O Fruto do Nosso Amor 3

Por Sofia_Angel2

61.5K 3.8K 350

Passado mais uns anos a família Styles enfrenta agora novas situações em suas vidas. Com os filhos mais velh... Más

Capítulo 1 - Longos seis anos!
Capítulo 2 - Mesmo na hora H!
Capítulo 3 - Nem tudo é um mar de rosas!
Capítulo 4 - Palavras que Ferem!
Capítulo 5 - Situações Inesperadas!
Capítulo 6 - O Amor Prevalece!
Capítulo 7 - My Savior!
Capítulo 8 - Positivo!
Capítulo 9 - Notícias Inesperadas!
Capítulo 10 - Momento Familiar|
Capítulo 11 - Momentos familiares (Continuação)!
Capítulo 12 - Estados Unidos!?
Desculpem!
Capítulo 13 - Ida às compras!
Capítulo 14 - Bad thing!
Capítulo 15 - Be Strong!
Capítulo 16 - Apenas um susto!
Capítulo 17 - Uma surpresa em dobro!
Capítulo 18 - O tal poder de surpreender!
Capítulo 19 - A rotina nunca é boa!
Capítulo 20 - Amigos são para todas as alturas!
Capítulo 21 - A direção correta!
Capítulo 22 - O Vestido!
Capítulo 23 - Pré-Casamento!
Capítulo 24 - O casamento!
Capítulo 25 - Sonhos de Campeões!
Notas Autora!
NOVIDADES!

Capítulo Final - O Fruto Do Nosso Amor!

1.1K 69 5
Por Sofia_Angel2

Passado 5 anos

POV Harry

- BELA, TENS A CERTEZA QUE TENS QUE LEVAR ESTAS MALAS TODAS? – Eu gritei para que ela me ouvisse no andar de cima.

- TENHO, HARRY! – Ela respondeu e eu olhei para o amontoado de malas que estavam instaladas no meio da sala. – Umas são minhas, outras tuas e ainda tem as malas da Letícia. – Ela tentava-me explicar enquanto descia as escadas.

- Ainda acho que é um exagero levar essas malas todas para umas simples férias em , amor. – Eu falei e ela suspirou abraçando-me pelo pescoço.

- Harry, sabes que eu gosto de ser uma pessoa prevenida, tudo o que está nessas malas vai ser necessário. – Ela falou calmamente e eu suspirei. - Deixa-te de dramas porque não é assim tantas malas. Além disso, elas também são tuas. – Ela colocou os braços à volta do meu pescoço e eu beijei-a ligeiramente.

- Sim, querida! Umas duas ou três de dez malas! – Eu comentei e ela fez força para não se rir.

- Quanto exagero, Harry! – Ela falou e por acaso exagerei um pouco.

- MÃE! – A Letícia gritou do andar de cima e eu suspirei.

- Nós vamos chegar atrasados ao aeroporto porque vossas excelências nunca mais se despacham. – Eu falei e a Bela sorriu.

- Mas nós vamos num avião privado e ele só parte quando todos estiverem lá dentro. – Ela falou e eu sorri ligeiramente.

- Sempre com uma resposta na ponta da língua. – Eu comentei e ela gargalhou.

- O QUE FOI, LETÍCIA? – A Bela perguntou e a Letícia apareceu no cimo das escadas.

- Esqueceste-te desta mala, mãe! – Ela falou enquanto descia as escadas com uma mala pequenina na mão.

- Já está tudo? – Eu perguntei com receio e elas gargalharam.

- Agora está tudo, pai! – A Letícia falou e eu suspirei.

- Vamos embora de uma vez, para não vos dar tempo de levarem mais nada. – Eu falei e logo peguei em algumas malas para levar até ao elevador.

- O David já disse alguma coisa? – A Bela perguntou enquanto andávamos até ao elevador com as malas.

- Disse que era capaz de chegar um pouco atrasado, porque a Alice teve que ir tratar de umas coisas antes de irem para o aeroporto. – Eu expliquei.

- Algo de grave? – Ela perguntou-me e eu neguei.

- Acho que não, amor. Mas o David também não se adiantou muito. – Eu falei e ela assentiu enquanto entrava no elevador com as malas.

- Aposto que até sei o que é! – A Bela comentou enquanto sorria ligeiramente e eu olhei para ela, um pouco curioso.

- O que é que tu sabes que eu não sei? – Eu perguntei e ela deu de ombros.

- Nada, amor! – Ela falou e eu suspirei. Ela de certeza que sabe de algo que eu não sei.

- Isto está muito pesado, pai! – A Letícia vinha no fundo do corredor a queixar-se enquanto arrastava as suas malas. Ainda nem saímos de casa e já se está a queixar.

- Eu avise! Agora aguenta, filha! – Eu brinquei e ela suspirou.

POV Mel

- Mamã, vamos ver a praia? – O Rodrigo perguntou-me enquanto lhe calçava as sandálias.

- Sim, amor! Vamos ver a praia e vamos dar muitos mergulhos. – Eu respondi animada e ele sorriu para mim. Custa ainda acreditar que os meus piolhos estão quase com 5 aninhos. Parece que foi ontem que eles nasceram.

- E o avô vai fazer castelos comigo? – Ele perguntou-me e eu sorri.

- Claro que vai, lindo! Ele prometeu não foi? – Eu perguntei-lhe.

- Prometeu, mamã! – Ele respondeu animado.

- Então podes ter a certeza que ele vai brincar muito com vocês. – Ele sorriu e deu-me um beijo na bochecha.

- MEL! – Ouvi o Josh gritar por mim e o Rodrigo arregalou os olhos.

- Mana! – O Rodrigo falou e eu gargalhei.

- Aposto que a tua irmã deve estar a aprontar das suas. Vamos ver o que se passa. – Eu sugeri e o Rodrigo assentiu. Nós saímos juntos do seu quarto e andamos até ao quarto da Inês.

- O que foi, amor? – Eu perguntei assim que entrei no quarto, mas logo me comecei a rir porque ele estava deitado no chão com a Inês nas suas costas.

- Ajuda-me, por favor! – Ele pediu e o Rodrigo logo correu para cima das costas do pai também.

- Tu estás preso, pai! – A Inês gritou animada e eu sorri ao ver a cena.

- Mas eu não fiz mal nenhum, menina! – O Josh brincava com eles.

- O papá não é mau, mana! – O Rodrigo defendeu o pai e ela suspirou.

