Apaixonado por um Traficante...

By Luciano_Souza02

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Guilherme de repente se vê envolvendo com o traficante mais perigoso e lindo do morro. Escondido passa a viv... More

Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Capítulo 14
Capítulo 15
Capítulo 16
Capítulo 17
Capítulo 18
Capítulo 19
Capítulo 20
Capítulo 21
Capítulo 22
Capítulo 23
Capítulo 24
Capítulo 25
Capítulo 26
Obrigado
Capítulo 27
Capítulo 28
Capítulo 29
Capítulo 30
Capítulo 31
Capítulo 32
Capítulo 33
Capítulo 34
Capítulo 36
Capítulo Final

Capítulo 35

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By Luciano_Souza02

Ao entrar na sala de estar, sou pego de surpresa:

– GUI! -ouço meu nome falado em coro, e com um tom de ansiedade, pelas pessoas sentadas ali no sofá de casa.

Meu amigo Rafael estava ali, ao lado da Suelen e da minha mãe, que me olhava espantada, começando a chorar. Estava totalmente sem reação, me admirando, a única que, depois de um tempo, teve iniciativa foi minha irmã, que se levantou e correu até mim, me dando um abraço desesperado.

– eu sabia que você ia voltar mano, eu sabia -disse me apertando, e pode notar que ela também começava a chorar- cadê ele…? -inquiriu fungando, enquanto afrouxava o aperto e tentava se acalmar.

– foi em casa,mas já está vindo…

– filho… -sou interrompido pela voz chorosa da minha mãe.

Eu sigo até ela, a mesma estava com a mão no rosto, limpando uma lágrima. Ela tremia estática de nervosismo no meio da sala.

– mãezinha, eu tava com tanta saudade.

A abraço forte, enquanto ela se debulhava em prantos. E me apertava, também, em seus braços.

– nunca mais faça isso, Guilherme! Ouviu bem, seu muleque?! Nunca mais me deixe tão preocupada dessa jeito…

Fecho meus olhos, me sentindo acolhimento dos braços da minha mãe.

– mãe, eu preciso que você me entenda… eu precisava resolver uma situação importante,por isso um certo alguém vai vir daqui a pouco aqui para conversar com você,e eu preciso que você escute ele com muita atenção, e com a mente aberta -digo me desvencilhando dela

– eu não entendo onde você quer chegar com isso, meu filho? -disse inquisidora.

– logo você vai entender… agora, eu vou tomar um banho e assim que essa pessoa chegar todos vão entender a minha mudança.

Minha irmã fez um sinal de positivo para mim e o Rafa também ao lado dela.

Eu sigo para meu quarto. E arrumo uma roupa bem casual, e vou tomar um banho.

Quando estou saindo do banheiro, vou pra o quarto me e assim que estou vestodo, o Rafael entra:

– e ai gui, preparado…? – fala rafa baixinho.

– mais ou menos.

– sabe que somos quase irmãos, né? Então nem preciso dizer que estou com você!?

– obrigado.

A campainha começou a tocar, e isso me deixou muito nervoso.

– é agora!

– coragem,mano, vamos!

Descemos as escadas, e viamos a minha irmã ir até a porta. No instante em que chegamos na sala, a Suelem abre a porta, e através dessa é possível ver um Junior tímido passando a mão, nervosamente, na cabeça.

Ele olha para mim,e eu sorrio para ele. Nesse instante, minha mãe nos olha confusa.

Chegou a hora!

– boa noite! – a voz de Júnior saiu mais rouca do que o normal, mas ele só tem tempo de pigarrear, e logo minha está diante dele, o que o deixa surpreendido.

Suelem junta as mãos a frente do corpo para cumprimenta-lo. Eu nunca tinha visto o rosto do Júnior tão sereno, como estava naquele momento.

Todos o olhavam para ele, e o mesmo, nervosamente, comprimentou os outros assim que a Suelem o mandou entrar.
O Rafa e o namorado da Su, que deve ter chegado enquanto eu tomava banho, o responderam, porem minha mãe se manteve calada, perplexa.

Ele logo chegou até mim, e também me saudou:

– oi…

– oi, Jú – eu digo vendo ele parar do meu lado -… com medo? -falavamos baixo, mas sendo observados por todos na sala.

