Um Segundo Para Se Apaixonar...

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CONTEÚDO ADULTO! Um casamento forçado levou a fuga de Eve Castellanos para um país totalmente desconhecido po... More

UM SEGUNDO PARA SE APAIXONAR
TODOS OS PERSONAGENS
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 [NOVO]
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capitulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
BÔNUS
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Gente!!!!
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38 (Último)
EPÍLOGO

Capítulo 24

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By VRomancePlus


Vejo como Felipe trabalha magníficamente na cozinha, a destreza que ele tem me impressiona de uma maneira extremamente boa.
Já preparamos a massa do bolo e um, ele deixou por minha conta e risco, então preciso confessar que não sei bem como sairá, mas só o fato dele ter confiando em mim já é o bastante para que eu me esforce, no fim das contas ficamos sozinhos já que ele levara a garotinha para o colégio mais cedo.

Agora, Felipe está mechendo o recheio de morango enquanto dou o ponto ao chantilly na batedeira. É divertido, já demos muitas risadas com o quanto eu sou desastrada e isso só fez meu coração encher de algo bom e significativo, me sinto útil ajudando-o.

Me arrasto até a pia, ligo a torneira e lavo as mãos. Já estamos aqui a muitas horas e eu mal vi o tempo passar, a garotinha está na escola e Felipe daqui a pouco irá buscá-la durante o tempo que estarei terminando de preparar tudo, ele está depositando a confiança em mim e eu não quero desaponta-lo, ele e Christian é o mais perto que tenho de amigo nesse lugar e eu não quero deixar ninguém mal.

Após ele sair, fui enrolar alguns docinhos assim que o bolo ficou pronto, Felipe é um confeiteiro de mão cheia, tenho que admitir, ele fez tudo com perfeição e cada mínimo detalhe saiu bom, então a parte que a mim foi dada não farei menos que isso.

No fogo, mexo o chocolate como ele me ensinou até estar no ponto de brigadeiro, eu nunca comi esse doce, devo salientar, então a euforia é enorme e, acredito que ficarei ainda mais feliz do que a própria menina.
Quando ele solta do fundo da panela com facilidade eu desligo e reservo em uma vasilha de vidro até esfriar e eu poder os enrolar.

Me repreendo mentalmente por parecer uma criança que de cinco em cinco minutos põe o dedo dentro e experimenta, por fim, rio sozinha e me acomodo na cadeira pronta para pôr a mão na massa.

Eu não sei quanto tempo demorou mas ao ouvir o barulho da fechadura me apressei para encher o último balão, esse que por sua vez permaneceu na minha mão.
Felipe abre a porta fazendo meu coração pular cada vez mais dentro do peito, mas não entendo o porquê disso.

"Surpresa!" gritei sorrindo assim que eles entraram e não contive a emoção quando vi o olhar dela serpentear por todo o local decorado.

"Aí meu Deus, aí meu Deus..."

Os gritinhos e saltos que ela deu encheu a sala de risos e ali eu me vi quando criança, quando a minha mãe sempre dava um jeito de me fazer bem dando-me um dos seus melhores presentes que era me levar escondido para o parque… então entendi o porquê de estar assim, tudo isso me remetia a minha mãe.

Estávamos nos divertindo muito, porém, vivendo com o meu pai eu aprendi uma coisa, tudo que é bom duro pouco... E foi isso que aconteceu quando Frank chegou...



Eu não sei descrever qual foi a sensação ao acordar e me encontrar ao lado de Eve. Foi tudo muito diferente de qualquer coisa que eu já tenha sentido na vida. Também não sei dizer porquê fiquei observando-a dormir por vários minutos seguidos antes de, de fato, sair da cama.

Ao levantar-me e ir preparar o café acabei me dando conta de que precisava fazer compras com urgência, antes era apenas eu, mas agora com Eve comigo as coisas vão mudar consideravelmente.

Ao caminhar em direção a porta de saída, me vi dando meia volta e subindo novamente até o quarto em que ela se encontrava dormindo, ao chegar, a vontade que tive foi de me livrar das roupas e me juntar a ela debaixo dos lençóis outra vez, Deus sabe o quanto sinto que estou ficando apegado, e isso me assusta pra um caralho. Ela é tão frágil e receptiva que a menção dessas duas simples características me deixam duro.

Então procurei sair o mais rápido dali e ir trabalhar, aproveitaria que iria estar em serviço e procuraria saber de Herodes e o seu paradeiro no momento. O dia passou rápido e eu me vi agradecendo por isso sem saber o porquê, ou melhor, no fundo eu sabia.

Entretanto, nada me preparou para o que de fato encontrei ao chegar em casa disposto a fazer algo diferente para ela e mostrar que posso ser um ogro ignorante mas tentarei mudar pelo menos enquanto ela estiver comigo.

