O Homem da Boate.

Galing kay sabriinawalker

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Jason Williams leva todas as mulheres a loucura. O cabelo bagunçado, o olhar predador, o corpo tatuado fazem... Higit pa

Apresentação
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EPÍLOGO
Book Trailer
❤️

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Galing kay sabriinawalker

Sinto o olhar quente de Noah sobre mim e me viro imediatamente de volta para Jason que ainda encara Noah com a raiva estampada em seu rosto, seus olhos verdes se tornaram escuros e suas sobrancelhas se uniam em forma de V. Observo seu punho se fechando sob seu queixo e sua inquietação com a presença de Noah no local.

- Tudo bem Jason. - afirmo pegando sua mão e a colocando de volta em cima da mesa. Vejo seus músculos relaxarem ao voltar seu olhar para mim. Decido não olhar mais para atrás mas vejo os olhos se Jason se desviar várias vezes para observar por trás de mim.

- Se você quiser eu tiro esse cara daqui agora mesmo. - Jason fala com a voz mais grave que o normal. - Eu já estou mesmo com muita vontade de socar alguém. - arregalo os olhos com seu comentário o fazendo me olhar também. - O que? - pergunta calmo dando um gole de seu refrigerante.

- Como você consegue falar isso com tanta normalidade? - pergunto olhando-o e mexendo meu café já frio com a colher.

- Porque é normal. - responde acreditando de fato nas palavras que fala. Balanço a cabeça tentando sem sucesso esconder o sorriso. Ele me encara me deixando sem graça e tento encontrar algum assunto para fugir desse clima desagradável.

- E você e seu irmão? - Jason me encara comendo suas batatas e parece desconfortável com a minha pergunta repentina, não deveria ter tocado nesse assunto novamente, sei que é algo que o deixa muito inquieto, mas já que comecei... - Por que vocês não se falam mais?

- Vamos mudar de assunto. - fala limpando a boca com o guardanapo e levantando a mão chamando a garçonete - Não quero falar sobre isso.

- Como quiser. - ele pega sua carteira tirando o dinheiro - Eu pago a minha parte. - entrega o dinheiro para a moça ignorando totalmente minhas palavras e a garçonete se retira - Eu disse que pagaria a minha parte. - avisei.

- Eu ouvi. - retruca devolvendo sua carteira ao bolso de sua calça e se levantando - Vamos? - pergunta. Me levanto e vou na frente deixando o estabelecimento sem olhar para Noah - Por que não me deixou quebrar a cara dele? - diz enquanto caminhávamos até o estacionamento.

- Não fala isso, nem tudo se resolve na base da violência. - falo seguindo em direção a seu carro vermelho chamativo. - As coisas não funcionam assim. - concluo.

- Comigo sempre funcionou. - por que esse lado dele me atrai tanto? Tento afastar esses pensamentos sobre como ele meche com minhas emoções. Me encosto no carro o olhando tirar um cigarro do carro e acende-lo. Ele dá um trago e passa a mão em seus cabelos alvoroçados os deixando ainda mais bagunçados o que eu confesso deixá-lo mais atraente.

- Você tem o costume de deixar sua boate sempre? - pergunto trocando o peso da perna.

- Sim, na verdade é bem raro eu ficar por lá. - me prendo a fumaça que saia de sua boca enquanto falava - Tenho bastante funcionários para exatamente poder me dar esse luxo. - fala apoiando-se no capô e cruzando as pernas.

- Deve ser bom poder fazer o que quiser na hora que quiser. - digo soltando meus cabelos para tentar amenizar o vento frio que batia em meu pescoço.

- É sim, depois de muito trabalho duro, hoje posso ter tudo e fazer tudo. - fala olhando em meus olhos e desvia para as luzes do Balzac's - Você quer fazer o que agora? - pergunta jogando seu cigarro no lixo após tê-lo apagado no chão.

- Acho que já pode me levar para casa. - respondo cruzando os braços ao sentir o vento gelado.

- Mas já? - pergunta abrindo a porta do carro e entrando, também faço o mesmo entrando no banco do passageiro. O carro estava quente, o que fez meu corpo relaxar. Ele dá a partida e sai. Seu celular começa a tocar. - Alô. - vejo um sorriso brotar em seus lábios - Estou ansioso para isso. - diz com malícia no tom da voz, meu corpo estremece ao imaginar o que iria fazer ao me deixar em casa - Estou indo para aí. - ele desliga e continua focado na estrada - Eu ia te levar a um lugar, mas... - parece pensar nas palavras - tenho um compromisso. - fala por fim.

-Sem problemas. - sorrio vendo ele me encarar. Minha casa parece nunca chegar, o silêncio do ambiente deixava tudo mais devagar. O calor começa a me incomodar e torno a prender meu cabelo. Ouço o barulho estonteante do trovão depois de um relâmpago iluminar todo o céu. Ele parou em frente de casa, nos despedimos somente com "tchau" e sai do carro desejando na verdade continuar ali dentro. Ouço o barulho do motor distanciando-se e pude enfim respirar aliviada. Essa história de sermos bons amigos não está saindo como eu imaginei, já que toda vez que encontro seus olhos verdes em seu rosto perfeito eu penso em como eu prefiro-o sem roupa e em cima de mim. Me choco com tal pensamento e tento afastá-los do meu subconsciente balançando a cabeça.