– claro que não, eu não tenho medo de nada nesse mundo!

Eu dou um sorriso, e decido aproveitar sua coragem. Então, eu também me encorajo:

– então… mãe, eu primeiramente queria te dizer que eu não desapareci por que eu queria e sim por que houveram algumas coisas nas quais eu não queria envolver vocês, eu queria resolver tudo primeiro para depois ter coragem para te contar, isso:

” há um tempo, eu conheci uma pessoa que mudou tudo na minha vida. O modo de eu pensar, o modo de eu agir, até meu modo de viver…”

Respiro e tomo fôlego pra continuar sem fraquejar.

“Mãe, por um tempo não havia entendido , ou, até mesmo não tinha percebido o que era tudo aquilo, mas agora eu sei! Olha, tive muito medo de você saber o que acontecia, mãe, mas hoje não! Nesse instante, só quero encarar tudo de frente…”

Assim que ia continuar a falar o moreno coloca sua mão em meu braço e me olha fundo. Ele pisca para mim e se move, podo-se a minha frente.

– olha senhora, sei que você me viu nascer,pois já foi amiga da minha mãe, sei que viu eu cuidando daqui da comunidade, que sabe nuito bem o que eu sou! Enfim.. o que o Guilherme, está tentando dizer é que ele está comigo! -na mesma hora que Júnior tinha falado aquilo eu senti meu coração quase sair pela boca.

Minha mãe de primeira não entendeu, o que foi dito. Mas, depois nos olhou espantada, fazendo uma cara de nojo.

– agora a senhora soube realmente o que acontece com a gente, do por que de ele andar se encontrando comigo e tudo mais -diz seguro de si- eu amo seu filho, tanto quanto você o ama, eu também tenho certeza que ele sente, e isso é algo que não podiamos esconder mais.

O pessoal que estava na sala nos olhavam fixos. Júnior tentava se manter forte, inflava o peito, transmitindo segurança. Eu olho para ele, o meu homem, e meu coração se encheu de orgulho pelo que ele estava fazendo.

Depois de um tempo em absoluto silêncio, minha mãe simplesmente se levanta da cadeira e segue em direção a saídada sala de estar.

– mãe! – eu tento ir atrás dela- mãe por favor, eu prec…

– me deixe em paz! – ela diz seca, virando-se para as escadas e subindo.

Júnior chega em mim, segurando o meu ante-braço. Depois, me puxa para mais perto dele.

– suelem… -tento busca algo que não sei em minha irmã.

– gui, deixa, já foi um baque para ela quando você fugiu, agora isso… ela só precisa de um tempo pra digerir do a situação.

– sua irmã tem razão vem Cá…. – Júnior me abraça, moldando os braço envolta de meu quadril- pega umas roupas, vou te levar para a minha casa pra tu descansar um pouco

– mas Júnior eu tenho falar com ela!

– e você vai, porém não agora, dá um espaço para a tua mãe refletir, foi muita informação pra ela absorver – ele fala pegando meu rosto e olhando fundo em meus olhos- deixa ela esfriar as ideias, e cabeça dela tá quente, e olha, que eu não falei tudo que queria!

– ele tem razão! -interveio a Suelem- eu vou conversar com ela, vai para a casa dele aí, eu te ligo pra te deixar informado.

– mas suelem e se…

– Gui, faz isso, meu, não adianta você ficar aqui sofrendo – Rafa se aproximava- vamos pega umas roupas pra te e vem comigo.

Eu ando, com ele, até meu quarto. No caminho atravesso pela porta do quarto da mamãe, a mesma estava entre-aberta, ela tava sentada com as mãos juntas olhando para o chão. Eu paro na porta e vejo que ela não estava nada bem.

Ao me ver, ela se levanta. Vindo até a porta, ela fecha a mesma na minha cara.

Sabe quando você se sente sem saída, sem lugar ou um caminho? eu nunca pensei que a reação de minha mãe seria essa, ela simplesmente não quis mais nos ouvir e saiu…

Eu, triste, sai dali.

Fui até meu quarto e chorei bastante, estava me lamentado muito.

Peguei as roupas com a ajuda do Rafa, e fui para a sala. Sentia minha cabeça doer e meu corpo tremer, estava em anestesia.

