Maraisa percorria meu corpo com a boca, e eu ia ficando nervosa com aquilo. Ela sabia direitinho mexer comigo. Me virou e me segurou pela cintura, com a boca próxima da minha.
Maraisa: O que temos chega a ser tão grande. Não deixa isso acabar assim. - falava ela olhando nos meus olhos enquanto eu só reparava em sua boca se movimentando.
Marília: Não sei se isso da pra mim. Se você não quer se envolver tanto assim, não posso jurar que seria fiel a você.
Maraisa: Não precisa jurar! Só fica comigo, sem pressa e me dê um tempo, que as coisas vão se acertar. - fiz sinal de sim com a cabeça e ela passou os dedos nos meus lábios, não resisti, e abri um pouco a boca para que ela tocasse, com os olhos fechados senti ela subindo a mão sobre a minha bunda e sua boca indo de encontro com a minha.
Logo ela me beijou.
Nos beijamos por bastante tempo. Nunca senti por alguém o que estava sentindo por Maraisa. E naquela noite ela me mostrou que não queria só sexo, que estava confusa e com medo, me contou o que se passava com ela e um garoto a algum tempo. Era ele psicopata, e ela tinha medo de deixar ele, e ele fuder com a vida e carreira dela, de tanta coisa que ele sabia sobre ela. Me contou que ele já ameaçou ela, já chegou a levantar a mão pra ela. Ninguém sabia disso. E eu fiquei muito irritada. Mas, já podia compreender muitas coisas agora. Cedendo aos beijos e carícias era certo que tinha aceitado ser a "outra" por um tempo. Mas falei a ela que íamos resolver essa história.
Passamos a noite conversando. Maraisa me colocava sobre as suas pernas e me fazia ria e me enchia de beijos, e aquilo me deixava bem.
Pensei na minha vida em um todo e já a informei que ia viver, que não ia ficar esperando ela tomar uma atitude, não ia ficar sendo trouxa por muito tempo. Mas, ela me pediu calma e um tempo, e foi isso que aceitei.
Estavamos deitadas sobre a cama quando ela colocou minha perna sobre as dela, e acariciava de leve, levantando todo o meu vestido. Já eram 5:40 da manhã. E eu estava louca pra ficar com ela. Maraisa me beijava o pescoço me fazendo sentir sua língua de forma tão delicada. Quando o celular dela começou a tocar.