Uma Gota De Vinho

By CarolSTM

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Se você não se entregar e deixar seus medos de lado, como saberá o que pode acontecer? Quando Melissa Cavicc... More

Prólogo
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Quatro - Parte Dois (Final)
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capa Nova!
Capitulo Doze - Parte Um
Capítulo Doze - Parte Dois (Final)
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Bônus (Maitê)
Capítulo Dezenove
Aviso!
Capítulo Vinte
Bônus (Tadeu)
Book Trailer
Capítulo Vinte Um
Capítulo Vinte Dois
Bonus (Maitê)
Capítulo Vinte Três
Capítulo Vinte Quatro
Bônus (Tadeu)
Comunicado
Capítulo Vinte Cinco
Último aviso!
Capítulo Vinte Seis
Capítulo Vinte Sete
Capítulo Vinte Oito
Explicação
Capítulo Vinte Nove

Capítulo Onze

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By CarolSTM

 – Não temos mais nada para conversar! – Jonathan ainda segurava meu braço, cada vez mais firme, enquanto falava com a magrela loira que, provavelmente, era sua namorada. Ai, meu papaizinho, onde fui me meter? – Dê o fora daqui! Quem te autorizou a entrar e ficar na minha empresa? Avisei aos meus seguranças para não deixá-la pisar em minhas propriedades!

 E a magrela ri, enquanto coloca as mãos compridas e bem cuidadas em sua cintura fina. – Calma, bebê! Eu tenho o poder do convencimento, até parece que não conhece. – E pisca para o Jonathan, enquanto ainda falava com a voz manhosa. Ela realmente era linda, seus olhos eram azuis, mas eram frios. Mesquinha, ela era bem mesquinha. E eu, não estava entendendo nada.

 Pela pose e pelo modo em como Jonathan falava com aquela magrela não parecia que se gostavam. Na verdade, a única conclusão que cheguei é que, se eles fossem mesmo namorados, ou qualquer coisa do tipo, eles haviam brigado. Será que o Jonathan me usou? Puta que pariu mais uma vez. Não sabia mais no que pensar ou no que achar.

 – E quem é essa? – Pergunta a loira oxigenada, vulgo magrela, com voz de deboche, olhando para mim.  

 – Não te interessa! Você é surda ou o que, Pamella? – Pergunta Jonathan, irritado, soltando finalmente meu braço. Então Pamella era o nome dessa lombriga loira? Ela não só está conseguindo irritar ao meu chefe como está me irritando também.

– Essa sem graçinha é sua amante, Jonathan? Saiba que eu ainda sou sua namorada e logo me tornarei sua noiva! – Responde, quase gritando, olhando para mim e sorrindo sinicamente em minha direção.

Logo me tornarei sua noiva! Sou sua namorada... Sua amante? Sem graçinha...” – O que essa tal Pamella acabou de dizer ficou ecoando pela minha cabeça e meu estomago se revirou, tive vontade de vomitar e se possível em cima daquelazinha. Então ele era comprometido? Eu não acredito nisso! Grande filho de uma puta! E eu pensando em tirar várias casquinhas dele, aceitar a proposta feita mais cedo no escritório. Eu pensando... pensando que... foda-se! Não iria ser feita de trouxa! Ah não mesmo... Meu nome é Melissa e não Pamella!

 Olho bem para a magrela à minha frente, sentindo meu corpo todo tremer de puro ódio. Não estava escutando o que o Jonathan falava, nem dei muita atenção quando ele pegou a loira pelo braço. Apenas me aproximei e falei bem perto de seu rosto. – Amante? Bom... Se ser amante significa foder com seu namorado na mesa do escritório dele, no elevador e em uma boate, bem, eu sou sim! Faça bom proveito dos restos!

 Me viro, escutando o grito da oxigenada e passo pela catraca de acesso. Antes de entrar no elevador com outras pessoas que estavam para pega-lo também, mostro bem o meu dedo do meio, esquecendo a educação lá em casa.

 Quando as portas do elevador se fecham, vou para o fundo e me encosto na parede do mesmo, fechando meus olhos. Minhas mãos ainda estão tremendo de raiva e meus olhos começam a arder. Que grande merda! Eu não iria chorar, não tenho motivos para isso. Só tenho motivos para sentir raiva, apenas isso. Eu fui usada! Estava pensando que o Jonathan queria o que, afinal? Que iria me dar mais orgasmos alucinantes e depois se declararia para mim, igual nos livros que leio? Aqui era a realidade. Afinal, eu nem gostava dele. Eu também o usei, certo? Eu mal o conheço. Ai, Mel... De novo fazendo merda. E para completar, as pessoas de dentro do elevador me olhavam de esguelha, cochichando. Ótimo, no meu segundo dia de trabalho já estou sendo falada!

