Um Segundo Para Se Apaixonar...

By VRomancePlus

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CONTEÚDO ADULTO! Um casamento forçado levou a fuga de Eve Castellanos para um país totalmente desconhecido po... More

UM SEGUNDO PARA SE APAIXONAR
TODOS OS PERSONAGENS
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capitulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11 [NOVO]
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capitulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
BÔNUS
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Gente!!!!
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38 (Último)
EPÍLOGO

Capítulo 15

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By VRomancePlus

Estou surpreso com essa atitude, me surpreendi quando a beijei e descobrir que queria isso há muito tempo. É insano, não posso me dar ao luxo de beija-la, por mais que o meu corpo anseie muito continuar eu me afasto atordoado recuando três passos, tentando equilibrar os meus pensamentos mas Eve não me dá chance, ela se aproxima novamente e cola a boca na minha outra vez.

Então mando o controle para a casa do caralho quando, com uma mão, seguro sua cintura com força colando-a em mim, ouço perfeitamente quando Eve arfa, me incitando a pegar firme em seu cabelo com a outra mão e aprofundar o beijo.

Sinto o gosto da sobremesa que comemos agora à pouco. Eve mantém uma das mãos em meu braço e a outra no meu ombro, subindo vez ou outra até o pescoço. Ela me apertando toda vez que minha mão faz o mesmo em sua cintura.

Meu pau já está incomodando na calça, pulsando e latejando, eu nunca me entreguei tanto em um beijo como agora. Eve é tão doce, seus lábios perfeitamente viciantes abertos para que eu mergulhe neles e eu me perco ao tocá-la. Sinto em meu peito crescer uma dor agoniante, uma intensidade de outro mundo toma meus sentimentos.

Puxo o cabelo da sua nuca e ela levanta a cabeça, oferecendo o pescoço e eu não demoro a ter meus lábios sobre eles; chupando e dando mordidinhas. Em um ato impulsivo e totalmente impensável, seguro a sua mão trazendo-a para o meu pau e apertando por cima para que ela sinta o que está fazendo comigo, para que sinta a minha grossura e o tamanho do meu desejo por ela nesse momento.

E, quando ela geme quase a ponto de derreter em meus braços, é que eu percebo o que estamos fazendo. Se eu não me controlar eu posso muito bem ir além com Eve e acabar fazendo com ela coisas as quais eu possa me arrepender posteriormente. Ela é inocente e eu estou certo de que ela não sabe o que possivelmente se segue após um beijo quente como esse.

Me afasto ofegante.

"Cazzo..." Murmuro.

Deixo-a parada e assustada na parede do quarto, adentro no banheiro já me livrando das roupas e entro debaixo do chuveiro sentindo os jatos de água fria acalmando aos poucos a quentura em meu corpo. Toco o meu pau, sentindo-o dolorido, mas eu me recuso a agir feito um desesperado. Não sou a porra de um moleque.

Não sei quanto tempo fico no banho, só sei que quando termino, estou mais calmo. Assim que abro a porta do banheiro, o cheiro doce de Eve invade meus sentidos... É uma tortura dormir no mesmo quarto que ela.

Abro a mochila pegando uma calça de moletom, observando o quanto ela não sabe disfarçar que está dormindo. A sua respiração está rápida, seus pés se mexem e ouço seus suspiros baixos.

Não evito soltar uma risada.

Depois de vestido, me ajeito no sofá e olho o teto, sem chances de eu conseguir ao menos pregar o olho agora, um turbilhão de pensamentos me atormentando, a imagem de Eve nua embaixo de mim, nós dois indo além aqui nesse quarto, eu tocando mais intimamente sua pele, me deixando louco.

***

Já está amanhecendo e eu não consegui dormir, levanto disposto a dar uma bela caminhada e respirar um pouco. Depois de tomar outro banho e me vestir, abro a porta do quarto me surpreendendo quando vejo minha mãe prestes a bater na porta.

"Bom dia Frank."

"Oi mãe." Engulo seco tentando sair do seu olhar sério.

"Precisamos conversar." Profere me fazendo fechar os olhos.

"Mãe, por favor."

"Não tem por favor Frank Constantini, eu sou sua mãe e se eu digo que vamos conversar você não retruca, simplesmente me obedece." Cruza os braços com uma expressão ameaçadora. Bufo e faço o que ela quer.

Sigo-a até seu quarto, querendo ou não vamos voltar aquele dia, o maldito dia do incêndio. Eu sabia que um dia ou outro teríamos que ter essa conversa. Não posso viver a vida inteira ignorando essa merda.

E, estranhamente depois de ter beijado Eve, eu me sinto encorajado e encarar a realidade dolorosa daquele dia.

"Você não é mais um menino, Frank. Você precisa encarar de frente os traumas e parar de ser esse homem fechado e amargurado com tudo e todos." Ela começa.

