The Vampire Queen | revisão/r...

By joanna_saint

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Obs: O livro mudou de nome e de capa, se chamava "The Queen" Há 600 anos atrás, Madeline Royer teve os pais m... More

Apresentação parte 1
Apresentação parte 2
Hello, Godbye
Here comes the sun
Radioactive
Something
Don't Stop Me Now
Help
Something Big
Show You
Thunder
Yesterday
Pop!Goes My Heart
Try again
I Want Hold Your Hand
Stop Crying Your Heart
Don't Let Me Down
What's Up
Don't Stop Believin
I Hate U, I Love U
Sweet Dreams
All You Need Is Love
Perfect
Believer
Demons
Livin' On a Prayer
Hello
Dancing In The Dark
No promises
She Loves You
Can't help falling in love
...Ready for it?
In my life
Problem
Just Like You
Remember I love You
How Deep Is Your Love
Liar
Bad Romance
Voltei, querides leitores!
F*ck you
Live and Let Die
It's All Coming Back to Me Now
Back to you

Way back into love

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By joanna_saint

Dias atuais
—Mystic Falls—

O humor de Madeline havia mudado muito em relação à noite anterior. De alguma forma, Stefan conseguiu convencê-la a ficar um pouco mais naquela cidade e alguém ter se importado, significou muito para a morena. Estava há tanto sempre sem se envolver com as pessoas, sem deixar que seus próprios sentimentos evoluíssem, que tivesse uma vida. Não podia dizer que confiava em Stefan, não o conhecia bem e toda aquela situação era nova e incerta, mas ela queria que as coisas fossem diferentes. Queria se importar, confiar em alguém. Do que adiantaria viver a eternidade sem ter algo para amar? Sem ter uma vida? Ainda assim era difícil deixar seus antigos hábitos. Desde que seu filho morrera, Madeline decidiu que amar alguém era perigoso. Depois que sua vingança havia terminado, parecia em vão continuar a fingir que era uma pessoa normal, fingir que poderia ter uma vida.

Sua vida fora uma verdadeira bagunça. Em sua juventude, teve os pais mortos e foi enviada para servir a princesa em uma posição privilegiada de dama de companhia, foi lá onde conheceu o futuro rei. Nunca entendeu o porquê dele ter decido de se casar com ela, mas nunca o perguntou de seus motivos. Não era apaixonada pelo ex-marido, nunca tinha sido e nem o amado, mas a ideia de ser rainha era boa demais para se recusar. A vida não tinha sido gentil e em pouco tempo, tudo havia dado errado. Ter se transformado em vampira não ajudou a melhorar a situação, nem ao menos lembrava de quem a tinha transformado. As memórias daquele período eram abstratas, não se lembrava de muita coisa. Havia tentado prosperar e derrubar o reino de seu primeiro marido, mas mesmo assim não conseguiu tudo o que queria. Por mais que tentasse ignorar, o passado era incompleto.

Não era o tipo de pessoa que vivia em autopiedade, mas era pessimista. Esperava pelo pior, não deixava-se levar facilmente. Quando as coisas começavam a se tornar pessoais, ia embora. Não sabia quando tinha começado a agir assim, mas tinha certeza de que queria mudar. Queria importar para alguém e se importar, queria escrever uma nova história, uma que valesse a pena ser lida.

São pensamentos como esses que tiram Madeline da realidade e são pessoas como Stefan que a puxa de volta. Stefan tinha um quê de otimismo, por algum motivo quis que Madeline ficasse, que tivessem uma chance de se conhecer. Devia saber muito sobre o mundo sobrenatural, devia querer que Madeline fosse embora. Mas, por algum motivo ele não quis.

Batidas na porta fizeram a vampira despertar de seus devaneios. Não queria admitir que estava ansiosa, mas a curiosidade a dominava. Se perguntava quais eram os motivos dele para querer se envolver com Maddie, talvez não tivesse problemas em se envolver com vampiros.

Por mais que fosse vampira, estava longe de ser uma gótica, mesmo assim estava vestida em preto da cabeça aos pés. Uma calça, uma blusa regata e um tênis. Lembrava de quando os góticos estavam em seu auge, sempre achou estranho.

