Knock Out 《Baekhyun 》

Autorstwa goovintage

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Onde Suzy sabe que não deveria se meter com Baekhyun, mas mesmo assim o segue e acaba se tornando parte do se... Więcej

Epígrafe
One
Two
Three
Four
Five
Six
Seven
Eight
Ten
Eleven
Twelve
Thirteen
Fourteen
Fifteen
Sixteen
Seventeen
Eighteen
Nineteen
Twenty
Twenty one
Twenty two
Twenty three
Twenty four
Twenty five
Twenty six
Twenty seven
Twenty eight
Twenty nine
Thirty
Thirty one
Thirty two
Thirty three
Thirty four
Thirty five
Thirty Six
Thirty seven
Thirty eight
Thirty nine
Forty
Forty one
Forty two
Forty three
Forty four
Forty five
Forty Six
Forty seven
Forty eight
Forty nine
Fifty
Fifty one
Fifty two
Fifty three
Fifty four
Fifty five
Fifty six
Fifty seven
Fifty eight
Epílogo

Nine

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Autorstwa goovintage

  No caminho de volta Baek parecia ainda mais cansado, quando ele parou no acostamento percebi que algo estava errado.

   — Precisa de ajuda? — Me virei sentindo o cinto afrouxar.

   — Minha cabeça está explodindo. —  Recostou a cabeça no banco e fechou os olhos. — Dói tanto que minha visão tem pontinhos pretos.

    — Eu avisei para não sair de casa. —  Mordi o lábio.

  — Nada de sermão, eu não perguntei. —  Baek se encolheu franzindo o cenho. — Você sabe dirigir?

     — Sei, mas não estou com os documentos aqui, se nos pararem...

  — Com certeza não vai ser pior do que bater num caminhão. — Tirou o cinto. — Você dirige, kitten.

  Troquei de lugar com ele, a última vez que dirigi foram meses atrás mas pelo visto ainda não tinha perdido a prática. Baek me mandou ir para nosso prédio, ele parecia realmente estar com dor e mantinha os olhos fechados durante o caminho.

   Estacionei o carro e me surpreendi por ainda ser capaz de fazer uma baliza correta. Baek pegou a caixa e entramos no elevador, parecia que ele poderia cair a qualquer momento.

    — Vai ficar bem? — Parei na porta do meu apartamento.

   — Eu sempre fico. —  Deu um risinho abrindo a porta de seu apartamento.

  Entrei em casa, tudo estava arrumado e eu apenas precisava fazer algo para comer. Poderia ligar para Myoung mas provavelmente ela estaria ocupada.

   Myoung era uma das poucas pessoas com quem eu mantinha contato, depois que a escola acabou, me tornei solitária até demais. Eu e ela nos falávamos de vez enquando, não era a mesma coisa de antes, a distância tornava tudo mais difícil.

    ***

  Batidas na porta chamaram minha atenção, já passava das 7pm. Era Baek, ele parecia melhor.

   — Vou sair, se quiser ficar aqui, prometa que não irá abrir a porta. —  Foi uma ordem, sem qualquer tipo de preocupação.

   — Aonde você vai? — Chequei suas roupas.

  Baek usava uma blusa de botões preta, jeans escuros e um sapato preto.

 — Por que é tão curiosa? — Exclamou e isso parece ter feito o lábio machucado doer. — Tenho coisas a resolver.

   — Seria ruim eu ir junto? — Engoli em seco.

  — Tanto faz, com tanto que prometa ficar quieta e não causar problemas.

       Eu não tinha outro lugar para ir e passar tempo demais sozinha, fazia eu me sentir completamente solitária. Algumas horas, mesmo que com um Baek mal humorado, ainda me parecia melhor do que ficar em casa.

   Contato humano é mais necessário do que julgamos, a cada dia que se passava, isso tornava mais nítido para mim.

  — Eu vou.

   — Troca de roupa, coloca algo mais arrumado. Eu espero aqui. — Se dirigiu até o sofá.

  — Posso saber onde vamos? Pelo menos assim visto a coisa certa. — Parei a caminho do corredor.

  — Um lugar onde roupas com o Mickey estampado não são bem vistas.

  Corri para o quarto, baseada nas roupas de Baek, era melhor por algo mais formal. Fazia um bom tempo que eu não vestia algo mais arrumado, minha vida em Seoul permitia que eu vivesse a base de jeans e blusas básicas. 

    Encontrei um dos meus vestidos antigos, era vermelho, as alças finas seguravam o tecido sedoso, o decote v deixava meus seios mais evidentes.  Alisei o traje com as mãos, reparando em como minha cintura ficava marcada ali. Deixei meu cabelo solto, caindo para o lado com um certo volume . O lip tint deixava meus lábios avermelhados e o salto baixo eram o toque final.

    Quando voltei Baekhyun parecia entediado, seus olhos não se demoraram em mim, logo se levantando e se dirigindo a porta. Conforme seguimos para o carro, ele me deu um imenso sermão sobre não me meter com nada desconhecido.

   Nosso local de destino ficava num dos subúrbios da cidade, seguranças guardavam a entrada composta por uma enorme porta de madeira. Do lado de dentro, um vasto salão se abria, com uma escada que levava ao mezanino. Um lustre ocupava o teto, os cristais refletiam uma luz amarelada que se espalhava por cada canto sórdido. Mesas de poker e todo tipo de jogo preenchiam o espaço, algumas mulheres com roupas minúsculas e cheias de cristais, serviam homens engravatados.

