Aquele Piloto (Romance Gay)

بواسطة IanFontinele

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Aaron é jogador de futebol americano em uma escola particular de adolescentes importantes em Colorado (US). A... المزيد

Correr Para Viver?
Me Intimide Com Seu Olhar
Ás Vezes Não Temos Escolha
Tudo Para Ficar Mais Próximo De Você
Uma Visão, Várias Vozes
Falta De Conhecimento Traz Ignorância
Impulsos Provocados Pela Raiva
A Mídia E A Falta De Privacidade
Quais As Consequências Dessa Paixão?
O Nervosismo Provocado Pela Falta De Informação
Por Água Abaixo
Uma Vida Em Exposição
Em Que Foi Se Meter?
A História Se Repete
Se Gosta Tem Que Tentar
O Outro Lado Da Mídia
Manipulação Mental Em Forma De Pessoa
Vitória Pública Merece Comemoração Particular
Foco Para Alcançar Os Sonhos
Descobertas E Emoções À Flor Da Pele
Uma Tragédia De Grande Impacto
Tudo Em Câmera Lenta
Consequências Doloridas
O Mundo Em Uma Nova Perspectiva
Uma Nova Rotina Com Liberdades
O Amor Sempre Ajuda A Vencer Obstáculos
Aceita Ser Feliz Comigo Pra Sempre?
E Aí, Tá Pronto?
Mais Invasão, Menos Paciência
Tente Segurar Sua Raiva
Não Divido O Que É Meu
Desconforto E Compromissos
Ódio Correndo Pelas Veias
O Nascimento De Um Novo Romance?
Início De Algumas Paranoias
Reconhecimento Merecido
Experimente O Gosto Amargo Do Meu Ódio
Deixe-me Descobrir Quem Realmente É Essa Mulher
Amigos Não Dizem Adeus, Dizem Até Logo
Too Good At Goodbyes (Penúltimo Capítulo)
Olá, Vida Adulta (Último Capítulo Part I)
Olá, Vida Adulta (Capítulo Final)
Nota Final
Capítulo Bônus (Único)

Fim De Uma Fase

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بواسطة IanFontinele

×Visão de Aaron

– E então? – Amber pergunta, saindo do provador da loja com um vestido longo vermelho.

– Tá linda... – falo. Ela realmente tinha ficado incrivelmente bela com aquele vestido.

– Você não parece animado pra esse baile... – Amber fala, enquanto se olha no espelho.

– Nunca gostei de bailes. 

– Então por que vai? – Amber pergunta, se virando pra mim e eu começo a arrumar o encaixe do vestido, puxando-o para cima, acabando com uma parte que tinha marcado um de seus seios.

– Porque o Finn não se formou na escola, então ele nunca foi pra um baile e queria muito ir pra esse comigo. – explico, terminando de arrumar e depois viro ela para o espelho, pra avaliá-la mais uma vez. – Não gosto de bailes, mas às vezes é sobre fazer algo por alguém que te faz bem, mesmo que não seja sua principal vontade.

– Vocês são tão fofos... – Amber fala e sorri.

– Por quê? – pergunto, me encostando na parede e observando ela, agora sim estava tudo no lugar certo.

– Porque quando você quer algo e o Finn não, ele sempre faz o que você quer pra te agradar e vice-versa. – ela comenta, se observando. Amber tinha escolhido um vestido vermelho longo, que marcava muito bem seu corpo.

– É por isso que vamos casar, né? – ela começa a rir. – Às vezes a gente tem que se dar de vencido se for pro bem da relação. 

– Oi, galera... – Alec aparece e acena pra gente.

– E aí... – falo, cumprimentando ele.

– Vai pro baile com quem? – Amber pergunta. Na última semana Alec tinha fugido desse assunto de uma forma incrivelmente engraçada.

– Não tenho par ainda... 

– Eu iria com você, mas... – Amber começa, mas Alec pede que ela pare.

– Pode ir com seu namorado, qualquer coisa eu vou sozinho. 

