Um Segundo Para Se Apaixonar...

By VRomancePlus

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CONTEÚDO ADULTO! Um casamento forçado levou a fuga de Eve Castellanos para um país totalmente desconhecido po... More

UM SEGUNDO PARA SE APAIXONAR
TODOS OS PERSONAGENS
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 [NOVO]
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capitulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
BÔNUS
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Gente!!!!
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38 (Último)
EPÍLOGO

Capítulo 18

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By VRomancePlus

"Eu não posso." murmuro afastando-a.

Eve abre o olhos atordoada, piscando repetidas vezes antes de mirar em mim, um rubor tomando seu rosto quando ela pega as muletas e sai do quarto me deixando frustado. Eu não sou daqueles homens "corações e flores", não sou meloso e não me imagino cuidando de alguém depois do sexo, eu me sentiria tão não eu, o meu jeito, quem eu sou não condiz com isso.

E por mais filho da puta que eu seja, ainda assim, eu sei que Eve merece algo bom, alguém que depois de tudo esteja ali por ela, para cuidar... E eu não sou esse cara, talvez ninguém seja esse cara. E, pensando por esse lado é bom, porque assim ela se manterá pura e inocente.

A quem eu quero enganar?
Eu daria tudo para ser esse a tirar sua inocência, ensina-la os prazeres da carne. Mas, não farei isso.

Abro a porta do quarto na intenção de ir respirar um pouco lá fora, porém, quando estou prestes a sair meu primo entra fechando-a em um baque estrondoso.

"Qual é a sua Frank?" Questiona com o semblante fechado.

"Não entendi. Seja claro." Digo impaciente e entediado.

Ele ri como se estivesse achando graça das minhas palavras, entretanto, o conheço bem para saber que ele está se segurando para não explodir.

"Que merda você está fazendo com a garota? Eu vi o jeito que você a arrastou, você está confundindo-a, porra Frank," ele soca o móvel ao seu lado "Ela é uma garota boa e ingênua e, eu não preciso conhecê-la muito para saber disso, se você está interessado diga, assuma, se não; não dê esperanças porque é isso que está fazendo com esse comportamento de quem se importa e está com ciúmes." se vira para sair, parando em seguida "E eu não sou uma ameaça, mas você sim."

Ele sai, me deixando parado e surpreso com suas palavras. Isso não pode estar nessa proporção gigante, não existe nada entre a gente, só fazem poucos dias que Eve entrou na minha vida, não pode ser tudo isso, eu me recuso a acreditar que até às pessoas estão percebendo algo que nem mesmo eu estou. Quer dizer, existe um desejo que parece ser mútuo, mas nada além dos limites, nada que deixe a imaginar que sentimos algo. Teve aquilo de mentir que somos namorados mas... Porra!

Com ambas as mãos na cabeça, suspiro exasperado, saio do quarto disposto a chamar Eve e voltar para casa. Já deu, esse foi o fim de semana mais longo da minha vida. No entanto, ao chegar na sala a imagem que encontro me deixa extasiado, duro...

Quero grunhir, joga-la no ombro e levá-la para um lugar onde esteja apenas nós dois. Eve está dançando, mexendo o corpo na batida perfeita da música italiana, minha mãe do outro lado junto, mas meu olhar é só nela, mesmo com o pé engessado ela consegue mexer o corpo, o vestido rodado subindo, revelando suas coxas esbeltas mas ela parece não se importar.

O sorriso. Ah, esse maldito sorriso que parece está impregnado em minha mente. Desde quando ela chegou! A cada vez que fecho os olhos esse sorriso frouxo me desarma.

Encosto na parede, cruzo as pernas, os braços e observo-a. Enrijeço quando a música acaba e Christian se aproxima dela, abraçando-a como íntimos, ela ri de forma graciosa e então eu saio daqui antes que eu acabe fazendo algo sem sentido como: tirá-la de cima dele ou, partir para cima dele.

"Frank!" A voz do meu tio se faz presente assim que me sento em um banco no jardim.

"Oi tio, como está?" o abraço, recebendo dois tapinhas nas costas.

"Estou indo, a empresa me sugando muito ultimamente." Diz. "Fico feliz que tenha vindo, sua mãe e eu não somos muito próximos como você sabe, mas eu nunca iria deixar de estar aqui em mais um de seus aniversários." diz com pesar.

"Eu sei tio." Hesito por um segundo mas me sinto tentado a continuar. "O que aconteceu entre vocês?" Quero saber, isso sempre me intrigou de uma maneira absurda.

"Nada que seja relevante." diz " Mas e aí, já pensou naquela proposta que eu te fiz?"

Olho-o, lembrando que há dois meses ele me pediu para ajuda-lo na sua empresa, administrar já que também me pertence, porém para isso eu teria que deixar a corporação, e isso é uma coisa que não está nos meus planos.

"A resposta continua a mesma, treine o Christian, ele é seu filho e parece ter potencial." Sugiro.

"O Christian não está pronto Filho, seria capaz de foder com todas as mulheres da empresa em uma única semana." Fala.

"Tem razão." Concordo balançando a cabeça e rimos.





