Anjo Negro (Concluído)

By asirmasbracho

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Conteúdo adulto +18 ATENÇÃO: Esse livro não relata uma história de fantasia, "Anjo Negro" é apenas no sentido... More

sinopse
elenco
prologo
capítulo 1
capítulo 2
capítulo 3
recadinho
capítulo 4
capítulo 5
capítulo 6
novos integrantes
Book trailer
capítulo 7
capítulo 8
Capítulo 9
capítulo 10
capítulo 12
Capítulo 13
capítulo 14
capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
RECADO SUPER IMPORTANTE
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24 (Parte 1)
Capitulo 24 (Parte 2)
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30 ( Parte 1)
Capitulo 30(Parte 2)
(Aviso) Grupo do WhatsApp
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
capítulo 40
Proposta Para Um Capitulo
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Estrelinhas por um capítulo
Capítulo 48
Aviso
Capítulo 49
Capítulo 50
Capítulo 51 (POV Tyler)
Capítulo 52
Ajude o livro a crescer!
Capítulo 53
Capítulo 54 (pt1)
capítulo 54 (pt2)
Capítulo 55
Capítulo 56
capítulo 57
Capítulo 58 (parte 1)
Capítulo 58 (parte2)
Capítulo 59
capítulo 60 (parte 1)
Capítulo 60 (parte2) final!
Epílogo
Recados importantes
Livro Novo
Recado
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capítulo 11

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By asirmasbracho

Desculpem a demora, espero que gostem, e não esqueçam de comentar e de deixar sua estrelinha!

"Você não pode impedir a garota de ir
Você não pode impedir o mundo de saber
A verdade te libertará, ah
Você não pode impedir a garota de ir
Você não pode impedir o mundo de saber
A verdade te libertará, ah
Você não pode parar a garota."
You Can't Stop The Girl - Bebe Rexha

Eu estava no celeiro da nossa fazenda, a chuva densa começava a cair lá fora e não se ouvia mais nada além do barulho das gotas de chuva tocando o telhado.

Estava escuro, e frio.

Eu sentia o cheiro de mato, palha, galho seco e madeira...

Eu não conseguia respirar.
Não conseguia sentir nada além da dor, frio e medo.
Lá no fundo eu sabia que estava tendo outro pesadelo.

Abri os olhos assustada, arfei, ainda estava escuro. Não fazia idéia de onde eu estava.
Abri mais os olhos,tentando enxergar na escuridão, tateei ao meu lado, eu estava numa cama macia e quente, sentei num movimento brusco, sentindo meu coração pulsar contra a caixa toráxica. O som dos batimentos ecoavam nos meus ouvidos, e precisei respirar mais profundamente para que o ritmo voltasse ao normal. Isso me deixou ainda mais cansada, eu havia tido novamente o mesmo pesadelo. Mas, a única coisa sobre ele, que eu tinha guardado na minha memória era a emoção, o medo, mas meu corpo doía, e isso nunca acontecia depois dos pesadelos, eu estava com sede, a minha garganta ainda queimava.

Precisava abandonar essa sensação, mas ela não passava, toquei minha garganta e só então notei a intravenosa no meu braço olhei em volta checando onde eu estava. Era a casa de tyler e então tudo veio à tona como um fleche. A dor na minha garganta não era pelo pesadelo e sim pelo que havia acontecido, - Ainda estou sonhando? - minha voz saiu esganiçada e o frio mais intenso que já senti me envolveu. Chorei como uma criança pequena, assustada e sozinha no escuro, meu corpo todo doía, tentei levantar mas não consegui, estava fraca demais. Senti uma pontada lancinante na cabeça, era como se eu estivesse caindo num abismo profundo, as lembranças me consumindo, foi quando a luz se acendeu me cegando, fechei os olhos apertados e voltei a reabri los, a vista demorou até entrar em foco. E então Tyler surgiu na minha frente, tudo o que eu queria era me agarrar a ele como se ele fosse meu último fio de vida, Tyler estava molhado com uma toalha em volta da cintura, e antes que eu pudesse alcançá lo, ele já estava em meus braços. então voltei a chorar. Eu estava viva. Meu choro era de alívio. - Tyler...