– Oi, amor... – Finn fala, chegando na loja e eu me viro. – Alec, esse rapaz aqui tava procurando você. – Alec se vira.

– Eu... tô encantado com você. – Wes fala e sorri, arrancando um sorriso de Alec, que não se move.

– Você namora... – Alec fala, encarando ele.

– Não mais. – Wes fala e Alec olha pro chão por alguns segundos, voltando a atenção para Wes em seguida e sorrindo.

Alec se aproxima de Wes e eles se beijam. Quando terminam, ambos se abraçam e é nítido no rosto de Wes a felicidade por ter Alec com ele naquele momento. Amber, Finn e eu ficamos observando a cena e torcendo para que dessa vez Alec tenha conseguido a pessoa certa, afinal... Ele merecia.

Acabamos passando a tarde inteira escolhendo roupas para o baile de formatura e nos divertindo. Como estávamos em um grupo médio de amigos, foi inevitável fazermos uma baguncinha pelas lojas em que passamos. Senti falta de Mitchell naquele momento, principalmente pelo seu humor que completava o meu, mas como ele tinha assumido um relacionamento recentemente com Rachel, deduzi que ele estava com ela.

– Você já teve a sua média de biologia? – Alec pergunta, me chamando de volta ao assunto que eles estavam.

– Já, ganhei um B+ e quase beijei o senhor Kein. – falo e ele ri, Finn me encara, provavelmente não entendo o que eu quis dizer e por isso eu acaricio seu braço, sinalizando que não estava falando sério.

– Ele me deu um C, esse babaca. – Amber fala, em tom revoltado.

– Não fala assim dele, é um bom homem. – Alec diz, ele tinha sido o único de nós que conseguiu tirar um A em biologia.

– Fala isso porque ele te passou..

– Você também passou. – Alec rebate.

– É, mas foi quase... – Amber fala e eu começo a rir.

Terminamos o nosso lanche de início de noite e em seguida Finn e eu fomos para casa, estávamos em uma sexta feira e a formatura seria no sábado. Chegando em casa, fui assistir televisão com Finn. Eu vinha percebendo um comportamento estranho vindo dele nesses últimos dias, mas estava com medo de perguntar o que estava acontecendo, até que acabou sendo inevitável.

Estávamos vendo televisão e o celular dele tocou. Finn sempre atendia ao telefone na minha frente, mas naquele dia ele se levantou e foi atender distante de mim. Quando voltou, eu estava sentado na cama de cabeça baixa.

– O que houve? – ele me pergunta.

– Eu que deveria te perguntar isso. – falo e sinto minha voz sair trêmula.

– É... – Finn ia dizer algo, mas eu interrompo.

– Você tá me traindo? – pergunto e ele se senta com pressa na cama, tentando segurar minha mão, mas eu puxo.

– O que você está dizendo? –rebate, vendo que estou abalado.

– Só quero saber. Não quer mais casar comigo, é isso? É só me dizer, não precisa me esconder nada.   

– Não, meu amor... não é nada disso. Eu... – Finn tenta falar, mas como eu sei que é algum tipo de desculpa eu corto.

– Finn, por favor, me fala o que está acontecendo. – ele desvia o olhar.

– Mas... 

– Você está distante, não consegue dormir direito, até seu cheiro está diferente. – falo e ele parece confuso.

– Meu cheiro? 

– É, parece preocupado. – falo e ele olha para a cama, provavelmente não acreditando no quanto que eu o observei nos últimos dias. – Vai me contar o que está acontecendo ou não? – respira findo, confirmando com a cabeça e eu começo a me tremer. Não sei como reagiria se fosse uma traição.

×°×

– Só queria saber pra onde você tá me levando. – falo e Finn me olha brevemente.

– Amor, você confia em mim? – questiona e fico em silêncio, olhando para frente em seguida. Eu confiava muito nele, mas estava assustado.

