Propuesta Indecente - Camren

By JokerOfSex

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O amor... Ah o amor... Este que quando sentido nos deixa bobo, nos faz perder a noção do que é certo e do que... More

Capítulo 1 - Perfecto y casado
Capítulo 2 - Sorpresa
Capítulo 3 - ¿Usted cocinó?
Capítulo 4 - Pesadilla
Capítulo 5 - De su lado
Capítulo 6 - Noche de las chicas
Capítulo 7 - Tatuajes
Capítulo 8 - Planes de Navidad
Capítulo 9 - Sucio
Capítulo 10 - Porque la amo
Capítulo 11 - Suficiente
Capítulo 12 - Yo también
Capítulo 13 - Quiero el divorcio
Capítulo 14 - Hombre de mucha suerte
Capítulo 15 - Haciendo usted feliz
Capítulo 16 - Disculpame
Capítulo 17 - Noivo?!
Capítulo 18 - Conociendo los suegros
Capítulo 20 - Navidad
Capítulo 21 - Feliz
Capítulo 22 - ¿Vas a compartir tu vida conmigo?
Capítulo 23 - Mi
Capítulo 24 - Soy yo
Capítulo 25 - Conecer
Capítulo 26 - Recuerdos
Capítulo 27 - Es un hombre, no un chico
Capítulo 28 - Por el
Capítulo 29 - ¿Hasta qué punto?
Capítulo 30 - Regalos
Capítulo 31 - Me pertenece
Capítulo 32 - Dulce ilusión
Capítulo 33 - Yo se

Capítulo 19 - Morgado

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By JokerOfSex

Oi amores de minha life! Senti saudades de vocês :)

Hoje não tenho muito o que falar aqui, só prestem atênção ao cap, ok?

Beijinhos ;)

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Pov Camila
Naperville, Illinois.
24 de dezembro, 2017.

- Você acha que eles vão gostar? Eu sei que não são os presentes mais originais do mundo, mas foi o que consegui comprar sem conhecê-los muito bem. - Lorenzo perguntou quando colocamos as sacolas no banco traseiro de seu carro. Eu sorri, balançando a cabeça em negação.

- Lo, para de se cobrar tanto, está bem? Eu sei que eles vão adorar. - Suspirando, ele me abraçou e beijou minha testa. Eu me aconcheguei em seu abraço, suspirando em contentamento.

- Eu preciso que eles gostem de mim. - Ele sussurrou baixo e eu me afastei para olhá-lo nos olhos. - Preciso que gostem de mim porque eu estou com você. Porque eu te amo e eu sei que eles são importantes pra você. E a última coisa que eu quero no mundo é causar alguma desavença entre vocês. - Eu sorri para o quão doce ele poderia ser, sentindo meu coração acelerado no peito. Então eu abracei sua cintura com uma mão e a outra descansei contra meu pescoço.

- Meu amor, eles vão gostar de você pela pessoa que é, não pelos presentes que vão ganhar. - Eu disse calmamente, tentando fazer ele entender. - Carinho e amor não compramos Lo, nós conquistamos.

- Eu sei. - Suspirou me abraçando mais apertado. - A sua irmã é um doce de garota. Seu pai é um cara muito legal, mesmo. Mas sua mãe me deixou um pouco assustado, mesmo que eu não tenha demonstrado isso. - Eu joguei a cabeça para trás e gargalhei de sua careta, ouvindo seu resmungo um segundo depois. - É sério Camz! Não ria, eu estou falando a verdade. - Tentando me acalmar, eu respirei fundo e pressionei nossos lábios para desfazer seu bico emburrado.

- Cariño aquele é só o jeito dela demonstrar que se preocupa comigo. Com o tempo você se acostuma com isso. E eu tenho certeza que vocês ainda vão se dar muito bem. - Afirmei ainda sorrindo e ele suspirou.

- Você acha?

- Tenho certeza amor, fica tranquilo. - Assegurei mais uma vez e ele suspirou, assentindo com a cabeça, mas eu ainda conseguia ver a incerteza em seu olhar.

- Tudo bem então. - Ele pressionou nossos lábios em um beijo calmo, que eu fiz questão de prolongar o máximo possível. - Ainda precisamos voltar ao mercado. - Sussurrou com os lábios sobre os meus e eu concordei, iniciando mais um beijo. - Camz...

- Tudo bem. - Me rendi com um suspiro frustrado e ele sorriu, abraçando minha cintura por trás quando me afastei dele.