- Mas o tio David não está aqui! Então o papá é o mau, mano. – A Inês tentou explicar a sua teoria ao irmão e eu comecei a rir, assim como o Josh.

- Se a senhorita se despachar e soltar o papá, nós vamos ter com o tio e ele já pode ser o mau! – Eu falei e a Inês levantou-se logo de cima do Josh e sorriu para mim.

- Tenho saudades do tio, mamã! – Ela falou e eu sorri. A Inês sempre teve uma grande afeição pelo David, até já diz que ser jogadora de futebol como ele.

- Eu também, amor! Mas vamos nos despachar para o podermos ver, boa? – Eu perguntei e ela assentiu.

- Podes pentear o meu cabelo, mamã? – A Inês pediu-me e eu assenti.

- Eu tentei, eu juro que tentei. Mas sabes que ela é um furacão, amor. – O Josh falou enquanto se levantava.

- Eu sei, fofinho! Dá uma volta pela casa e vê se não falta nada de importante para levarmos. – Eu pedi e ele assentiu.

- Ajudas o pai, filhão? – O Josh perguntou ao Rodrigo e ele logo assentiu, pronto para ajudar o pai.

- Vamos lá tratar desse cabelo! – Eu falei e a Inês sentou-se na sua cama.

O Rodrigo e a Inês podem ser gêmeos mas são crianças completamente diferentes. O Rodrigo é muito mais reservado e carinhoso, por outro lado a Inês é mais espevitada e brincalhona. Desde de que nasceram que notei uma diferença neles. O Rodrigo sempre foi fácil para comer, para dormir, ao contrário da Inês, ela sempre foi mais energética e sempre tivemos mais trabalho com ela. Mas acima de tudo são os dois, crianças adoráveis e são muito amigos um do outro. Eles podem ser completamente diferentes mas completam-se. O que um tem de menos o outro tem de mais. Eu estou muito feliz com a que criei e eles são a melhor coisa que podia ter tido na minha vida, assim como o meu marido.

- Estás feliz com esta viagem? – Eu perguntei à Inês enquanto penteava os seus cabelos loiros e fazia uma trança.

- Eu gosto de andar de avião, mamã! Vais ser muito divertido, não vai? – Ela perguntou-me e eu sorri.

- Com o teu tio David lá, com certeza que vai! – Eu falei e ela sorriu.

- O avô também disse que vamos brincar muito. – Ela explicou-me e eu sorri.

- Claro que sim! Vamos todos nos divertir, filha. – Ela sorriu animada e eu dei-lhe um beijo na cabeça.

- Amor, está tudo certo! – O Josh falou assim que apareceu na porta do quarto com o Rodrigo no colo que comia uma bolacha.

- EU TAMBÉM QUERO! – A Inês gritou assim que viu o irmão a comer a bolacha.

- Eu trouxe uma para ti, mana! – O Josh colocou o Rodrigo no chão e ele trouxe a bolacha até à irmã. Eu sorri com a cena e o Josh piscou-me o olho.

- Acho melhor irmos andando, para não nos atrasarmos muito. – Eu falei andando até ao Josh e ele pegou na minha mão arrastando-me para junto dele.

- Já te disse hoje o quanto te amo? – Ele perguntou-me e eu sorri.

- Ainda não. – Eu brinquei e ele juntou os nossos lábios.

- Eu amo-te muito, princesa! – Eu sorri e abracei-o dando-lhe vários beijos.

- ECA! – O Rodrigo e a Inês gritaram fazendo-nos rir.

POV Bia

Eu acho que as malas estão todas e está tudo pronto para a viagem, eu só espero não me esquecer de nada. Claro que tive que fazer a minha mala e a do Gui, mas também não levamos muitas coisas, apenas o necessário. Também se faltar alguma coisa compramos lá.

- Tens a certeza que a médica disse que era seguro tu viajares? – O Gui perguntou-me talvez pela 56ª vez.

- Eu já disse que sim, Gui. – Ele suspirou e sentou-se no sofá. Eu caminhei até ele e sentei-me nas suas pernas. – Só estou preocupado, Bia! – Ele explicou e eu sorri.

- Eu sei que sim, amor! Mas eu estou grávida de 4 meses e está tudo perfeitamente normal. Se não fosse seguro a médica não me deixava viajar. – Eu falei e dei-lhe um selinho nos lábios.

- Ainda parece um sonho! – Ele falou e eu olhei confusa para ele. – Ainda não acredito que daqui a 5 meses vamos nos tornar pais. – Ele falou nostálgico e eu sorri.

- Eu também não esperava engravidar logo depois de um ano de casados, mas aconteceu. – Eu brinquei e ele abraçou-me.

- És a melhor coisa que me aconteceu na vida, princesa. – Eu sorri e escondi o rosto na curva do seu pescoço.

- Tu dissestes à dois anos atrás que a melhor coisa que te aconteceu na vida, foi teres conseguido entrar para a equipa principal do Chelsea. – Eu brinquei e ele gargalhou.

- Não sejas egoísta, Bia! Há lugar para os dois, amor. – Ele brincou e eu olhei para ele.

- Tu não tens noção do quanto orgulho eu tenho de ti, Gui. – Eu falei e ele olhou para mim.

- Posso imaginar, linda! É o mesmo orgulho que sinto por ti. – Eu sorri e dei-lhe um selinho. De repente oiço alguém tocar à campainha e logo me dirijo à porta abrindo-a revelando os pais do Gui.

- Olá, querida! – A Els falou animada e eu sorri.

- Olá, sogrinha. – Eu brinquei e ela abraçou-me passando a mão pela minha barriga.

- Está cada dia maior! – Ela falou animada e eu assenti deixando-a passar.

- Olá, Bia! Estás boa? – O Louis cumprimentou-me e eu assenti.

- Melhor era impossível! – Eu comentei e ele sorriu.

- O que é que vocês estão aqui a fazer? – O Gui perguntou e a Els deu-lhe um estalo na cabeça.

- Que maneira é essa de receber as visitas, filho! – Ela ralhou com ele enquanto eu e o Louis gargalhávamos.

- Desculpa, mas pensei que nos iriamos encontrar todos no aeroporto. – O Gui comentou.

- Sim, mas a tua mãe quis passar por aqui para podermos ir todos juntos. – O Louis falou e eu sorri animada.

- Ótima ideia! Eu vou só ver se não falta nada de importante e podemos ir. – Eu falei e logo dei uma vista de olhos pela minha casa e do Gui, acho que não falta nada.

