Sem revisão....
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* Sobre aquela ligação em que Lalo conversou com a Samy. *
Nik avisou que Lalo estava meio agreste, quando deu o celular a ela.
" Nik não parece insatisfeito quando olha pra mim... " - Samy pensou ao pegar o celular. - " O que será que meu benzinho quer comigo? "
- Oi pequena. Desculpa incomodar tá.
- Que houve? - Depois disso ela falou baixinho pro Nik sair. Ele deu um sorriso e sinalizou que tomaria um banho.
Lalo pensou um momento em como ela era tão legal... Mesmo estando num fim de semana com o namorado, estava naquele momento o ouvindo.
E ela disse pro Lalo- Fala meu bem... - enquanto foi até a cama se sentar.
-Então... Promete não rir?
- Rir de quê? Fala comigo... - ela vestiu o roupão e se sentou na cama.
Ele fez silêncio...
Ela puxou assunto. - Meu Bem, se você ligou pra mim é por saber que pode confiar. E você pode...
Silêncio de novo. Respirou fundo e falou. - Eu não sei como dizer...
" Você esta muito quieto, fica assim não... " - Tá apaixonado por mim, temos de fugir na calada da noite... - ela brincou semicerrando os olhos.
Ele riu. - Só você pra me fazer sorrir agora.
- Segunda razão pra você ligar pra mim.
"Verdade... " - ele pensou.
- Deve ter tentado ligar pra Verena também, mas ela devia estar ocupada.
- Na verdade pensei mesmo em você... A Verê também não seria ruim, mas pensei em você. Então... Por que acha que eu estou ligando?
"Já está mais relaxado... agora ele fala... " - Você enfim descobriu que está realmente apaixonado por minha amiga... Que fofo! - Ela sorriu ao falar. -Estou aqui pra te ouvir... e ajudar também.
-Sabia que você não me julgaria.
-Julgar? Meu amor isso é uma coisa boa... Você não vai deixar de ser o Gael por causa disso, vai se sentir ainda melhor. Eu não poderia estar mais feliz, já amo a minha amiga e sei que é pouco tempo, não sei explicar mas amo você também.
"Como é que não sorri com uma figura dessa? Mais uma vez está explicado o Nik estar tão apaixonado... " - ele pensou enquanto dava aquele sorriso em que se solta a respiração junto. - Sabe que você me conquistou bem rápido também?
- Owwnt. - "Lalo disse que tambem gosta de mim ". - Está pronto pra dizer o que sente?
- Não. Eu não sei como dizer pra ela. Ela me tira do sério... Eu fico arrepiado quando olho pra aquela moleca, da vontade de sorrir... E quando eu vejo outro cara secando ela com os olhos, sinto vontade de matar o infeliz. Ela mexe comigo...
Silêncio...
Ele a chamou.
Silêncio... Não foi por querer, não foi culpa dela...
- Eu estou aqui. - "Foi culpa do seu primo que acabou de se exibir aqui... Com esse corpo tentação... nu, na minha frente..." - Desculpa, eu fiquei quieta mas ouvi... Já tem o que dizer pra ela... Tudo isso que acabou de me dizer.
-Mas sinto que ainda não é o bastante... Eu até comprei um anel pra pedi-la em namoro.
-Serio? Que lindo...
- Nik falou pra eu fazer isso. Eu ainda vou aprender como fazer essas coisas... É complicado dessa vez, pois eu quero que tudo o que faça pra ela mostre que eu me importo.
- Estou muito orgulhosa de você. Então quer dizer que o Nik pega no seu pé, pra que seja um namorado exemplar. - " Como que não ama um homem desse? Ajudando os dois... Ele vai ser um ótimo pai. Pai... ele vai ser tão bom quanto o meu Foi, quanto o dele foi."
- Foi ele, puxou a meu tio... Mas sei que pra chegar nela, falta alguma coisa.
Ela foi trazida de volta do mundo dos sonhos.- Calma eu vou te ajudar. Entendo o que você diz.... Olha, tive uma ideia, se você fizer do jeito como eu vou te falar, não vai demorar nada pra ela te dar uma chance.
E assim ela deu a ideia...