Quando ele parou o carro estávamos no subúrbio de Denver. Desci do veículo desconfiado e olhei ao redor, procurando alguém ou qualquer coisa que pudesse explicar o motivo de estarmos ali, até que vi Jamal saindo do prédio que estava diante de nós.

– Tem certeza que vai falar pra ele? –Jamal pergunta como se eu não estivesse ali, vendo e ouvindo tudo.

– Ele não vai comentar nada com ninguém. – Finn fala e eu mal posso acreditar que eles estão conversando sobre mim na minha frente.

– Bom, você que sabe. – Jamal fala para Finn.

– Pode falar. – Finn dá espaço a ele.

– Vocês dois estão juntos? – pergunto e Jamal me encara.

– O que? Não! – Jamal fala e começa a rir, mas para subitamente. – É bem mais sério que qualquer coisa desse tipo. – ele fala e me deixa assustado. – Vamos, entrem... – nos chama e vamos em direção ao prédio. Eu andava de braços cruzados, ainda esperando respostas sobre o que estava acontecendo.

– A Chloe tá em casa? – Finn pergunta, quando entramos.

– Não, ela foi dormir na casa de uma amiga. – Jamal fala, indo em direção a mesa da sala que tinham vários papéis. A casa de Jamal era bem simples, porém arrumadíssima.

– E então, pode falar pra ele. – Finn pede, se sentando no sofá.

– Bom, tô trabalhando como segurança do seu pai. – Jamal fala e eu o encaro, descruzando meus braços.

– É sério? É só isso?

– Posso terminar? – Jamal rebate.

– Pode...

– O Finn me contratou, porque ele queria que eu ficasse de olho na Elaine, noiva do seu pai. – olho para Finn, que mexia no celular totalmente despreocupado.

– O que? Meu pai pediu a Elaine em casamento? 

– Amor! – Finn me repreende.

– Tá bom, tá bom... – digo, ficando quieto.

– Então, na mesma semana em que o James pediu a Elaine em casamento, encontrei esse papel. – Jamal fala, esticando a mão pra mim.

– O que é isso? – pergunto, pegando o papel que ele segurava.

– É um testamento disfarçado de contrato político. – Jamal fala e eu o encaro.

– O que? 

– Ela ia fazer seu pai assinar isso, mas aí eu achei antes de acontecer. Aí diz que todos os bens do seu pai iriam pra atual esposa dele se ele morresse, no caso ela. – Jamal fala e eu só consigo pensar no dedo podre que meu pai tem para esposas.

– Não acredito que a Elaine ia fazer isso. 

– Aí que está, eu também não. Mostrei isso pro Finn quando achei, não foi difícil conseguir a primeira pista e por isso eu segurei ele para que não falasse nada ao James, não até eu ter mais coisas sobre essa mulher. – Jamal fala. Acredito que ele se sentia o espião particular da CIA naquele momento.

– E o que achou? – ergunto e ele se senta, se apoiando sobre a mesa em seguida. Eu faço o mesmo, esperando que Jamal me explique tudo o que estava fazendo.

– Escutei uma ligação dela com o Hans. – Jamal fala e Finn se levanta do sofá, vindo até nós e se sentando em outra cadeira da mesa. – Aparentemente é ele que faz lavagem cerebral nela, é tão estranho... Ele parece o pai dela obrigando-a a fazer coisas horríveis.

– Sabia que tinha dedo desse traste... 

– O que importa, é que ela me pediu ajuda para conseguir assassinar seu pai depois do casamento deles. – Jamal fala e eu o encaro.

– O que? – pergunto. Finn observava nossa conversa, acredito que ele sabia que Jamal era a pessoa ideal para me contar seja á o que estivesse acontecendo.

– Ela disse que ia me dar parte do dinheiro que ela receberia, caso ele morresse. – explica e eu fico perplexo com aquilo. Eu com certeza não esperava isso de Elaine.

– Jamal, uma pergunta... como você conseguiu que ela te pedisse isso? – Finn pergunta e Jamal o encara.

– Ela acha que eu sou o amante dela. 