- Tens tudo, amor? – O Gui perguntou-me e eu assenti.

- Mesmo que não tenham tudo não tem problema. A tua mãe trouxe tanta coisa que acho que ela vai se por a distribuir roupa para alguém. – O Louis comentou e nós gargalhamos.

- Quanto exagero! Eu só levo o essencial, não tenho culpa que seja muitas coisas. – Ela falou e piscou-me o olho. – Vamos andando, Bia! Eles que carreguem as malas. – Ela falou e logo me puxa pelo braço enquanto oiço os rapazes reclamar.

Pov Liam

- Quem diria que iriamos voltar ao Havai passado estes anos todos! – A Danielle comentou animada enquanto eu conduzia em direção ao aeroporto.

- É verdade! O Harry teve uma excelente ideia. – Eu falei. – Aquele lugar ficou marcado na vida de todos nós. – A Danielle sorriu e deu-me um beijo no rosto.

- Acho que vai ser muito divertido estarmos todos juntos! Além disso, já estávamos a precisar de umas férias, amor. – Eu concordei.

- Principalmente tu, linda! A escola está a desgastar-te um pouco. – Eu falei e ela suspirou.

- Eu sei, Liam! Mas eu prometo que vou começar a procurar alguém que me possa ajudar lá na escola. – Eu assenti e olhei através do espelho para os bancos de trás e reparei que a Sophia continuava chateada.

- Ainda estás amuada, Sophia? – Eu perguntei e a Danielle olhou também para ela.

- O que é que tu achas, pai? – Ela respondeu-me mal e eu fiz-lhe um olhar sério. – Desculpa! Mas não é nada justo. – Ela falou irritada.

- Já conversámos sobre isso, Sophia! – A Danielle repreendeu-a e ela suspirou.

- Querida, nós sabemos que preferias ficar com as tuas amigas. Mas esta viagem é muito especial para todos e além disso, é apenas uma semana. Depois terás todo o resto das férias para estares com as tuas amigas. – Eu falei e ela suspirou.

- Mas elas vão todas para Itália e eu não! – Ela estava mesmo chateada.

- Pensa por outra perspetiva, filha! – A Danielle falou. – Tu vais para o Havai e elas não. – Ela falou e eu gargalhei reparando que a Sophia sorriu ligeiramente.

- Mas eu precisava mesmo de ir a essa viagem. – Ela falou um pouco triste.

- Mas o que é que tem de especial essa viagem, Sophia? – Eu perguntei-lhe e ela encolheu-se um pouco e quando ela faz isso é porque ela nos está a esconder alguma coisa.

- Para conhecer o país não deve ser de certeza! Ainda o ano passado lá estivemos para a tua apresentação de ballet com a escola. – A Danielle comentou e eu assenti.

- Acho que nos tens que nos dar uma boa justificação, para preferires ir para Itália em vez de ir para o Havai com a tua , filha. – Eu falei brincalhão.

- O rapaz que eu gosto vai lá estar também! – Ela falou de repente e eu travei o carro ligeiramente.

- O QUÊ? – Eu perguntei nervoso e a Danielle sorriu para a Sophia.

- Não acredito! A minha bebé está apaixonada! – Eu olhei atónito para a Danielle e a Sophia abaixou o rosto.

- Que história é essa de apaixonada! A Sophia tem apenas 15 anos, Danielle. – Eu falei nervoso e ela gargalhou.

- E depois, está na idade certa para se apaixonar. – Ela respondeu-me animada.

- Agora é que nunca mais vais a nenhuma viagem com as tuas amigas. – Eu respondi e a Sophia abaixou o rosto.

- Estás a ser muito injusto, Liam. – A Danielle falou e eu voltei a olhar para a Sophia que parecia mesmo triste. – Não te preocupes, filha! Outras oportunidades vão surgir para poderes passar tempo com esse tal rapaz. – Eu suspirei e fiz muita força para não dizer nada. Eu sei que a Sophia está na idade das paixões, mas custa-me muito saber que a minha princesa já está a viver a sua primeira paixoneta.

- Eu não quero que vocês fiquem chateados comigo. – Ela falou baixo e a Danielle fez-me um sinal e eu suspirei.

- Claro que não, filha! Infelizmente nós não mandamos no coração. Eu fico feliz de teres tido a coragem de seres sincera connosco. – Eu respondi e a Danielle sorriu colocando a sua mão sobre a minha.

- Eu não sou capaz de vos esconder nada, pai! – Ela respondeu e eu sorri.

- Eu sei, princesa. Mas não te preocupes, quando voltarmos das férias, podemos combinar alguma coisa para conhecermos o tal príncipe encantado. – Eu respondi com calma, mas a ferver por dentro.

- A sério, pai? – Ela perguntou-me animada.

- Sim, filha! Claro. – Eu respondi e a Danielle piscou-me o olho. Acho que tenho que pedir uns conselhos ao Harry.

POV Leonor

Finalmente consegui despachar-me a tempo. Hoje iremos todos para o Hawai de férias, mas eu à última da hora tive que ir tratar de umas coisas na loja, que apenas eu as podia fazer.

Saí de casa bem cedinho, mas despreocupada porque no dia anterior já tinha deixando as coisas orientadas, como as malas. Antes de sair pedi ao Niall que tratasse de certificar que tudo estava arrumado e espero que ele tenha feito isso.

Quando cheguei a casa, fiquei feliz por nem me ter atrasado muito. Assim que cheguei ao meu andar ouvi um barulhão que vinha da minha casa. Eu suspirei já sabendo do que se tratava. Quando abri a porta da minha casa, o som de música alta invadiu os meus ouvidos fazendo-me sorrir. Dirigi-me até à sala de música que o Niall tinha mandado construir à uns anos atrás por causa do Francisco, que decidiu seguir a pegadas do pai.

Assim que abri a porta da sala, sorri ao ver os homens da minha vida a tocar guitarra enquanto cantavam.

- Parece-me que ninguém quer ir viajar por aqui. – Eu falei e eles olharam os dois para mim e sorriram.

- Nem te ouvimos chegar, querida. – O Niall falou e eu gargalhei.

- Eu sei, amor. Com o barulhão que estavam a fazer é impossível ouvirem alguma coisa. – Eu brinquei.

- Não é barulho, mãe. É o som dos instrumentos, ou seja, música. – O Francisco falou e eu suspirei.

