Amor Maluco

By alicejfsilva

154K 17K 18.9K

Apesar de crescer com a fama, Malu sempre procurou levar uma vida tranquila, morando em Hills City, uma peque... More

Aviso
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 35
Capítulo 36
Capítulo 37
Capítulo 38
Capítulo 39
Capítulo 40
Capítulo 41
Capítulo 42
Capítulo 43
Capítulo 44
Capítulo 45
Capítulo 46
Capítulo 47
Capítulo 48
Capítulo 49
Capítulo 51
Capítulo 52
Parte 2 - Capítulo 53
Capítulo 54
Capítulo 55
Capítulo 56
Capítulo 57
Capítulo 58
Capítulo 59
Capítulo 60
Capítulo 61
Capítulo 62
Capítulo 63
Capítulo 64
Capítulo 65
Capítulo 66
Capítulo 67
Capítulo 68
Capítulo 69
Capítulo 70
Capítulo 71
Capítulo 72
Capítulo 73
Capítulo 74
Capítulo 75
Capítulo 76
Capítulo 77
Capítulo 78
Capítulo 79
Capítulo 80
Capítulo 81
Capítulo 82
Capítulo 83
Capítulo 84
Capítulo 85
Capítulo 86
Capítulo 87
Capítulo 88
Capítulo 89
Capítulo 90
Bônus Mike
Capítulo 91
Capítulo 92
Capitulo 93
Capítulo 94
Parte 3 - Capítulo 95
Capítulo 96
Capítulo 97
Capítulo 98
Capítulo 99
Capítulo 100
Capítulo 101
Capítulo 102
Capítulo 103
Capítulo 104
Capítulo 105
Capítulo 106
Capítulo 107
Capítulo 108
Capítulo 109
Capítulo 110
Capítulo 111
Capítulo 112
Capítulo 113
Capítulo 114
Capítulo 115
Capítulo 116
Capítulo 117
Capítulo 118
Capítulo 119
Capítulo 120
Capítulo 121
Capítulo 122
Capítulo 123
Capítulo 124
Capítulo 125
Capítulo 126
Capítulo 127
Capítulo 128
Capítulo 129
Capítulo 130
Epílogo
Agradecimentos

Capítulo 50

1K 141 99
By alicejfsilva

Meus olhos parecem estar pesando uma tonelada quando enfim consigo abri-los, eu estou sozinha. Não sei se isso é bom ou ruim.


Ao tentar erguer a mão para coçar meus olhos, noto que elas estão amarradas; assim como os meus pés.

- Mas... que merda... - Resmungo, me sentando no colchão velho com certa dificuldade. O cômodo é sujo e mal-cuidado, cheio de infiltrações e nenhuma janela, é um lugar abafadiço e negrume tendo apenas uma porta de ferro, que obviamente está fechada.

Eu preciso sair daqui, procuro por algo que possa me ajudar com as cordas que estão me prendendo, porém o lugar está complemente vazio senão pelo colchão, uma cadeira e uma mesa velha.

   Eu estou ferrada. Será que ela vai me matar e eu sem saber estou vivendo meus últimos momentos de vida?

Ninguém vai me procurar por um bom tempo, pelo menos eu acho. Eu simplesmente sai, sem avisar. Eles estavam brigando, não vão notar agora que tem outras prioridades. Não faço ideia de qual vai ser meu destino apartir de agora.

A porta de ferro se abre bruscamente com um rangido forte, Sthefanny entra acompanhada de um homem.

- Olha quem despertou. - Ela comenta, vindo na minha direção. Quando ela se abaixa em minha frente vejo claramente o grande corte que eu deixei em seu rosto. Não consigo deixar de sorrir com o resultado. - Você fez isso comigo, né? - Sthefanny estica a mão para o homem, que deposita uma tesoura ali. - Nada mais justo eu devolver o corte, certo?

- Claro, vai em frente. - Resmungo.

- Ah, eu vou mesmo, criança. Por onde eu começo? - Seus olhos passeiam pelo meu rosto, de repente seu olhar para em meu cabelo e um sorriso maldoso surge em seus lábios.

- Eu sempre achei o cabelo da sua mãe lindo e o seu é igualzinho, escuro e longo. É muito bonito. - Mantenho uma expressão neutra no rosto conforme ela passa a mão livre por toda a extensão do meu cabelo, ele está na altura do meu quadril. - O que você acha de um novo corte?

Ainda bem que eu não sou apegada ao meu cabelo como a minha mãe, eu estava com vontade de cortar a poucos dias atrás. Cabelo grande pode dar muito trabalho e eu não tenho a menor paciência para cuidar.

