Belos Poemas. Coletânea

By lucindavk

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Aqui encontra-se alguns poemas lido e escolhidos por mim. * Poemas essenciais: brasileiros e estrangeiros. More

Notas
O Corvo - Edgar Allan Poe
Ainda uma vez - Adeus - Gonçalves Dias
Joaquim Cardoso- Signo Estrelado
Brasílio da Gama - Inda conserva o pálido...
Poesia - Carlos Drumond de Andrade
Cecília Meireles - O meu amor não tem ..
Soneto II- Vicente de Carvalho
Solidão- Ribeiro Couto
Os três amores - Castro Alves
O coração - Castro Alves
Cenário - Castro Alves
Uma taça feita de um crânio humano - Byron
Trevas - Lord Byron
O oceano - Lord Byron
História antiga - Raul de Leoni
Vísio - Machado de Assis
Pérfida - Francisca Julia
O leito - Teófilo Dias
Os seios - Teófilo Dias
Saudade - Teófilo Dias
Nesta triste masmorra- Tomás Antonio Gonzaga
Gregório de Matos - Soneto
Gregório de Matos- Sonetos
In her book - Luiz Delfino
Os seios - Luís Delfino
Depois do Eden - Luís Delfino
Sós - Luís Delfino
Olavo Bilac - soneto
Olavo Bilac - soneto
Olavo Bilac - Soneto
Olavo Bilac - soneto
Olavo Bilac - soneto
Olavo Bilac - soneto
Recordações - Francisco Otaviano
José Albano- soneto
José Albano - Soneto
José Albano - Soneto
José Albano - Soneto
José Albano - Soneto
José Albano - Soneto
Envelhecer- Cruz e Souza
Canção do Suicida - Mario Quintana
Envelhecer - Mario Quintana
Soneto XVII - Mario Quintana
Soneto XI - Mario Quintana
Enlêvo - Cruz e Souza
Ausencia Mysteriosa - Cruz e Souza
Humberto de Campos - Soneto
Página íntima - Luís Guimarães Júnior
Meu pai - Luís Guimarães Jr
Lenda Antiga -Luís Guimarães Jr.
Canção- Christina Rossetti
Emily Dickinson - Há um certo mês de junho...
Emily Dickinson - Creio que é de água a raiz do vento

Meu sonoro passarinho - Tomás Antonio Gonzaga

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By lucindavk

Meu sonoro passarinho
se sabes do meu tormento,
e buscas dar-me, cantando,
um doce contentamento,

Ah! não cantes mais, não [cantes,
se me queres ser propício;
eu te dou em que me faças
muito maior benefício:

Ergue o corpo, os ares [rompe,
procura o porto da Estrela,
sobe à serra e, se cansares,
descansa num tronco dela.

Toma de Minas a estrada,
na Igreja Nova, que fica
ao direito lado, e segue
sempre firme a Vila-Rica

Entra nesta grande terra,
passa uma tormosa ponte
passa a segunda; a terceira
tem um palácio defronte,

Ele tem ao pé da porta
uma rasgada janela
é da sala, aonde assiste
a minha Marilia bela.

Para bem a conheceres
eu te dou os sinais todos
do seu gesto, do seu talhe
das suas feições e modos.

O seu semblante é redondo,
sobrancelhas arqueadas
negros e finos cabelos
carnes de neve formadas.

A boca risonha e breve
suas faces cor-de-rosa,
numa palavra, a que vires
entre todas mais formosa.

Chega então ao seu ouvido,
dize que sou quem te mando
que vivo nesta masmorra
mas sem alívio penando.



**
Tomás Antonio Gonzaga (1744-1810)
Poema pertencente ao estilo do aracdismo. 
Imagem: Elisabeth von Eicken

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