- Eu sei, fofinho! Mas temos que ir embora, já viram as horas? – Eu perguntei e eles olharam para o relógio digital na parede.

- É melhor irmos andando! Quero mostrar à Letícia a nova música que fiz para ela. – O Francisco falou animado e o Niall gargalhou.

- O teu tio Harry é que vai adorar saber isso. – Ele falou e eu sorri.

- Eu vou cantar às escondidas do Tio. O Felipe vai nos ajudar e tudo. – O Francisco contou-nos e desta vez fui eu que ri.

- Aposto que a Letícia vai adorar, filho! – Eu falei e ele sorriu animado.

- Conseguiste tratar de tudo? – O Niall perguntou-me enquanto nos dirigíamos à sala.

- Sim, deixei tudo tratado. E as coisas estão todas arrumadas? – Eu perguntei e o Niall deu-me um ligeiro sorriso.

- Claro que sim, amor! Até já as pus, com a ajuda do Francisco, na bagageira do carro. – Eu arregalei os olhos e ele sorriu.

- Que Milagre! – Eu brinquei.

- Podemos ir embora? – O Francisco pediu-nos perto da porta com a sua fiel guitarra na mão. Já está em pulgas para poder ir ver a Letícia. Isto ainda vai dar namoro.

- Sim, vamos! – Eu falei e logo saímos em direção ao carro. Não acredito que finalmente vou de férias.

POV Zayn

- Eu não disse que seríamos os primeiros? – Eu falei assim que chegamos ao aeroporto no local que todos combinamos.

- Sempre ouvi dizer que é melhor chegar em primeiro que em último. – A Perrie falou enquanto me ajudava a empurrar o carrinho com as nossas malas.

- Depende da perspetiva! – Eu brinquei e ela deu-me um beijo na bochecha.

- PAI, PAI! – Eu olhei logo para trás e o Felipe apontava muito animado para a montra de uma loja, no aeroporto.

- O que é que foi, filho? – Eu perguntei-lhe.

- Eles têm aqui aquela máquina que dá para tirar fotos debaixo de água e tudo. – Ele falou enquanto babava, literalmente, para a montra.

- Nem penses que vamos comprar essa máquina, Felipe. – A Perrie falou e ele olhou triste para a mãe.

- Mas esta tira fotos debaixo de água, mãe! – Ele explicou e a Perrie suspirou.

A verdade é que o Filipe à uns aninhos atrás descobriu as maravilhas do mundo da fotografia, ele gostou tanto desta área que ficou fascinado e não quer saber de mais nada. Nós até o inscrevemos num curso profissional de fotografia, a pedido dele. A verdade é que ele tem muito jeito para tirar fotografias e fico feliz por ele ter encontrado a sua vocação, ainda tão novo.

- Mas nós oferecemos-te uma máquina profissional à pouco tempo, filho! – A Perrie falou e ele olhou para mim, como se me pedisse ajuda.

- Mas a máquina que lhe oferecemos não é à prova de água. – Eu expliquei ajudando o Filipe e a Perrie suspirou.

- Isso não é justo, Zayn! – Ela falou e eu sorri ligeiramente. – A máquina que nós lhe oferecemos não foi nada barata. – A Perrie falou.

- Se vocês me comprarem esta máquina, eu abdico da minha semanada por 3 meses. – O Filipe falou com esperança. Eu olhei para a Perrie e ela sorriu ligeiramente. Aposto que ela ficou de coração derretido por o seu filhote ter abdicado da semanada, só para puder ter a tal máquina.

- Está bem, vamos lá comprar a máquina! – Ela falou e o Filipe correu até ela e abraçou-a com força.

- És a melhor mãe do mundo! – Ela falou e eu sorri.

- Eu sei! – Ela falou e nós gargalhamos.

- Mãe! – O Filipe falou e nós olhamos para ele. – Eu vou ter mesmo que abdicar da minha mesada? – Ele perguntou e nós gargalhamos.

- Claro que não, filho! Mas fico feliz por saberes que as coisas valem um preço. Por isso, toma muito bem conta dessa máquina. – Ela explicou e ele assentiu.

- Vou tirar grandes fotos para por no meu blog. As minhas fãs vão ficar malucas com as novas fotos. – Ele falou animado enquanto entravamos na loja.

- Tomaste a decisão certa. – Eu falei ao ouvido da minha mulher e ela sorriu.

- Obrigado, amor! Agora passa para cá o cartão. – Ela falou e eu arregalei os olhos fazendo-a rir.

POV David

- Tens a certeza que não te esqueceste de nada? – Eu perguntei para a Alice enquanto conduzia em direção ao aeroporto. Eu esperei que ela me respondesse mas parece que alguém está no mundo da lua. – Alice! – Eu chamei-a e nada. – ALICE! – Eu gritei e ela olhou para mim.

- O que foi? – Ela perguntou-me e eu sorri ligeiramente.

- Isso pergunto eu, amor! Estás um bocadinho no mundo da lua. Aconteceu alguma coisa de grave no Jardim de Infância? – Eu perguntei-lhe e ela negou ligeiramente.

A Alice depois de se formar, conseguiu realizar o seu sonho de criança. Ela conseguiu abrir o seu jardim de infância, ou seja, a escola para as crianças pequeninas. Com o passar do anos a escola dela ficou muito reconhecida e hoje é um dos melhores de Inglaterra. Eu estou muito orgulhoso da minha princesa e feliz por ela.

Mas de uns dias para cá, ela anda um pouco estranha. Ainda hoje, saiu de manhã para ir tratar de uns assuntos da escola e voltou ainda mais estranha.

- Está tudo bem, amor! – Ela respondeu calmamente e eu suspirei.

- Eu pensava que não tínhamos segredos um para o outro. – Eu falei e ela olhou nervosa para mim.

- E não temos, David! – Ela respondeu.

- Então explica-me porque é que estás assim. – Eu pedi e ela suspirou.

- Assim, como? – Ela perguntou-me.

- Nervosa, meio aérea, preocupada! – Eu falei ficando um pouco nervoso. Não a gosto de a ver assim, e fico nervoso quando não a consigo ajudar.

- É impressão tua, amor! Eu estou bem, juro. – Ela falou e eu assenti.

- Tudo bem, Alice! Eu não insisto mais contigo. Quando achares que tens que me contar o que se passa, contas. – Eu falei terminando aquele assunto e ela suspirou.

Passado uns minutos, num total silêncio, chegámos ao aeroporto. Eu saí do carro e tirei as malas da bagageira do carro. A Alice ajudou-me a levar as malas e assim que entrámos no aeroporto, sorri ao ver a nossa toda ali.

