ah o amor!!
Toda vida desencontros.
O primeiro amor foi um encanto
não foi adiante, mas marcou.
A paixão foi mais rápida, pouco durou.
Logo de cara desencantou
A experiência transformou tudo a revelia...
Arriscar no gostar foi o que pensou,
Já estava desencantada com o amor
No auge da maturidade encontrou um jovem, e ali ficou por um tempo que durou.
Teve uma relação quase que completa que chegava perto do amor.
Mas se cansou, percebeu que estava sozinha naquele amor.
Cansada e magoada perdeu o que acreditou ser amor.
No começo dessa confraria sofria, mas sorria.
Viveu alegrias, ganhou seus três filhos e caminhou.
Compreendeu que viveu o amor de diferentes maneiras e sempre com humor.
Sem mágoa, sem rancor...
E ao final dês-encontros num poeta tropeçou, apaixonante à enfeitiçou.
Por pouco engatou num lance numa aventura de amantes.
Era só que faltava!!...
Mas foi o que faltou a coragem de bancar essa loucura em nome do amor.
Que de certo não avançou, para a tristeza de sua alegria. Querendo ou não a ilusão acabou.
Mesmo triste continuou, por que aprendeu que no amor não são duas metades, e sim dois inteiros.
E ela sempre se jogou primeiro com muito bom humor.
Mas era o vazio que sempre encontrou.
E nesses mergulhos sempre voltava consigo e foi aí que observou,
"nunca estou só" eu tenho um amor!
Por que nunca se entregou a ninguém primeiro, além do seu próprio amor.
Mesmo que amasse quem nunca lhe amou.
VVelasco