- Você é um anjo Samantha.
- Sou nada...
- O Nik está muito feliz com você... Eu fico muito feliz por vocês.
- Eu estou muito feliz também, o Nik... Vocês são tão legais comigo.
- Vamos almoçar um dia desses, eu, você, a Verê e o Rick.
-E as princesas...
- Sim, não podemos esquecer as princesas. - "Ela lembra das meninas mais do que a tia. " - Samy, valeu pela força. - "Vou te comprar um presente... " - Vou te devolver pro Nik.
- Relaxa... Um beijão pra você. Se você estivesse aqui, eu te daria um abraço bem apertado.
- Vou cobrar. Outro beijo pra você.
Lalo ficou muito mais relaxado depois de falar com ela. E então ligou pra Verena, pra contar que iria pedir a Ana em namoro.
- Meu irmão vai deixar de ser descarado? - Ela estava tão contente que falou alto.
- Verê... você está muito empolgada é só um namoro.
- " Só um namoro? " Nada disso, isso é um grande passo. Vamos almoçar quando? Precisamos falar sobre isso...
- Está semana, chamei a Samy.
- Adorei! As meninas e o Rick vão amar. Ah meu irmão, não acredito que você vai namorar.... A Ana é bem legal, as meninas ganharam outra tia bacana.
- Obrigado pelo apoio irmã...
- Na verdade, na verdade eu sabia. Desde aquela viagem. Até conversei ...
-Conversou com Quem?
- Com ninguém.
- Você falou pra mãe?
- Não... - Ela negou rindo.
- Contou... - soltou num suspiro. Ele sabia que esse jeito de negar, era ela dizendo que fez. - E garanto que já conversaram sobre casamento.
- Não... - Ela riu mais ainda.
Ela falou sim... ficaram sonhando com ele sendo um senhor casado, e largando de vez a vida de putanheiro.
- Vou marcar um almoço ou jantar aqui em casa, pra você trazer minha cunhada.
- Será que eu vou ser um bom cara pra ela?
- Ei... você é uma ótima pessoa. Tem um coração lindo, se preocupa, é uma gracinha com crianças...
- Que merda é essa Verena?
- As vezes é agreste. - fingiu desgosto. - Mas é um bom cara. Espero que ela seja boa pra você.
- Se eu estou tentando ser um cara mais certinho, acredite que ela vale a pena.
- Vocês combinam muito. Adorei o jeito como se olham.
- Que jeito?
Mãe... Não consigo dormir. Me conta uma história.... - Lalo escutou a voz ao fundo. Era a sobrinha mais nova.
Verena falou - Irmãozinho, o dever me chama. Logo logo você saberá o que é isso. - ela nem esperou a reclamação dele. - Dá boa noite à sua sobrinha. - E encostou o telefone na pequena.
- Boa noite meu anjo.
-Quando o senhor virá assistir desenho comigo?
- Em breve.
- Não esquece de trazer o que a gente gosta, tá. - ela sussurrou com a mão abafando o som. Mas até parece que mãe não estava conseguindo ouvi-la.
-O que é? - Verena perguntou sorrindo, só pra brincar... Sabia que falavam de doces.
- Não conta. Deixa ela curiosa. - Lalo disse à sobrinha.
Que riu e respondeu. - Nosso segredo. A bênção tio. - E entregou o telefone a mãe.
Ela se afastou um pouco e sussurrou- Você viciou as meninas em balas de gelatina acucarada, em fomato de tubinho, minhocas... marshmallow. Elas pensam que não sei, mas eu sei que vocês se entopem disso quando assitem A bela e a fera, Frozen, Branca de neve. E quando é Meu Malvado favorito, se entopem dos que têm formato de banana.
- Ei, eu cuido delas... Não exagere. Eu não dou demais.
- Chantagista emocional. Eu sei que não. Sei que vocês se adoram.
- Arranje um momento pra você. Invejosa.
- Eu já tenho todos os momentos que quero sua besta. Vou desligar, contar uma história pra ela dormir.
- Boa noite maninha.
