Knock Out 《Baekhyun 》

By goovintage

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Onde Suzy sabe que não deveria se meter com Baekhyun, mas mesmo assim o segue e acaba se tornando parte do se... More

Epígrafe
One
Two
Three
Four
Five
Six
Seven
Eight
Nine
Ten
Eleven
Twelve
Thirteen
Fourteen
Fifteen
Sixteen
Seventeen
Eighteen
Nineteen
Twenty
Twenty one
Twenty two
Twenty three
Twenty four
Twenty five
Twenty six
Twenty seven
Twenty eight
Twenty nine
Thirty
Thirty one
Thirty two
Thirty three
Thirty four
Thirty five
Thirty Six
Thirty seven
Thirty eight
Thirty nine
Forty
Forty one
Forty two
Forty three
Forty four
Forty five
Forty Six
Forty seven
Forty eight
Forty nine
Fifty
Fifty one
Fifty two
Fifty three
Fifty four
Fifty five
Fifty six
Fifty eight
Epílogo

Fifty seven

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By goovintage

   Jinnie precisava ser presa, mas nós sabíamos que ela tentaria se livrar da prisão e foi por isso que procuramos o deputado Lee mais uma vez. Kyungsoo queria ter certeza de que aquela mulher não sairia impune.

   — O que querem que eu faça? — O deputado Lee bufou irritado.

  — Garanta que ela seja culpada — Chanyeol mantinha os braços cruzados — o laboratório tem provas suficientes. 

  — E se ela me incriminar? — Ele afrouxou a gravata.

  — Já pensei nisso — Kyungsoo sorria como um gênio do crime — o senhor vai dizer que forjou uma parceria para investigar o local.

   — Não vão  acreditar — o homem parecia prestes a ter um ataque de pânico.

  — Por favor, não se finja de desentendido — Baekhyun debochou — quando foi que políticos perderam a razão?

   — Vou seguir o plano de vocês, mas eu acho bom isso dar certo, porque...

  — Porque se der errado o único prejudicado será o senhor — Kyungsoo ajeitou a postura — acho que acabamos por hoje.

   Eu ainda estava com medo de que Jinnie escapasse ou de que os meninos acabassem presos mas preferia acreditar que o plano funcionaria.

   ***

   —  Você tem certeza? — Eu parei ainda segurando a tinta.

  — Tenho, pode pintar.

   Baek pediu para que eu pintasse seu cabelo de preto novamente, acontece que eu nunca tinha pintado um cabelo antes. A raiz já tinha crescido mais de dois dedos, aos poucos as marcas externas deixadas por Jinnie iam sumindo.

  — Se você acabar careca, eu não me responsabilizo — ri começando a tingir os fios.

    Estava seguindo as instruções da caixa, não podia ser tão difícil. Depois de cobrir todo o cabelo com tinta, eu marquei o tempo no relógio, torcendo para que ficasse bom.

  — Eu já sei quando é minha próxima luta — ele quebrou o silêncio.

   — Baek, você não acha muito cedo?

Não faziam nem dois meses que ele estava livre, por mais que parecesse bem algumas coisas não se resolvem da noite pro dia.

  —  O tempo está passando, eu preciso me livrar do Boseon —  bufou — não quero ter mais nenhum vínculo com ele.

   — Tente não acabar no hospital. 

— Dessa vez vai ficar tudo bem, eu vou pagar minhas dívidas e ter uma vida normal. 

— Agora vai criar coragem para visitar seus pais? — Eu tirei as luvas sujas de tinta.

   — Acho que está na hora, fazem tantos anos que não vejo minha mãe —  suspirou — devo ser um filho horrível. 

  —  Não fala assim, você teve seus motivos e eu tenho certeza que ela vai ficar feliz em te ver.

   —  Espero que sim.

   Eu também estava tentando  resolver as coisas com meu pai, tinha procurado um advogado e ele me assegurou de que minha madrasta não podia impedir meu contato com ele. Iria ter uma conversa séria com ela e se tentasse impedir minhas visitas, eu iria entrar na justiça.

    O alarme soou e Baek foi lavar o cabelo. Tinha ficado preto, porém mais escuro que o natural.

   — Agora sou eu de novo — sorriu se encarando no espelho.

   — Eu não consigo me ver de cabelo preto — comentei — prefiro eles assim.

