prosseguir, me diz e incentiva a tocar o meu corpo sempre, me conhecer, saber os lugares qual eu tenho prazer mais elevado.

"Por que não aproveitamos o domingo com você me montando, hum?" Sussurra no meu ouvido, espasmos involuntários tomando o meu corpo em antecipação "Rebolando gostoso como fez ontem a noite..."

Coro violentamente me lembrando de ontem, quando além de ficar por cima dele, montei em seu rosto e me desmanchei em segundos sentindo o roçar da sua barba na parte interna das minhas coxas.

"Frank..." Imploro.

"O que você quer? As minhas palavras são demais para você?" Ele sabe que sim. "Estamos casados pequena, sou seu marido e não precisa ficar envergonhada..." Deposita um beijo em minha nuca.

Estou quase me rendendo quando a campainha soa por todo o apartamento, ele respira profundamente, praguejando baixo ao se virar e caminhar em direção a saída.

Eu só saio ao ouvir a voz conhecida e que já estava com saudades.

Dona Florence.

"Mãe? Mas que diabos está fazendo aqui?" A voz dele grossa e surpresa me faz lançar um olhar de desculpas para ela.

"Ei." Sorrio para ela que está com uma cara nada boa.

"Agora vocês dois irão me explicar o que está acontecendo aqui!" Ela exige entrando no apartamento.

"E o que nós dois teríamos para explicar?" Frank pergunta confuso e eu também a olho sem entender.

"Vocês ainda não viram isso?" Ela me entrega um papel nas mãos de Frank e seu rosto fica pálido de repente.

Vejo bem quando ele engole em seco e se recusa a me olhar.

"O que é isso?" Pergunto tentando pegar o papel mas ele afasta a mão.

"Eve..." Hesita me olhando com tristeza.

"Deixe-me ver!" Me exalto e arranco o papel de suas mãos "O que?!" Olho para uma foto minha com letras bem grandes escrito: FUGITIVA.

Começo a tremer sentindo as lágrimas incontroláveis rolando sem parar, minha garganta fecha e eu não consigo dizer nada por vários minutos enquanto desabo nos braços do meu marido que tenta, em vão, me acalmar.

"Eu... Não... Sou..." Tento dizer entre soluços.

"Eve, amor, todos nós sabemos disso. Você não é uma fugitiva, e nada dessa merda que está escrito aqui." A voz dele é suave mas não diminui meu desespero.

Eu sabia que havia algo errado, minhas intuições nunca falham. E tem mais coisas por vir, eu sinto isso e me sufoca, me desespera por não poder fazer nada. Sinto-me incapaz.

"Você sabia disso?" Questiono e ele desvia o olhar do meu "Sabia disso?" Questiono novamente.

"Sim." Responde baixinho.

"Claro que sabia. Por isso não queria mais que eu ao menos fosse ao jardim." Exclamo tirando seus braços de mim.

"Você precisa se acalmar, Eve. Precisamos conversar agora, surtar agora não vai adiantar nada." Me repreende.

"Por que não conversou comigo assim que saíram essas fotos? Desde quando elas estão circulando por aí?" Pergunto e novamente o silêncio reina. Dona Florence observa tudo quieta "A quanto tempo?!" Fico impaciente.

"Três semanas." Revela secamente passando aos mãos pelo rosto.

"Meu Deus! Agora todos viram minha foto e devem pensar que eu fiz coisas horríveis para estar sendo procurada desta forma." choro mais um pouco até sentir-me tonta e me apoiar no sofá.

"Eve!" Ele exclama,  notando meu mal estar e me pega nos braços, sentando-me no estofado "Você está bem?"

Pragueja quando percebe a pergunta boba que fez.

"Calma, querida. Tenho certeza que você não fez nada de errado, me desculpe pela minha chegada brusca assim, é que fiquei desesperada. Eu amo o meu filho e também amei você desde o dia em que te vi com ele na minha casa. Me perdoe." A sua voz calma aumenta gradativamente a vontade de chorar.

Pode parecer coisa de menina mimada mas eu queria tanto a minha mãe aqui agora para me abraçar e dizer que meu pai não vai me levar embora. Assim como ela fazia quando eu tinha medo dos monstros, que acreditar existir, embaixo da cama, ela sempre dizia que nunca deixaria que me pegassem. Ela era a minha protetora e Deus, como eu sinto sua falta!