- Boa noite... - ela riu, desligou o telefone e deu passos até a pequena, a pegando no colo - entrelaçando as pernas dela em sua cintura - deu um beijo nos cabelos da filha e a levou pro quarto. Menos de dez minutos depois Rick apareceu e fez companhia as duas.
Lalo, depois de se despedir da irmã, respirou fundo um momento enquanto pensava Como seriam os filhos dele e sua amada Ana... Eles contando historinhas... Ana dando papinha...
" Viajou legal hein brother... "
E também pensou... "Se for menino, vou ensinar a ser pegador igual a mim... Ele vai pirar a cabeça das moças... " - Ele riu. "Se for menina... Espera..." - o sorriso foi se apagando dando espaco a preocupacao - "Uma menina... Vai ser uma mini Ana... Não vai dar certo, vou ter de me aposentar cedo só pra ficar de vigia na porta do colegio.... pra bater nuns gaiatos... " - Fez cara de ranço.
Depois se deu conta do que pensava e gargalhou. - Oxi.... Que ideia foi essa companheiro? Tá doido? So precisa namorar viu... Casar? Que porra é essa que tá acontecendo você pensando essas coisas? Não precisa casar...
" Fala sério... você nunca deixaria outro cara casar com ela... Ali foi marcada com o bonito, de um jeito diferente. Nunca vi uma conexão assim... Cada pedaço do corpo dela é seu. "
-Aquela bunda... aqueles seios... Que coxas... - o corpo estava reagindo... - Agora não oh rapaz, se controle. - meio que reclamou com o bonito. - Pensa em outra coisa, Lalo. É bom ligar pra dona Denise e ver o que língua de trapo contou.
"Deixar de ser descarado.... Verena está se divertindo as minhas custas. Aquela lá... "
Ele queria se sentir a vontade assim com a Luna, mas ela era não iria gostar muito sobre quem seria a namorada dele e tentaria convence-lo a sair com outra pessoa. Ela tambem era a mais reservada dos três... Apesar de vez ou outra darem boas risadas.
Por várias vezes ele pensou que ela parecia se policiar pra não se enturmar demais... Quando ela relaxava demais com eles ( os irmãos e até mesmo os primos e Marcela) dava uma desculpa a se afastava.
Ele ligou pra mãe...
- Oi meu amor... - Denise disse com aquela saudade. Pois ultimamente a conversa era por telefone. - Como você está?
- Com saudades mãe. 3 meses sem te ver.
- Você de um lado pro outro fica difícil... Mas isso vai terminar vou ficar um tempo com você e suas irmãs...
-Vai mesmo? O pai que me desculpe mas vou te segurar aqui. Quando chegam?
Verena também se preocupava com ela... Não gostou de saber que estava tomando alguns remédios ultimamente mas não tinha contato pessoal pra verificar.
Afastar a Denise foi proposital da parte de Gustavo.
Ela não sabia os nomes ele mudava as embalagens, dizia que era pra ela não ficar se preocupando e se fingia de ofendido quando ela insistia.
Charmosão e boa lábia, sempre sabia convencer.
- Chegamos na sexta.
- Ótimo mãe. - Ele sorriu. - A senhora está Bem? - Ela parecia cansada. - Cadê meu pai?
- Está dormindo um pouco. Eu estou bem meu filho... Já disse pra não se preocupar.
-É claro que me preocupo, sou seu filho, e como seu filho, digo que vou lhe dar mais atenção viu. Sei que fiquei muito focado em casos das empresas e larguei a senhora com o pai por ai... Mas vamos ficar mais perto Tá?
Denise ficou um pouco surpresa - " Sei que sempre foi preocupado, mas está diferente... Será que é a tal moça que o deixou assim? "- Meu amor... eu sei quanto trabalho vocês têm. Eu estou bem.
- Ele cuida de você? Te trata bem? - ele sempre perguntava isso. As vezes se lembrava de como o pai ficava mais tempo em reunião dos negócios com os irmãos, ou sem explicar aonde estava, do que com a mãe.
Estar perto de Samy, e gostando da Ana, ouvi-la contar sobre os pais... Isso tudo o lembrou de que nos últimos anos ficou em falta com a mãe e nem percebeu. Não por egoísmo... Sempre se falavam por Telefone, mas as viagens os desecontravam.