- Você acordou...- Seu abraço era apertado me tirando o ar fechei os olhos apertados, gemendo com a dor insuportável em minhas costelas. Suponho que nesse momento eu tenha perdido a consciência novamente, pois quando reabri os olhos Tyler estava vestido e sentado ao meu lado. Eu estava posicionada de lado enquanto Tyler olhava para minhas costelas, segurei firme em seu braço quando seu toc em minha pele ardeu. Seu olhar cruzou com o meu, ele estava lívido, com uma expressão de tristeza que me quebrou por dentro. - Você vai sentir algo frio em suas costelas.- me agarrei a ele e concordei.- fique tranquila,vou passar uma pomada, por favor não desmaie de novo.- senti o líquido frio percorrer minhas costelas e me encolhi mais contra ele, gemi. - Sinto muito... Já vai passar.- me consolou. Não pude evitar e voltei a soluçar.

- Desculpe. - resmunguei e limpei as lágrimas com as costas das mãos. - Não sei porque não consigo parar de chorar, não é só a dor, a dor mostra que estou viva.

- Sim, você está... está viva.- Seu olhar continuava perdido, inclinei a cabeça com esforço.

- Tyler.- ele não respondeu. - Olhe para mim.- Pedi com a respiração entrecortada, ele não o fez, e voltei a insistir. - Por favor Tyler.

Finalmente depois de um tempo, ele inclinou seu rosto contra mim. Aquele olhar em seu rosto era angustiante. Levantei uma mão trêmula até ele e toquei sua bochecha levemente. - Eu estou bem.

- Qual o nome?

- Que nome?

- De quem fez isso com você, eu quero o nome. - voltei a deitar de costas olhando para o teto, as lembranças de tudo o que aconteceu voltando a me deixar zonza.

- Foi um doutor, mas eu não quero falar sobre isso agora, por favor Tyler. - fechei os olhos para evitar que a claridade aumentasse a dor de cabeça.

- Só me dê o nome Callie. Te fizeram mal, e só de pensar...- olhei para ele e ele estava de olhos fechados, e quando os abriu novamente, ódio transbordava deles. - Ele te machucou de alguma outra maneira?

Eu empalideci . Meu estômago vazio se contraiu. Lágrimas inundaram meus olhos, e um profundo arrepio percorreu meu corpo. - Não. Ele não conseguiu. Eu lutei, lutei com toda a minha força, mas fui fraca no fim. Se não fosse por Darla...- lágrimas escorreram involuntárias.

- Hey.- Tyler se moveu com pressa para frente, sua voz cheia de preocupação. -Você não foi fraca, eu não conheço ninguém mais forte do que você.- Carinhosamente me levou aos seus braços. - Você está segura agora. - murmurou contra o meu cabelo, sua voz rouca.

Ele passou os dedos atrás de minha cabeça com cuidado.

- Ainda dói? O médico teve que dar alguns pontos.

- Só um pouco, eu estou bem.

- Está mesmo, como se sente?

- Estou bem, juro! Só estou com sede - sufoquei um bocejo. Ele encheu um copo com água e voltou a se sentar ao meu lado. Bebi a água em pequenos goles, sentindo como se estivesse rasgando minha garganta. - Me sinto amortecida e um pouco desorientada também.

- Você dormiu muito, ele te deu não sei qual merda que te fez dormir. Você se lembra?

- Não dê muita coisa. - eu me lembrava de tudo antes de Scott me sedar, mas não queria contar a ele o quão fraca eu fui em pedir pelo sedativo. Seu olhar era sério e cansado. Houve um momento de silêncio, onde só nos olhamos. Senti meu coração acelerar.- Obrigada Tyler. - Sussurrei.

- Pelo que?

- Você sabe... por me resgatar.

Desviou o olhar com rapidez e se dirigiu até a cozinha guardando o copo e ficando lá de costas para mim. Esperei sem saber o que fazer. Por acaso eu tinha dito algo de errado?

- Não me agradeça. Eu falhei com você Callie. - confessou.

- Não falhou, você me salvou. Você me tirou de lá. - Se virou para mim com rapidez. Seu olhar era duro.

- Mas não a tempo! É por minha culpa que você está assim.

- Você não poderia prever isso, eu escondi coisas de você, não foi culpa sua. - Queria tentar tirar o foco do assunto, ele se sentia culpado, e não havia razão para que se sentisse assim. Tomei ar e tirei uma mecha de cabelo do meu rosto.

- Tyler, venha sente se aqui ao meu lado. - pedi a ele. E ao ver que que ele não se aproximava me sentei devagar. - Tá bom. Vou ter que me levantar então...

- Nem pense nisso.- disse se aproximando rapidamente de mim. Voltei a me deitar apoiada no travesseiro. Alcancei sua mão e a apertei com suavidade.