- Podemos nos beijar quantas vezes quiser amor, mas agora precisamos comprar os ingredientes que vocês esqueceram para fazer os gingerbread e o eggnog. - Eu resmungei enquanto andávamos em direção ao elevador mais uma vez, agora com ele me abraçando por trás.

Senti meu celular vibrando no bolsa e o peguei rapidamente, vendo uma mensagem de minha mãe que dizia para não demorarmos muito que o almoço já estava quase pronto.

- Minha mãe mandou mensagem para nos apressarmos porque o almoço está quase pronto. - Eu falei para Lorenzo que agora segurava minha mão, as mantendo entrelaçadas. Ele assentiu. - Então eu vou pegar o leite e o chá de rum enquanto você pega o açúcar de confeiteiro e a noz moscada em pó.

- Tudo bem. Nos encontramos no caixa? - Eu assenti e ele pressionou nossos lábios em um selinho rápido quando chegamos em frente ao mercado, e cada um seguiu para um lado.

Pov Lorenzo

Passar essa última noite na casa dos pais de Camila não havia sido confortável, uma vez que Sinuhe havia me encarado durante todo o tempo em que ficamos na mesa de jantar. Seu olhar dizia claramente um "só estou esperando um deslize seu para te colocar para correr" não preciso dizer que aquela mulher estava me dando arrepios né?

Alejandro por outro lado era o total contrario da esposa. Fez questão de puxar assunto comigo durante todo o tempo em que ficamos no mesmo cômodo e me deixar totalmente confortável. Conversamos por horas, e ele me levou para ver o Opala SS vermelho de 1974 que ele tinha na garagem. Sem dúvida alguma eu amava minha BMW M6 Gran Coupe com injeção direta, câmbio automático de sete marchas, os seus 569 cavalos de potencia, suas 4.395 cm3 e a capacidade de chegar de 0 a 100 em 4,2 segundos, mas o Opala do meu sogro era era um clássico inegável, mesmo que não estivesse em pleno funcionamento.

Minha cunhada, Sofia, era um doce de garota que estava entrando em sua fase de adolescente com seus doze anos, quase treze como ela mesmo havia frisado. Havia sido muito legal quando me conheceu, e me fez algumas dezenas de perguntas quando soube minha profissão, só para dizer no final que não era algo que ela gostaria de fazer e que preferia cuidar dos animais, como a irmã.

Caminhando por entre as prateleiras do supermercado eu finalmente encontro o açúcar de confeiteiro, pronto para seguir de encontro ao caixa e esperar Camila, quando sinto o choque de um corpo contra o meu. Ouço quando algumas coisas caem ao chão e a voz de uma garota me pedindo desculpas.

- Droga, me desculpe eu sou muito desastrada. - Ela começa a dizer apressadamente e eu sorri, negando com a cabeça e recolhendo do chão algumas embalagens de pano umedecido para bebês. Peguei também um Bubble Tape e uma lata de Band Aid Ouch Bubble Gum em versão dos anos 90, que imediatamente me fizeram lembrar de Michelle.

Eram seus chicletes preferidos, ela simplesmente os amava. Pedia ao nosso avô todos os dias para trazer da cidade e ficava os escondendo de mim para que sobrasse mais para ela. Meus olhos marejaram com a lembrança de minha doce irmãzinha, mas respirei fundo enquanto tentava me controlar e me ergui do chão com a cesta em mãos.

- Aqui. - Entreguei a garota que me olhou com um sorriso agradecido.

Ela não aparentava ter mais que 18 anos. Seus cabelos em um tom mas claro de castanho era grande, seus olhos castanhos escuros. Ela segurava no colo um pequeno bebê que dormia calmamente, alheio a qualquer coisa ao seu redor. Eu suspirei, franzindo a sobrancelha ao sentir alguma coisa se revirando em mim ao encarar as duas pessoas a minha frente.

- Obrigada. E por favor, me desculpe pelo esbarrão, eu fiquei entretida com o pequeno Mikkel. - Ela pediu envergonhada, mas sorrindo ao olhar para a criança em seu colo. Eu sorri, contagiado pelo carinho que ela expressa em direção ao menino, mas mais uma vez eu me lembrei de minha irmã, pela semelhança com o nome.

- Seu filho? - Perguntei sem nem ao menos pensar que poderia ser indelicado, já que ela era tão jovem. Mas tudo o que ela fez foi me olhar e sorrir.

