Conqueror G!P

By jiminightlace

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Quando se é jovem, você deseja algumas coisas. A maioria das garotas da minha idade gostariam de namorados br... More

Reversível
A Festa.
O Acordo.
A Primeira Aula.
Probelmas familiares... Ou não.
Segundas-feiras.
Conquistadora parte 1
Gentil.
Tipo um encontro?
Eu nunca beijei ninguém de verdade.
Oi Lauren.
Coca-Cola.
Lauren merece mais.
Plaquinhas.
Deixe Ir.
Boas cobras.
Eu ainda estou aqui.
Você e Eu.
Eu conheço você.
O Jantar.
A sua melhor versão.
Camila Cabello
Fera.
O Fim?
Sua mãe é uma boa pessoa.
Você se importa se eu te tocar lá?
Ela não gosta de garotos.
O banheiro.
Serendipidade.
Segredo.
Eu acho que estou amando a gente.
Euforia.
Michael Jauregui.
Me acostumar com isso.
Ciúme é o primeiro passo para um relacionamento abusivo.
Taylor & Chris
Tudo ficou preto.
Dia 0
Que ela esteja bem.
Em casa
Feliz Natal
Debaixo do Visco
Animador!

Perdão.

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By jiminightlace

Desci da bancada quando a música terminou.

Harry rapidamente apareceu puxando-me pelo braço, mas eu não estava interessada no que ele tinha a me dizer, e sim no fato de que Lauren havia ido embora às pressas.

O aperto de Harry nem mesmo estava me incomodando.

— Lauren! Lauren, espera! — Alexa passou por nós correndo. O cabelo estava bagunçado e ela ajeitava as roupas.

Ah não!

— Para caralho! — Esbravejei empurrando Harry com força.

Ele me encarou surpreso pela minha reação.

— Camila, precisava de todo aquele show? — Disse passando as mãos pelos cabelos castanhos.

Revirei os olhos afastando minha franja para dentro do boné.

— Eu faço o que tenho vontade. — Cruzei os braços. — E no momento, estou com vontade de ir para casa. — Falei e dei as costas.

— Camila! Camila! — Harry chamou, mas não tornou a me perseguir.

Encontrei Dinah rindo com alguns dos nossos amigos e a puxei para fora da casa de Jessica.

— Precisamos ir embora. — Falei enquanto a grandalhona tropeçava atrás de mim.

— Ei, ei. Calma. — Ela disse perdendo o fôlego. — O que foi, Mila?

Dinah encarou-me e então do outro lado da rua, ela encontrou Alexa gesticulando para uma garota que usava vestido amarelo.

— Puta merda! — Ela rosnou.

— É, vamos logo. — Assenti para ela. — Eu vi Lauren saindo.

Dinah arregalou os olhos e então puxou meu braço até a calçada.

— Jason, pode nos dar uma carona até a casa da Camila? — Ela pediu chamando a atenção de um dos jogadores do time de basquete.

— Claro, entra aí. — Ele disse dando de ombros. Entregou o copo de bebida para seu amigo e então destravou o carro.

Dinah sentou-se no banco da frente e eu atrás.

Jason deu a partida dirigindo calmamente.

— Por que você está fazendo isso? — Dinah perguntou virando o pescoço para trás.

Inclinei-me pronta para respondê-la, mas eu não tinha uma resposta.

Por que você está se envolvendo tanto, Camila?

Fiquei apenas em silêncio, tentando responder à mim mesma. Dinah me encarou, como se pudesse fazer uma leitura de mim mesma.

— Caramba, Mila. — Ela bateu em sua testa.

— Chegamos. — Jason disse estacionando o carro em frente à minha casa.

Na casa branca ao lado, as luzes estavam acesas e haviam dois carros na garagem. Um era preto e moderno, o de Lauren. E o outro era branco e esportivo, eu conhecia de algum lugar.

— A senhora Jauregui voltou? — Dinah respondeu minha pergunta.

Nós descemos do carro agradecendo ao rapaz loiro com jaqueta amarela e azul e então corremos pela calçada até a porta das Jauregui.

Dinah tocou a campainha duas vezes, coisa que eu duvidava que já fizera antes.

Em alguns segundos pude ver Clara andando para atender a porta pelos vidros laterais da casa. O cabelo estava mais loiro e mais longo, os olhos verdes ainda eram iguais aos de Lauren, mas estes mostravam um certo cansaço.

— Olá meninas! — Ela sorriu para nós duas.

Pelas suas roupas elegantes, assumi que havia acabado de voltar de viagem.

— Clara, nós podemos falar com Lauren? — Perguntei fazendo minha melhor cara de boa moça.

Ela espremeu os lábios fechando a expressão animada.

— Eu sinto muito, Camila. Lauren pediu pra não deixar ninguém subir, disse que está com uma dor de cabeça terrível. — Ela disse calmamente. — Imaginem só, mal recebeu sua velha mãe e já foi para cama.

Clara sorriu fraco.

Dinah estava pronta para protestar quando eu toquei seu ombro, lançando-lhe um olhar sério.

