After Dark (Em Revisão)

Per ThinkingMoon

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[CONCLUÍDA] Continuação de "Different Worlds". Será que tudo continua o mesmo ? "Tanta luz dentro de ti, e t... Més

1. De volta a casa.
2. A razão
3.O Julgamento
4. Só em sonhos.
5. Ele é o problema.
6. O namorado peculiar
7. Memórias
8. Mistério
9. Desastre de festa.
10. I Can't, I just can't.
11. O choque
12. Queres brincar com o meu lado obscuro ?
13.O que realmente sinto.
14. Kalus
15. Primavera.
16. Todos os detalhes são importantes.
16. Azeite e Água...
Aviso
17.Redamancy
18. Diferentes tipos de amor.
20. To the Moon ? And back !
21. A mulher sábia.
22. Eclipse
23. Será ?
24. Wake-up call.
25. You, just you.
26. The Truth Untold.
27. Bad Things Happen.
28. Before Dark.
29. Let me cry.
30. Light ?
31. O lado escondido da Lua.
32. Do You Wanna Play ?
33. The Me That You Don't See.
34. But... Why?
35. The Game Is On.
36. Twisted Kind Of Love
37. Look What You Made Me Do.
38. HAHAHA
39. Aqui se faz, Aqui se paga!
40. After Dark
Fim.

19. How I met your mother

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Per ThinkingMoon

[ Dias Depois - Ross POV ]

[ 00:37 ]

- Mas que merda ! - grito.

Estou no meu quarto às voltas na cama.

Este sentimento de agonia não sai do meu coração, mas que raio se está a passar, desde que falei com o meu pai há uns dias atrás, só consigo pensar nele...

E o problema, é que hoje se agravou...

E ainda por cima, logo hoje que ele decidiu ficar até mais tarde na empresa, eu até queria ficar lá, mas o meu pai disse que iria conseguir trabalhar melhor se estivesse sozinho.

Agarro no meu telemóvel e envio-lhe uma mensagem, pois ele ainda não está em casa.

°°°°°°°°°

Ross: Olá pai, a que horas voltas ? (00:45).

- Pai ? (00:50).

- Mas onde é que te meteste ? (02:46).

- P-A-I ? (01:02).

- Chega... Daqui a 10 minutos estou na Dark Moon (01:04).

°°°°°°°°°°°°°

Levanto me, visto me à velocidade da luz e vou o mais rápido que posso.

[...]

Assim que lá chego nem me dei ao trabalho de estacionar o carro direito, apenas sai, corri para dentro da empresa, corri o mais rápido que pude, e pelo incrível que pareça a agonia apenas aumentava, como se algo estivesse a dizer me que eu não o iria encontrar com vida...

Entro em sua sala e o vêjo a escrever qualquer coisa no seu computador, fazendo com que eu soltasse o ar que eu nem sabia que estava a segurar.

- Credo Ross, assustaste me ! - diz com a mão no peito.

- Pai ! - digo deixando uma lágrima cair, logo depois corro até ele, abraçando-o - estava tão preocupado, não me respondeste às mensagens - aperto-o ainda mais.

- Desculpa filho, o meu telefone ficou sem bateria - abraça me de volta - mas o que se passa para estares assim ?.

- Tenho tido uns pressentimentos estranhos, apenas isso - afasto me olhando-o nos olhos.

- Só isso ? Vá-la Ross nunca foste de acreditar nessas coisas - ri.

- Não rias de mim - repreendo-o fingindo estar chateado.

- Como queiras - sorri meigo, tentando não rir - mas agora, se queres ficar aqui, faz silêncio, tenho que acabar estes papéis e depois podemos ir.

- Está bem - sorrio por ele me ter deixado ficar ali com ele.

[ 1 hora depois ]

Fiquei a olha-lo, a remoer o passado, porque ele era um Cabrão comigo antes ?.

Será que éra eu que fazia algo errado ?.

- Pai... - digo, sentindo pela primeira vez coragem para fazer aquela pergunta - porque me odiávas ?.

- Filho... eu não te odiava - suspira pesado - só que...

- Só que o quê ? - questiono, agarrando uma cadeira, e sento me ao seu lado.

[ Thomas POV ]

- Só que tu fazes me lembrar muito ela. - responde sorrindo bobo.

#FlashBack

- Mãe, vá-lá, eu tenho 17 anos, sei sair sozinho - digo para a mesma, pois é a nossa primeira vez em Londres e ela não me quer deixar ir ao parque.

- Não filho... - responde suspirando.

- Eliza, deixa o miúdo ir ! - diz o meu pai - ele precisa aprender a fazer coisas sozinho.

- Não querido - olha para o meu pai - e se ele se perder.

- É para isso que ele tem um telefone ! - responde a sorrir meigo...

O meu sonho é um dia ter uma relação igual à deles.

- Mas... Está bem... - diz rendendo-se - mas tem cuidado - acaba, fazendo com que eu a sorrisse abertamente.