Não demorou para ir até a porta e abrir, se deparou com Stefan e seu belos olhos. Algo neles deixavam Madeline encantada, talvez fosse pela intensidade que o olhar carregava. Stefan estava com uma calça jeans escura e uma blusa de manga curta cinza. Parecia simples, mas ele estava bonito e continuava com seu charme.

—Você não foi embora.— fala sorrindo.

—Ainda.— disse a morena com um sorriso de canto.— Tenho que te dar uma chance antes.

Stefan era um grande cavalheiro, nunca abandonou os bons modos de sua época. Abriu a porta do carro para Madeline e ela sorriu com o ato, não era tão comum nos dias atuais. Lembrava-se da época onde deixar as mulheres passarem primeiro era uma obrigação, mas também lembrava de quando não expressar suas opiniões.

O loiro dá partida no carro e começa a dirigir pela estrada. Madeline o olhar com curiosidade.

—Pra onde você tá me levando?— perguntou.

—Você não gosta de surpresas, não é?

—Eu adoro surpresas, só estou curiosa.—falou sorrindo e olhando para frente em seguida.— Talvez esteja me levando para uma emboscada.

—Eu vou deixar você curiosa.— respondeu o loiro com um sorriso de canto.— Mas prometo não te levar para uma emboscada, não hoje.— brincou.

Stefan da uma risada baixa e me fazendo sorrir. Encosto a minha cabeça na porta e fico olhando para a paisagem. Sorrio ao ver as árvores passarem, eu sempre adorei as flores, plantas e árvores, não sei exatamente o motivo para isso mas eu simplesmente amo isso. Vejo uma placa que dizia que estávamos deixando Mystic Falls. Tomara que o Stefan não seja um vampiro psicopata maluco sem humanidade que quer me matar porque se não eu vou arrancar a cabeça dele. Eu ainda não confio nesse cara, eu só aceitei vir aqui hoje porque quero confiar, eu preciso disso na minha nova vida.

Após praticamente 2 horas andando de carro e eu perguntando "a gente já tá chegando?" e o Stefan falando "Dá pra ter paciência? Daqui a pouco vamos chegar" , ele entra em uma estrada de terra com gramas dos lados, dos dois.

—Stefan, você tá tentando me raptar?— pergunto sorrindo.

—Que droga, você descobriu meu plano.— fala fingindo desapontamento.

Dou uma risada e continuo olhando para a paisagem, mas depois de uns vinte minutos, finalmente, finalmente e finalmente chegamos.

—Amém!— falo abrindo a porta do carro e saindo de dentro dele.

Ouço uma risada vinda dele que sai do carro e vem em minha direção.

—Vem,— diz fazendo sinal para que eu o siga.— quero te mostrar um lugar.

Eu o sigo sem nem perceber, sigo ele pela grama até que chegamos em um lugar completamente lindo e encantador. Havia uma árvore no meio do lugar e tinham varias flores de varias cores em volta da árvore e depois de milhares de flores, vinha uma grama verde linda. Sinto uma brisa invadir minhas narinas e atingir meu rosto, fecho meu olhos ao sentir melhor aquela sensação.

Assim que abro os olhos, vejo Stefan em minha frente com os braços escondidos atrás das costas.

—É agora que você me mata?— pergunto sorrindo.

Ouço uma risada vinda dele que nega em resposta a minha pergunta. Ele tira as mãos de trás do seu corpo e me entrega uma Margarida branca. Sinto um sorriso se formar em meus lábios quase que instantaneamente. Eu senti como se aquela flor, tivesse aberto uma porta em minha mente, uma porta de esperança. Um sorriso se forma em meu lábios ao olhá-lo.

—Como sabia que eu iria gostar deste lugar?— digo pegando a flor.

—Quando eu fui na sua cara ontem, vi alguns desenhos em sua mesa mas eu só fui pensar nisso depois de sair de lá.— fala sorrindo.— Eram varias flores, eu só sei um palpite.

—Um palpite muito bom.