— Tudo bem. Desculpe incomodar. Se ela melhorar, diga que passamos aqui. — Pedi gentilmente.

Clara sorriu mais uma vez assentindo.

— Claro, eu sinto muito meninas. Tenham uma boa noite. — Ela acenou fechando a porta.

Dinah e eu sentamos na calçada por alguns segundos.

— Não acredito que Alexa teve mesmo essa capacidade. — Ela disse com a cabeça no meio dos joelhos.

— Você sabia? — Perguntei incrédula.

— Suspeitava. — Dinah negou. — Cara, a Laur deve estar arrasada. Que vacilo!

Assenti olhando para a calçada escura.

— Já que a Lauren não está disponível, eu vou atrás de Alexa, antes que ela faça mais uma besteira. — Dinah disse depois de um tempo.

Levantou-se espanando as roupas e estendeu a mão para me ajudar.

— É, acho que já vou pra cama. — Falei olhando para meus pés.

Dinah assentiu.

— Até mais. E valeu, Mila. — Ela sorriu fraco e abraçou meus ombros brevemente.

Então começou a andar em direção à avenida, virando a curva.
Esperei que ela sumisse e então entrei em casa.

Para o meu alívio, não havia mais sinais de gritaria ou coisas quebradas.

Sofia já devia estar dormindo, assim como meus pais.

Tirei os tênis e subi silenciosamente pela escada de mármore até o meu quarto.

Acendi a luz e peguei meu celular no bolso, enviando uma mensagem rápida.
Procurei pela minha mochila e retirei o caderno de arte de lá, junto com algumas canetas coloridas. Corri para a janela lateral, na esperança de que Lauren aparecesse.
Minutos depois, as cortinas brancas de sua janela foram arrastadas e ela apareceu, usando apenas um pijama preto do Harry Potter.
Sorri fraco e rabisquei as páginas em branco.

"C'mon skinny love!".

Escrevi, e ergui para que ela pudesse ver. A mesma sorriu e empurrou as janelas, fazendo com que a brisa fraca soprasse seus cabelos para dentro do quarto.

"Eu soube o que aconteceu. Sinto muito, Laur :(".

Percebi seus ombros subindo e descendo. Então ela sumiu por alguns instantes e voltou com o caderno nas mãos.

"Carma".

Franzi o cenho.

"O que quer dizer?".

Lauren me olhou seriamente, antes de responder.

"Chifre trocado não dói!".

Umedeci os lábios, assentindo.

"É bastante diferente. Você e eu não estamos transando".

Escrevi em vermelho. Lauren balançou a cabeça, visivelmente irritada.

"Boa noite, Camila".

— Espere, só... — Tentei dizer, mas ela já havia fechado a janela.

Tapei a boca e voltei para dentro do meu quarto.

— Saco! — Resmunguei, jogando minhas coisas no chão, então puxei os lençóis da cama e deitei-me.

Para minha sorte, o sono não demorou a chegar.

[...]

No dia seguinte, minha cabeça parecia uma escola de samba. Eu não havia bebido muito, mas havia dormido mal.

Desci para tomar café da manhã com os olhos fechados, apenas confiando nos meus instintos. Temia que se abrisse os olhos mais uma vez, meu cérebro explodiria.

— Sofia, pegue suas coisas. — Ouvi minha mãe dizer com a voz severa.

— Mamãe, eu queria ver a Kaki antes de ir pra aula. — A voz meiga de minha irmã me fez abrir os olhos.

A claridade rapidamente me despertou e uma pontada atravessou meu cérebro.

— Ei! — Apareci na sala de jantar, sorrindo para a garotinha.

A mesa estava posta mais uma vez com uma quantidade desnecessária de alimentos.
Sofia abriu um sorriso e puxou a cadeira para que eu me sentasse ao seu lado.

— Boa dia, Karla. — Minha mãe disse sem me encarar.

— Bom dia. — Falei pegando uma xícara fumegante de café.

— Já viu sua irmã, agora vamos! — Minha mãe disse para Sofia, puxando-a para longe da mesa.

— Boa aula, Sofi! — Falei alto, observando as duas sumirem pelo corredor.

Não havia sinal do meu pai, e eu não sabia se era algo bom ou ruim.

De qualquer maneira, tomei o café da manhã tranquilamente, até me dar conta de que meus pais haviam me esquecido.

— Fala sério! — Revirei os olhos, limpando os cantos da boca e correndo para fora de casa com a bolsa nos braços.

Não havia sinal do carro de minha mãe, nem mesmo do meu pai.

Eles precisavam mesmo devolver meu carro depressa.

Olhei ao redor, pensando no que fazer. O carro preto da vizinha ainda estava na garagem. Lauren não havia saído ainda.

Respirei fundo atravessando o jardim até a porta preta. Toquei a campainha e esperei.

— O que? — A garota de olhos verdes apareceu, sua voz estava mais rouca do que o comum e ela não parecia nada feliz em me ver.