Na sala Júnior estava na porta, com as mãos no bolso.

– tu não acha melhor eu ficar? – eu pergunto a ele, ele balança a cabeça.

– não vou te deixar aqui, ficando encima da coroa até ela surtar, tua irmã mesmo já falou que é para você dar um tempo pra ela pensar…

– vai, gui! eu cuido dela -disse a Suelem- amanhã nos conversamos, vai lá.

Por fim, aceitei. Fui para a casa do moreno, fizemos o caminho em sisilêncio. Resignado e triste,eu estava.

Chegando na “baia”, como ele mesmo chama, fui, até, muito bem recebido por seus capangas. Ele me deram boas vindas, mas apenas os cumprimentei rápido,e logo fui para dentro da casa, não me sentia bem.

Sentei cansado no grande sofá da sala, fiquei ali derrotado e sem expectativas. Até que sinto ele chegar por trás de mim e me abraçar devagar.

– tô com medo, Júnior… o que minha mãe pode estar pensando?…

– já te falei para você dar um tempo, ela e você, precisam de um tempo.

– mas se ela não aceitar?

– Guilherme…

– não, ela nunca vai aceitar, pelo amor de deus,ela sempre me pedia netos, e eu ser gay, não poderei…

– se esse é o caso, as vezes as coisas que tanto queríamos acabam não saindo exatamente do jeito que desejávamos, eu, por exemplo, acha que eu não preferia estar em uma boa de uma faculdade? Com um bom de um emprego?levando uma vida honesta?

– Júnior…

– Guilherme, minha vida não é exatamente o que eu queria, você é uma das poucas coisas boas você que eu tenho, se sua mãe não aceita, beleza! vamos continuar vivendo, e eu te garanto, faremos de tudo pra conquista-la, você é filho dela gui, se ela te ama, ela não vai te descartar assim fácil, eu nunca faria isso, então, para de ficar pensando besteira.

– mas…

– chega! eu não quero mais ouvir você se lamentando, vamos, vou te dar um banho, pra te relaxar.

– Jún..

Na hora que comecei a falar, ele grudou a boca na minha. Me agarrando, levantou me levando com ele.

Júnior me abraça subindo comigo até seu quarto.

– vai pegar nossas coisas que vou encher a banheira – ele me olha e vem para minha frente pegando meus braços, colocando-os em volta de seu ombro – muleque gostoso, você é só meu! Ai de quem tentar de roubar de mim, vai se ver comigo, assim como ele surfistinha, que eu quebrei.

Ele falar isso, me fez lembrar de alguém importante. Que com tanti problema, eu havia esquecido, mas agora voltei a me preocupar. Felipe…

– Jú, posso te pedir uma coisa? -digo receoso.

– se for para você ir ver a tua mãe, pode ir tirando o cavalinho da chuva, por que você não vai!

– é outra coisa, mas é meio complicada,por favor, não ficar bravo..

Ele fita com o canto de olho, desconfiado.

– o que você está pensando, Guilherme, não vem me inventar moda,hein!

Me calei, por que sabia que ele ficaria zangado. Mas, a preocupação ainda me consumia.

– fala! O que tu quer? -foi até num tom grosseiro , mas vindo do junior eu ligava sabia que ele era assim mesmo.

– você pode me levar para ir ver, pelo menos se o Felipe está bem?

– MAS QUE PORRA É ESSA?! – Júnior quase pula de tanta raiva.

– pelo amor de deus, você o guri todo quebrado, posso pelo menos ver como ele tá?

– Guilherme, não viaja, eu não vou te levar para ver outro homem, porra!

– Júnior, eu acho que eu devo explicações e desculpas a ele, não achei certo você ter chegado naquele rompante e ter quebrado a cara dele.

– verdade, né?!… não deveria ter feito isso, eu deveria era ter matado logo aquele desgraçado!

– para com isso! porra,eu te amo e tô com você, não tô?

– o problema não é esse!

– então qual é o problema, Júnior.?

Ele cruza os braços enormes, depois me olha, como se fosse pegar uma arma e metralhar a minha cara.