Confesso que quando desci, meu peito doeu com o sentimento de rejeição. Eu quis chorar, eu nunca pensei que pudesse existir isso, sentir isso. Eu não sei o que está acontecendo comigo, sempre que estou perto dele me sinto mole e a sua mercê. O coração bate fortemente dentro do peito, minha respiração falha e o suor frio escorre pelo meu corpo quente. É estranho e eu não sei me portar ante a essas reações no meu corpo e, ao mesmo tempo que é assustador, não é.

Me sinto envergonhada em lembrar de como me comportei quando nos beijamos, nas duas vezes. Eu agi de forma libertina, nunca imaginei que sentiria vontade de provocar Frank daquela forma, e eu juro, não foi totalmente intencional. Eu simplesmente fiquei muito, muito quente com seus toques e seria mesmo capaz de deixar ele fazer o que quisesse comigo.

O que senti foi tão mágico e bom...

Mas, isso é tão errado. Eu não deveria deixar, não existe sentimento para isso, não existe uma razão para que eu e Frank tenhamos alguma coisa. Pelo que conheço dele, tenho absoluta certeza que se acontecesse algo, no dia seguinte ele agiria feito um louco arrependido e fingiria demência, agindo como se não tivesse acontecido nada.

Assim como ele fez ontem e hoje. 

Encontrei alguns dos parentes de Frank dançando e me juntei a eles na sala, mesmo com o pé dessa maneira, não dói como antes, só o gesso que está incomodando. Pouco tempo depois, Dona Florence se juntou a nós e por fim ficamos apenas nós duas dançando.

Eu afirmo com propriedade que nunca fui tão feliz verdadeiramente, nunca sorri dessa maneira e nunca, nunca estive no meio de pessoas tão boas como essa família e isso eu pude comprovar em poucos dias. Exceto por Ágata que me detesta e também a dor dentro do peito pela rejeição de Frank.

A tarde passou-se rapidamente e com isso o cansaço tomou meu corpo. Eu preciso de um banho com urgência, e o pior é que as poucas roupas que eu trouxe estão quase todas sujas e não tem como lavar aqui, e se tem eu não vou me atrever a perguntar.

Já no quarto, entro no banheiro e fecho a porta, me dispo olhando meu corpo no espelho. Eu nunca tinha reparado em mim, os meus olhos grandes e bonitos, os meus lábios grossos, os seios médios, a barriga pequena... Eu sou uma jovem bonita.

Será que Frank me acha bonita?

Toco meus seios instintivamente, observando o quão arrepiados eles ficam, os mamilos durinhos... Engulo em seco ante a reação, balanço a cabeça e entro no box ignorando o calor no meio das pernas.

Estou saindo do banheiro quase pronta quando ouço vozes vinda do corredor. Abro a porta um pouco e pela frecha consigo ver Ágata saindo de um dos quartos arrumando a roupa, instantaneamente faço uma careta e fecho a porta indo terminar de me vestir. Questionamentos me deixando curiosa e instigada. Com quem ela estava? Não pode ser com quem eu esteja pensando, é ridículo até para ele.

Meu peito aperta mesmo assim, tento não pensar muito sobre isso mas é impossível quando Frank entra no quarto todo desalinhado com os dedos nos cabelos bagunçados.

"Eu acho que devemos ir embora." Ele diz me olhando sem expressão.

Minha língua formiga e eu me forço a engolir o fato de ele e Ágalinha estarem juntos, mas não consigo.

"Eu também acho. Mas não irei com você." Decreto voltando a pentear meus cabelos.

"Como?" Me lança um olhar confuso.

Ainda tem a audácia de perguntar.

"Você não tem vergonha? Eu sei que não sou nada sua mas... Mas nós beijamos! E depois você foi se agarrar com aquela... Aquela galinha." Estou nervosa, gaguejando e gesticulando com a escova na mão.

"De que merda você está falando Eve?" Inquere confuso.

Cínico.

Eu nunca me senti tão irada. Meus olhos estão quentes e sinto um nó se formando na garganta.

"Do que eu estou falando?! Estou falando de você, você não é homem, isso não é coisa que se faz Frank. Pelo menos você me beijou antes, não quero nem pensar o que faria se soubesse que você tinha beijado a boca dela antes, meu Deus! Sabe lá onde aquela boca esteve." Uma careta é inevitável quando penso nessa hipótese.

Fico ainda mais irada quando ouço a risada baixa dele, que vai se transformando em uma gargalhada alta.

"Do que está rindo?" Me levanto colocando as mãos na cintura. Estou muito brava. "Quer saber? Esquece. É por isso eu não vou voltar com você, voltarei com Christian!" Digo o fazendo calar imediatamente.

Ainda estou com tanta raiva. Incomum.

"Só passando por cima de mim!" fala baixo e em tom grave "Agora tente, faça isso e lhe mostrarei do que sou capaz Eve."

Se aproxima a passos lentos me fazendo tremer.



















Agora vamos falar sério! Esse capítulo merece muitos votos comentários gente, nosso casal está cada vez mais hummm ...

Vamo fazer assim, comentem muito que soltamos o próximo ainda esse fim de semana♥️

Eu não sei o nome dela, mas tem uma leitora que fez aniversário esses dias, feliz aniversário pra ti meu amor... E para as aniversariantes de fevereiro, deixamos aqui já nosso feliz aniversário.

ImEmili

   

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