Assim que elevador abriu, apressei os passos até o meu apartamento, independente das sacolas, a minha ânsia em vê-la era tanta que isso não me impediu de abrir a porta rapidamente. Contudo, ao entrar, me dei conta de que algo não estava certo, depositei as sacolas sobre a ilha da cozinha e acelerei os passos até às escadas, independente dela ser quieta e silenciosa eu sei que não está aqui.

E como um choque, ela não estava no seu quarto, nem no banheiro e muito menos no meu quarto. Procurei em outros cômodos e também não a encontrei. A única reação que tive foi socar a parede mais próxima e sacar a arma, eu não estava me importando se Herodes era o seu pai ou a porra que fosse, eu iria encontrá-la custe o que custasse e de quebra iria arrebenta-lo em socos, velho maldito.

Sai pisando duro rumo a saída, meu coração saltando do peito como nunca antes e o sangue fervendo correndo nas veias, mas como sempre a vida, ou melhor, Eve, gosta de me surpreender e me testar, ela se encontrava ali, ao lado do meu apartamento jogada nos braços do meu vizinho enquanto ele mantinha suas mãos quase na bunda dela.

A cena me enfureceu de uma maneira inexplicável e eu me vi andando até eles e a arrancando de cima do miserável com violência.

O grito que ela emitiu foi como se estivesse penetrado em meu sistema, como um maldito grito surpreso de quando você está sendo pego em flagrante, quando alguém pega você fazendo algo errado, o que me causou uma ira fora do comum.

"O que você está fazendo?!" Ouvi a sua voz esganiçada, porém não me importei com seus gritos histéricos ao socar o homem a minha frente.

Eu não estava enxergando nada se não o miserável a minha frente, e dominado pela ira eu continuei a soca-lo, me esquivando nos instantes em que ele reagia, por fim, como um golpe final, direcionei meu punho até a sua cara.

O impacto foi tão grande que ele só não caiu porque eu mantinha minha mão segurando firme em sua blusa, eu queria que ele reagisse e me socasse outra vez porque eu descontaria toda a raiva, a raiva que eu senti ao vê-lo tocando-a tão intimamente, como se fossem namorados ou amantes.

Desferi um soco em seu abdômen o que o fez gemer e levar a mão ao local, as mesmas mãos que tocaram Eve.

"Reage filho da puta." Grunhi.

"Frank pelo amor de Deus para!" Ela gritava desesperada mas eu não conseguia parar, era totalmente involuntário.

Então quando a sentir pulando em minhas costas conti a ação por medo de machuca-la fisicamente, algo que jamais faria.

Seu choro desesperado me fez recuar e retirá-la de cima de mim, puxando-os para ficarmos frente a frente.

Toquei seu rosto delicado e banhado em lágrimas.

"Não toca em mim!" Franzi o cenho quando gritou, se afastou enxugando as lágrimas e começou a se distanciar.

Não deixei.

"Onde você pensa que vai? Vamos pra casa."

"Você é louco." Puxou o braço, balançando a cabeça negativamente em um gesto desacreditado "Eu não te devo satisfação Frank, o que você fez foi desumano." E, conforme ela proferia as palavras, lágrimas saiam dos seus olhos me fazendo fechar os punhos.

"Ele tocou você porra, quando entrei e não vi você eu pensei que..." Levo ambas as mãos a cabeça "Mas você estava com ele, na casa dele, enquanto eu estava trabalhando..." Ando de um lado para o outro, e, ao olhar para ele caído e gemendo a raiva vem com tudo outra vez.

"Você não sabe o que acabou de fazer." Ela agacha ao lado dele, levando a pequena e delicada mão ao seu rosto.

Grunho.

Então olha para mim outra vez.

"Você iria matá-lo, o quão louco você é?" desvia o olhar "Me desculpa Felipe, eu não sabia, eu..." E ela pede, tentando levanta-lo.

Cansado de ver essa cena patética e ridícula eu me viro e entro no apartamento outra vez. Eu não sei o que diabos estar acontecendo, não entendo o porquê do descontrole quando o vi tocando-a daquela maneira.

Eu só queria poder chegar em casa e tê-la me esperando, por que ela tinha que sair? Por que ir se trancar na casa do vizinho? O que eles estavam fazendo?

Puxo o cabelo em uma tentativa vã de me acalmar.

Sentei no sofá com um copo de tequila e virei de uma vez, e outra e mais outra vez. Eu não sei quanto tempo esperei até ela entrar, só sei que quando ela o fez, eu não vi.








O negócio ficou "brabo"

Comentem muito o que acharam.

Até a próxima

ImEmili

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