Marcela ia ao encontro deles, porém Gustavo dizia que " tinha ciúmes de Denise viajando sozinha " e ele sempre dava uma desculpa pra não poderem ir.
Lalo as vezes se sentia culpado por ter chegado num nível, onde o que lhe acontecia de importante, sentia mais falta do tio e ou mesmo do Marcus ( que telefona pra ele com muito mais frquencia, pra falarem sobre qualquer coisa) que do pai.
Marcela sempre achou que era lorota, a conversa de Gustavo sobre sentir ciúmes de Denise viajando sozinha pra ver os meninos... Era tudo pra que a esposa não ficasse sozinha com ela, com outros da família pra abrir-lhe os olhos, mostrar que há um mundo melhor sem ele...
O relacionamento de Lalo com o pai, não era como a maioria no mundo... Bom, eles se falavam, riam ( as vezes ) Mas nunca tiveram uma conversa pai e filho - Como por várias vezes Lalo fez com o Anthony ou mesmo o Marcus.
Gustavo lhe disse que estava orgulhoso quando terminou a faculdade... Também ligou pra dar parabéns quando o filho ganhou aquele caso de milhões pro sheik.
Mas ainda assim, tinha uma ponte entre eles.
"Será que a Ana entenderia isso tudo? Ela tem uma relação tão legal com o pai... " - ele pensou por um momento.
- Ele cuida de mim. - continuou a mãe - Menino, eu quero saber é como você está? Uma pessoa me disse que você está saindo com a mesma mulher nas últimas semanas... E você não me contou, mesmo falando comigo.
- Verena língua de trapo.
- Sua irmã está feliz por você. Já a Luna me disse que você tem opções melhores.
- Ela queria que eu saísse com a Sheyla no mínino. Mas eu encontrei a Ana, mãe.
- Me fala dela... - Denise se aconchegou melhor no sofá...
E ele falou de um jeito resumido mas a mãe percebeu que foi intenso. E ele falava feliz sem se dar conta.- .... e aí comprei esse anel, pra pedi-la em namoro.
- Ela deve ser muito especial pra você... Nunca te vi assim. Vou adorar conhece-la, a mulher que fez meu filho aquietar o facho. E me conta... O Nik? Está namorando mesmo? A menina é legal? Por que Verena me diz uma coisa, Luna me diz outra... Mas na situação de Luna, sei que ela está criando caso por causa de ciúmes.
-A Samy é bacana demais, como já te falei.
- Você já tinha me contado sobre Ela?
- Já, mãe. Uma semana depois que voltamos. - "Eu e Verena falamos dela juntos, que a senhora iria gostar muito. Que era fofa.... Não lembra?"
- Desculpa Gael. Então é só birra da Luna.
- Hum... quando a senhora voltar conversaremos sobre a intensidade da birra dela. A senhora vai gostar da Samy, é o xodó de tia Marcela. Vai gostar muito da Ana também.
Denise deu um risinho. - Estou com saudades de todos vocês. - Por um momento, se lembrou de novo de como eram tão felizes quando morava na casa do irmão, mesmo em tempos mais simples.
Ela quase todos os dias se lembrava disso. Foi feliz mesmo quando estava separada do Gustavo, ninguém a deixava triste.
-Alias, tia Marcela reclama direto que não consegue falar com a senhora. Diz que deixa recado e a senhora nunca retorna.
- Eu não falo com ela há meses... achei até que tinha me esquecido. Não recebi recado algum, seu pai deve ter esquecido. - Denise sentiu algo estranho de repente.
Não era a primeira vez que sentia isso... mesmo antes do irmão morrer, sentia essa sensação esquisita. - Meu amor... vá comprar os chocolates de sua sogra. Vamos nos reunir pra nos conhecermos... Agora faço questão de voltar mesmo.
- Agora pra ficar.
- Agora pra ficar... Te amo meu filho.
- Ah, Marcus está voltando... Não sei o dia, mas ele disse que está voltando.
Há anos ela não o via. - Marcus deve estar com saudades de estar em família, por isso está voltando.
- Ele sempre pergunta se a senhora está Bem.