– Júnior, será que você pode confiar em mim! cara, eu amo de você, não tô pensando em te largar de mao e ficar com ele, quero você, mas eu queria pelo menos retribuir tudo que ele fez por mim…

– e o que ele fez? te fudeu?

– Júnior, enquanto você estava me caçando, feito um bicho, ele ficou do meu lado, ele foi um apoio, foi importante pra mim.

Júnior, que havia se escorado na banheira, visto que tomaríamos banho, ele, então, levanta. Dobrando os braços e me olhando firme.

– gui… -ele faz uma cara que eu não consegui decifrar.

Eu fico sem entender, confuso,pois ele parecia ter ficado triste,depois do que eu falei.

– Júnior, você ficou com ciúmes? É isso? Porque não prec…

– não, Guilherme, você não vai acreditar em mim…

– Como assim? O que você quer dizer com isso,Jú?

– eu acho que tenho medo, Guilherme, e aquele surfista de merda, ganhou um espaço na tua cabeça, e se ele se torna importante demais pra ti, e se você não gostar mais de mim -ele falou sério, e eu fiquei em choque, nunca o vi, tão inseguro e temeroso com ali.

– o que você falou? -perguntei ainda chocado.

– Gui, quem vai querer ter uma vida, com um cara igual a mim, um drogado, bandido, traficante, tu acha que alguém vai ficar perto desse tipo de gente? Ninguém de bem me quer por perto!

– por que você está falando isso, agora ? Eu não tô te entendendo… – e pior que não estava mesmo.

Júnior bota a mão no rosto e limpa, inesperadamente, uma lágrima que caia pelo seu rosto.

– você esta chorando, cara, o que houve?

– tenho medo de você não me querer mais, isso por que eu sei que esse tal de Felipe, seria o melhor pra ti, ele não é bandido,e você poderia ter uma vida normal com ele -dizia enxugando mais lágrimas que teimavam em cair- tenho medo de afastar todos de ti, por não gostarem de mim, pois querendo,ou não, é isso que tá acontecendo com a tua mãe… eu queria te deixar ir, quando você fugiu, mas eu não pude… eu não consigo.

– Júnior, não viaja meu! Eu te amo, caralho! Independente de tudo, você é meu bandido, meu traficante, não é meu drogado, por que não vou deixar você usar nenhuma dessas merdas, porra! Se você pudesse ver, o que eu vejo ao te olhar, cara, eu enxergo através de tudo isso que você falou, vendo sub esse seu jeito ogro e grosso, dentro de todas as suas camadas, e eu amo e sempre amarei o Júnior que está aqui dentro! -digo chorando, apontando com o dedo em riste o seu peitoral forte.

Júnior se move, abaixando o meu dedo. E faz mais uma coisa totalmente inesperada, ele se ajoelha na minha frente:

– Guilherme… não Guilherme,não…. Amor isso! você quer vir morar comigo? Eu te amo, tanto, que não quero mais viver sozinho nessa casa, quero ter “a pessoa especial” do meu lado, você, me mostrando que eu posso ser muito feliz, ainda.

– Jú, nem sei o que te dizer, depois de tudo que aconteceu hoje, aliás, sei sim, morar com você, é tudo o que eu mais quero, mas nessa casa, o morro inteiro vai…

– beleza! Vamos morar no meu apartamento, não precisamos morar aqui, onde todos vão ficar julgando, foda-se eles, ninguém gosta de mim, mesmo.

– como assim, Júnior, como que você pode achar isso? você é o cara!

– nao! Eu só sou, o que sou, porque todos tem medo de mim, ou, querem alguma coisa de mim…

– eu não tenho!

– Você foi a única pessoa, além da minha mãe, que me amou, por isso não posso te perder.

– e não vai! Eu tô contigo, aconteça o qur acontecer!

Ele me olha sério, mas ainda com os olhos tristes. Júnior, me mostrava sempre algo que me deixava surpreso, ali eu viaa sua grandeza misturada com inocência, e isso apenas revelava o homem que eu amo, o Júnior por tras daquele jeito rude. A sua parte interior, uma pessoa mais do que maravilhosa, da qual eu tinha orgulho.

Com esse ânimo, o conduzi ao banho, e tentei o acalmar enquanto a água corria entre nós. Depois, que saímos do banho, mais tranquilos, fomos para a sala.