- Vamos ver... - Ela se posiciona atrás de mim, escuto o barulho da tesoura em meu cabelo, a vagabunda joga uma mecha para eu ver.

   Foi mais da metade.

Eu mereço um prêmio por conseguir me manter calada e calma. Quando na verdade eu estou morrendo de vontade de cravar uma faca no coração dessa vadia.

Sthefanny finaliza sua provocação em poucos minutos, permaneço de cabeça erguida controlando a vontade de olhar para o chão e checar o resultado.

- Huum... Até com o cabelo assim você continua bonita.

- Já com você parece que nada te deixa bonita. Essa vai ser a sua tortura contra mim? - debocho, me arrependendo na hora devido as circunstâncias. - Uau. Oh meu Deus, ela cortou o meu cabelo, adeus mundo cruel.

Em resposta ao meu comentário sou empurrada com força na direção do colchão, fazendo minhas costas se chocarem contra a parede fazendo eu sentir uma tremenda dor; que eu faço questão de disfarçar.

Os dois me deixam sozinha, graças ao celular dela que começou tocar. Aposto que se não fosse por isso ela ainda teria dado mais alguns cortes no meu cabelo.

- Caralho... - Curvo minhas costas com a dor que ainda sinto pelo impacto.

Apenas agora vejo o bolo de cabelo no chão, como eu imaginava foi mais da metade. Meu cabelo está próximo ao ombro, um pouco abaixo. Desde que ela tenha cortado certo, tudo bem. Essa atitude dela foi provocação psicológica, não me causa dor física. Ela não teve sucesso, eu deveria agradecer por ela ter poupado trabalho, já pretendia cortar mesmo.

Desamarro as cordas dos meus tornozelos, isso estava quase rasgando minha pele de tão apertado que estava. Faço o mesmo com as cordas dos pulsos, com muito mais trabalho para conseguir fazer isso com os dentes. De qualquer forma eu ainda estou presa, não tem por onde sair.

Por quanto tempo mais eu vou ter que aguentar?

Eu devo estar aqui a quanto tempo? Já estou a tanto tempo sem comer que nem sinto mais fome. Preciso sair daqui.

Será que já sentiram minha falta? Eu tenho fé que eles vão me encontrar, minha família e meus amigos vão me achar. Espero que ainda viva.

Tateio as paredes em buscas de algum buraco, algum botão; qualquer coisa que poderia me ajudar a sair. Mas não encontro nada. Eu não aguento mais essa merda. Juro que se eu conseguir sair dessa vou acabar com a Sthefanny, sou capaz de matá-la.

Me dando por vencida eu despenco sobre o velho colchão, cansada, fraca e sem vontade de lutar mais.

Ela está me torturando, estou sem comer, apanhei; o que falta? Eu ser estrupada por algum desses caras que estão com ela. Dei sorte que ainda tenho cabelo na cabeça, pensei que ela me deixaria careca. Parece que estava me testando. Patética.

Eu posso estar explodindo por dentro, mas não vou mostrar para ela. Eu vou sair daqui.

O barulho da porta me deixa em alerta, por isso eu me deito teatralmente no colchão fingindo estar desmaiada. Fico paralisada conforme escuto os passos, sou sacudida. Deixo meu corpo mole, como se estivesse mesmo inconsciente.

- Merda, a pirralha desmaiou. - Reconheço a voz da vilã, - vai lá fora chamar o outro.

   Abro minimamente um olho, vendo o cara se afastar, quando Sthefanny vira para me encarar em um movimento rápido bato sua cabeça na parede. Ela não desmaia mas fica desorientada, me dando tempo de levantar e correr aproveitando a porta aberta.

Corro por um extenso corredor com paredes feitas de metal, parece. Tem muitas portas, não sei como sair. Viro para a esquerda, avistando um par de portas duplas. Feito uma flecha eu as empurro, estão trancadas. Porcaria.

Pelas pequenas janelas de vidro, vejo que se trata de um enorme salão repleto de armas. Tráfico de armas? Provavelmente.

Dou meia volta sentindo meu coração pulsar em velocidade máxima. Se eu não sair agora estou muito ferrada, Sthefanny vai me matar pelo o que fiz.
 
Escuto o barulho de portas batendo. Que porra de lugar é esse?