- TIO! – A Inês gritou assim que me viu e eu sorri abrindo os braços para a receber.

- Peste! – Eu falei assim que a peguei no colo e ela me deu um beijo no rosto. – Estás boa? – Eu perguntei-lhe.

- Sim, estava com saudades tuas. – Ela falou e eu sorri.

- Eu também, campeã! – Ela sorriu animada e olhou para Alice.

- Olá, tia! – Ela falou e a Alice sorriu e deu-lhe um beijo no rosto.

- Olá, princesa! Estás tão linda. – Eu passei a Inês para os braços da Alice e andei até ao resto do pessoal.

- FINALMENTE! – O meu tio Louis gritou e eu gargalhei.

- Eu pensava que ainda ia ter que esperar por ti, tio! – Eu falei e todos gargalharam.

- Bom, já que estamos todos! Podemos deixar as conversas para o avião. – O meu pai sugeriu e nós assentimos.

- HAWAI, AQUI VAMOS NÓS! – O Tio Niall gritou e nós gargalhamos enquanto nos dirigíamos todos ao avião.

(...)

- Aquilo era um golo limpo, David! – O Tio Niall falou e eu suspirei. Nós estávamos a falar sobre o último jogo que fizemos.

- Se fosse limpo, eu tinha marcado. – Eu falei e eles gargalharam.

- Era difícil marcar naquela posição, tio. – O Gui explicou e eles assentiram.

- Mas vocês estão a jogar mais que nunca. – O meu pai falou orgulhoso e eu sorri.

- O DUO DE OURO. – O Tio Louis gritou e nós sorrimos.

Nós já estávamos no avião e os homens juntaram-se todos a conversar sobre futebol, enquanto as mulheres falavam sobre... coisas de mulheres. Eu distraí-me um pouco e fiquei a observar a Alice, que falava animada com a Bia. Eu não gosto de estar chateado com ela, mas o que me irrita é que eu sei que algo se passa e ela não me conta.

- Está tudo bem entre ti e a Alice? – O meu pai perguntou-me um pouco mais baixo.

- Tivemos uma pequena discussão a caminho do aeroporto. – Eu falei.

- Alguma coisa grave? – Ele perguntou-me preocupado.

- Não, claro que não! Eu só estou preocupado e sei que ela me está a esconder alguma coisa. – Eu falei e o meu pai assentiu.

- Dá-lhe tempo, filho! Quando elas não nos contam na hora é porque não querem contar. – Ele brincou e eu sorri ligeiramente.

- Eu só quero que ela confie em mim, pai! E sei que algo lhe está a incomodar e eu só a quero ajudar. – Eu falei enquanto olhava para ela.

- É claro que ela confia em ti, filho! Achas que se ela não confiasse em ti, tinha-se casado contigo? – Ele perguntou-me e eu sorri lembrando-me de um dos dias mais felizes da minha vida.

- Não, acho que não! – Eu falei e ele assentiu.

- Então, quando é que vamos ter mais um pequenino Styles? – O Tio Louis falou para mim e eu sorri ligeiramente.

- Não sei, tio! Um dia quem sabe. – Eu brinquei e olhei para a Alice que passava a mão na barriga da Bia e sorria. De momentos imaginei a Alice com aquele barrigão, e senti algo diferente em mim. Ter um filho com a Alice é tudo o que eu mais quero.

(...)

- O Hotel é magnifico! – A Alice comentou assim que entrámos dentro do nosso quarto. Já tínhamos acabado de chegar ao Hawai e já estou apaixonadíssimo por este lugar.

- Também gostei, amor. – Falei enquanto deixava as malas perto da enorme cama de casal.

- Desculpa. – Ela falou de repente e eu olhei para ela que tinha os seus olhos a brilhar.

- Desculpa, também! – Eu andei até ela e abracei-a. - Eu não sei o que se passa contigo, amor. Mas quando te sentires preparada para me contares o que se passa, eu vou estar aqui para te ouvir. – Ela abraçou-me com mais força e senti as lágrimas molharem a minha camisa.

- Desculpa, por favor, desculpa-me. – Ela pedia e eu senti-me muito impotente nesta altura.

- O que é que se passa, amor! Fala comigo, por favor. – Eu pedia e ela continuava a chorar.

- Eu não fui esta manhã à escola! – Ela falou e eu fiz com que ela olhasse para mim. – Eu menti. – Eu suspirei e assenti.

- Ok, então e onde é que foste? – Eu perguntei-lhe e ela soltou-se de mim e sentou-se na cama. Eu andei até ela e ajoelhei-me na sua frente, completamente nervoso.

- Eu fui... ao hospital! – Ela falou e eu arregalei os olhos.

- Ao hospital? – Eu perguntei-lhe para ter a certeza e ela assentiu. – Mas porquê? – Eu estava um pouco nervoso e acho que estava a demonstrar de mais isso.

- Eu não me andava a sentir muito bem e decidi ir ver o que se passava. – Ela falou e eu suspirei irritado.

- Porque é que não me disseste nada? – Eu perguntei-lhe e ela suspirou.

- Eu não disse nada, porque não queria preocupar-te. – Ela falou e eu suspirei. – Estavas tão nervoso, estas últimas semanas, por causa dos jogos e eu não queria meter mais preocupações em ti. – Ela explicou-me e eu levantei-me.

- Alice, os teus problemas são os meus problemas. Nunca mais me escondas alguma coisa porque não me queres preocupar. Tu és a minha prioridade e tudo o resto é secundário. – Eu falei nervoso, mas decidido.

- Desculpa, não vai voltar a acontecer. – Ela falou um pouco mais calma.

- É alguma coisa grave? – Eu estava com algum receio da sua resposta. Afinal, ela anda meio triste e tenho medo que ela possa ter algo grava. Mas eu vou estar aqui para a apoiar em tudo, seja grave ou não.

- Eu não te contei, mas nas últimas semanas andei com muitos enjoos e quebras de tenção, então decidi marcar uma consulta no médico. Eu fiz alguns exames e hoje fui busca-los de manhã. – Ela explicou-me e eu suspirei sentando-me ao seu lado.

- E o que é que o médico disse? – Eu perguntei-lhe e ela levantou-se andando até à sua mala e tirando de lá algo.

- Ele disse isto! – Ela falou e passou-me para a mão um papel. – Podes ler. – Ela falou um pouco nervosa.