 Como agiria na frente do Jonathan agora? Afinal, eu continuava sendo a secretária dele e não desistiria do meu trabalho por causa disso. Eu era madura o suficiente para encará-lo de queixo erguido e agir profissionalmente. Seria apenas a Srta. Cavicchioli e ele, para mim, o Sr. Altherr.

__________________________________________________________________________

 Eu não estou acreditando ainda no que meus olhos presenciaram. Melissa Mendes Cavicchioli, realmente, era uma mulher cheia de surpresas e imprevisível. E eu gostava muito disso. Não poderia pensar muito sobre o que aconteceu e nem explicar para ela que a louca e desequilibrada da Pamella não era mais nada minha. Eu teria que, primeiro, despachar a louca.

 Segurando a Pamella pelos braços, arrasto-a até a calçada da minha empresa. Chego meu rosto perto do dela e falo baixo, tentando controlar minha voz. – Qual é o seu problema? Não quero mais te ver na minha frente, suma das minhas vistas! – Solto-a sem nenhuma delicadeza.

  – Então você fode com aquela vadia sem sal? Foi vingança, Jonathan? Eu estava bêbada! Não sabia o que estava fazendo!

  – Eu não me rebaixaria ao seu nível! E essa é sua desculpa pela traição? Pelo amor de Deus, Pamella! Vá embora antes que eu faça uma loucura!

  – Você tem que me perdoar, John! Eu te amo! Te amo muito... eu...

  – Cala a boca! – Interrompo-a, quase gritando. – Aceite e nunca mais ouse falar que me ama! Você não lembrou disso quando abriu as pernas para outro!

  – Isso é ridículo! Você me ama e deve ficar comigo por causa de seu amor por mim e pelo meu pai!

 Riu sem vontade. – Por causa do seu pai? Ele é importante para os negócios, mas vamos ver o que ele vai achar da filhinha dele quando souber de tudo! E eu nunca te amei, Pamella! Perdi muitos anos com você, não perderei mais nenhum minuto!

 Me viro, sem esperar resposta e balanço a cabeça para um dos seguranças que está parado em frente à minha empresa. Entendendo meu gesto, vai até a Pamella e a arrasta até seu carro. Antes de entrar na empresa, ouço-a gritar:

 – Você me paga, Jonathan! Você ainda vai vir beijar meus pés, me perdoar e vamos ser muito felizes! Mas antes vai sofrer!

 Passo rapidamente pela recepção, indo até os elevadores e aperto o botão. Respiro fundo tentando me controlar. Meus nervos estavam à flor da pele, não saberia dizer como passaria ileso desse dia. Meu grau de irritação, nervosismo, raiva e frustração estavam estourando!

  Passo repetidas vezes minhas mãos pelos meus cabelos, contraindo meu maxilar. Ainda não acreditava na cara de pau da Pamella de vir até mim, alegar que ainda é minha namorada, que seria minha noiva e que me amava. Parece que esqueceu do que aconteceu no apartamento dela. Ela era muito louca mesmo! Queria jogar na minha cara a relação que tinha com o pai dela e me ameaçou. Era inacreditável o modo que o rumo da minha vida estava tomando. Mas ela não ousaria chegar perto de mim novamente e nem falar uma só palavra.

O elevador chega e entro, aperto o botão do vigésimo andar. Agora tinha outro problema para resolver: Melissa!

 Assim que o elevador se abre e entro no meu andar, indo direto para a mesa de Melissa, com a intenção de falar com ela, vejo alguns homens sentados nas poltronas.

 Melissa se levanta. – Seus clientes da reunião das duas horas estão aqui, Sr. Altherr. – Me informa. Droga! Havia esquecido dessa maldita reunião. Olho para os meus clientes, forçando um sorriso. Cumprimento cada um com um aperto de mão e os convido para entrar em minha sala. Melissa é a última a entrar, mas antes a puxo pelo braço, sussurrando em seu ouvido:

 – Precisamos conversar depois!

 – Não temos nada para conversar, Sr. Altherr. A não ser que seja sobre nosso trabalho. – Responde, puxando o braço e usando o mesmo tom de voz que o meu.

 – Melissa, não é nada do que você está pen...