***

Eu sabia que devia ter voltado pra cama assim que sai de casa e tentei dirigir meu carro que decidiu não funcionar hoje. Eu devia ter voltado para baixo dos lençóis assim que aquele motorista passou rente ao meio fio e ensopou meu jeans da canela pra baixo. Mas, em vez disso, respirei fundo e o insultei com todos os xingamentos que eu conhecia. Ignorei claro os pedestres que me atiraram olhares reprovadores.

Confesso que o nervosismo da gravação daqui algumas horas estava me deixando mais nervosa do que eu pensei que ficaria. Não ficou melhor quando cheguei - vinte e cinco minutos atrasada - e o diretor me fuzilou com os olhos e depois disse com desdém.

- Além de chegar atrasada, você aparece nesse estado? - apontou para minha calça fazendo James esconder o sorriso com as mãos.

- Eu sei, diretor - comecei. - Mas acontece que um motorista idiota passou...

- Tudo bem. - me cortou - Isso não me interessa... - olhou sua cardeneta - Megan. - concluiu. Me dirijo ao lado de James que ainda me olhava com ânimo.

- Começou mal o dia hoje hein. - ele soltou me fazendo encará-lo e concordar com seu comentário - Está pronta? - pergunta enquanto uma moça apaga com maquiagem suas tatuagens das mãos.

- E eu tenho outra escolha? Tenho que estar. - ele ri e volta a mexer em seu celular. Não demora muito para Jéssica me buscar para que eu me arrumasse. Ela me lança um olhar indecifrável e arqueia a sobrancelha ao se deparar com meu jeans imundo.

- Estava em uma guerra? - pergunta enquanto me levava para outro lugar, tudo que consegui fazer foi rir de nervoso - Vou te deixar aqui, terá todos os cuidados precisos para ficar perfeita. - me olha e sorri - Mais perfeita. - completou e saiu.

Pude finalmente tomar um banho me livrando do cheiro de terra desagradável. Coloquei o maiô branco no qual iria usar para o clipe e fui direto para o camarim onde havia algumas pessoas me esperando para começar a arrumação, me deram um roupão e o coloquei por cima do maiô para que eles pudessem me arrumar sem estragar ou sujar o figurino. Pela primeira vez eles teriam que cobrir minhas sardas, o que geralmente não era hábito, mas não me incomodou.

Comecei a tossir após muitos sprays serem lançados em meus cabelos fazendo com que seu ton laranja desaparecesse um pouco. Eu gosto do meu cabelo laranja, ruivo, cobre, vermelho, loiro avermelhado... tantas cores que já me disseram que era, que hoje em dia nem sei como nomeá-los.

Meu corpo estremece ao virem me chamar para a gravação, sinto minhas pernas bambas ao me levantar rápido. Vou até o studio todo escuro com luzes coloridas onde James já se encontrava, me aproximo dele e lanço um sorriso nervoso, ele ri e volta a se alongar.

- Fique calma. - diz ele - E só fazermos como ensaiamos, só que agora com o beijo que tanto teme.

- Eu não temo... - começo - Só me deixa um pouco constrangida.

- Então esquece isso. Para se tornar uma profissional qualificada tem que deixar o pessoal de lado e focar no que realmente é importante. - suas palavras me confortaram e me fizeram relaxar.

- Vamos lá! - grita o diretor, nos fazendo ficar no meio da sala com dezenas de câmeras e luzes que chegavam a incomodar os olhos. Tento me acalmar e me lembrar do que James disse, se eu quero seguir esse ramo eu preciso me dedicar e dar o meu melhor.

Nos deitados e eu fixei meus olhos nos dele, me fazendo lembrar do Jason com aqueles olhos verdes penetrantes e felinos sobre mim. Simplesmente deixei acontecer, a música tocou e fiz cada passo de acordo com o que ensaiamos, James me olhava com desejo e eu sinto o olhar da mesma maneira, será tudo encenação dele? Porque da minha parte não é, ele me faz imaginar Jason o que fez com que realmente eu sentisse desejo por ele nesse momento. Ele se aproximou de mim me levantando pro alto, sorri ao sentir seu toque quente sobre minhas costas e em alguns segundos pude sentir seus lábios tocando os meus em um beijo intenso e fervoroso, ele me põe no chão devagar e me gira me fazendo acordar pra vida real.

- Megan! - ouço a voz do diretor se aproximando sobre meus ombros tensos, me viro para ver o desgosto em seu rosto mas não encontro - Isso foi... impressionante! Você me surpreendeu! - arregalo os olhos sem saber o que dizer, eu fui bem? Só me lembro de imaginar Jason e acordar pra vida logo em seguida - E você James, nem preciso comentar que é excelente no que faz. Pela primeira vez não iremos repassar a cena! - afirma empolgado - Muito bom, eu diria que com certeza pareciam de fato apaixonados. - conclui.

Eita que isso tá ficando interessante hein?! Espero que gostem do capítulo.
Se gostou, comente, curta! Me incentiva muito.
Tentarei postar outro capítulo amanhã. Beijos ❤️

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