Eu abri o papel e comecei a ler o que estava escrito. Eu bloqueie assim que li aquela palavra, eu não acredito nisto.

"GRÁVIDA"!

Eu olhei para ela completamente abismado e ela sorriu ligeiramente para mim enquanto as lágrimas escorriam pelo seu lindo rosto.

- Grávida? – Eu falei e ela assentiu um pouco nervosa.

- Sim, David! Eu também não estava nada à espera, pensava que era apenas um problema de estômago. – Ela falou e eu voltei a ler o papel.

- Eu vou ser, pai? – Eu perguntei ainda fora de mim.

- Eu sei que não devia ter escondido isto de ti. Mas eu também não pensei que fosse , eu juro que não associei. – Ela tentou-me explicar.

- Eu não acredito! Nós vamos ser pais! – Eu voltei a falar enquanto lia aquela palavra no papel vezes sem conta.

- Estás feliz? – Ela perguntou-me e eu olhei para ela e sorri.

- É claro que estou feliz, amor! Nós vamos ser papás! – Eu falei animado e ela sorriu.

- É verdade! Eu estou a carregar o teu filho ou filha. – Ela falou enquanto passava a mão na sua barriga e eu sorri.

- EU VOU SER PAI! – Eu gritei animado e levantei-me abraçando a Alice com todas as forças que tinha. – Eu amo-te tanto, princesa. És a melhor coisa que me aconteceu na vida. Obrigado, amor, obrigado. – Eu falei e beijei-a com toda a vontade que tinha.

- Eu também te amo, amor. – Ela falou entre os beijos que lhe dava. – Desculpa-me por ter escondido isto de ti. Eu fiquei nervosa e pensava que podia estar doente. Achei que agir assim era o melhor para os dois. – Ela pediu-me e eu dei-lhe um beijo no pescoço.

- Eu desculpo, linda! Mas da próxima vez que tu estiveres mal tens que me dizer, amor! Quando nos casámos, eu prometi estar contigo em todos os momentos, quer sejam bons ou maus e isso não mudou. – Eu falei e ela assentiu.

- Eu sei, amor! – Ela falou e eu assenti

- Promete-me que nunca mais me escondes nada. – Eu pedi e ela sorriu.

- Prometo! Nunca mais te escondo nada! – Ela falou e eu beijei-a de novo.

- Pais! Nós vamos ser pais, amor! Eu esperei tanto por este momento, princesa. – Eu falei e ela sorriu.

- Eu também! Tu sabes o quanto eu queria ser mãe dos teus . – Eu sorri e voltei a beijar os seus lábios.

- Nós vamos ser muito, muito, muito, felizes. – Eu falei e ela sorriu.

- Achas que ainda temos uns minutos para comemorar? – Ela perguntou-me e eu gargalhei. Nós tínhamos combinado encontrámo-nos todos na entrada do hotel para irmos um pouco à praia.

- Temos, amor! Temos todo o tempo do mundo para comemorar. – Eu falei e beijei-a com vontade e amor.

POV Harry

- Este lugar traz-me tantas recordações! – A Bela comentou enquanto olhava pela janela do nosso quarto.

- É verdade, amor! As melhores recordações que tenho começam aqui. – Eu comentei e abracei-a por trás, observando também a linda paisagem à nossa frente.

- Estou tão feliz de poder voltar aqui e agora com a nossa toda. – Ela falou e eu depositei um beijo no seu pescoço.

- Quem diria que quando viemos aqui a primeira vez, voltaríamos com e netos. – Eu comentei e ela gargalhou.

- Pois é, fofinho! Isso significa que estamos a ficar velhotes! – Ela falou e eu a fiz olhar para mim.

- Tens a certeza que já estamos muito velhotes? – Eu perguntei-lhe com segundas intenções e ela sorriu ligeiramente.

- Não sei! Estamos? – Ela brincou e eu dei-lhe um beijo.

- Eu posso-te provar que ainda estamos bem capazes de fazer tudo, amor! – Eu voltei a beija-la e peguei-a ao colo enquanto a levava para a nossa cama.

- Então mostra lá isso! – Ela pediu e eu sorri ligeiramente enquanto a beijava e começa por desabotoar os botões da sua camisa. Mas quando já estava quase a tirar a sua camisa, ouvimos alguém bater à porta.

- Eu não acredito nisto! – Eu comentei e ela gargalhou.

- AVÔ, ABRE A PORTA! – Eu sorri ao ouvir os meus netos gritarem por de trás da porta. Eu levantei-me logo e fui abrir a porta enquanto a Bela se recompunha.

- Olá, piolhos! – Eu falei assim que abri a porta e vi o Josh e a Mel com os meus pestinhas, no colo.

- Olá, vovó! – O Rodrigo falou para a Bela e ela sorriu.

- Olá, meu príncipe! – Ele sorriu e mandou um beijo para a avó. Este miúdo tem uma paixão pela a Bela, fora do normal.

- Desculpa estar a interromper, pai! Mas eles estavam em pulgas para irem para a praia contigo. – A Mel comentou e eu gargalhei.

- Avô, tu ainda não estás pronto! – A Inês comentou chateada e eu olhei para a minha roupa e realmente ainda não me tinha vestido.

- Eu prometo que me despacho muito rápido. – Eu falei e eles sorriram animados.

- Nós vamos andando para a entrada do Hotel e encontramo-nos todos lá. – A Mel sugeriu e nós assentimos.

- Até já! – Eu falei e fechei a porta do quarto.

- Parece que a nossa brincadeira vai ter que ficar para depois. – A Bela comentou enquanto tirava um biquíni da mala.

- Podes crer que fica. – Eu comentei animado, arrancando algumas gargalhadas da minha Rainha.

POV Bela

- Aí que bom! – A Leonor falou assim que se deitou na sua toalha e aproveitava este sol maravilhoso.

- Já nem me lembrava o quão bom era este lugar. – A Danielle que também estava do nosso lado comentou.

- O paraíso! É tão bom fugir um pouco daquela vida agitada de Londres. – A Perrie falou e eu sorri ligeiramente.

- Ai, meninas! Eu adoro este lugar e poder descansar um pouco, mas não trocava a minha Londres por nada. – A Eleanor falou conseguindo arrancar algumas gargalhadas de nós.

- Eu tenho que concordar com a Els. – Eu falei como uma perfeita mulher de negócios e elas sorriram. Acho que não conseguia viver nesta paz por muito tempo. Estou habituada ao stress do dia-a-dia e é aí que me sinto feliz e realizada.

