Um Segundo Para Se Apaixonar...

By VRomancePlus

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CONTEÚDO ADULTO! Um casamento forçado levou a fuga de Eve Castellanos para um país totalmente desconhecido po... More

UM SEGUNDO PARA SE APAIXONAR
TODOS OS PERSONAGENS
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 [NOVO]
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capitulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
BÔNUS
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Gente!!!!
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38 (Último)
EPÍLOGO

Capítulo 25

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By VRomancePlus

Ainda estou indgnada com o que Frank fez, céus eu estou muito assustada! Nunca imaginei que ele fosse capaz de tamanha violência, sempre me disse para confiar nele, que me protegeria e agora eu quase tenho medo dele.

Seguro minhas lágrimas para não chorar na frente de Felipe enquanto eu ainda o ajudo a cuidar dos machucados que o ogro fez.

"Felipe... Mais uma vez eu peço mil desculpas. Estou tão envergonhada pelo que ele fez, eu não fazia ideia que ele fosse capaz. Por favor." peço mais uma vez e ja perdi as contas de quantas já pedi.

"Por favor digo eu, Eve. Você não tem culpa de nada, para com isso." responde apenas tentando me tranquilizar, eu sei.

"Eu não posso deixar de sentir culpa, se não fosse por minha causa ele não teria machucado você desta forma." lamento e engulo o choro.

"Fui eu quem chamou você para a mini festinha da Júlia. Mas a verdade é que nenhum de nós dois fazíamos ideia que aconteceria algo assim, não se culpe"

"Isso é verdade. Eu nunca imaginei que ele fosse surtar desse jeito. O que será que ele pensou para ficar tão irritado assim?" indago com sincera dúvida.

"Ciúmes é claro." Tenta sorri "Mas esse ciúmes não é normal, se você não tivesse intervindo ele teria me deixado em coma. Pode ser que ele nutra algo forte pro você como possessão para ter agido assim."

"Isso não justifica nada. E ele não gosta de mim tanto assim." dou de ombros não entendendo o que ele quis dizer com possessão.

"É bem verdade que não justifica. Mas vocês não são namorados? Como ele pode não gostar de você tanto assim? Não estão juntos? É normal que sinta.l ciúmes" questiona confuso.

"Não somos namorados." ele me olha com os olhos arregalados "Bem, nós dormimos juntos duas vezes. Mas ele me disse que isso não te faz propriedade de ninguém, eu estou na casa dele apenas de favor e não pretendo ficar muito mais tempo principalmente depois disso." aponto para ele.

"Uau. Seu policial Frank é muito bipolar, se ele disse que dormir juntos não te faz propriedade de alguém, por que quase me matou quando me viu com você? O que é ser prioridade então, não é?" Felipe da uma leve risadinha gemendo de dor no processo.

"Na verdade, ele disse quanso nos beijamos pela primeira vez e eu senti ciúmes dele com a Ágata, prima." Explico e ele me olha.

"Conheço Ágata, ela vivia quase sempre aqui, por um tempo pensei que eram namorados." Revela e eu sinto meu coração apertar.

"Eu penso que ele deve gostar dela..." cruzo os braços e olho para o chão.

"Eu penso que não. Ele sempre a expulsava."

"Sério?!" me recrimino por sentir alívio em uma coisa tão desrespeitosa com o próximo.

"Você o ama?" a pergunta me pega de surpresa e quando percebo sinto a palma da minha mão pingando suor, o coração acelerado e um frio na barriga.

"Eu não sei se exatamente eu o amo. Nunca me apaixonei antes ou estive com outro homem para saber. Mas eu gosto muito dele e estou apaixonada." confesso.

"Espera, ele foi o seu primeiro?" sua expressão de surpresa me faz rir.

"Sim." sinto meu rosto corar.

"Isso é tão lindo e romântico!" exclama e sorrimos.

"Felipe, você é tão legal. Frank não deveria mesmo ter feito isso com você..." volto a lamentar.

"Eve minha amiga, ele não iria imaginar que eu não gosto de mulheres. Está tudo bem, eu o perdoo, só falta você." coloca a mão sobre a minha.

Durante toda a tarde Felipe se abriu para mim como dois amigos de longas datas. Ele me contou entre lágrimas sobre todo o preconceito que sofreu e ainda sofre por gostar de pessoas do mesmo sexo. A rejeição da família foi o que mais doeu nele. Disse até mesmo que isso não seja escolha, que ninguém escolhe ser rejeitado e humilhado todos os dias.

Eu tentei confortá-lo dizendo que tudo isso um dia irá passar e que ele não era nenhum pouco diferente de ninguém, que poderia amar e ser quem ele é sem medo de olhares porque as pessoas não gostam de quem tem atitude e não escolhe viver debaixo de ditaduras e regras impostas pela sociedade que julga um homossexual mas mata, rouba, estupra e comete as mais perversas barbáries por debaixo dos panos.

Quando eu estava voltando para o apartamento de Frank após um dia maravilhoso ao lado de duas pessoas delicadas e alegres, me despedindo de Felipe com um beijo no rosto o brutamontes chegou quase a matar meu novo amigo.