 –Temos uma reunião agora, Sr. Altherr, com licença, os clientes nos aguardam! – E entra na sala. Mas que mulherzinha difícil! Porque tinha que ter essa droga de reunião logo agora? Porque a maldita da Pamella tinha que aparecer para atrapalhar mais ainda minha vida?

 Não prestei muita atenção na reunião, só conseguia olhar para a Melissa, que me evitou o tempo todo e deu total atenção para suas anotações. Eu não conseguia ver a necessidade daquela maldita reunião. Poderia ser resolvido tudo por um simples e-mail.

 Assim que , misericordiosamente, termina aquela reunião, mando Melissa me esperar em minha sala, enquanto me despeço dos clientes e os levo até o elevador.

 Assim que me vejo finalmente livre, vou até minha sala, entro e fechando a porta. Melissa está em pé, segurando firme o encosto de uma das cadeiras de frente à minha mesa.

 – Finalmente à sós, Melissa.

Ela se vira, me olhando, sua expressão não é nada amigável. – O que deseja comigo? O que você quer de mim?

 Me aproximo, ficando de frente para ela. – Eu já falei hoje mais cedo o que quero com você, Melissa... eu ainda quero...

 – Eu sei o que você quer! Mas não terá! Eu não sou trouxa, Sr. Altherr. – Fala meu nome em tom sínico e isso causa um golpe forte no meu estomago e um gosto amargo na boca. E não sei explicar o porque.

  – O que a Pamella disse é tudo mentira! Ela não é nada minha! Ela já foi, mas não significa mais nada para mim.

 Solta uma risada sem vontade, aquela mesma risada que soltei quando estava conversando com a Pamella mais cedo. – E você quer que eu acredite nisso?

 – O que estou falando é a mais pura verdade. Você acha que eu agiria daquele jeito se ela fosse, realmente, alguma coisa minha? – Minha voz soa desesperada e eu não me importo.

 Melissa franze a testa e olha para o chão, provavelmente considerado o que acabei de falar. E eu apenas espero, querendo ter o poder de ler mentes para saber o que se passa naquela cabeça dura.

 Levanta a cabeça, mirando seus olhos nos meus e suspira. – Tudo bem, acredito em você. – Solto minha respiração que nem sabia que estava segurando. – Mas você não me deve nenhuma satisfação de sua vida pessoal, não somos nada fora daqui! – Levanta seu dedo indicador e faz um círculo.

 E ela, mais uma vez, tinha razão. Eu não devo satisfação já que não somos nada. Mas alguma coisa me fez sentir que eu devia. Na verdade eu estava agindo como um louco e irracional desde que essa mulher entrou na minha vida. E meu desejo por ela, naquele momento, só aumentou. Eu precisava sentir o corpo dela, beijar cada pedaço daquela pele macia e cheirosa. Merda.

 Ficamos nos encarando e ao mesmo tempo, nossos olhares vão em direção para a minha mesa e sei que ela está lembrando da mesma coisa que eu: Nossa transa em cima da mesa.

  – Você tem razão, Melissa. – Falo, minha voz ficando rouca. – Mas acredito que para o que tenho em mente, eu e você, devemos satisfações um para o outro.

 Ela desvia os olhos da mesa para mim e ofega.

  – Não vou desistir da ideia de te foder de vários jeitos diferentes, Melissa. E ninguém vai atrapalhar meus planos. – Me aproximo, tocando sua nuca e passo meu polegar pela curva do seu pescoço, enquanto olho diretamente para seus olhos. Posso sentir seus pelos da nuca se eriçarem sob a palma da minha mão.

  – E o que faz o acreditar que eu quero o mesmo? – Fala quase sussurrando.

  – Você...   

_____________

Boa noite, minhas leitoras lindas! Tá aí mais um capítulo liberado e escrito com carinho para vocês! Espero que gostem! Já temos três mil leituras e como a escritora fica aqui? muito feliz, dando piruetas! haha E tudo isso se deve à vocês que estão gostando e comentando minha estória! Por favor, não parem com isso, pois é essas suas ações que me fazem continuar! Saber que estou agradando vocês não tem preço! Obrigada mais uma vez! Coisas surpreendentes vão acontecer entre Jonathan e Melissa mais para frente! haha Oxigenada, vulgo magrela, não vai deixa-los em paz tão cedo! Um grande beijo! E até a próxima!

PS: Ainda estou definindo os dias das postagens, mas tentarei postar dia sim, dia não!

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