Estávamos muito cansados por termos chegado de viagem e ainda ter que resolver problemas de família.

Júnior deitou, com a cabeça no meu colo, enquanto viamos algo aleatório na televisão. Estávamos apenas descansando, quase que nós entregamdo ao sono, que o cansaço daquele dia trouxe.

Quando a campainha da casa toca e ele se levanta alarmado.

– pô, acabamos de chegar, não é possivel que você já vai sair pra um correria? pelo amor de deus, Júnior, faça-me o favor…

– eu sei, calma amor! – ele vai atender a eu vou para a cozinha- o que foi meu? – ele pergunta pergunta assim que abre a porta.

– Júnior, você tá aí,gostoso! -diz uma voz feminina, extremamente, irritante.

– Samatha?!- Júnior fala confuso.

EU NÃO CREIO NISSO!

Na hora que ouço nome dela soando pelos seus lábios eu volto para a sala. E logo vejo ele parado no porta, com a garota (não! Uma vadia) agarrada em seu braço.

Ele vira para mim e me olha com com um expressão de raiva e confusão.

– Samantha, o que tu tá fazendo aqui?

– vim ver meu gatinho,você acha o que?!

Me deu vontade na hora de pegar ela pelo cabelos, e esfregar aquela cara toda pintada no chão.

– Samantha…

– gostoso, eu vim te ver e ver como tá esse corpão?! Aliás, quase que ele não consigo entrar, só passei pelos teus capangas, porque tinha uma moça aí no portão caçando um tal de Guilherme…

– deve ser minha mãe! – eu falo alerta, tentando sair.

– Guilherme, fica ai! -ordenou o moreno, ignorando a vadia que tentava o agarrar.

– deixe o pivete, gostoso, quero ficar sozinha com você… -Samantha diz e Júnior fecha a cara.

– LARGA FORA DAQUI VAGABUNDA, VAI A MERDA! NÃO TA VENDO QUE EU NÃO TO AFIM!

– Júnior, que isso gato?

Júnior parecia que ia explodir com ela, e ao mesmo tempo me olhava preocupado.

– RALA DAQUI, SAMANTHA, SOME DAS MINHAS VISTAS,CARALHO!

Ela ficou olhando assustada para ele, mas ainda tentou se aproximar dele. E ousou querer beija-lo, e essa foi a última gota para ele. Júnior pegou Samantha pelo braço, e comecou a arrastar ela até a porta…

– Júnior, para, ta me machucando!

– cai fora! -ele abre a porta e olha para fora, direto para os seus capangas- se essa vadia entrar aqui, denovo, eu vou mandar bala em todos vocês, tao me ouvindo seus bandos de cadela?

– sim, senhor! – falaram na área de fora.

– não quero mais você aqui, senão eu mando te apagar, entedeu?! Agora,sai da minha casa!

Samantha sai chorando, e os capangas só ficaram o olhando ela passar. Então, Júnior bate com tudo a porta na cara deles.

– moreno, calma!?

Ele me me abraça pela cintura, me dando um beijo voraz e urgente.

– calma, meu amor, eu tô aqui, fica calmo, vou ficar aqui cuidar de você, tá bom?

– mora comigo, vai? – ele pede sumplicante.

– Júnior…

– por favor…

– eu aceito!

– Porra! isso pede uma comemoração! – diz ele todo feliz, me grudando ainda mais em seu corpo

– pede sim, mas agora não, tu não viu ela dizendo que minha mãe tava me procurando? Você acha que…

– você quer que eu te leve até ela?

– claro que eu…

O celular dele começa a tocar,me interrompendo:

– peraí, é a minha veia, deve ser importante pra ela tá me ligando!

– então,atende logo!

Ele atende e põe o telefone na orelha.

– oi?! – ele me olha- como assim? Tá, mas por que ela tá aí? Ok, tô indo, não esquenta, já,já estamo chegando!

Júnior me solta e desliga. Logo, depois cata os tênis do chão, começando a coloca-los

– o que foi? – eu pergunto intrigado.

– tua coroa tá na casa da minha mãe, agente tem ir agora pra lá.

– o que?

– vem Guilherme, eu te explico no caminho!

Contínua...

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