- Ele sempre foi um bom amigo. - As vezes ela chegou a pensar que seriam mais que isso, mas não sabia explicar como Gustavo sempre vencia.
- Vou sair... Te amo mãe. - "Vou cuidar mais de você mãe... Será que eu posso conversar com a Ana sobre esse assunto?" - Lalo pensou enquanto escutava a mãe devolvendo o eu te amo também.
Denise ao desligar, pensou de novo na sensação esquisita. " Por que ele não deu os recados de Marcela? Ele deve ter pensado que eram problemas..."
Lembrou - se que não tomou o remédio... Uma das vitaminas... " Engraçado que hoje estou bem... e só me sinto mais cansada quando eu tomo... Se eu falar a Gustavo que não quero mais tomar, ele vai se zangar... Eu vou dizer que já tomei... "
E Denise ligou pra Marcela...
- Denise... Como você está? Por que ficou sem me dar uma palavra esse tempo todo? Todos esses meses? Você está Bem?
- Estou. Só me sinto cansada ultimamente.
- Até o Marcus perguntou sobre você.
- Diga que estou bem.
-Quando você volta. Venha ficar conosco.
- Em breve estou voltando, ainda está semana.
- Que bom querida. Precisamos conversar e voltar a ser uma familia direito.
Denise ficou emocionada. Mesmo depois da morte de Anthony, Marcela ainda falava assim.
- Gustavo... Como está com voce?
-Estamos bem...
- Ele continua sumindo e deixando você aí? Por que você está sem celular? Aí quero saber como está? Ligo pra os hotéis que vocês ficam e parece que a ordem é pra nunca te encontrar.
Direta.
Denise ficou em silêncio. Por um momento a mente quase a fez concordar. Mas, de um modo que nem ela compreendia, achou explicação. - Não... ele está atencioso. Diz que estou sem celular, pra que não receba notícias de problemas.
Marcela respirou fundo. Se Anthony estivesse vivo, isso nao estaria assim.- Que seja pra coisa boa, ele estar assim.
- Marcela....
- Desculpa. Me preocupo com você. Quando vou te ver?
- Estamos voltando no fim de semana.
- Muito boa notícia. Seu filho está quase namorando...
- Ele me contou. E o Nik também não é...
Elas continuaram conversando mais um pouco...
- Ah, não sei o dia, mas Marcus está voltando.
- Lalo acabou de me dizer. É bom ter Marcus por perto de novo. Marcela, vou descansar um pouco.
- Promete que liga amanhã?
- Vou tenta. - E desligou.
" Quanta novidade... E Marcus está voltando." - Se deitou na cama, Gustavo dormia profundamente...
Era o que ela pensava...
Enquanto isso, Marcela se lembrava de como Denise era uma jovem, de vez em quando tímida, porém tinha um lindo sorriso.
Meiga... e aquele cachorro foi estragando isso aos poucos. Mas ainda trago ela de volta.
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Depois da festa em que Rodrigo bateu no Mauro. ...
Rodrigo ao entrar no carro, pôs as mãos no volante e encostou a cabeça nelas...
Sua mente estava confusa... Ao mesmo tempo que estava querendo ficar com a Renata, algo o fez lembrar da Rayane.
"Mas que merda está acontecendo? Eu nunca fiquei em dúvida é nem lembrando de mulher nenhuma? E que mulher linda acabei de deixar lá dentro? Será que é só com ela... ou outra também vou ficar assim? "
- Vai pra casa Rodrigo... - Disse a si mesmo. - Vou ligar pra Anna Lívia amanhã... Fim de semana na praia... Vou ficar bem. - Deu a partida no carro. - Primeiro tenho de me resolver, depois me encontro de novo com a Rê... não posso magoa-la.
"Preciso de vacina, essa vibe de namorar sério está se espalhando demais... "
E o celular tocou... - Oi Beatriz...
- Rodrigo hoje é o niver do meu irmão... Você esqueceu? Eu achei que ia te ver...
- Esqueci, desculpa... Quer saber? Vai me ver agora. Manda o endereço de novo?
- Mando agora... Te esperando, gatinho... estou com saudades.