- Sim. - Ela afirmou com orgulho e eu sorri mais uma vez, chegando um pouco mais perto quando ela o virou parcialmente em minha direção.

- É muito lindo, meus parabéns. - Ela sussurrou um "obrigado" baixo com as bochechas corando e eu achei aquilo um gesto adorável. - Eu sou Lorenzo Jauregui. - Estendi a mão, mas ela ficou sem graça quando não pode apertar por estar segurando a cesta do mercado com um braço e o bebê com o outro, mas eu sorri, dando de ombros e dizendo que tudo bem. Eu também percebi o jeito estranho como ela me olhou quando disse meu sobrenome. Era como se estive... surpresa, ou chocada.

- Taylor Morgado. - Eu franzi o cenho para o sobrenome, meu instinto de agente me alertando para o estranho acumulo de coincidências. Mas, desta vez, eu o ignorei, pelo menos por agora.

- Bom Taylor Morgado, você tem um ótimo gosto para balas. Eram as preferidas de minha irmã. - Eu murmurei com um sorriso nostálgico e ela sorriu, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa seu braço foi segurado com força por um cara loiro, que deveria ter a minha idade ou mais.

- O que tá acontecendo aqui Taylor? - Ele perguntou bravo, apertando ainda mais seu braço. A garota ficou paralisada, seus olhos se arregalando e uma careta de medo se formou em seu rosto.

- Chad, eu... eu só...

- Eu esbarrei nela e derrubei suas coisas, só estava pedindo desculpas. - Tomei a frente quando vi o quanto a garota estava apavorada com a chegado do outro homem. Seus lábios brancos comprovando o que eu dizia.

- E quem é você? - Ele perguntou, estufando o peito e dando um passo a frente. Eu suspirei, olhando para os lados e vendo algumas pessoas parando para observar o que acontecia. Então eu voltei meu olhar para o seu desafiante e estendi a mão.

- Agente especial do FBI, Lorenzo Jauregui. - Foi o que bastou para que ele engolisse a seco, olhando para minha mão e apertando com relutância. Ele ainda tentava manter sua pose de durão, mas havia claramente ficado com medo.

- Chad Murray. - Ele se apresentou, voltando a me encarar duramente. Senti uma mão em meu braço e olhei para o lado, vendo Camila me encarar confusa. - Deveria prestar mais atenção agente, minha mulher está segurando meu filho no colo, poderia tê-lo machucado. - Eu dei um passo a frente, suspirando ao sentir as mãos de Camila apertando meu braço. Então eu engoli a vontade que estava de mandá-lo ao inferno e sorri.

- É claro que sim. - Empurrei as palavras para fora em sua direção, me virando para a garota pálida parada atrás dele. - Sinto muito. - Sussurrei, sentindo que ela havia entendido ao balançar a cabeça tristemente para mim.

- Tudo bem. - Seu sussurro fraco foi a última coisa que ouvi antes de ele me lançar um olhar estranho e sair segurando o braço da garota.

Eu apertei as mãos em punho, com vontade de socar aquele cara por tratar aquela garota tão doce daquele jeito. Respirei fundo ao sentir as mãos de Camila em minha cintura e me virei em sua direção, a abraçando e escondendo meu rosto em seu pescoço. Me afastando quando me senti um pouco mais calmo.

- Viu o jeito como ele tratou a garota? Ela estava apavorada, para dizer o mínimo. - Eu bufei, contrariado comigo mesmo por ter deixado ela ir com o homem, mesmo claramente apavorada.

- Pode me dizer o que aconteceu aqui? - Camila perguntou pegando minha mão e a segurando contra a sua. Eu suspirei, assentindo com a cabeça.

- A garota, Taylor, ela esbarrou em mim e suas coisas caíram, então eu recolhi e entreguei a ela e perguntei da criança que ela segurava. Ela me disse que era seu filho e eu comentei que ela tinha um bom gosto para balas, porque me lembrou a... me lembrou a Michelle, eram as preferidas de minha irmã. - Eu suspirei e ela colocou seus braços em volta de meu pescoço, acariciando. - Então aquele homem chegou todo rude, apertando o braço dela e a garota ficou apavorada Camz.

- Ei. - Ela colocou as mãos de cada lado de meu rosto e me fez encara-la, olhando fundo em meus olhos. - Não faça isso, está bem? Não é sua culpa e não há nada que você pudesse ter feito. - Eu comprimi os lábios, mas assenti. Desviando o olhar do seu, eu mordi o lábio.