— Pode me dar uma carona? — Perguntei engolindo meu sorriso. Lauren usava moletom preto, calça jeans rasgada e bem larga. Nos pés um coturno marrom, e os óculos estavam pendurados em seu rosto. Havia olheiras abaixo dos olhos.

Ela continuava me encarando, completamente cética. Respirou fundo e bateu a porta atrás de si.

— Tá. — Murmurou caminhando até seu carro.
Fui atrás dela respirando fundo. Que merda estava acontecendo?

Entrei no carro em silêncio e continuei assim até que chegássemos a um quarteirão do colégio.

— Ei, a gente pode estudar hoje? — Tentei.
Lauren mal pareceu prestar atenção.

— Hoje não é quarta-feira, e eu não posso. — Disse friamente. — Desculpe.

Engoli em seco, olhando para ela de soslaio.

Seus olhos demonstravam sua raiva, culpa, tristeza e algo mais.

— Tudo bem. É que minha prova está chegando, então talvez pensei que... — Parei de tagarelar quando Lauren estacionou o carro.

— Vai se sair bem. — Ela cortou.
Olhou para mim e sorriu amarelo.

— Claro. Obrigada pela carona. — Falei lentamente, olhando-a com olhos semicerrados, mas nem isso pareceu abala-la.

Desci do carro completamente confusa e dirigi-me até a sala de aula.

— Ei! — Jessica apareceu na minha frente com um sorriso brilhante. — O que estava fazendo?

— Como? — Perguntei recuperando o fôlego.

— Com a nerd. — Jessica revirou os olhos, apontando para fora do prédio.

— Ata. Isso? — Sorri fraco. Ela assentiu, esperando uma resposta. — Não é da sua conta, então não se preocupe, amiga. — Abri ainda mais o meu sorriso e entrei na sala.

A loira ficou prostrada na porta assimilando a minha resposta por cerca de três minutos.
Rapidamente todos entraram na sala. Dinah apareceu sozinha naquela manhã, assim como Alexa e Lauren. As três sentaram-se longe uma da outra.

— Bom dia turma. — A professora de física entrou na sala acompanhada do diretor. — O diretor Duval tem um recado para vocês.

Ela disse e sentou-se em sua mesa, pedindo para que todos ficassem em silêncio.

— Bom dia! — O diretor Duval começou. — Como todos vocês sabem as férias de verão estão chegando, então como tradição escolar, nosso passeio até a reserva natural em Tampa será na semana que vem.

— Fala sério. — Falei revirando os olhos.

Rapidamente todos olharam para mim e o diretor lançou-me um olhar furioso.

— Preciso das assinaturas dos seus responsáveis até a quinta-feira. — O diretor finalizou e saiu da sala.

Rapidamente uma onda de burburinho se ergueu.

Lauren POV.

Até onde se pode considerar traição? Um beijo, um olhar, pensamentos, sexo?

Eu não sabia muito bem, mas achava que se pensasse que estava traindo, era provável que realmente estava.
Eu não sentia dor, ou raiva. Apenas um vazio, e talvez um pouco de náusea. Não conseguia encarar Alexa, ou Camila; tampouco a mim mesma.

Éramos todas traidoras.

— Ei! — Alguém me chamou enquanto saía da sala.

Continuei andando sem me importar muito.

— Estou falando com você. — Então me braço fora puxado bruscamente para trás.
Jessica me encarava com um sorriso malicioso nos lábios.

— Qual é a sua com a Camila? — Ela perguntou diretamente.

Abri a boca algumas vezes, não acreditando em meus ouvidos.

— E-eu... Não sei do que está fa-falando. — Gaguejei miseravelmente.

A loira umedeceu os lábios pintados de vermelho, como se estivesse bem satisfeita.

— Algum problema, L? — Alexa interviu, segurando meu braço.

Lutei para não empurra-la, mas ela sabia mesmo quando me salvar de algo.

— Eu já terminei. — Jessica disse nos encarando, então saiu rebolando sobre os saltos marrons.

Soltei meu braço e continuei a andar em direção ao refeitório.

— Lauren! — Alexa chamou. — Espere, vamos conversar, por favor.

Ela surgiu na minha frente mais uma vez.
Os olhos castanhos pareciam falsos agora, sua expressão de cansaço também não me convencia. Eu conseguia vê-la de outra forma, e não estava feliz com isso.

— O que você vai dizer? — Indaguei, ajeitando a mochila sobre os ombros.

Ela olhou para o pés, talvez para se mostrar mais arrependida.

— Eu sinto muito. Eu nunca devia ter feito aquilo. — Alexa disse, segurando minhas mãos.

Seu perfume doce estava mais suave hoje.

— Me perdoa, por favor.

— Não há nada para perdoar. — Funguei me lembrando de Camila.

Afastei nossas mãos e corri para o refeitório, deixando-a plantada no corredor.

Talvez eu precisasse de perdão tanto quanto ela, e era por isso que eu precisava me afastar de Camila. Desde que havia tido a estúpida ideia de ajudá-la, as coisas começaram a desandar. Era mais do que óbvio, desde o início, que isso nunca funcionaria.

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