- Obrigada mãe, obrigada pai ! - digo, despeço me dos dois e logo saio porta fora, indo em direção ao parque que vi pela janela do táxi quando estávamos a chegar ao hotel.

Até que a vi.

Ali sentada num banco, os seus cabelos louros a esvoaçar com o vento, refletindo a luz do sol, cada fio brilhava como se fosse ouro, o sorriso que tinha no rosto era um dos mais lindos do mundo, iluminando ainda mais aquele dia ensolarado. 

De repente ela olhou na minha direção, e meu Deus, os seus olhos eram os mais belos que já vi em toda a minha vida, a sua cor éra avelã, cor que acabará de se tornar a minha favorita.

E sem perceber prendi a respiração.

Comecei a aproximar me, e quando lá cheguei, não tinha coragem para falar, éramos completos estranhos, mas parecia que eu já a conhecia à anos...

- Olá - diz a rapariga.

- O... olá - gaguejo nervoso.

- Estás bem ? - questiona preocupada e ao mesmo tempo com um semblante divertido.

- Sim... Porque ?.

- Estás muito pálido.

- Há... - sorrio envergonhado - é porque... Nunca vi uma menina tão bonita como tu ! - respondo sincero, e a vêjo corar.

- Haaa, obrigada - sorri - tu também és muito bonito - acaba.

- Eu sei ! - respondo rindo, tentando quebrar o gelo.

- E a humildade ? - questiona divertida.

- Nunca tive - rimos juntos.

Depois continuamos a conversar, coisas aleatórias, e irrelevantes que naquele momento, pareciam ser as coisas mais interessantes neste universo, algumas vezes me perdia na conversa olhando para os seus lábios, olhos, nariz, tendo que depois fingir que estava a ouvir tudo com muita atenção, e não a admira-la, ela tinha uma beleza incomparável a qualquer outra que eu já virá...

Até que chegou o tempo que eu menos queria, a despedida...

- Bem a conversa está boa, mas eu tenho de ir ou a minha mãe mata-me ! - diz triste.

- Ho, já - respondo triste.

- Infelizmente ! - sorri fraco...

- Tu queres que... - hesito.

- O quê ? - incentiva-me.

- Ficar com o meu número ? - digo envergonhado.

- Claro - responde sorridente, tirei um papel da minha bolsa e uma caneta, e logo escrevi o mesmo, e entreguei-o - depois mando te mensagem, então... - levanta-se e estende a sua mão - adeus... - diz para que eu dissesse o meu nome.

- Thomas... Moon - estico a minha mão e aperto a sua - adeus... - faço o mesmo que ela.

- Luana, Luana Star.

Desde que ela se foi, nunca mais consegui voltar aquele parque.

°°°°°°°°°°°°°°

- Pai ? - diz o meu filho - estás bem ?, Ficaste aí a olhar para o nada.

- Sim, estou ótimo - sorrio, pois agora, lembrar me dela, traz me felicidade e não tristeza - e quero que saibas que eu te amo - digo com toda a minha sinceridade, assim como disse a ela no dia em que nos beijamos pela primeira vez...

- Pai... Posso pedir-te um conselho - questiona.

- Claro - respondo já sabendo o que seria.

- Para deixar claro, é para um amigo.

- Sim, um amigo... - respondo como se acreditasse.

- Sim... Um amigo - suspira - ele gosta de uma rapariga que está muito magoada com ele, e... E ele não sabe o que fazer !.

- E esse teu amigo já tentou falar com ela.

- Claro que já tentei... Que ele tentou falar com ela - diz dando ênfase no "ele".

- Haaa.

- E ele está às escuras, já tentou de tudo, e parece que a cada dia que passa, ela o odeia ainda mais...

- Se ela realmente o ama, irá perdoa-lo.

- Ela está muito magoada, e eu tenho medo que ela não me... lhe perdoe, ele realmente fez asneira.

- Então diz ao teu amigo para que ele tenha paciência, e que se esforçe para conquista-la, e que nunca desista, pois deixa me dizer-te, se fosse a tua mãe, eu faria de tudo, iria até ao quinto dos infernos, apenas para tê-la de volta ! - respondo, eu sei o que ele sofreu por causa daquela rapariga... Laura, acho que é o nome dela.

- Está bem, obrigada pai - sorri meigo.

- De nada filho ! - respondo - vamos juntos para casa ?.

- Sim, claro... Juntos - sorri, contagiando-me, fico feliz por saber que ainda tenho um pouco da Luana comigo, mais parecido que ela é impossível.

Antes eu não o conseguia olhar nos olhos, por tal parecença, mas eu nunca o odiei, apenas não éra capaz de lidar com a tragédia, mas desde o dia em que ele quase que se matou, percebi que por estar magoado com a perda dela, poderia o ter perdido a ele.

E, embora eu não tenha conseguido logo melhorar a minha maneira de interagir com ele, eventualmente consegui, e eu não poderia estar mais feliz.


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