"Olha, eu não aceito que você o defenda. Estou muito chateada com ele e ele irá saber porque eu vou conversar sério, quando eu voltar pra lá. Agora tenho que ir e se a Julinha perguntar quem te machucou, diga a ela que foi o ogro malvado."

Sorrio ainda triste.

"Certo, muito obrigada por hoje." agradece ainda sorrindo do que falei.

Aceno para ele e saio pela porta, não dando muitos passos já estou na porta de Frank e meu coração treme antes mesmo de entrar. Estou nervosa e chateada, nunca me senti assim, parece que tem uma geladeira em minha barriga de tanto que está fria, até meu queixo está batendo e o clima não está tão frio.

"Pensei que fosse dormir lá!" ouço sua voz vindo do sofá. Ele nem mesmo está virado para a porta.

"Como sabia que era eu entrando?" solto o questionamento automático.

"Seu cheiro, seus passos, sua respiração ofegante. Tudo em você é único e eu consigo reconhecer sem mesmo olhar." engulo em seco quando meu coração acelera mais um pouco e pode ser que ele também esteja ouvindo.

"Por que você fez aquilo?" pergunto mostrando meu profundo desapontamento.

Caminho para frente do sofá onde ele está jogando com uma garrafa de bebida vazia ao lado.

"Me responde, Frank." exijo quando ele fica em silêncio.

"Eu não sei!" vocifera erguendo o olhar para mim, estremeço sentindo a intensidade.

"Você quase o matou de tanto o bater. Felipe não merecia nada disso!" defendo meu novo amigo.

Me lembrando de quando ele me disse das várias surras que tomou na infância por ter um jeito diferente dos demais garotos da família.

"Ele estava com a porra das mãos em você. Fiquei com muita raiva, furioso! Não consegui controlar Eve, que merda!" berra apertando a garrafa até ficar com os dedos brancos.

"Então agora todo mundo que tocar em mim vai ser espancado por suas mãos?" minha voz sai incrédula.

"Eu não garanto nada." murmura.

"O que aconteceu com um beijo não te faz propriedade de alguém?" lanço-lhe suas próprias palavras, vejo a fúria estampada em sua face.

"Nós passamos da porra de um beijo. Transamos, Eve. Nós fizemos a porra do sexo. Fizemos amor. Isso não te faz minha? O que faz então?" se altera, mas percebo não estar falando sobriamente.

"Quando foram suas palavras, elas valeram não é? E se eu te disser agora que fazer sexo com você não faz de mim sua propriedade ou qualquer outra coisa sua?" emito minhas palavras um tanto sem pensar.

Mas estou tão furiosa com ele que me sinto cega e impensável.

Como ele pode pensar que quando ele diz uma coisa, tem que ser aquilo? Diz que um beijo não faz ninguém dono de ninguém e de repente ele já diz que eu sou dele porque fizemos amor e eu tenho que aceitar também?

"Então você está dizendo que não é minha?" se levanta e anda até mim me encarando como se quisesse me comer literalmente.

"E-Eu não disse nada." digo com dificuldade pois ele está muito próximo agora e posso sentir seu hálito quente de bebida.

Querendo ou não, sua proximidade, seu toque, tudo dele em mim causa efeitos que eu não posso simplesmente controlar. Eu gosto muito porque é bom, mas eu estou brava com o comportamento dele. Fecho os olhos não suportando quando um arrepio me toma ao ter um de seus dedos sobre meus lábios.

"Ele te beijou aqui?" não respondo porque não é da conta dele "Não está me ouvindo?" sinto seus lábios sobre minha orelha e quase solto um gemido, porém me seguro "Responde agora Eve, o que ele é para você?" grunhi e aperta minha cintura possessivamente.

"Não... Ele não me beijou. Somos apenas amigos. Por isso estou com muita raiva de você por tê-lo machucado, ele é uma pessoa incrível que merece todo amor do mundo." confesso e os olhos de Frank ficam quase vermelhos.

"Então você gosta dele? Gosta dele Eve?" me aperta ao seu corpo com mãos fortes, preciso levantar a cabeça para olhar seu rosto que está muito irritado.

No entanto, ele não tem motivos. Eu quem deveria estar furiosa e estou.

"Gosto sim, gosto muito." respondo sincera. "Mas como amigo, assim como ele gosta de mim, já que é gay." falo enfim e pela primeira vez vejo o olhar de Frank constrangido.

"Gay?" Murmura baixinho.

"Sim."

"Caralho!" pragueja e toma meus lábios ferozmente.

Como quem desconta a raiva em um saco de box, ele desconta a frustração em meus lábios. Mordo o dele com força também dando o troco, mas ele parece gostar quando ruge arranhando minha pele com as mãos duras.

O barulho de algo quebrando chama minha atenção, quando vou virar para ver do que se trata sou pega pela cintura, minhas pernas automáticamente circulam sua cintura, a agonia e desespero com que ele toma minha boca me deixa febril, eu quero resistir, mostrar que não sou dele sempre que quer mas é possível com suas mãos por todo o meu corpo.

Eu sou dele e já não tenho mais duvidas.







Comentem muito amores♥️

E essa semana ainda teremos mais um capítulo.

ImEmili ♥️

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