Desligou.
- Vamos trazer o Rodrigo de volta. - Disse a si. Ligou o som e foi pra festa.
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Vicente se jogou na cama, ficou olhando pro teto... " Renata ficou uma gracinha... gracinha não... Ela está a maior gata. Ela já era bonita, a coisa é que era menor de idade e eu só olhava pra Samy... "
Respirou fundo... " Samy... ainda penso em você... Por Que? Claro que estou melhorando... Mas ainda penso. Se o Nik fizer você sofrer algum dia... Não ele não vai, ele está apaixonado e como não estaria... "
Sorriu. " Mas olha que coisa... "
Recebeu mensagem do irmão... - Você está em casa ou festejando por Aí?
No quarto.
Ah, então me espera.
Vince levantou e abriu a porta, depois voltou a se jogar na cama.
- Ei... Me ajuda com umas coisas... - Tyler entrou com uma caixa...
- Agora?
- Agora... Tem algo que não está certo. Eu não consegui falar com o Marcus agora... Mas, de qualquer forma, ele está chegando.
- De onde é isso?
- Algumas caixas estão chegando... Eu já dei uma olhada em algumas, mas essa aqui deixei por último.
- Pensei que so chegariam digitalizados. - Vicente perguntou como quem diz "não entendi nada... "
- Eu também. Mas tenho a impressão de que não era pra isso estar aqui. Não sei explicar... Nem lembro desses nomes, quer dizer eu lembro logo mas não me recordo de uns que vi aí. Vamos dar uma olhada nisso, antes de falarmos com a senhorita Luna.
- Ok... o bom é que me ajuda a distrair. Ah, Lalo marcou uma reunião com a promotora Vanessa.
- Eu já falei com dói amigos Juízes também, pra conversarem com você, lhe darem um auxílio sobre o caminho.
-Valeu. Quero muito ser juiz.
- Você é aplicado, vai conseguir.
- Caramba! Já vi que tem coisa esquisita... Se cavar aqui vem surpresa. - Vicente disse depois de dar uma olhada rápida nos primeiros arquivos.
- Exatamente.
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- Pai... - a moça respirou lentamente. Deitada numa cama do tipo hospitalar, e com vários equipamentos e monitores ao redor. - Pai, sei que fez por mim... Mas precisa contar. Essa família deve estar sofrendo até hoje... - Falava com dificuldade...
-Me perdoa filha, eu precisava...
- Eu sei... Mas tenho certeza que não estão felizes. - Deu uma pausa, fechou os olhos, se acalmou e tentou -Pai, sabe que eu vou morrer apesar dos esforços.
Hernandes olhou pra filha, estava mais fraca do que antes...
Graças a grana que ganhava do acordo, ela pode ser tratada do melhor jeito, o que prolongou o tempo de vida dela, mas não seria suficiente.
Um mes de atraso na entrega do dinheiro ( ele achava que não iriam entregar mais) também estava cansado de fugir, com a filha beirando a morte.
Um mês antes, ele contou o que a filha sempre perguntou durante todos os anos em que estavam em outros países.
Com outras identidades.
"Me perdoa filha, eu aceitei aquela proposta... Mas eu só pensei em você."
Maria continuou - Obrigada por ter me contado pai. Eu sempre vou te amar. Não o julguei.
Ele pôs mais pressão ao modo como segurava a mão dela.
E ela continuou. - Mas me prometa... me prometa...
-Filha, descansa.
-Não... Pai eu te amo. Te amo muito, mas não tenho muito tempo. - Descansou um pouco. - Prometa que vai contar logo pra essa família, tudo o que aconteceu.
Ele a encarou.
-Promete... por favor. - Ela chorou.
-Prometo filha. Prometo que farei isso. - Com os olhos cheios d'água.
- Estou com sede.
Ele lhe deu água. - Descansa. Eu vou cumprir a promessa. Só vou fazer isso por que você está pedindo.
Ela pediu pois sabia que ele daria um jeito.
Ele sempre desviava o assunto, mas no dia em que ela o pressionou, ameaçando que morreria com raiva dele, este entregou tudo.