- Pegou tudo? - Perguntei desviando o assunto, ela suspirou ao assentir e eu entrelacei nossos dedos, deixando ela nos guiar até o caixa.

Quando pagamos pelo produtos eu levei as sacolas até o carro. Abri a porta para Camila e dei a volta, saindo do estacionamento e seguindo o caminho até sua casa em silêncio.

Eu não conseguia parar de pensar naquela garota, Taylor Morgado. O jeito que ela me olhou estranho quando meu apresentei e o quanto seus olhos se arregalaram quando eu disse que era agente do FBI. Talvez pelo medo do que eu poderia fazer ao seu marido se ele quisesse brigar, mas duvido muito disso, já que ficou apavorada com sua presença.

Mas porra! Era coincidência demais. Taylor Morgado, o mesmo sobrenome do filho da puta que um dia chamei de pai. E o nome de seu filho, Mikkel, era muito parecido com o de minha irmã, ou até mesmo o de Michael.

Poderia ser somente uma puta coincidência e minha mente brincando comigo, mas algo, talvez meu instinto por tantos anos trabalhando como policial, me diziam que isso não era o destino resolvendo tirar uma com a minha cara.

Estacionei em frente a casa dos pais de Camila e desci, abrindo a porta e a ajudando a chegar até a porta de sua casa, já que seu sapato não era muito confiável para andar na neve, e depois voltei para pegar as sacolas das compras que fizemos, incluindo os presentes que havia comprado para sua família.

Ela ainda me esperava na porta, e me ajudou a carregar tudo para dentro, colocando os presentes embaixo da árvore enquanto eu segui para a cozinha, deixando as coisas em cima do balcão. Sinuhe estava terminando de colocar a mesa com a ajuda de Sofia. O cheiro de comida inundava todo o ambiente, exalando o aroma convidativo.

- O que você fez para o almoço Sinu? Está cheirando lá em cima. - Um Alejandro animado falou, puxando a cadeira e se sentando. Seus olhos brilhavam em direção a mesa e eu podia jurar que ele encarava tudo com uma admiração tão grande que chegava a ser engraçado.

Eles eram o tipo de familia perfeita que todo mundo queria fazer parte, pensei ao observar Alejandro enchendo seu prato com o peixe que Sinuhe havia preparado, e Sofia se sentava de frente para Camila que estava sentada ao meu lado, dizendo que estava ansiosa para o dia de amanhã e que amava o natal.

Eu sempre agradecia a Deus por ter tido a oportunidade de fazer parte de uma família assim por um tempo. Lembrava com saudades de quando minha abuela me acordava com beijos e um "levante meu amor, já é um novo dia" então ela fazia nosso café da manhã, nunca se esquecendo do meu leite com mel e o Nesquik de morango de Michelle. Depois meu abuelo chegava, beijava minha abuela e dizia o quanto nos amava.

- Ei. - Senti os braços de Camila rodeando minha cintura enquanto eu lavava as louças do almoço. Havia me oferecido quando notei que minha sogra estava com dor de cabeça, depois de vê-la tomando um comprimido escondido quando cheguei do mercado com Camila.

Ela havia aceitado depois de eu insistir, mas se aproximou de mim e sussurrou um "vai ter que fazer mais do que isso para me conquistar" eu sorri, balançando a cabeça em negação quando ela virou as costas.

- Oi. - Respondi, virando a cabeça em sua direção quando senti seus dedos frios se infiltrando por dentro de minha camisa. Ela beijou meu ombro, descansando a cabeça em minhas costas e apertando seus braços ao meu redor.

- Você passou todo o almoço com o pensamento longe. Ainda está pensando no que aconteceu? - Eu suspirei, deixando o último prato na secadora e enxugando as mãos em um pano. Me virei de frente para ela e abracei sua cintura, descansando uma mão entre sua clavícula e o pescoço.

- Por alguma razão, ela me fez lembrar muito da minha família. - Sussurrei mantendo a voz baixa enquanto acariciava seu pescoço com a ponta dos dedos. Ela fechou os olhos para apreciar o carinho, deitando a cabeça para o lado e suspirando.

- Porque? - Perguntou abrindo os olhos lentamente, eu sorri de canto.