"Se sente melhor?" Eu assinto. "Mãe, ligue para o Christian e mande que ele chame a médica." Ordena com desespero na voz.

"Não precisa, eu estou bem." Protesto e ele me dá um beijo rápido nos lábios.

"Tem certeza?" Pergunta olhando dentro dos meus olhos fazendo com que eu queira chorar ainda mais por saber que posso perdê-lo.

Novamente aquela chama que se acende na minha alma toda vez que o olho e se apodera de mim. Dói na mesma intensidade que é bom e dá vida, é simplesmente inexplicável.

"Sim." Me aconchego em seus braços que me apertam forte.

"Me perdoe por não ter contado antes que seu pai mandou espalhar essas fotos. Fiz para evitar exatamente isso. Suas lágrimas, isso acaba comigo de um jeito fodido e eu quero mata-lo por ser o motivo delas. Você pode não ficar chateada comigo por isso?" Fungo contra seu peito.

"Eu entendo que queria o meu bem." Sou sensata em dizer que talvez faria o mesmo para poupar ele de algum sofrimento.

E só de pensar que ele não quer me ver sofrer, posso ter certeza de que vai fazer de tudo para que isso não ocorra, incluindo me deixar, mentir, maltratar ou trair. Acredito que posso confiar minha felicidade a esse homem que me mostrou muita coisa boa da vida em alguns .

"Eu estou realmente confusa, mas... Você está mesmo bem? Sente alguma coisa além da tontura?" Dona Florence me encara com curiosidade.

"Não. Acho que isso foi pela notícia inesperada. Eu tenho tanto, mas tanto medo do meu pai que passo mal só de imaginar ele me encontrando." Estremeço com a ideia.

Em seguida contamos tudo para a ela sobre o que aconteceu comigo. Como somos da mesma família, e se ela for me ajudar em algo, precisa saber de tudo sobre mim. Então com a ajuda do meu marido segurando a minha mão com firmeza, eu revelo tudo, desde quando fugi, o motivo até eu chegar aqui e ser encontrada por ele.

"Oh, meu Deus..." Após eu concluir, ele esta enxugando suas lágrimas de emoção e eu também.

A campainha é apertada por alguém e acaba me assustando com o toque repetitivo e impaciente de quem está tocando-a. Frank se levanta bufando para abrir, ele odeia quando alguém aperta assim a campainha da casa dele.

"Vá abrir a porta e volte logo para me explicar outra coisa que eu ainda não engoli." Ela sorri no meio das lágrimas e dá dois tapinhas na minha mão com carinho.

"E o que é dessa vez, mãe?" Eu sorrio enquanto ouço a porta ser destrancada.

"Sobre vocês terem se casado sem comunicar ninguém da família." Percebo seu tom de voz divertido, mas tomo outro susto quando a pessoa na porta entra desgovernada.

Ágata!

"Que porcaria de história de casamento é essa?!"








Desculpem a demora amores.

O capítulo enorme foi para compensar a demora.

Comentem muito para o próximo vim na velocidade da luz kkkk

RETA FINAL

ImEmili

Continue Reading

You'll Also Like

60.8K 5.3K 70
Essa mina rouba minha brisa, Acelera o meu coração...
10.9K 1.4K 34
Após desencadear uma rara condição, Girassol se vê completamente desamparada e assustada. A estranha e inesperada amizade de um homem a beira da mort...
295K 22.5K 45
"𝖠𝗆𝗈𝗋, 𝗏𝗈𝖼ê 𝗇ã𝗈 é 𝖻𝗈𝗆 𝗉𝗋𝖺 𝗆𝗂𝗆, 𝗆𝖺𝗌 𝖾𝗎 𝗊𝗎𝖾𝗋𝗈 𝗏𝗈𝖼ê." Stella Asthen sente uma raiva inexplicável por Heydan Williams, o m...
27.7K 2.5K 38
Amélia está no auge dos seus vinte e seis anos e terminando a sua faculdade de administração, ela teve que deixar tudo pra trás para tomar conta da f...