"Não sou amargurado! A senhora não entende que eu poderia tê-lo salvado? Me sinto um inútil, fraco e incapaz! Ele poderia estar aqui agora, no aniversário da mãe dele, mas não está por minha causa, a senhora não entende, e difícil olhar em seus olhos e ver a mágoa refletida neles" Exclamo num lamento e toda a dor desperta.

"Eu não te criei um egoísta, Frank. Você não percebe que eu perdi não só um filho, mas sim dois? Já não bastasse Fabrizio, mas também você! Você me abandonou e se trancou dentro de uma bolha de luto somente sua enquanto eu tive que suportar a ausência dele e a sua também. Eu nunca te culpei, ninguém te culpou! Eu só queria o meu outro filho no momento mais doloroso da minha vida e você simplesmente o fez ainda pior, indo embora e me deixando sem você. Não tinha apenas o policial Frank naquela operação, haviam outros lá, outros também morreram como heróis e você tomou toda a culpa para si, machucando todos ao seu redor." Desabafa com a voz embargada e olhos marejados. 

" Não entende, eu pedi para ele dá o máximo de si na operação, eu falei que iria ser uma ótima chance para crescer. Você entende o quão horrível eu fui? Enquanto tinha pessoas ali correndo risco eu estava sendo egoíta."

"Você não tem a porra da culpa Frank, era para ser, e quando é para ser não tem nada que possamos fazer, eu só não quero perder você também, porque pior do que perder um filho para a morte é perder um para a vida."

Todas as suas palavras caem em mim como um choque de realidade, fizeram efeito e eu posso enxergar agora claramente como eu fui um filho da puta desgraçado e egoísta, quando só pensei em me culpar e esqueci da dor da perda da minha mãe, que como ela disse... Perdeu dois filhos, um para a morte e o outro para um luto deprimido.

Meu coração está acelerado e apertado, eu fui tão imbecil e agora uma culpa pior me corrói, a de ter deixado a minha mãe sozinha com a pior dor que uma mulher poderia sentir, a de perder um filho. Se doeu como o inferno a morte do meu irmão, imagina ela que perdeu seu filho caçula e automaticamente teve minha ausência durante anos, me perdendo também de certa forma.

Eu ainda estou em silêncio e não tenho coragem de abrir a minha boca. Minha mãe soluça de dor e eu sinto a garganta apertar de forma agonizante para não derramar lágrimas.

Tudo aconteceu em uma operação da polícia em uma escola, na qual havia entrado um homem armado ameaçando explodir o local e fazendo várias pessoas reféns. Nesse dia, reuniram-se muitos da polícia de todas as áreas, bombeiros, militares do exército, detetives e médicos. Fabrízio estava lá, em seu primeiro trabalho grande como bombeiro, assim ele costumava dizer. Ele estava tão orgulhoso de si mesmo.

Enquanto a polícia tentava uma negociação, todos estavam prontos para entrar a qualquer momento e foi quando de repente o homem explodiu uma bomba lá dentro e começou um incêndio grande e destruidor. Todos que estavam do lado de fora entraram desesperados para tentar salvar o máximo de pessoas possível, eu juntamente com todos das equipes que estavam lá em seus postos.

A fumaça estava forte, gritos e mais gritos desesperados, crianças e professores feridos pedindo socorro, eu não podia deixar meu lado sentimental me dominar. O fogo estava ficando ainda mais forte e cada pessoa que eu carregava para fora era um alívio para mim, eu estava me sentindo um herói.

Foi então quando avistei Fabrízio saindo pela janela do segundo andar com duas crianças em seus braços, ele estava seguro com o cinto do carro de bombeiros, desceu os meninos e voltou para dentro e então ouviu-se uma outra gritaria dizendo que havia outra bomba prestes a explodir.

Não houve mais tempo, eu tentei gritar para ele sair. Mas foi em questão de segundos, eu só consegui tirar mais uma criança até que explodisse novamente e não sobrar pedra sobre pedra daquele edifício.

As lembranças me fazem desabar no chão do quarto da minha mãe, um choro contido por anos, uma mágoa escondida, uma dor escura. Até que sinto os braços maternos que sempre me acalmaram, entrelaçar meu corpo.

Nossas lágrimas se misturam quando eu me permito finalmente sofrer a perda do meu irmão, consolando e sendo consolado pela minha mãe.

"Mãe, me perdoa... Eu me arrependo tanto de ter me afastado." Lamento sem sair do seu abraço.

"Te perdôo filho. Eu te amo e senti tanto a sua falta." Ela chora acariciando meu cabelo.

As lágrimas cessam aos poucos enquanto ainda estamos abraçados.








Comentem bastante para o próximo sair amanhã em comemoração ao 10k de leiturasss... Cês são maravilhosas♥️♥️

ImEmili

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