- Eu não vou deixar que se sinta culpado por tudo que aconteceu. É graças a você que não estou trancafiada em uma solitária ou jogada pelas ruas sozinha. - Era a pura verdade, se não fosse por ele e por Darlla... - Oh meu deus! Darlla, ela deve estar apavorada.- Voltei a me sentar, mas gemi de dor com o esforço.

- Você não tem que se preocupar com ela agora, deve se recuperar e descansar.- neguei levemente com a cabeça. E ele me segurou pelos ombros me mantendo no lugar.

- Eu já dormi o suficiente, tenho que voltar. A quanto tempo estou desacordada?

-1 ano - minha boca se abriu em choque. Eu sabia que era impossível pelos meus ferimentos ainda recentes, mas fingi surpresa para aliviar o clima tenso. Seu sorriso torto mostrava que ele mentia e lhe dei um tapa no braço - Tá legal, foi só 1 um dia, mas pareceu 1 ano pra mim. - Sua cara voltou a ficar séria. - Eu achei que tinha perdido você. Não pense que deixarei você sair da minha vista tão cedo.

- Sinto muito por ter te assustado assim, eu estou bem, estou aqui com você agora. - No estado que eu estava não poderia fazer muito por Darlla, eu precisava me recuperar primeiro.

Tyler me falou como eu fui parar ali, ele não falou muito sobre o acontecido, talvez estivesse me poupando pois eu ainda estava cansada. Eu vestia apenas uma camiseta dele, então supus que ele tivesse tirado minhas roupas e visto que eram da clínica. Eu tinha muita coisa para contar, mas esse não era o momento, então fiquei grata por ele não tocar no assunto. Foi uma briga com Tyler para tirar o soro e tomar um banho sozinha. Eu tinha roupas novas, lingeries, e pijamas, tudo compras feitas por Alexa, e acho que preto também era sua cor favorita pois só haviam muitas roupas pretas, coloquei um pijama confortável,Tyler estava arrumando seu colchonete ao lado da cama quando saí do banheiro.

- Tyler! - ele me olhou e em menos de um segundo estava na minha frente.

- O que você tá sentindo, está com dor?- sorri para seu modo protetor.

- Não é só que... Eu queria saber se... Se você não poderia dormir comigo hoje... Mas se você não quiser não precisa é só porque eu estou com medo de dormir sozinha.

- É claro que eu quero, vem, vou te colocar na cama. - ele me pegou no colo com todo cuidado.

- Tyler eu posso andar.

- Eu sei que pode, mas você não precisa.- ele me colocou na cama e se deitou ao meu lado me encarando - Você está com frio? - Neguei com a cabeça e cheguei mais perto dele me aconchegando no travesseiro, ele começou a acariciar meu cabelo e eu não consegui manter meus olhos abertos, tenho certeza de ter ouvido ele falar comigo baixinho - Eu estou aqui ratinha, e nunca mais vou te abandonar. - assim cai num sono tranquilo, sabendo que meu anjo estava ali ao meu lado!

°°°°°°°

Acordei assustada e me sentei rápido na cama, no processo acabei acordando Tyler, que no susto quase caiu da cama.

- O que aconteceu? Você está bem?- perguntou me encarando com preocupação.

- Sim estou, é que já amanheceu eu tenho que ir- Fiquei de pé rápido de mais e acabei ficando tonta e me sentando novamente, tyler veio até mim e se ajoelhou a minha frente segurando no meu rosto.

- Você não vai a lugar algum, não antes de se recuperar. E se você pensar por um momento que eu vou deixar você fora da minha vista, você está muito enganada.

E então lembrei que eu não teria mais que voltar ao amanhecer, mas isso não mudava o fato de que já haviam notado minha fuga, e a essa hora já deveria ter alguém a minha caça, eu precisava achar um jeito de voltar.

- Tyler você não entende, eu preciso voltar, Darla está...

- Só por cima do meu cadáver.

- Tyler, por favor, eu volto pra te contar tudo, mas eu preciso...

- Não Callie, você nunca mais vai colocar os pés naquela clínica, e fim de papo. Você não precisa me contar nada agora, irei respeitar o seu tempo, mas você voltar para lá está fora de questão! - cruzei os braços irritada.

- Você não pode me obrigar a ficar!

- Haaa eu posso sim. - se levantou indo até a porta retirando a chave e a guardando no bolso, e apontou para a cabeceira da cama. - Também tenho a opção de te algemar a cama, caso você tente fugir. - Ele foi até a cozinha e começou a preparar o café da manhã, assobiando alegremente, como se fosse manhã de Natal e sorrindo perguntou - Gosta de panquecas? - O ignorei me jogando de costas na cama dramaticamente, sabendo que aquela discussão eu havia perdido.

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