- Aí, agora bateu uma nostalgia! – A Els falou e nós olhamos para elas. – Quando viemos para aqui a primeira vez, eramos uns miúdos quase. Agora somos pais, alguns avós, outros a prepararem-se para o ser. – Ela comentou e reparei que os olhos dela brilhavam.

- Nós construímos uma linda! – A Eleanor falou e nós assentimos.

- AÍ, CHEGA DE CHORADEIRA! Quem quer ir dar um mergulho? – A Danielle sugeriu e nós assentimos.

Eu levantei-me e quando estava para ir para a água reparei que a Alice e a Bia estavam sentadas um pouco mais afastadas de nós, enquanto observavam os rapazes a jogar à bola.

- Vão andando que eu já vou ter com vocês! – Eu comentei olhando para a Bia e para a Alice e elas assentiram. Caminhei até às duas e elas sorriram para mim assim que cheguei perto delas.

- Então, meninas! Não querem ir dar um mergulho? – Eu perguntei.

- Eu acho que vou! Vamos, Alice? – A Bia perguntou.

- Mais daqui pouco vou lá ter com vocês! – Ela respondeu calmamente e a Bia assentiu.

- Eu vou lá, então! – Ela levantou-se com algum esforço devido à sua barriga que já está bem grandinha. - Consegui! – Ela comentou e nós gargalhamos. – Até já! – Ela falou e piscou-me o olho e eu assenti.

- A Bela não vai? – A Alice perguntou-me e eu neguei.

- Importaste que me sento um pouco contigo? – Eu perguntei-lhe e ela sorriu.

- É claro que não! – Ela respondeu e eu sentei-me do seu lado.

- Estes rapazes! Mesmo de férias não conseguem largar o futebol por nada. – Eu comentei vendo os rapazes jogarem à bola.

- É muita paixão pela bola. – A Alice comentou e eu gargalhei. – Por vezes penso que vou ser trocada pela bola de futebol a qualquer momento. – Ela comentou na brincadeira.

- O David era incapaz de fazer uma coisa dessa. Acho que o amor que ele sente por ti é mil vezes maior que pelo futebol. – Eu comentei e ela sorriu ligeiramente.

- Eu sei, Bela! Por isso é que o amo tanto. – Ela respondeu enquanto olhava para ele.

- De quanto tempo é que estás? – Eu perguntei-lhe de repente e ela olhou assustada para mim.

- Como assim? – Ela perguntou-me e eu sorri ligeiramente.

- Alice, eu sou mãe de três e eu sei bem quais são os sintomas de uma . – Eu comentei e ela sorriu.

- Mas eu nem tenho barriga nem nada! – Ela comentou e eu sorri animada.

- Então, confirma-se? – Eu perguntei e ela assentiu um pouco envergonhada.

- Eu sabia! Tu podias não perceber que era uma , mas eu apercebi-me logo quando naquele dia me dissestes que estavas mal do estômago. – Eu falei e ela sorriu ligeiramente.

- Eu esta manhã fui buscar os exames e o médico disse que estava grávida de um mês! – Ela comentou e eu senti os meus olhos encherem-se de lágrimas.

- Parabéns, querida! Eu sei o quanto querias ser mãe. – Eu abracei-a com alguma força e senti as lágrimas dela escorrerem pelo seu rosto.

- Estou tão feliz, Bela! É um sonho tornado realidade, sinto-me a mulher mais feliz do mundo e tudo graças ao seu filho. – Ela falou e eu senti as lágrimas escorrerem pelo meu rosto.

- Aí que emoção! Vou ser avó outra vez. – Eu brinquei e nós sorrimos animadas. – Eu preciso de dar um abraço ao meu filho. – Eu comentei e a Alice sorriu.

Eu levantei-me e andei até aos rapazes que ainda jogavam futebol completamente a leste de tudo o que se passava. Eu entrei no meio do jogo e todos pararam de jogar.

- Mãe, não podes entrar assim de repente no meio do jogo. – O David queixou-se e eu sorri. Quando cheguei perto dele abracei-o com força e dei-lhe muitos beijos no rosto.

- Tia, fazes isso depois. – O Gui comentou mas eu nem quis saber.

- Eu não acredito que tu interrompestes o jogo só para dares beijos ao teu filho, Bela. – O Louis queixou-se e eu suspirei.

- HARRY, A TUA MULHER ESTÁ A FICAR DOIDA! – O Niall gritou para o Harry que estava perto da Mel, do Josh e dos miúdos que quiseram construir castelos de areia com o avô.

- Calem-se! Eu só quero dar os parabéns ao meu filho! – Eu falei e ele olhou confuso para mim e eu sorri ligeiramente.

- Parabéns pelo quê? – Ele perguntou-me e eu olhei para a Alice que assistia tudo com as lágrimas nos olhos. – Ela contou-te? – Ele perguntou-me enquanto sorria.

- Eu já estava desconfiada, filho! – Eu respondi e ele abraçou-me com força.

- Estou tão feliz, mãe! – Ele sussurrou ao meu ouvido e eu sorri.

- Mas o que é que se passa? – Ouvi o Harry perguntar e quando soltei o David do meu abraço, reparei todos estavam à nossa volta curiosos para saber o que se passava.

- ALICE, CHEGA AQUI! – O David chamou-a e ela levantou-se de onde estava sentada e andou até ao seu marido.

- Pode-se saber o que se passa? – A Mel perguntou animada.

- Conto eu ou contas tu? – O David perguntou à Alice e ela ficou envergonhada por todos estarmos a olhar para eles.

- Conta tu! – Ela sussurrou para o David e ele assentiu.

- Bem pessoal, o que se passa é que... - Ele voltou a olhar para a Alice e ela sorriu assentindo. – A Alice está grávida. – Ele falou e todos ficaram a olhar para eles completamente admirados.

- PARABÉNS! – A Els gritou animada e todos gritaram animados abraçando os recentes papás de primeira viagem. Estou tão feliz com esta notícia que sinto que o meu coração pode explodir a qualquer momento. Mais um elemento para a nossa que continua a crescer sem parar.

(...)

POV Harry

Nostalgia. Tudo o que sinto neste momento é um poço de nostalgia. Este lugar é um mar de lembranças muito boas para mim. Naquela altura nunca pensei que uma simples viagem pudesse mudar a minha vida, como mudou. Sem aquela viagem, eu nunca tinha descoberto que era pai, não tinha descoberto o quanto ainda amava a Bela com todas as minhas forças.