– Você tá ficando com ela? – Finn pergunta, ainda olhando para a mesa, evitando os olhos de Jamal.

– Qual é, eu precisava fazer ela confiar em mim.

– Sei... – ele responde, dando uma volta pelo apartamento.

– Não tô apaixonado por ela. – Jamal afirma.

– Espero mesmo. – Finn intensifica o grave da voz.

– E então, o que vamos fazer com ela? – pergunto.

– O que? Nada... – Finn fala, me encarando.

– Mas amor... – Tento falar, mas ele me interrompe.

– Nada, Aaron. – repete. – O Jamal vai gravar todas às vezes que ele ver a Elaine fazendo algo de errado e depois vamos mostrar pro seu pai. A noiva é dele, ele que se decide com o que vai fazer. O meu objetivo é unicamente mostrar que ela não é confiável. 

– Ela quer matar meu pai, Finn... – digo e ele me observa com os olhos semicerrados, talvez por eu ter o chamado de "Finn" e não de "amor".

– Depois do casamento, afinal ela não é esposa dele ainda. Temos tempo. 

– Tudo bem... – digo.

– Seu pai vai ficar bem. – Finn fala, se aproximando e apoiando suas mãos nos meus ombros.

– Tá.

– Então, vocês querem ficar com isso? – Jamal pergunta, se referindo ao papel do testamento.

– Sim, obrigado Jamal. – digo, ficando de pé e ele também.

– De nada. Se cuidem, tudo que eu gravar de diferente vou mandar pra vocês. – Jamal fala e Finn concorda com a cabeça, agradecendo pela ajuda.

Eu não conseguia acreditar que Elaine estava tramando uma tática para matar meu pai depois que ele se casassem. Também não podia acreditar que meu pai tinha pedido ela em casamento sem me dizer nada. Pela primeira vez eu estava reparando que estava tão concentrado na minha vida pessoal que tinha deixado todas as outras pessoas que amo de lado. Só esperava não ter decepcionado Finn com isso.

– Sinto muito pela desconfiança. – falo e Finn me olha brevemente, voltando a atenção para a estrada em seguida.

– Já te falei que jamais te trairia. Você viu o que eu fiz com o Dylan, porque gosto de você... não entendo como ainda acha que vou te trair a qualquer momento. – Finn fala e eu percebo a tristeza sem eu tom de voz.

– Me perdoa...

– Agora entendo o que você quis dizer, quando falou que tinha me machucado por dentro um tempo atrás. – ele fala e eu me sinto extremamente mal. Tento fazer carinho em Finn, mas ele desvia o corpo do meu toque, então recolho minha mão.

A sensação de ter magoado ele novamente era péssima. Chegamos em casa e Finn apenas trocou de roupa e foi dormir, virando de costas pro meu lado da cama. Quando cheguei no quarto e vi aquilo, senti meu coração se partindo em diversos pedaços, mas não pude evitar de tentar abraçá-lo, enquanto ele estava deitado.

Finn felizmente não resistiu e se virou, ficando de barriga pra cima e deixando que eu ficasse agarrado em seu corpo. Acabamos dormindo daquela forma, mas é claro que eu não consegui evitar de pensar bastante antes de dormir com ele aquele dia.

De manhã quando acordei ele não estava mais no quarto. Me levantei, fiz minha higiene pessoal e depois disso saí do quarto, indo para a cozinha. Chegando nela, Alec, Wes, Lisa e Finn estavam conversando de forma animada.

– Porra, vai se vestir, Aaron. – Alec fala. Eu estava só de cueca por não esperar visitas. Finn me olhou de cima a baixo e eu vi seu olhar de desejo, mas ele não disse nada, apenas voltou sua atenção para a conversa deles.

– Tô na minha casa, mané. – rebato, indo até o filtro de água. Eu sabia que o olhar de Finn estava na minha bunda e quando me virei pude comprovar. Ele me observava, enquanto Alec e Wes faziam brincadeiras com a comida.