O tom castanho combinava muito mais comigo.

  — Você ficaria linda com qualquer cor de cabelo.

    —  Não tenho tanta certeza — o puxei para perto — nós temos que voltar a treinar.

   —  Você andou malhando sem mim — sua mão desceu e apertou minha coxa — essas pernas não me enganam.

  —  Eu precisava me distrair — lhe soltei.

Em alguns dias, treinar até a exaustão foi a única coisa que me impediu de sucumbir a saudade que sentia de Baek, ao desespero de não saber o que Jinnie estava fazendo com ele.

    —  Fez um bom trabalho — riu antes de me beijar.

   Baek já estava em casa a quase dois meses e durante todo esse tempo ele não fez nada além de me beijar. Eu entendia, toda aquela história com a Jinnie mexeu com nós dois, precisava de um tempo para por tudo no lugar.

As consultas com a psicologa aconteciam duas vezes na semana, alguns dias Baek contava como foi a sessão, outros chorava em silêncio e nos dias mais difíceis pedia que o deixasse sozinho no apartamento. A única coisa que eu podia fazer era lhe acolher e esperar até que se sentisse confortável novamente.

    Seu corpo me prendeu contra a parede, os lábios desciam em direção ao meu pescoço e eu soltei um gemido baixo.

   — Eu senti tanta falta de você  — sussurrou beijando próximo a minha orelha.

    — Então estamos quites — mexi em seus cabelos.

   Baek me beijou novamente e me impulsionou para cima, eu logo travei minhas pernas envolta de sua cintura e me segurei em seus ombros. Ele se sentou na cama comigo em seu colo e os dedos pararam na barra da minha blusa.

— Tem certeza? — procurei por qualquer sinal de desconforto em seu rosto. 

— Aprendi nas últimas sessões que construir novas memórias saudáveis ajuda a superar as ruins — me deu um beijo rápido. — Prometo avisar se me sentir mal, ok?

Assenti me livrando da blusa, tanto tempo longe estava me consumindo num desejo sem fim.

  — Eu amo você  — confessou me olhando nos olhos.

   — Também te amo — minhas mãos moldaram seu rosto e eu sorri.

  Meus dedos delicadamente traçaram a pele em seus ombros, eu senti falta de cada pedacinho dele.Ele abriu meu sutiã e eu prendi a respiração enquanto sentia o tecido deslizando por meus ombros.  Baek me olhava como se cada parte de mim fosse o centro do universo, seus olhos faziam parecer que nenhuma mulher poderia ser mais atraente para ele.

   —  Você é tão linda, kitten — sorriu me segurando firme pela cintura.

    Seus lábios tocaram meu seio, eu deixei que minha mão se perdesse em seus cabelos. Meu corpo inteiro estava arrepiado, prestes a explodir. A cada peça de roupa que ficava para trás, eu ia descobrindo o quanto Baek tinha poder sobre mim. Mordi o lábio enquanto observava ele colocar o preservativo, por algum motivo eu ainda me sentia ansiosa e envergonhada.

    —  Vem aqui — Baek chamou baixinho e eu me aproximei pondo uma mecha de cabelo atrás da orelha.

     Ele se recostou na cama e eu me sentei em seu colo, guiando seu membro pra dentro de mim. Respirei fundo esperando o desconforto passar.

   — Dói? — Ele questionou acariciando minhas costas.

   — É só um incômodo — me mexi devagar.

   Baek me segurava firme enquanto eu me mexia, sua boca sussurrava incentivos que me levavam a uma espiral de desejo. Gemi segurando seu ombro e não protestei quando ele nos virou na cama.

 Baek me segurava com força, mas não machucava, o suor escorria por sua testa e o meu nome se formava em seus lábios.

Uma eternidade pareceu ter se passado, tudo o que existia eram minhas mãos avidas por seu corpo, beijos ofegantes e olhares que diziam muito mais que palavras.Quando ele caiu ofegante ao meu lado, me virei para encará-lo e sorri.

  —  Eu acho que acordei os vizinhos — ri cobrindo o rosto envergonhada.

    — Você fica engraçada quando cora — seus olhos estavam fixos em mim.

  — Você adora me deixar assim, não é? — Provoquei.

  —  Você não sabe o quanto — riu antes de me beijar.

Naquela noite me dei conta de que Baek era minha pessoa favorita no mundo.




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