Dizem que tudo na vida acontece com um propósito. Eu não sei qual foi o propósito, mas estou tão feliz por aquilo que conquistei neste longos anos. Casei com a melhor mulher do mundo, que me deu três lindos e que estes me estão a dar agora, os melhores netos que um avô podia pedir. O meu coração parece que a qualquer momento vai arrebentar com tanta felicidade.

- Pai! – Eu olhei para trás e vi a Mel perto de mim.

- Olá, filha! – Eu respondi e ela sorriu enquanto se sentava ao meu lado.

- O que é que estás aqui a fazer sozinho? – Ela perguntou-me e eu sorri. A verdade é que decidi vim dar um volta e acabei por me sentar num banco a ver o mar imenso à minha frente.

- A tua mãe ainda estava demorada e eu decidi vir dar uma volta. – Eu respondi e ela sorriu.

- Esta paisagem é magnífica! – Ela falou enquanto observava o mesmo que eu.

- Este lugar é magnífico e mágico. – Eu respondi e ela assentiu.

- Hoje quando brincavas com o Rodrigo e a Inês, lembrei-me quando nos conhecemos e tu me ajudas-te a fazer os castelos de areia. – Ela falou e eu olhei para ela.

- Também me lembrei do mesmo, filha! – Eu respondi e ela abraçou-me e deitou a sua cabeça no meu ombro.

- Ás vezes penso o que teria acontecido se nunca te tivéssemos encontrado aqui. – Ela comentou e eu senti um aperto no meu coração. Só de pensar que poderia não estar a viver esta vida, fico maluco.

- Eu achar-te-ia em qualquer lugar, amor! – Eu respondi e ela sorriu.

- És o melhor pai do mundo, sabias? – Ela perguntou-me e eu gargalhei.

- Claro que sei, filha! – Eu respondi.

- Que lindo! Momento familiar e ninguém nos chama, Letícia. – Eu olhei para trás e vejo os meus dois outros .

- Pois é, mano! Que falta de consideração! – A Letícia respondeu e eu sorri ligeiramente.

- Deixem de ser egoísta porque eu dou para os três! – Eles gargalharam e sentaram-se perto de mim também.

- Já não tínhamos um momento assim à muito tempo! – A Mel comentou e eu assenti.

- É verdade, agora os meus são muito ocupados. Já nem tempo para o pai têm. – Eu falei fazendo um pouco de drama.

- Quanto, drama! Quem te ouvir falar parece que nós não nos vemos à anos. – O David comentou e eu gargalhei.

- Para ficar completo só falta a mãe! – A Letícia falou e eu assenti.

- Estou aqui, princesa! – Nós olhamos todos para trás e vimos a Bela caminhar até nós. – Dá espaço à mãe, filho! – O David chegou-se mais e a Bela sentou-se perto de nós.

- Agora sim, completo! – Eu falei e eles gargalharam.

- E do que é que falavam? – A Bela perguntou.

- O quanto este lugar é especial, mãe! – A Mel respondeu e a Bela sorriu olhando para mim.

- É verdade! Este lugar sempre será o nosso lugar. – Ela respondeu e nós assentimos.

- A história da nossa dava um livro! – O David falou e nós gargalhamos.

- Seria um Bestseller, de certeza! – A Letícia brincou.

- É claro! Mas para o livro poder vender bem, eu teria que ser a personagem principal. – O David falou e nós demos-lhe todos um tapa.

- Bem, eu vou para dentro porque aposto que a Inês já deve estar a aprontar das suas. – A Mel comentou e nós gargalhamos.

- Essa miúda é o terror! Faz-me lembrar alguém que eu agora não sei quem é! – O David comentou na brincadeira e nós gargalhamos.

- Vamos também? – A Letícia perguntou.

- Vão andando na frente! Eu e a mãe já vamos lá ter! – Eu pedi e eles assentiram.

- Chegou a altura do romance! – O David comentou e eu suspirei. – Bem! O último a chegar é um ovo podre. – O David comentou e saiu dali a correr.

- ISSO NÃO VALE, DAVID! – A Letícia e a Mel gritaram e saíram a correr atrás dele.

- O que têm de adultos, têm de crianças. – Eu comentei e a Bela gargalhou.

- Vem aqui, bebé! – A Bela chamou-me e eu cheguei-me mais perto dela.

- O que é que tu queres? – Eu perguntei na brincadeira e ela sorriu.

- Primeiro um beijo e depois quero ouvir-te dizer o quanto me amas. – Ela falou e eu gargalhei.

- Quem te disse uma coisa dessas? – Eu perguntei e ela deu-me um tapa. – Eu amo-te, Rainha. – Eu falei e dei-lhe um beijo.

- Estou tão feliz, amor! – Ela falou.

- Eu também, linda! Não podia estar mais feliz com tudo o que nos aconteceu. – Eu respondi e ela assentiu.

- Sabes que o David até tem razão! – Ela falou e eu olhei curioso para ela.

- Sobre o quê? – Eu perguntei-lhe e ela gargalhou.

- Devíamos publicar um livro sobre a nossa história. – Ela falou e eu sorri.

- E que nome é que davas ao livro? - Eu perguntei-lhe e ela sorriu olhando profundamente para os meus olhos.

- O Fruto do Nosso Amor!

FIM!

Seguir leyendo

También te gustarán

830K 63.7K 53
Daniel e Gabriel era o sonho de qualquer mulher com idealizações românticos. Ambos eram educados, bem financeiramente e extremamente bonitos, qualque...
216K 32.9K 64
Eu fui o arqueira, eu fui a presa Gritando, quem poderia me deixar, querido Mas quem poderia ficar? (Eu vejo através de mim, vejo através de mim) Por...
198K 13.8K 85
"To ficando 𝘃𝗶𝗰𝗶𝗮𝗱𝗼 nesse beijo teu" - 𝗟𝗲𝗻𝗻𝗼𝗻 lembro quando nós nem tava junto, mas se falava direto geral dizendo que nós combina muito...
69.3K 4.6K 23
"𝐮𝐦 𝐝𝐚𝐫𝐤 𝐫𝐨𝐦𝐚𝐧𝐜𝐞 𝐝𝐞 𝐦𝐚𝐭𝐚𝐫" Emma Clark é uma estudante prudente de enfermagem, focada e exemplar com uma paixão não correspondente...