– Vai pra formatura hoje, né? – Alec me pergunta, enquanto eu tomo minha água.

– Vou, vou sim... quer dizer, se esse aí me perdoar pelo meu ataque de ciúmes de ontem. – encaro Finn, que não tirava seus olhos dos meus em nenhum momento.

– Mais ciúmes? Para de ser trouxa, você sabe que esse aqui é mais fiel que cão guia. – Alec fala e eu sorrio, terminando de beber minha água e colocando o copo na pia em seguida.

– É, eu sei. – digo, andando em direção ao meu quarto. Finn e eu não cortamos o olhar por momento nenhum, até eu entrar no nosso quarto novamente.

Nele, coloquei uma roupa, afinal queria conversar com meus amigos de forma que o Finn não ficasse me encarando como se eu estivesse o provocando o tempo inteiro. Depois de colocar uma roupa qualquer, voltei para a cozinha e o assunto rendeu, até Mitchell aparecer com Rachel.

– E então, já vão casar? – pergunto, em tom de brincadeira para Mitchell.

– Casar... parece tão distante. – Rachel fala.

– Por enquanto vamos pensar no baile. – Mitchell diz e Rachel começa a rir, dando um leve empurrão nele. – O que temos aqui? É sério? – Mitchell pergunta, ao perceber que Alec e Wes estavam juntos.

– Você é lerdo mesmo, nunca vi igual. – digo e Mitchell me encara.

– Espera, vocês estavam de chamego desde aquela época? – Mitchell pergunta.

– "Aquela época..." nem faz tanto tempo, Mitchell. – Alec rebate.

– É, parece que estamos atraídos um pelo outro há 30 anos. – Wes brinca e Mitchell mostra o dedo do meio pra ele.

– Engraçado que ninguém me disse que esses dois estavam querendo formar um rolo. Fiquei tão preocupada quando Wes disse que tinha terminado o relacionamento pensando que ele estava triste... – Lisa fala.

– Oh mãezinha, me perdoa. – Wes pede, indo até Lisa e abraçando ela por trás. Ele dá um beijo em Lisa em seguida. – Amo a senhora. 

– Bom, quem bebe? – Mitchell pergunta, levantando a mão e mostrando que carregava algumas cervejas.

– Eu não. – digo e Finn começa a rir.

– Aaron ficou ruim da última vez que fez isso. 

– Nunca mais tinha sentido minha cabeça girar de ressaca e descobri que não sinto falta disso. – Mitchell me encara com um olhar semicerrado.

– É porque você é mole... – Mitchell fala e eu o encaro.

– Mole é você. 

– Até parece. – Mitchell diz limpando a garganta e pegando a primeira cerveja.

Os meninos ficaram lá em casa até o final da tarde, quando foram pra suas casas. Finn e eu ajudamos Lisa com a bagunça desse pessoal e em seguida fomos nos arrumar para o baile. Eu já tinha tido a minha formatura, a parte formal da coisa, mas não quis comentar sobre, porque não teve nada demais e eu nem gostei de estar ali. Acho que já deu pra perceber que não sou um grande admirador de festas escolares americanas, afinal eu nunca gostei de participar de nenhuma antes.

Finn e eu fomos de terno para a meu baile. Ele estava de terno azul escuro com blusa social branca por baixo e eu estava com terno vinho, com blusa social preta. Tiramos foto antes de irmos para a formatura e postamos em seguida, saindo dali e indo para a festa depois disso. Na festa, encontramos Amber com Martin e Alec com Wes conversando entre eles.

– Olha só que lindos! – Amber fala abraçando Finn e me abraçando em seguida.

– Obrigado, você também tá deslumbrante, nem parece que eu te ajudei a escolher o vestido. – falo e ela sorri.

– E aí... – Martin me cumprimenta, animado.

– Como vai? Satisfeito com a vida? – pergunto a ele que mantinha um sorriso largo, provavelmente por estar no baile de formatura com a menina que ele sempre sonhou.

