Capítulo 35

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Me arrependi profundamente de ter dito isso. Levei um tapa servido no meio das pernas. E minha ira com a minha mãe só aumentou. Sai do quarto com lágrimas nos olhos e ela atrás de mim gritando. Minha mãe tinha as gêmeas como da família. Praticamente vivíamos juntas. Pra minha mãe eu e Maraisa éramos irmãs, talvez, ela nunca aceitasse a gente como casal por causa disso. Mas, algo me dizia que era por causa de Cibely. Ela dizia que ela era a nora que ela pedia a Deus. Fiquei triste por minha mãe não me apoiar a ficar com a mulher que eu amava. Sai de lá com ela dizendo que eu só voltaria ali quando eu terminasse tudo com Maraisa. O que me deixou bem mais triste. Porque eu queria Maraisa pra sempre.

Fui de volta pra São Paulo e passei o dia todo enfiada no Hotel, com os sentimentos a flor da pele. Esperava Maraisa acabar o show pra me ligar e eu contar a ela. Já esperava a reação dela a saber disso. Maraisa chorava por ter tanto apego a mamãe e saber que ela não a aceitava como minha namorada. Meu coração doía, e ao mesmo tempo chorava com essa situação. Meu mundo desabou ali.
Passei vários dias falando com Maraisa por telefone e ela ainda se mantia decepcionada, e muito triste. Chegou a cogitar o término pra que eu não ficasse sem a minha mãe por causa dela. E eu nunca permita certos pensamentos vindo dela. Isso jamais ia acontecer.
Conseguimos amenizar um pouco a história sem ficar pensando muito nisso. E tentamos viver nossa vida.
Maraisa já tinha chegado a São Paulo, onde marcamos de nos encontrar, eu estava morrendo de saudades e não via a hora de ver e estar com ela.
Entrei no quarto e não a vi e só ouvi o barulho do chuveiro, fui até a porta do banheiro e entrei, ela estava no box tomando banho. Vendo as roupas dela espalhadas sobre a pia, meu coração se encheu de amor.
O box estava aberto, parei em frente a ele e Maraisa estava de costas, com o corpo todo molhando. A observei por um momento e logo, toquei a minha mão sobre o bumbum dela, enquanto a água escorria. Maraisa olhou atravessando e já observava os meus movimentos sobre a sua bunda. Logo, ela ia se virar pra mim, mas a pedi que ficasse assim. Passei toda a minha mão sobre o corpo dela molhando. E aos poucos fui entrando no box. Ainda de costas a abracei enquanto a água nos molhava toda, então ela se virou me beijou e aos poucos foi tirando a minha roupa, me deixando completamente nua e toda molhada.

Maraisa: Que saudades meu amor! - Disse enquanto me beijava.
Marília: Que saudades, moh. Não via a hora de te ver.
Maraisa: Nem eu, meu mundo. - falou ela me agarrando pela cintura.

Maraisa sempre sendo tão assanhada me imprensou sobre a parede, levantando uma das minhas pernas, e beijava meu pescoço. Um beijo molhado e intenso e gostoso. Senti a língua dela sobre mim, era tudo que eu mais queria.
Ela não demorou pra me deitar sobre o chão cheio de água, ainda com o chuveiro ligado, pra me encher de prazer. Ela me penetrava, que entrava com facilidade por causa da água, o que fazia ela colocar com mais forças e fundo os três dedos dela em mim. Nos amamos loucamente sobre a água, como nunca.
Depois de tomarmos banho juntas, e conversamos sobre várias coisas e matarmos a saudades. Resolvemos falar sobre a minha mãe e nossa situação. Principalmente porque o aniversário do meu irmão João Gustavo era em um mês. E ele tinha deixado bem claro pra mim que não aceitaria que eu não fosse, por brigas com mamãe, que ele não tinha nada a ver. E disse a mesma coisa a Maraisa.
Maraisa não queria mesmo ir, não estava disposta a enfrentar isso, e estava bem triste e chateada. Conversamos por muito tempo e pelo João decidimos ir, mesmo que fiquemos distantes uma da outra. Mas, eu estava sentindo que esse dia não seria um simples aniversário.

MARILIA E MARAISA - New RulesWhere stories live. Discover now