  Engoli em seco, ao observar um dos homens sussurrar algo para uma das garotas e enfiar dinheiro em seu sutiã brilhoso. Garçons serviam bebidas vindas do bar reluzente no canto, tudo parecia envolto numa aura luxuosa e corrompida.

    Ok, eu iria apenas ficar quieta enquanto Baek fazia sabe-se lá o quê ali.

    — Não sai de perto de mim. — Ordenou me encarando, uma das mãos descansava no bolso da calça. — A menos que queira acabar de um jeito bem ruim.

  —  O que poderia acontecer? É só um cassino, não é?

  — Se eu fosse você, não iria querer descobrir. — Seus olhos estavam sombrios.

   Me arrepiei e apertei o passo enquanto o seguia. Baek parou perto do bar e chamou um dos garçons.

 — Boseon já chegou? — Baek encarava o homem que vestia um paletó.

— Ele está no escritório. — Adicionou gelo a uma bebida.

   O homem usava um paletó preto sobre uma camisa branca. Seus eram cortados baixo e maxilar marcado chamava atenção.

  — Mande chamá-lo. — Baek parecia um pouco irritado. —  e diga que eu não estou muito paciente.

  —  Por que não vai até lá? — O homem ergueu a sobrancelha.

  — No momento, não confio o suficente para ficar sozinho num cômodo com ele.

    O garçom saiu em direção aos fundos e Baek se virou para mim.

   — Senta num dos bancos mais distantes do bar. — Baek estava falando baixo. — Não importa o que o Boseon faça, você não vai dar um chilique. Entendeu?

  — Ele...

  — Entendeu? —  Baek me encara sério.

  —  Entendi.

  Me sentei num dos bancos mais distantes do bar, dali seria difícil ouvir o que Baek e o tal Boseon diriam. Pedi um coquetel com álcool, era dos fracos, apenas para me distrair. Reparei que assim como eu, Baek também ficou de olho, em todo o processo até a bebida chegar em minhas mãos. 

  Vi quando um homem se aproximou de Baek, ele era mais velho, devia estar na casa dos 40. Os cabelos negros eram curtos penteados num pequeno topete, ele usava uma camisa social cinza, uma calça preta e sapatos lustrados.

    Dei um gole no meu coquetel, estava olhando de relance para eles. No começo estavam falando de maneira calma, mas então Bonseon pareceu se exaltar e sua mão apertou o maxilar de Baek.

   Prendi a respiração quando ele jogou Baek contra o balcão e lhe acertou um golpe nas costelas.

  Por que ele não estava reagindo? Por que ninguém estava fazendo nada?

     Bebi mais tentando não olhar, algo estava terrivelmente errado. Quando olhei mais uma vez, Baek estava de pé, mas limpava sangue do canto da boca.

   Bonseon disse algo antes de se afastar, Baekhyun não me parecia nenhum pouco calmo.

   — Vamos resolver isso lá em cima. — Ouvi Boseon dizer.

   Eu encarava minha bebida como se fosse a coisa mais interessante do mundo, mas meus ouvidos estavam focados na conversa.

  — Pode falar aqui mesmo. — Baek resmungou.

   — Preciso relembrar algumas coisas.  — Seu tom me dava arrepios. — Será rápido.

     Pelo canto do olho, vi quando Boseon deixou a mão no braço de Baek, guiando em direção a escada. Eu estava sozinha ali, no meio de toda aquela gente estranha.

    — Mais um? — A voz do garçom chamou minha atenção.

   Ao contrário do outro, este me parecia mais simpático, tinha covinhas fofas e o cabelo penteado para trás.

  — O quê?

    — O coquetel. — Encarou a taça vazia. — Já bebeu tudo, perguntei se quer mais um.

   — Sem álcool dessa vez.

  Ele prontamente assentiu, logo me entregando a batida de morango. Bebi devagar dessa vez, tentando ocupar minha cabeça, seria pior pensar no que poderia acontecer. 

  Alguns minutos depois, Baek apareceu. Seus passos até mim foram rápidos apesar de eu ter certeza que ele tinha se machucado.

  — Vamos, kitten. — Me encarou.

   Dei o último gole na bebida, já estava paga, Baek saiu do cassino mais rápido do que entrou, eu não fazia idéia do que ele tinha feito ali.

  — Por que não reagiu quando ele te bateu?

   — Esquece isso. — Bufou.

   — Está machucado, deveria ter....

   O canto de seus lábios tinha um tom avermelhado, estava ferido.

   — Pare de fazer tantas perguntas. —  Ele se virou bravejando. — Não pode apenas fingir que nada aconteceu?

   — Como quer que eu finja que não estava vendo aquele cara te bater?

  Baek se aproximou, sua respiração se misturando com a minha.

  — Não preciso da sua preocupação. —  A voz séria me deixava gelada. —  quanto mais rápido aprender a cuidar apenas de você, menos problemas terá. O mundo não tem pena dos bonzinhos, kitten, eles não terão misericórdia com você.

    Não falei mais nada, apesar de saber que Baek estava mais ferido do que parecia. Seu modo de andar, denunciava que estava machucado, mas não toquei mais no assunto. No caminho notei que não estávamos voltando para casa.

   -------

Por que Baek não se defendeu do Boseon?

  

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