– Eu tô ótimo. – responde e depois cumprimenta Finn.

– Vocês vão fazer o que na semana? – Amber me pergunta.

– Tenho uma reunião com a galera do Washington Redskins essa semana. Se tudo der certo vou começar meus treinos com o pessoal ainda esse mês. – falo.

– E você, Finn? – Amber pergunta para ele.

– Meus treinos começam dia 6 de agosto com a Mercedes. 

– Então o casal vai ser separado? – Alec pergunta.

– Ficar distante um pouco, não separado. – falo, cruzando minha mão com a mão de Finn.

Naquele momento começou tocar uma musica lenta e logo Amber e Alec foram puxados pelos seus parceiros para dançar. Finn também me puxou para dançar com ele e eu acabei me rendendo, deixando que ele me levasse até o meio do baile.

– Vai com calma que é a minha primeira dança com elas. – Finn pede e me arranca um sorriso.

Começamos a dançar devagar, no começo Finn pareceu com medo de errar, mas logo foi se soltando, permitindo que viesse o relaxamento em estar ali comigo. Continuamos dançando por alguns bons minutos, até começarem as músicas mais animadas.

Finn, Alec, Wes e eu ficamos sentados conversando enquanto essas músicas aconteciam, até que Mitchell chegou com Rachel.

– Que desanimo de vocês. – fala, cumprimentando todos nós.

– A gente tá sem paciência pra dançar isso. – falo.

– Eu também. E então, o que acharam do rei do baile? – Mitchell pergunta dando uma voltinha e eu, junto com os meninos, nos entreolhamos.

– Quem é? – pergunto e Mitchell me olha, totalmente descrente.

– Eu, né... – ele fala e eu começo a rir, eu ri tanto que quase chorei.

– Que fé. – rebato, ainda segurando minha vontade de voltar a rir.

– Eu tenho cara de majestade... – Mitchell diz e faz um biquinho ridículo com a boca.

– Quem tem cara de majestade é a Berta com o Noah. – digo a verdade e ele me encara de forma séria.

– Não... – ele começa a falar e dá uma pausa. – Fala nada.

Continuamos conversando e aconteceu exatamente o que eu disse: Berta e Noah venceram como o rei e rainha do baile, o que deixou Mitchell bravo comigo, como se eu tivesse escolhido os dois. Claro que só consegui rir da cara dele aquele dia, mas logo tudo ficou bem.

– Finalmente estamos livres. – escuto Tom falar, se aproximando de mim, já no fim do baile. Eu estava esperando Finn voltar do banheiro para irmos embora.

– É, e veja só... não brigamos. – falo e ele sorri de lado,

– Ainda tá em tempo. – ele me dá um leve empurrão.

– Não, acho que não precisa. Bom, foi bom ser melhor que você, Tom. – ele me dá outro empurrão leve, sorrindo em seguida.

– Foi bom querer quebrar sua cara esse ano, Aaron. – ele fica diante de mim. Tom se aproxima devagar de mim, me deixando nervoso, mas ele não me beija, ele apenas me abraça devagar, apoiando sua cabeça em meu ombro. – Você é especial, McDevitt. Conseguiu meu respeito como nunca imaginei que conseguiria esse ano. Tenho orgulho de dizer que fui comandado por ti, capitão. Até mais em algum jogo na NFL. – ele diz, enquanto começa a andar e eu vou atrás dele, segurando seu braço.

– Se prepara pra perder. – o cumprimento com nosso toque de time e ele volta a andar, olhando pra trás uma última vez, sorrindo em seguida.

Aquele ato de Tom de ser amigável foi inesperado, mas foi bom, já que eu conseguia ver ele como meu amigo, mesmo depois de todas as nossas brigas durante o colegial. Quando Finn saiu do banheiro, fui até ele e lhe dei um beijo, sorrindo em seguida. Ele sabia que eu estava me sentindo muito bem por ter terminando o colégio, afinal... sentia que agora sim a minha vida de verdade iria começar.

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