Ele sorri e olha para baixo, Stefan olha para mim e começa a andar em direção às flores, sigo ele até que paramos debaixo da árvore. Nós nos sentamos e encostamos na árvore, e eu não consigo conter meu sorriso ao olhar tudo aquilo.

—Você é uma pessoa estranha sabia?— conta Stefan.

—Já ouvi dizerem.— falo sorrindo.

Ficamos um minuto em silêncio.

—Posso te perguntar uma coisa?— diz Stefan olhando para mim.

—Claro.

—Qual é a sua história?

Suspiro pesadamente me encostando mais na árvore.

—Bom,— falo.— pra começar, eu tenho 618 anos, 600 como vampira e 18 como humana. Quando eu tinha quinze anos, meus pais morreram e eu fui morar no palácio como dama de companhia da princesa, lá eu acabei encantando o príncipe herdeiro. Essa fase da minha vida, sempre é estranha pra mim, como se faltasse alguma coisa. Talvez seja por  eu ter sido transformada nessa época.— falo Suspirando em seguida.— Eu acabei me casando com ele e virando rainha, eu ainda era muito nova. Um dia eu acabei engravidando e tive o bebê mas foi no parto que eu morri. Uma das minhas criadas era vampira e me deu o sangue dela mas eu acabei morrendo.

Olho para a flor em minha mão e sorrio, de alguma forma, essa flor me traz uma lembrança ou melhor, um sentimento de felicidade de algo que aconteceu mas eu não me lembro.

—O meu marido, era um homem ruim, ele queria poder acima de tudo e de qualquer coisa, até mesmo acima do filho dele. Quando meu filho tinha 6 anos, o rei ficou maluco. Ele começou a ver pessoas em lugares em que não existiam, começou a criar lembranças que ele não tinha e o pior de tudo, ele tentou matar nosso filho por achar que a criança era uma ameaça. Mas eu consegui salvar meu filho e matei o rei. Eu quis uma vida normal pro meu filho e fiz tudo pra que fosse assim mas o meu trabalho como rainha, não tinha terminado. Fingi a morte da Primeira Madeline que eu fui, e durante meus outros dois reinados, tive outros nomes, Mary e Katherine.

—Katherine?— pergunta com uma careta que faz eu dar um pequeno sorriso.

—É um nome de rainha.

—Pode continuar.— diz sorrindo.

—Depois disso tudo, decidi que iria causar o caos por onde eu passava. Meu único amor morreu por causa de um dos exércitos do meu último marido. Esse amor era o meu filho, foi a única pessoa que mesmo sabendo o que eu era, nunca teve medo de mim e sempre ficou do meu lado.— dou um sorriso.— Ele me deu forças pra alcançar o melhor. Mas apesar dessa longa vida que eu tive, nunca achei o que faltava, eu sempre sinto um vazio na minha mente. Eu só queria estar feliz de novo, eu queria encontrar o caminho de volta pro amor.— falo.

Olho a flor em minhas mãos e sorrio novamente. Sinto Stefan colocar sua mãos sobre a minha. A sensação de sua pele sobre a minha é de dar arrepios. Levo meu olhar até seus olhos que me olhavam atentamente.

— Você vai recomeçar.— fala.— Eu também quero isso, e eu sei que assim como todas as pessoas naquela cidade, você vai achar o amor.— eu sorrio ao ouvi-lo.— Nem que ele seja meu irmão.

Rio baixo ao ouvi-lo.

—Talvez eu confie em você Stefan.— digo.

Ele sorri abertamente e encosta na árvore novamente, imito seu gesto e fecho os olhos.

Talvez eu possa recomeçar a minha vida, reescrever a minha história, afinal, se a namorada dele se apaixonou pelo o irmão dele, porque eu não posso ser feliz de novo?

_____________________

Termineiiiiiiiii
Vcs gostaram?
Espero que sim k
Não esqueçam de comentar e de votar no capítulo, é assim que eu sei se vcs estão gostando da história.
Amanhã eu vou postar mais dois capítulos tbm.

Bjs
Da sua autora retardada❤️

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