- Não sei... talvez as balas, ou a semelhança do nome do garoto com o de minha irmã, mas.... - Suspirei. - Eu sinto sinto que não foi só isso Camz. Quando eu olhei pra ela foi... eu me senti diferente, como se já a conhecesse de algum lugar, e eu senti vontade de protegê-la daquele imbecil. - Eu me sentia frustrado por isso, pela impotência de saber que aquele homem muito provavelmente batia nela, e eu não pude fazer nada.

- Lorenzo... - Camila suspirou, se afastando de mim alguns centímetros e cruzando os braços em frente ao corpo. - Você está interessado nessa garota? - Sua pergunta desconfiada me pegou totalmente de surpresa, a ponto de me deixar paralisado por alguns segundos. Quando finalmente consegui ter algum controle sobre meus movimentos novamente, eu balancei a cabeça.

- Não! Amor não é nada nesse sentido, por favor. - Eu me apressei a negar, temendo que ela pudesse realmente levar isso a sério. Ela bufou, batendo o pé no chão e me encarando desconfiada. - Camz... o que eu senti por aquela garota foi como o que sinto por Veronica, um carinho muito grande, de irmão. Talvez por ela ter realmente me feito lembrar de Michelle... - Eu suspirei, levando meus braços para sua cintura e trazendo seu corpo para perto do meu. - Mais não é como se isso importasse, não é? Eu provavelmente nunca mais vou vê-la.

Camila relaxou o corpo, se permitindo ser abraçada e me abraçando de volta. Eu escondi meu rosto em seu pescoço e suspirei. Só queria esquecer aquele assunto, porque estava me doendo muito me lembrar da minha família, da vida que eu poderia ter tido ao lado deles.

Depois de alguns minutos abraçados ali, Camila me convidou para assistir um filme com ela e sua irmã. Eu não relutei, me deixando ser guiado para a sala e me deitando no lado maior do sofá enquanto Camila subia as escadas em busca de algumas cobertas para nos proteger do frio.

- Un... Lorenzo? - Olhei para o lado ao ouvir a voz de Sofia e essa mantinha os olhos nas mãos, as quais torcia nervosamente. Percebendo seu nervosismo, eu esperei pacientemente que ela tomasse coragem para falar o que quer que estivesse pensando. - Eu, eu... você faz os olhos da minha irmã brilharem mais felizes, e é legal. Eu gosto de você. - Eu sorri, realmente feliz com o que a mais nova havia falado, mesmo que quase morrendo de vergonha.

- Obrigado Sofia, de verdade. É importante pra mim o que você falou. O que eu mais quero é fazer sua irmã feliz, obrigado por me dar sua benção sobre isso. - Ela finalmente ergueu os olhos para mim, sorrindo tão grande que suas bochechas se esticaram.

- Ela é minha ídola, sabia? Tenho muito orgulho da minha irmã e quero ser igual a ela, quando crescer. Quero ser veterinária pra ela se orgulhar de mim, como eu me orgulho dela. - Eu sorri quando seus olhos se perderam em um ponto especifico, mas não tive a oportunidade de continuar com nossa conversa, já que Camila desceu as escadas com uma pilha de cobertores nos braços.

- Você foi até sua mãe perguntar se ela melhorou? - Perguntei quando ela me lançou dois dos quatro cobertores que carregava e entregou os outros a irmã. Ela me olhou com a sobrancelha arqueada e se sentou ao meu lado enquanto eu estendia os cobertores sobre nós.

- É claro que sim. Ela está dormindo agora, mas o papa disse que ela já se sentia melhor.

- Isso é bom. - Eu balancei a cabeça ao sentir ela colando as costas em meu peito, então passei meu braços por sua cintura e descansei o queixo em seu ombro para prestar atenção a introdução de O Expressão Polar, escolha de Sofia.

Quando eu suspirei involuntariamente, em seu pescoço, ela se arrepiou e virou a cabeça em minha direção, sorrindo e selando nossos lábios em um selinho. Procurei sua mão por debaixo do cobertor e entrelacei nossos dedos, sussurrando um "amo você" que foi correspondido um segundo depois, então nos viramos para a grande televisão.

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Tia Sinu é fogo mesmo viu? kkkkkkkk

Me digam o que acharam desse encontro ai. Teorias ou suposições?

Taylor Morgado e Mikkel tem algo a ver com o Lorenzo? Porque ela ficou surpresa ao ouvir o nome e a profissão dele? Me falem :)

AHHHHHHH pra quem tanto pediu, minha one Expectation vai virar uma two-shot. E pra quem ainda não leu, vá ler!
Talvez o outro cap saia ainda hoje ;)

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