Hernandez olhou para as telas numa mesa do outro lado do quarto, as imagens das cameras de vigilância ao redor da casa, alguém estava na porta.
Aquele rosto ele conhecia.
Há dois anos, ele descobriu que esse dia chegaria, pois o cara era muito, muito melhor que os outros detetives particulares que ele conseguiu desviar muito antes de chegarem perto.
Afinal, ele ( Hernandes ) era o melhor investigador do Estado. Tinha muito conhecimento em relação a pistas...
Há um ano, soube que tinha um novo detetive no caso. E não era qualquer um, era um dos melhores do mundo ( E não por ser divulgado na midia, era o tipo de cara que alguém conhecia alguém que sabia de alguém que conseguiria o contato dele) e há um ano, eles deixavam "recadinhos " de que " sabiam que tinha passado por tal lugar ".
E quando Hernandes contou pra filha, toda a história, de quando foi responsável por um certo caso que chegou a delegacia, e aceitou uma certa proposta quando já tinha solucionado tudo 9 dias depois do ocorrido... e ela lhe pediu em seguida que acabasse com aquilo, ele não se desviou do cara na sua porta.
Se bem que ele não estava tendo muito sucesso, pois um dia depois de chegar a algum lugar - enquanto a filha sempre estava naquela casa sob os cuidados de uma enfermeira a qual ele estava se apaixonando- lá estava o investigador.
Por isso um recebia recadinhos o outro.
" Um outro dia, Mason... " - Hernandes deixava um bilhete no quarto de hotel que se hospedava por meio ou um dia, mas deixava dois ou três diárias pagas.
Hernandes em um dos contatos fiéis que conseguiu fazer, ficou sabendo de alguns recados que - as bocas certas levavam as bocas certas - o Mason deixava pra ele. " Chegarei até você. Sei de sua filha, posso ajuda-lo. "
- É Ele? - Maria perguntou ao ver a expressão do pai, depois de ver a imagem na TV.
O homem na entrada sinalizou pra câmera, indicou que tinha pessoal dele por perto e se sentou no banco na varanda.
Casa de Campo, em algum lugar longe do Brasil.
- É. Ao menos sei como lidar com ele.
- Olha a promessa. Quando voltar, estarei aqui. - Brincou.
Hernandes chamou a enfermeira, pra ficar com a filha e saiu do quarto.
Enquanto descia as escadas, se deu conta por um instante do quanto estava mais cansado do que aparentava... Talvez até mostrasse ser mais velho do que o que era.
Já tinha investigado ( com os contatos dos contatos ) informações sobre o Mason.
Abriu a porta e ficou de pé, do lado de fora com a mãos nos bolsos, de modo calmo. Olhava pra frente, admirava o lago que ele tanto gostava de observar com a filha.
A sua direita, sentado no banco, o homem tirou o chapéu, o pôs ao seu lado e com o olhar direcionado pro lago disse. - Tem o meu respeito senhor Hernandes...
Mason parecia ter quase a mesma idade do Hernandes, e tambem bem aparentemente só que no caso do procurado, a trajetória o fez parecer mais cansado.
- Aceita um chá? A história vai pedir que beba alguma coisa, e neste momento, nesta casa é o que tenho a oferecer.
- Aceito.
Mason o acompanhou até a cozinha, sempre atento ( sem chamar a atenção ) a todos os movimentos que o Hernandes fazia. Era um costume.
- Confesso que foi divertido. Ah, e sei que não se chama Peter, ou Jonah, senhor Hernandes.
- Não precisa ficar atento ao que faço, não vou mata-lo.
- Sei que não vai pelo simples fato de que sabe que também me simpatizei com seu motivo, ou não estaríamos conversando, você estaria sendo preso e sua filha...
- Eu sei. - Hernandes disse num tom seco.
- Inclusive eu facilitei que conseguisse alguns medicamentos que ela precisou no último ano.
- Eu sei, obrigado.
- Ela está lá em cima? - ele sabia que sim...
- Aqui está o chá. - lhe entregou a xícara e sentou-se a mesa, na frente dele.
- Comece a falar.
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Bjim da Nany. 😗😗😗😗😗😗😗😗😍
Até......