Viro em outro corredor, desesperada demais para agir com calma. Eu preciso correr o máximo que puder, se eu não conseguir provavelmente não saio viva daqui. Meu corpo gela quando uma porta a minha frente se abre, com os os olhos arregalados eu ajo rápido entrando em uma das portas, a fechando com cuidado. Pelo buraco da fechadura eu vejo dois homens passarem correndo por ela, deve ser o que ela mandou chamar e o outro do quarto. Não deve ter mais ninguém aqui. Minha vida depende disso, eu tenho que ser habilidosa e ligeira. É como se eu estivesse em campo agora, a diferença é que aqui não estou para ganhar e sim para sobreviver.

Conto exatos três segundos antes de abrir a porta e correr na direção que eles acabaram de vir. Perco um pouco de ar ao me deparar com uma floresta, sem pensar duas vezes eu começo a correr na direção dela. Consigo respirar com alívio e felicidade, eu consegui sair! Consegui! Agora só preciso correr. Puta merda eu nem acredito que foi tão fácil assim.

Avisto uma caminhonete preta estacionada a alguns metros, um homem está encostado nela de costas para mim. Sorrio com a incompetência dos bandidos da Fanny, que grande merda. Achei que teriam uns vinte caras armados até os dentes.

Quando eu dou meu primeiro passo para floresta a dentro eu escuto um farfalhar de folhas, seguido pelo som de uma arma de fogo sendo carregada.

- Ei! Parada ai, garota! - Travo na hora que vejo um dos seus homens apontando uma arma para mim no exato momento em que virei em direção o barulho.

O quê? Não, não. Quantos desses infelizes tem espalhados por aqui?

   Não acredito que cheguei até aqui para ser pega agora. Talvez eu possa atacá-lo, acho que consigo pegar essa arma dele e reverter o jogo.

  Não, Malu... Isso seria suicídio.

Aceitando minha derrota eu deixo o homem me arrastar até o quarto em que estava, nesse momento tenho o cano do revólver encostado na minha têmpora. Estou tão fraca que mal sinto dor no seu forte aperto, ou mesmo quando chego no quarto e volto a ser amarrada. Sthefanny parece quase inconsciente sendo socorrida pelos seus capangas, consigo ver sangue escorrendo pelo seu rosto. Eu definitivamente estou morta.

- Encontrei ela. - O homem avisa, atraindo atenção de todos.

Sthefanny a todo custo consegue se levantar, pressionando o machucado em sua testa com um pano.

- Apaga essa piranha. - Ela consegue dizer com a voz arrastada.

   Meus olhos se fecham automaticamente assim que o cara volta a me segurar e o outro acerta um soco no meu estômago sem dó nem piedade. Arfo, em busca de ar enquanto caio de joelhos. Sinto meu cabelo ser puxado com muita força para trás quase deslocando meu pescoço, enquanto recebo socos. Tenho a certeza de que o homem não está usando toda sua força e nem está me acertando em lugares que me causariam uma dor insuportável.

Viro minha cabeça em direção ao chão, cuspindo uma grande quantidade de saliva misturada com sangue. O gosto metálico na minha boca me traz ânsia de vômito.

- Quero vê-la gritar de dor. - Sthefanny se aproxima meio zonza puxando meus cabelos da nuca para me fazer encará-la. Dessa vez ela mesma trata de me agredir com um soco na bochecha, por mais que esteja sentindo toda essa dor eu mantenho minha boca fechada.

- Deveria ter afundado seu crânio na parede... - Digo após receber um tapa que faz minha pele arder, isso só a incentiva a continuar.

Não resisto por muito tempo, já estava fraca e sem forças. Não precisaram de muito esforço para me apagarem, de fato. Antes de fechar meus olhos por completo pude ver Sthefanny tirando uma foto do meu estado. Não... Minha mãe não vai suportar mais essa merda... eu preciso...


   O que será da nossa menina? Acompanhe o próximo capítulo com muita tensão em AM hihi. Na Malu ninguém toca!

     Não se esqueçam de votar.

   Beijos

   Alice.

Continue Reading

You'll Also Like

16.4K 2.1K 18
Any Gabrielly Soares Urrea, é o melhor exemplo de mulher troféu. Submissa ao marido, recatada para a sociedade e amorosa para a sua pequena filha, Em...
7.9K 696 23
Helena Moterrey Carrington e Henrique Carrington são casados a vinte e dois anos,seu casamento tem amor, maid seu casamento começou por um contrato...
14.4K 572 107
- Fanfic postada no umaescritoramb (Instagram) - Uma história de época (anos 60), que se passa no interior do Mato Grosso, em uma cidade fictícia cha...
5.6K 167 52
A 1° temporada concluida! ✔ A 2° temporada concluida! ✔ Carolina chega a casa e recebe uma SMS anónima. De quem poderia ser!? 😱 Leiam para descubri...